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O SISTEMA ÚNICO DE
SAÚDE E
A ATENÇÃO À SAÚDE
DOS POVOS INDÍGENAS
1
O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E A ATENÇÃO À SAÚDE DOS POVOS
INDÍGENAS
2
O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E A ATENÇÃO
FONTE: https://cee.fiocruz.br/?q=node/1061
À SAÚDE DOS POVOS INDÍGENAS
FONTE: https://cee.fiocruz.br/?q=node/1061
DOS POVOS INDÍGENAS
• O SUS atende a todos os brasileiros, sendo
que 75% da população depende única e
exclusivamente deste sistema para suas
necessidades em saúde.
4
O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E A ATENÇÃO À
SAÚDE DOS POVOS INDÍGENAS
5
Relatório final
O conceito amplo de saúde;
FONTE: https://desacato.info/a-reforma-sanitaria-brasileira-parte-2/
À SAÚDE DOS POVOS INDÍGENAS
FONTE: https://desacato.info/a-reforma-sanitaria-brasileira-parte-2/
Incluía em sua pauta uma nova organização
do sistema de saúde no país – com várias
características que o SUS adotou, em
particular uma concepção ampliada dos
determinantes sociais do processo saúde-
doença e a criação de um sistema público
de assistência à saúde, gratuito, com
garantia de acesso universal do cuidado
para todos os brasileiros (Reis et al.,2013).
9 9
O SISTEMA ÚNICO DE
utilizo-o-sus-sera/
FONTE: https://ejifar.com/index.php/2020/06/10/tenho-plano-de-saude-e-nao-
SAÚDE E A ATENÇÃO À
SAÚDE DOS POVOS
INDÍGENAS
O SUS pode ser
entendido como
Política de Estado já
que concretiza uma
decisão tomada pelo
Congresso Nacional, ao
promulgar a
Constituição Federal de
1988. 10
utilizo-o-sus-sera/
FONTE: https://ejifar.com/index.php/2020/06/10/tenho-plano-de-saude-e-nao-
A implantação do
SUS teve início com
as Leis nº 8.080, de
19 de setembro de
1990 e Lei nº 8.142
de 28 de dezembro
de 1990. Chamadas
de Leis Orgânicas da
Saúde.
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A Lei nº 8.080, de 19 de setembro de
utilizo-o-sus-sera/
FONTE: https://ejifar.com/index.php/2020/06/10/tenho-plano-de-saude-e-nao-
1990
“Dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da
saúde, a organização e o funcionamento dos
serviços correspondentes” e está
relacionada à: organização, direção, gestão,
competência e atribuições dos níveis
federal, estadual e municipal em saúde;
participação complementar do sistema
privado; recursos humanos; financiamento
e gestão financeira, planejamento e
orçamento. 12
A Lei nº 8.142 de dezembro
utilizo-o-sus-sera/
FONTE: https://ejifar.com/index.php/2020/06/10/tenho-plano-de-saude-e-nao-
de 1990
“Refere-se às transferências
intergovernamentais de recursos
financeiros e sobre a participação da
comunidade na gestão do SUS, instituindo
os Conselhos de Saúde e conferindo
legitimidade aos organismos de
representação de governos estaduais
(CONASS – Conselho Nacional de Secretários
Estaduais de Saúde) e municipais
(CONASEMS – Conselho Nacional de
Secretários Municipais de Saúde)” (BRASIL,
1990).
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SUS
utilizo-o-sus-sera/
FONTE: https://ejifar.com/index.php/2020/06/10/tenho-plano-de-saude-e-nao-
As bases legais do SUS aproximam
seu marco jurídico dos princípios do
Estado de Bem Estar Social, em
contraposição à perspectiva liberal e
neoliberal de redução do papel do
Estado na garantia das condições de
vida e saúde da população.
Portanto, o SUS nasce como uma
opção político-ideológica que vai
enfrentar muitos obstáculos.
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SUS
utilizo-o-sus-sera/
FONTE: https://ejifar.com/index.php/2020/06/10/tenho-plano-de-saude-e-nao-
É fundamental entender o enorme
desafio de estruturar o SUS numa
sociedade capitalista e periférica na
qual existem diferentes concepções
de Estado, de Política e da natureza
das relações entre o público e o
privado (TEIXEIRA, 2011).
15
Leis Orgânicas da Saúde:
16
Os Princípios do SUS
Doutrinários ou Finalísticos
Universalidade
Equidade
Integralidade
17
Os Princípios do SUS
Regionalização
Organizativos Hierarquização
Resolubilidade
Descentralização
Participação Social
Longitudinalidade
Complementariedade do setor privado
18
Os Princípios do SUS
FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=zSmpHJzCR9M
O ponto de partida
o artigo 196 da Constituição Brasileira
que afirma: “A saúde é direito de todos e
dever do Estado, garantida mediante
políticas sociais e econômicas que visem
a redução do risco de doença e de outros
agravos e o acesso igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e
recuperação”.
19
Os Princípios do SUS
tipos-constituicao-brasileira-1988/
FONTE: https://gestaodesegurancaprivada.com.br/constituicao-o-que-e-para-que-serve-
Sua ideia central é a do
direito à saúde como
direito de cidadania,
cabendo ao Estado a
promoção da saúde de
todos os brasileiros,
protegê-los dos riscos aos
quais estão expostos.
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Os Princípios do SUS
tipos-constituicao-brasileira-1988/
FONTE: https://gestaodesegurancaprivada.com.br/constituicao-o-que-e-para-que-serve-
E no setor saúde, garantir o
acesso de todos cidadãos
às ações e serviços de
saúde reformando o
sistema (e os serviços) de
saúde no sentido da
universalização do acesso
e da integralidade das
ações.
21
FONTE: https://soumaissus.blogspot.com/2015/03/conceito-fundamental-do-sus.html
Universalidade
A universalidade é um
princípio finalístico do
SUS que pressupõe a
extensão da cobertura
dos serviços de saúde,
para que se tornem
acessíveis a toda
população.
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Equidade
FONTE: http://www.citypenha.com.br/materiasmonta.php?acao=m&id=1369
A equidade, que pode ser
traduzida por “tratar
desigualmente os desiguais”.
23
Equidade
FONTE: http://www.citypenha.com.br/materiasmonta.php?acao=m&id=1369
É pelo princípio da equidade
que o SUS deve colaborar para
que todos tenham igualdade de
oportunidades de
sobrevivência, desenvolvimento
social e cultural: pessoas e
grupos sociais.
24
Equidade
FONTE: http://www.citypenha.com.br/materiasmonta.php?acao=m&id=1369
Uma importante
contribuição que o sistema
de saúde pode dar para a
superação dessas
desigualdades é priorizar a
atenção junto a grupos
sociais de maior
vulnerabilidade (TEIXEIRA,
2011).
25
São necessárias políticas
FONTE: http://www.citypenha.com.br/materiasmonta.php?acao=m&id=1369
específicas voltadas ao
atendimento de necessidades
de segmentos da população
expostos a riscos diferenciados
de adoecer e morrer em função
de características genético-
hereditárias, econômicas,
histórico-políticas e
socioculturais, como é o caso
das comunidades indígenas no
Brasil.
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O princípio da equidade pressupõe
FONTE: http://www.citypenha.com.br/materiasmonta.php?acao=m&id=1369
reorientação de investimentos, com
prioridade para a atenção primária
em saúde, para o desenvolvimento
de serviços de saúde nas várias
regiões do país e para a
reorientação do modelo assistencial
de acordo com necessidades e
problemas de saúde, o que significa
organizar serviços e ações com base
na Epidemiologia.
27
FONTE: http://www.citypenha.com.br/materiasmonta.php?acao=m&id=1369
A ideia de equidade foi
incorporada e até
mesmo substituiu o
conceito de igualdade.
Igualdade significaria a
distribuição homogênea,
a cada pessoa uma
mesma quantidade de
bens ou serviços.
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rapida-reflexao-necessaria/
FONTE: https://www.plural.jor.br/colunas/politicas/igualdade-ou-equidade-uma-
Equidade, por sua vez, levaria em
consideração que as pessoas são
diferentes, tem necessidades
diversas. Uma distribuição equitativa
responde ao segundo elemento do
princípio marxista “dê a cada um
segundo suas capacidades, e a cada
um segundo suas necessidades”
http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/di
cionario/verbetes/equsau.html
29
Integralidade
O terceiro princípio finalístico do SUS é o da integralidade do
cuidado, que se articula diretamente com a equidade.
docs/eventos/mostra/et/ok9h_adriana_castro_et.pdf
FONTE:chromeextension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http://189.28.128.100/dab/
pessoal capacitado e os recursos necessários para a
produção de serviços de saúde, desde ações
específicas para grupos populacionais definidos.
31
Os Princípios do SUS
Na direção da
universalidade e da
integralidade do cuidado, SUS
revelaram alguns princípios
organizativos gerais que
foram incorporados à
Integração das ações
legislação sanitária de promoção, Descentralização da
brasileira na forma de prevenção e de gestão
diretrizes estratégicas para tratamento e cura.
a organização dos serviços
do SUS.
Hierarquização dos
serviços de saúde
32
• Para a descentralização da gestão do sistema é necessária a
Os Princípios transferência de poder de decisão sobre a política de saúde do
do SUS nível federal, localizado no Ministério da Saúde, para as
secretarias estaduais e municipais de saúde em todo o país.
FONTE: https://guiadobitcoin.com.br/noticias/a-descentralizacao-de-
tudo-cultura-e-mudanca/ 33
Descentralização
• A transferência de
poder, por sua vez,
implica na redefinição
das funções e
responsabilidades de
cada nível de governo
com relação à condução
do sistema de saúde em
seu respectivo território
(nacional, estadual ou
municipal).
FONTE: https://guiadobitcoin.com.br/noticias/centralizado-x-
descentralizado-a-evolucao-da-economia-e-do-dinheiro/ 34
Descentralização
35
Hierarquização
• A hierarquização
dos serviços está
relacionada à sua
complexidade
tecnológica e
capacidade
resolutiva.
36
Hierarquização
• O objetivo da
hierarquização é o
estabelecimento de uma
rede de unidades de
diferentes complexidades,
articuladas entre si e com
a rede de atenção
primária, de gestão
municipal (no caso da
saúde indígena, de gestão
federal).
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Hierarquização
• Um sistema de referência e
contrarreferência de
usuários e informações de
saúde é responsável pela a
articulação entre as
unidades de saúde mais
simples e as mais
complexas (regulação do
sistema). Criam-se assim
redes hierarquizadas.
38
Redes Hierarquizadas
FONTE: https://revistastatto.com.br/bem-estar/saude/voce-ja-ouviu-falar-da-raps/
O estabelecimento de redes
hierarquizadas pode
consolidar o fluxo de
atenção, principalmente para
serviços específicos como é a
rede de atendimento a
urgências e emergências, a
rede de atenção à saúde
mental, a rede cegonha,
entre outras.
39
Os Princípios do SUS
top03p05.html
FONTE:https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/10189/mod_resource/content/1/un03/
A Rede de Atenção à Saúde (RAS)
é definida como arranjo
organizativo de ações e serviços
de saúde, de diferentes
densidades tecnológicas, que
integradas por meio de sistemas
de apoio técnico, logístico e de
gestão, buscam garantir a
integralidade do cuidado
(Ministério da Saúde, portaria
4279, 30 de dezembro de 2010).
40
Os Princípios do SUS
top03p05.html
FONTE:https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/10189/mod_resource/content/1/un03/
O objetivo da RAS é promover a
integração sistêmica, de ações e
serviços de saúde com provisão de
atenção contínua, integral, de
qualidade, responsável e humanizada,
bem como incrementar o desempenho
do sistema, em termos de acesso,
equidade, eficácia clínica, sanitária e
econômica. (Ministério da Saúde,
portaria 4279, 30 de dezembro de
2010).
41
Os Princípios do SUS
top03p05.html
FONTE:https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/10189/mod_resource/content/1/un03/
As RAS caracteriza-se pela formação de
relações horizontais entre os pontos de
atenção com o centro de comunicação na
Atenção Primária à Saúde (APS), pela
centralidade nas necessidades em saúde de
uma população, pela responsabilização na
atenção contínua e integral, pelo cuidado
multiprofissional, pelo compartilhamento de
objetivos e compromissos com os resultados
sanitários e econômicos. (Ministério da
Saúde, portaria 4279, 30 de dezembro de
2010).
42
Os Princípios do SUS
top03p05.html
FONTE:https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/10189/mod_resource/content/1/un03/
Fundamenta-se na compreensão
da APS como primeiro nível de
atenção, enfatizando a função
resolutiva dos cuidados
primários sobre os problemas
mais comuns de saúde e a partir
do qual se realiza e coordena o
cuidado em todos os pontos de
atenção. (Ministério da Saúde,
portaria 4279, 30 de dezembro
de 2010).
43
ATIVIDADE
44
Atividade - Escreva qual princípio ou diretriz do SUS está sendo descrito nos
cartões abaixo?
Princípio onde o indivíduo passa a ter direito de acesso a
todos os serviços públicos de saúde, independente de
sexo, raça, renda, ocupação ou outras características
sociais ou pessoais.
Universalidade
Equidade
45
Atividade - Escreva qual princípio ou diretriz do SUS está sendo descrito nos
cartões abaixo?
Pressupõe o acesso a todos os níveis de atenção à
saúde, desde ações de promoção, proteção e
reabilitação da saúde até serviços especializados, de
maior densidade tecnológica.
Integralidade
49
A Norma Operacional Básica 96: NOB-SUS, 1996
• Reafirmou a concepção ampliada de saúde ao referir-se a
emprego, moradia, saneamento, prevenção e promoção da
saúde, e reitera a importância das instâncias colegiadas (CIT,
CIB).
50
A Norma Operacional de Assistência à Saúde: NOAS-
SUS, 2002
51
A Norma Operacional de Assistência à Saúde: NOAS-
SUS, 2002
• A NOAS 2002 criou o Plano Diretor Regional para ordenar
o processo de regionalização e os conceitos de região de
saúde, módulo assistencial e município-polo.
52
O Pacto pela Saúde, 2006
53
O Pacto pela Saúde, 2006
“Esse Pacto apresenta mudanças significativas para a execução
do SUS, como:
• a substituição do atual processo de habilitação pela adesão
solidária aos Termos de Compromisso de Gestão;
54
O Pacto pela Saúde, 2006
Possibilitou que sejam Pacto pela
feitos acordos entre os vida
níveis de gestão do SUS no
sentido de promover
reformas e inovações nos
processos e instrumentos
de gestão em busca de Pacto em
Pacto de
“maior efetividade, defesa do
gestão
SUS
eficiência e qualidade de
suas respostas”.
55
O Pacto pela Saúde, 2006
Pacto pela
vida
Tem a intencionalidade de
redefinir responsabilidades
coletivas por resultados
sanitários em função das
necessidades de saúde da
população “na busca da Pacto em
Pacto de
equidade social”. defesa do
gestão
SUS
56
O Decreto 7.508 de 2011: Contratos Organizativos de Ação Pública –
COAPs
• O Decreto 7.508/2011
altera a Lei nº
8.080/1990 na
organização do SUS.
Seus principais aspectos
estão relacionados com
a regionalização e
hierarquização dos
serviços do SUS.
57
O Decreto 7.508 de 2011: Contratos Organizativos
de Ação Pública – COAPs
58
REGIÃO DE SAÚDE: CENTRO – NORTE
(Monte Roraima)
59
O Decreto 7.508 de
2011: Contratos
Organizativos de Ação
Pública – COAPs
• Definiu a Atenção Básica
como porta de entrada do
sistema e ordenadora do
acesso aos serviços do SUS
e a necessidade de
Planejamento Integrado
nas regiões de saúde,
utilizando como ferramenta
a construção de Mapas da
Saúde.
60
O Decreto 7.508 de 2011: Contratos Organizativos de
Ação Pública – COAPs
• Criou a RENASES – Relação Nacional de Ações e Serviços de
Saúde, que lista as ações e serviços de saúde de
responsabilidade do SUS e alterou a RENAME – Relação
Nacional de Medicamentos fornecidos pelo SUS.
61
A Política Nacional de
Atenção à Saúde dos
Povos Indígenas –
PNASPI 2002
65
A Saúde Indígena no
SUS
66
A Saúde Indígena no
SUS
• Apenas na NOAS 2002,
promulgada três anos após
a Lei Arouca, há referência
à saúde indígena, de
forma tangencial e não
como um subsistema
especial de atenção à
saúde de um grupo
populacional de maior
vulnerabilidade.
67
A Saúde Indígena no
SUS
• Entre 1999 e 2010, a
gestão da saúde indígena
foi exercida pela Fundação
Nacional de Saúde
(FUNASA), instituição que
permanecia na gestão
federal contrariando o
processo de
descentralização e
municipalização da saúde
que consolidava o SUS.
68
A Saúde Indígena no
SUS
• Como o subsistema ainda
não tinha se estruturado,
várias ações de atenção
primária foram delegadas a
municípios, em sua maioria
despreparados para a
complexidade da saúde
indígena. Essa prática
contribuiu para isolar a
saúde indígena das demais
atividades do SUS.
69
A Saúde Indígena no
SUS
• Em 2010 foi criada a SESAI,
Secretaria Especial de Saúde
Indígena, para a gestão do
subsistema de saúde
indígena com a missão de
implementar um novo
modelo de gestão e de
atenção no âmbito do
Subsistema de Atenção à
Saúde Indígena, articulado
com o Sistema Único de
Saúde (SASISUS).
70
A Saúde Indígena
no SUS
• O SASISUS,
descentralizado, com
autonomia
administrativa,
orçamentária,
financeira e
responsabilidade
sanitária dos 34
Distritos Sanitário
Especiais Indígenas.
71
A Saúde Indígena no
SUS
• A Lei nº 9.836 de 23 de
setembro de 1999, conhecida
como Lei Arouca, alterou a Lei
nº 8.080, e instituiu “um
Subsistema de Atenção à
Saúde Indígena, componente
do Sistema Único de Saúde –
SUS, com o qual funcionará
em perfeita integração”;
72
A Saúde
Indígena no SUS
73
A Saúde Indígena no
SUS
• “O SUS promoverá a
articulação com os órgãos
responsáveis pela Política
Indigenista do País” e que “os
Estados, Municípios, outras
instituições governamentais e
não-governamentais poderão
atuar complementarmente no
custeio e execução das ações”.
74
A Saúde Indígena no SUS
Atenção
“levar em consideração Diferenciada
a realidade local e as Integração
Aspectos de
Institucional
especificidades da Assistência à
cultura dos povos Saúde
Educação
indígenas e o modelo a Sanitária Saneamento
ser adotado para a Básico
atenção à saúde
Demarcação
indígena, que se deve de Terras Nutrição
pautar por uma
abordagem
diferenciada e global. Ambiente Habitação
75
A Saúde Indígena no SUS
• A lei Arouca indicou que
o subsistema de saúde
indígena “deverá ser,
como o SUS,
descentralizado,
hierarquizado e
regionalizado” e “terá
como base os Distritos
Sanitários Especiais
Indígenas”.
76
A Saúde Indígena no SUS
“O SUS servirá de retaguarda e
referência ao Subsistema de
Atenção à Saúde Indígena,
devendo, para isso, ocorrer
adaptações na estrutura e
organização do SUS nas regiões
onde residem as populações
indígenas, para propiciar essa
integração e o atendimento
necessário em todos os níveis,
sem discriminações”.
77
A Saúde Indígena no SUS
78
A saúde indígena no SUS
Finalmente, garantiu aos indígenas a participação social:
“as populações indígenas terão direito a participar dos
organismos colegiados de formulação, acompanhamento
e avaliação das políticas de saúde, tais como o Conselho
Nacional de Saúde e os Conselhos Estaduais e Municipais
de Saúde, quando for o caso.” (Lei nº 9.836 de 23 de
setembro de 1999).
79
REFERÊNCIAS
• ACURCIO FA. Evolução histórica das políticas públicas de saúde no Brasil in Programa
Multiplica SUS- Curso Básico sobre o SUS (Re) Descobrindo o SUS que temos para
construir o SUS que queremos:-Texto 2 - página 23 – 40.
• BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 16a. ed.
Organização de Alexandre de Moraes. São Paulo: Atlas, 2000.
• BRASIL. Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, da organização e funcionamento dos
serviços correspondentes e dá outras providências (Lei Orgânica da Saúde). Diário Oficial
da União, Brasília, DF, 1990.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 545 de 20 de maio de 1993. Estabelece normas
e procedimentos reguladores do processo de descentralização da gestão das ações e
serviços de saúde através da Norma Operacional Básica- SUS 01/93, Brasília, 1993.
Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1993/prt0545_20_05_1993.html>.
Acesso em 12 fev. 2021.
80
REFERÊNCIAS