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INTRODUÇÃO
1. A EDUCAÇÃO
3. CONSELHO ESCOLAR
5. EQUIPE GESTORA
5.1 O diretor
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
1. A EDUCAÇÃO
A educação é um processo coletivo que vem sendo construído ao longo dos
anos, permitindo que os homens criem padrões de comportamento, assimilem e
compartilhem novos conhecimentos. A partir das relações que estabelecem entre si,
os homens criam padrões de comportamento, instituições e saberes, cujo
aperfeiçoamento é feito pelas gerações sucessivas, o que lhes permite assimilar e
modificar os modelos valorizados em uma determinada cultura.
É a educação, portanto, que mantém viva a memória de um povo e dá
condições para a sua sobrevivência. Por isso dizemos que a educação é uma
instância mediadora que torna possível a reciprocidade entre indivíduo e sociedade.
(ARANHA, 2005, p.15)
No Brasil este processo coletivo iniciou-se já na colonização do Brasil por
Portugal através dos jesuítas que, além dos costumes e religiosidade pertencentes à
cultura europeia, trouxeram também os métodos pedagógicos que deram início ao
sistema educacional brasileiro.
A história da educação no Brasil passou por rupturas marcantes, rupturas
estas que influem até hoje no processo educacional brasileiro. Pode-se dividir a
educação brasileira em três fases principais: educação colonial, educação
republicana e educação contemporânea.
Em março de 1549 quando os primeiros padres jesuítas chegaram no Brasil
interromperam a primeira forma de educação existente, a indígena. Apenas quinze
dias após a chegada ao território brasileiro já construíram, em Salvador, a primeira
escola elementar brasileira. Liderados inicialmente por padre Manoel de Nóbrega, os
jesuítas foram os únicos educadores do Brasil durante 210 anos, de 1549 a 1759,
sendo que este modelo de educação deixou marcas profundas na cultura do Brasil.
Dando início à educação colonial. O modelo de ensino praticado no período jesuítico
começou a produzir uma desigualdade educacional e social, sendo que está se
mantém até os dias de hoje, onde geralmente pessoas que possuem melhores
condições sociais e financeiras tem acesso a um sistema educacional mais
estruturado e de melhor qualidade.
Após a expulsão dos jesuítas a educação passou por um período onde foi
reduzida a praticamente nada, pois de 1760 a 1808 a educação foi praticada por
professores mal pagos e sem preparação, sendo que o sistema jesuítico foi desfeito,
porém nada foi organizado para substituí-lo.
Em seguida, de 1808 a 1821, mesmo com a vinda da família real para o
Brasil, a educação continuou a ter uma importância secundária e até a Proclamação
da República em 1889 o sistema educacional brasileiro continuou abandonado.
Na primeira república, que compreende o período de 1889 a 1929, houve a
intenção de substituir a predominância literária pela científica através da filosofia
positivista, porém este método foi mal interpretado pelo excesso de liberdade e mais
uma vez a educação brasileira saiu prejudicada. Na segunda república 1930 a 1936,
devido a Revolução de 30, o Brasil começa a necessitar de mão-de-obra
especializada e por isso inicia o pensamento de se investir na educação.
A educação contemporânea passou por momentos de retrocessos, como por
exemplo, o golpe militar de 1964, onde muitos professores e estudantes foram
presos e feridos, o que fez com que a educação passasse a ter um caráter muito
mais político que pedagógico. Que a intenção da ditadura em ‘educar’ politicamente
a juventude se revela no decreto-lei baixado pela Junta Militar em 1969, que torna o
ensino de Educação Moral e Cívica obrigatório nas escolas em todos os graus e
modalidade de ensino. No final do grau médio a denominação muda para
Organização Social e Política Brasileira (OSPB) e no curso superior, para Estudos
de Problemas Brasileiros (EPB). Nas propostas curriculares do governo transparece
o caráter ideológico e manipulador dessas disciplinas. (ARANHA, 2005, p. 211)
Após o período militar e com a nova Constituição, um Projeto de Lei para a
nova Lei de Diretrizes e Bases é enviado à Câmara e em 1996 um novo projeto para
lei finalmente é aprovado, sendo neste período executados muitos projetos a favor
da educação.
A Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB) é a principal referência legal na medida em que estabelece os
princípios e finalidades da educação nacional.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é, sem dúvida
nenhuma, um grande marco para a educação contemporânea à medida que
promove a universalização do ensino. Nela está garantida a educação de qualidade
para todos, sendo um dever do Estado oferecê-la com igualdade a todos os
cidadãos independente de origem, raça ou religião. A educação, direito de todos e
dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL,2008)
De acordo com o artigo 8° da Lei nº 9.394 (BRASIL, 1996a) é de competência
da União a coordenação da política nacional de educação, onde ela exerce a função
normativa articulando assim os diferentes níveis e sistemas. Em nível federal os
órgãos responsáveis pela educação são o Ministério da Educação (MEC) e o
Conselho Nacional de Educação. Em nível estadual os responsáveis são a
Secretaria Estadual de Educação (SEE), o Conselho Estadual de Educação (CEE) e
a Diretoria Regional de Educação (DRE).
Conforme o artigo 21 da Lei nº 9.394 (BRASIL, 1996a) a educação escolar
brasileira compõe-se da educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e
educação superior. Além das modalidades de ensino anteriormente citadas existem
as demais:
a) educação de jovens e adultos;
b) educação profissional ou técnica;
c) educação especial;
d) educação à distância (EAD).
3. CONSELHO ESCOLAR
5. EQUIPE GESTORA
5.1 O diretor
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS