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CANGAÇO

Séculos XIX e XX
O que foi o Cangaço?

O cangaço foi um fenômeno do banditismo, crimes e violência ocorrido em quase todo o sertão do Nordeste do Brasil,


entre o século XIX e meados do século XX. Seus membros vagavam em grupos, atravessando estados e atacando
cidades, onde cometiam pilhagens, assassinatos e estupros.
Para muitos especialistas o cangaço nasceu como uma forma de defesa dos sertanejos diante de graves problemas sociais
e da ineficácia do Estado em manter a ordem e aplicar a lei. Um dos principais líderes do cangaço foi 
Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião.[3] O termo cangaço vem da palavra canga, uma peça de madeira usada para
prender junta de bois a carro ou arado, conhecida também como jugo
História do Cangaço
Consta que o primeiro homem a agir como cangaceiro teria sido o Cabeleira, como era chamado José Gomes.
Nascido em 1751, em Glória do Goitá, cidade da zona da mata pernambucana, ele aterrorizou sua região. Mas
foi somente no final do século XIX que o cangaço ganhou força e prestígio, principalmente com 
Antonio Silvino, Lampião e Corisco.
Entre meados do século XIX e início do século XX, o Nordeste do Brasil viveu momentos difíceis, aterrorizado
por grupos de homens que espalhavam a violência por onde andavam. Eles eram os cangaceiros, bandidos que
abraçaram a vida nômade e irregular de malfeitores por motivos diversos. Alguns deles foram impelidos pelo
despotismo das mulheres poderosas. Lucas da Feira, ou Lucas Evangelista, agiu na região da cidade baiana de 
Feira de Santana entre 1828 e 1848. Ele e seu bando de mais de 30 homens roubavam viajantes e estupravam
mulheres. Foi enforcado em 1849.[7] No ano de 1877, em meio a estiagem, destaca-se no sul do Ceará as ações
do cangaceiro João Calangro, que chefiava um bando que atuava em todo o Cariri. Calangro era um capanga do
grupo de Inocêncio Vermelho, que tinha o apoio do juiz do município de Jardim. Com a morte de Inocêncio
Vermelho, João Calangro lidera um séquito de cangaceiros, que em virtude de seu nome, passam a ser
intitulados de calangos. Após muitos embates, João Calangro, que jactava-se de ter cometido 32 homicídios,
foge para Piauí, e a partir de então o desfecho de seu destino torna-se ignoto concernente aos registros sobre o
mesmo
Armas dos Cangaceiros

Rifle Pistola Luger P08


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Espingarda
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Fim do Cangaço
● extinção desse fenômeno foi consequência, sobretudo da mudança das
condições sociais no país, das perspectivas de uma vida melhor que se abria
para a massa nordestina com a migração para Sul, e das maiores facilidades
de comunicação, entre outros fatores.[carece de fontes]
● Os traficantes das grandes favelas brasileiras roubam e matam criando seus
próprios protocolos e leis em seus locais de dominância, característica
semelhante à dos cangaceiros nordestinos. Foram os cangaceiros que
introduziram o sequestro em larga escala no Brasil. Faziam reféns em troca
de dinheiro para financiar novos crimes. Caso não recebessem o resgate,
torturavam e matavam as vítimas, a tiro ou punhaladas. A extorsão era outra
fonte de renda. Essas características são evidentes nas favelas quando
relacionadas às milícias. Os cangaceiros corrompiam oficiais militares e
autoridades civis, de quem recebiam armas e munição. Um arsenal bélico
sempre mais moderno e com maior poder de fogo que aquele utilizado pelas
tropas que os combatiam

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