Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Brasil
Breve Histórico
Breve Histórico
1964 – 1980:
• 1966: fusão dos IAP -> Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
• Estende a cobertura da previdência para além dos já beneficiados pela LOPS
(trabalhadores domésticos e aos trabalhadores rurais), exceto os trabalhadores informais.
• Implementação de uma política de saúde que leva ao desenvolvimento do complexo
médico-industrial, em especial nas áreas de medicamentos e equipamentos médicos.
Sistemas e Unidades de Saúde no Brasil
Breve Histórico
1964 - 1980:
• Demanda social por consultas médicas;
• Construção ou reforma de inúmeras clínicas e hospitais privados, com financiamento da
Previdência Social;
• Organização e complementação da política de convênios entre INPS e hospitais, clínicas e
empresas de prestação de serviços médicos;
• 1977: Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) - transferiu parte das
funções exercidas pelo (INPS). A assistência médica aos segurados ficou atribuída ao
Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), autarquia federal;
a gestão financeira, ao Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência
Social (IAPAS), permanecendo no INPS apenas a competência para a concessão de
benefícios.
Sistemas e Unidades de Saúde no Brasil
Breve Histórico
1980 - 1990
• 1981: criado o Conselho Consultivo de Administração de Saúde Previdenciária
(Conasp):
Reorganizar a assistência médica;
Sugerir critérios de alocação de recursos no sistema de saúde;
o Estabelecer mecanismos de controle de custos e reavaliar o financiamento da
assistência médico-hospitalar;
o Elaborou um novo plano de reorientação da Assistência Médica;
o Surgiu o Programa de Ações Integradas de Saúde (AIS), com o objetivo de
integrar os serviços que prestavam a assistência à saúde da população de uma
região;
o Os governos estaduais, através de convênios com os Ministérios da Saúde e
Previdência, recebiam recursos para executar o programa, sendo que as
prefeituras participavam através de adesão formal ao convênio.
Sistemas e Unidades de Saúde no Brasil
Breve Histórico
• 1986: VIII Conferência Nacional de Saúde: sistematizou tecnicamente e disseminou
politicamente um projeto democrático de reforma sanitária, dirigido à universalização
do acesso, equidade no atendimento, integralidade da atenção, unificação institucional
do sistema, descentralização, regionalização e hierarquização da rede de serviços, bem
como participação da comunidade.
Responsabilidades
Gestores corresponsáveis nos três níveis de governo, com recursos para
negociação e pactuação das políticas de saúde:
• Participação popular
A sociedade integra a organização, com participação ativa no sistema. Assim, são criados Conselhos e
Conferências de Saúde, a fim de formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde.
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS
Fonte de Receita
Art. 198, §1º da CF - O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do
orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras
fontes. Ex.: CSLL (Contribuição social sobre lucro líquido).
Art. 195, §10 da CF - A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e
ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os
Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos.
Lei nº 8.080/90, nos artigos 31 a 38 tratam especificamente sobre financiamento da saúde. Ex.: Traz como
fonte de recursos as rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.
Lei nº 8.142/90 – Trata das transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde. Ex.:
Recursos para cobertura das ações de serviços de saúde serão destinados para investimento na rede de
serviços e ações de saúde.
UNIDADES ASSISTENCIAIS DE SAÚDE
Unidades
básicas de saúde
Unidade de atenção
básica de saúde
Clínicas da família
Fixo
(UPA)
Pré-
Unidades hospitalar
Assistencias Urgência e
Emergência Móvel
de Saúde (SAMU)
Hospitalar
Hospitais
Especializados
https://pt.slideshare.net/SESMG/apr
e sentao-maria-do-carmo-ministrio-
sade
https://pt.slideshare.net/SESMG/apr
e sentao-maria-do-carmo-ministrio-
sade
Requisitos gerais e específicos, de acordo com cada modalidade de Hospital-Dia, tais como:
Psiquiatria, AIDS, Geriatria.
UNIDADES ASSISTENCIAIS DE SAÚDE
ACREDITAÇÃO
https://www.slideshare.
net/gersonsouza2016/
organizao-hospitalar
Organização Físico- Funcional Hospitalar
O engenheiro clínico está presente desde a fase inicial de um projeto. A este profissional cabe especificação,
instalação, acompanhamento, utilização e manutenção de equipamentos médico-hospitalares e do Parque
Tecnológico. Ex.: Construção do laboratório para fabricação da vacina para a COVID.
Ainda, atua no planejamento em uma Unidade de Saúde, incluindo o treinamento de outros profissionais da área,
auxiliando na aquisição de novos equipamentos, estabelecendo medidas de segurança e de controle de qualidade
no ambiente hospitalar. Ex.: Educação Permanente; Segurança do Paciente; e Incorporação de Novas Tecnologias).
Cabe também ao engenheiro clínico auxiliar nos processos de informatização, na gestão e manutenção dos
equipamentos hospitalares.
O profissional está ligado aos pacientes, aos médicos, aos enfermeiros, à administração do centro de saúde e até
mesmo às áreas mais específicas como da pesquisa clínica, e a profissionais como, por exemplo, vendedores dos
equipamentos e agentes reguladores (ANVISA).
CUSTO
https://auditasus.com.br/internacoes-
sus/custo/custo-medio-diaria-uti/custo-
medio-diaria-uti-por-especialidade
O custo efetivo de um leito tem que levar em consideração o custo dos profissionais
da saúde, os equipamentos utilizados, a energia, alimentação, serviços de limpeza,
rouparia, além de medicamentos e insumos, entre outros, e o perfil do hospital.
Iniciativa Privada na Saúde
A taxa de ocupação de leitos dos hospitais associados, que entre 2017 e 2019 anos ficou acima de 75%, foi de
apenas 67,7% em 2020. Esse resultado vem como consequência dos impactos da Covid-19, com redução das
internações derivadas de cirurgias e procedimentos eletivos nas demais comorbidades. (Leitos Ociosos).
Leitos bloqueados: por falta de RH ( absenteísmo) e/ou equipamentos (quebrados);
A diária hospitalar consiste na ocupação de um leito de internação por qualquer período de tempo, até no
máximo de 24 horas. No valor das diárias está incluído: Utilização das camas com o enxoval; Ocupação do
espaço físico; Utilização dos móveis; Médico assistente; Atendimento de enfermagem (exceto para os
procedimentos incluídos nos serviços especiais)
A taxa de sala cirúrgica visa cobrir o custo com o espaço físico, equipamentos permanentes da sala, móveis,
esterilização, manutenção e esterilização do instrumental cirúrgico básico, não cobre os equipamentos e
instrumentos especiais.
Paulinho da Viola
Sistemas e Unidades de Saúde no
Brasil