Você está na página 1de 91

Tecnologias por setor e Engenharia Clínica

em Análises Clínicas

Especialização em Engenharia Clínica


Antonio Carlos Conceição
APRESENTAÇÃO

Farmacêutico, especialista em Análises Clínicas e Gestão


Laboratorial, auditor interno da norma PALC 207. Atuei como
assessor científico durante 10 anos representando marcas como
BD, Abbott e Labtest focado em instalações e treinamentos de
equipamentos laboratoriais nas áreas de bioquímica,
hematologia, microbiologia e POCT. Atualmente sou Gerente
regional de vendas na Erba Mannheim, plantonista no Hospital
Universitário Antonio Pedro e Diretor Científico da Analyses
Soluções Laboratoriais.

http://br.linkedin.com/in/antoniocarlospconceicao
O que esperar?

Ao término deste módulo que os alunos tenham aperfeiçoado seu


conhecimento sobre o Laboratório de análises clínicas entendendo a
particularidade de cada área, características de alguns equipamentos e
as causas de erro mais comuns neste setor.
TÓPICOS

➢ Objetivo do Laboratório de análises Clínicas


➢ Composição do sangue
➢ Legislação da laboratório de análises clínicas
➢ Fases analíticas e Fluxo do exame laboratorial
➢ Áreas do laboratório de análises clínicas e seus equipamentos
➢ Água reagente
➢ Tipos de laboratório de análises clínicas
➢ Como definir a melhor solução para o laboratório
➢ Importância do checklist para a instalação dos equipamentos
➢ Termos técnicos mais comuns
Objetivo do Laboratório

Realizar e reportar, com confiabilidade, resultados de exames


laboratoriais em fluidos biológicos (ex.: urina, sangue, fezes), auxiliando
o médico assistente sob o ponto de vista da prevenção, diagnóstico,
tratamento, seguimento e prognóstico de doenças.
Dr. Pedro Serrão Morales
Sangue

Componentes
Água 90%
Proteínas 8%
Hemácias 4.8 a 5.4 milhões
Leucócitos 5 a 10 mil
Plaquetas 250 a 400 mil
Íons, acúcares,
gorduras, hormônios, 2%
vitaminas, etc.
Sangue
Sangue
RDCs

➢ 302 - Regulamento Técnico para funcionamento dos serviços que realizam


atividades laboratoriais, tais como Laboratório Clinico, e Posto de Coleta
Laboratorial.
➢ 50 - Regulamento Técnico destinado ao planejamento, programação,
elaboração, avaliação e aprovação de projetos físicos de estabelecimentos
assistenciais de saúde
➢ 306 - Aprovar o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de
Serviços de Saúde, em Anexo a esta Resolução, a ser observado em todo o
território nacional, na área pública e privada.

http://www.bibliotecasbpc.org.br/index.php?P=4&C=0.3.36
Sociedades e entidades certificadoras
Fases do exame laboratorial

➢ Pré-analítica: Fase que se inicia com a solicitação da análise, passando pela


obtenção da amostra e finda ao se iniciar a análise propriamente dita.

➢ Analítica: Conjunto de operações, com descrição especifica, utilizada na


realização das análises de acordo com determinado método.

➢ Pós-analítica: Fase que se inicia após a obtenção de resultados válidos das


análises e finda com a emissão do laudo, para a interpretação pelo
solicitante.

RDC 302 - 2005


Fases do exame laboratorial
Pré-analítica
➢ Orientação do paciente (jejum, exercícios, medicamentos, etc.)
➢ Identificação correta do paciente
➢ Identificação do material (tubos de coleta, potes com urina e/ou fezes), transporte e acondicionamento do
material.
Analítica
➢ Recebimento da amostra e triagem do material
➢ Calibração dos equipamentos
➢ Validação com controles
Pós-analítica
➢ Cálculos
➢ Transcrições de resultados
➢ Assinatura RT
➢ Encaminhamento dos laudos
Fases do exame laboratorial

Pré-analítica Analítica Pós-analítica

70 a 80% 10 a 20% 10 a 20%


Fases do exame laboratorial

ERRO DE LABORATÓRIO
x
ERRO DO LABORATÓRIO
Fases do exame laboratorial

“O erro de laboratório é
reconhecível, controlável e
inevitável”

Humberto M. Tibúrcio
Fluxo do exame laboratorial
Áreas do laboratório
➢ Controle da qualidade
➢ Recepção / sala de coleta
➢ Sala de triagem
➢ Hematologia
➢ Bioquímica
➢ Urinálise
➢ Microbiologia
➢ Hormônio / Imunologia
➢ Parasitologia
➢ Anatomia Patológica
➢ Biologia Molecular
Recepção / Sala de coleta

➢ Neste local o paciente tem o primeiro contato com os profissionais de


laboratório e o ambiente deve ser tranquilo e confortável pois qualquer nível
de stress pode alterar o exame laboratorial.

➢ Importante que a recepcionista e o coletor estejam atentos aos sinas que o


paciente pode dar e que o questionário sobre medicamentos seja preenchido
corretamente.
Recepção / Sala de coleta

Recomendações da CLSI H3-A6 (Procedures for the Collection of


Diagnostic Blood Specimens by Venipunctures; ApprovedStandart, 6the).
Sala de triagem

➢ Aqui todo material coletado é verificado e validado para ser encaminhado aos
setores do laboratório. Com a evolução tecnológica estes materiais são
identificados com etiquetas de código de barras e o sistema de
interfaceamento se encarrega da comunicação entre o sistema operacional
do laboratório e os equipamentos garantindo que não haverá troca de
material durante a execução.
Sala de triagem
Sala de triagem
FIXO A amostra é colocada a um determinado ângulo
ao plano de rotação. Seu sistema de trabalho é
mais rápido, pois a força centrífuga é
aumentada e as substâncias são sedimentadas
mais rapidamente

Variável

O rotor de ângulo variável permite que a


amostra gire no eixo do plano de rotação.
O movimento é mais suave e possibilita a
formação de gradientes e camadas mais
definidas, mas também é um processo
Motor de escovas mais demorado.

Motor de indução
Sala de triagem
Sala de triagem
Hematologia

➢ O principal foco deste setor é a análise dos elementos celulares do sangue e


da medula óssea, para apoio a investigação de doenças benignas e malignas
que envolvem o tecido hematopoético além dos fatores de coagulação e
análise dos grupos sanguíneos. São exemplos: hemograma completo,
coagulograma, VHS, teste de afoiçamento, análise de líquidos biológicos.
Hematologia / Hemograma
Princípio da Impedância

- - -
A contagem
de impedância, descrita
por Wallace Coulter em
1956, fundamenta-se na
detecção e medição da + + +
resistência elétrica
produzida pelas células
quando passam por
pequenas aberturas.

O número de pulsos elétricos indica a


quantidade de partículas que passam
através da abertura e o tamanho dos pulsos é
proporcional ao volume das partículas
Hematologia / Hemograma
Hematologia / Hemograma
Hematologia / Hemograma
Hematologia / causas de erro

- - -

+ + +
Hematologia / Hemograma
Hematologia / Coagulação
Hematologia / Coagulação
➢ Principais causas de erro
1. Presença de coágulos
2. Cubetas sem manutenção
3. Pipetadores descalibrados
4. Homogeneizadores descalibrados
5. Probes obstruídas
6. Temperatura (refrigeração, incubação e ambiente)
7. Filtros do fotômetro fora da validade ou contaminados
8. Água reagente
9. Relação amostra / anticoagulante
Hematologia / VHS
Hematologia / VHS
➢ Principais causas de erro
1. Presença de coágulos
2. Pipetadores descalibrados
3. Probes obstruídas
4. Relação amostra / anticoagulante
Bioquímica

➢ No setor de bioquímica, os exames realizados dizem respeito a investigação


do funcionamento dos processos metabólicos do organismo e alguns
marcadores cardíacos, hepáticos etc. São exemplos: glicose, colesterol,
triglicerídeos, exames de função hepática, função renal, função cardíaca,
eletrólitos, etc.
Bioquímica líquida

➢ Absorbância. Exprime a fração da energia luminosa que é absorvida por uma


determinada espessura de um material, ou seja, a capacidade de absorver a
luz. A absorbância de uma solução está relacionada com a transmitância.
Princípios de medição

Fluorescência
Turbidimetria
Absorbância A luz é emitida por uma
A luz é
A luz é absorvida por uma substância que absorve
espalhada/refratada por
substância presente na luz em um comprimento
partículas presentes na
amostra de onda e emite em
solução
outro
Princípios de medição

1. FOTOMETRIA
• Baseia-se na medição da luz por um fotodetector;
Turbidimetria Fluorescência
Absorbância
A luz é A luz é emitida por uma
A luz é absorvida por
espalhada/refratada por substância que absorve
uma substância presente
partículas presentes na luz em um comprimento
na amostra
solução de onda e emite em outro
• O comprimento de onda da luz é escolhido para cada análise com base nas propriedades da substância sendo medida;
• Filtros são utilizados para selecionar um comprimento de onda da lâmpada emissora.

XL180 e XL200
Filtro

XL640 e XL1000
Superior, pois permite
Prisma de difração melhor divisão do
raio de luz.
Bioquímica seca

➢ A amostra biológica entra em contato com camadas combinadas


discretamente do slide e ocorre uma reação espectral, medida pelo sistema.
A estabilidade do reativo seco e a pequena quantidade de amostra utilizada
garante exatidão nos resultados dos exames.
Bioquímica - reagentes
Bioquímica
Bioquímica
Bioquímica
➢ Principais causas de erro
1. Lâmpada desgastada
2. Cubetas sem manutenção
3. Pipetadores descalibrados
4. Homogeneizadores descalibrados
5. Probes obstruídas
6. Temperatura (refrigeração, incubação e ambiente)
7. Filtros do fotômetro fora da validade ou contaminados
8. Água reagente
Bioquímica / Análise de eletrólitos
● Os analisadores de eletrólitos medem os níveis de eletrólitos
no corpo humano para detectar desequilíbrios metabólicos e
medir a função renal e cardíaca.
● Eles formam a maior parte do Painel Metabólico Básico e
Abrangente (verificação bioquímica de rotina nos EUA)
● Os principais eletrólitos medidos incluem sódio (Na +),
potássio (K +), cloreto (Cl-). Outros menos comuns; iCa, iMg,
pH, CO2, Li
● Os analisadores de eletrólitos são usados rotineiramente em
todos os laboratórios de diagnóstico clínico, em hospitais e
laboratórios de referência.
● A maioria dos analisadores de eletrólitos usam amostras de
sangue total, plasma, soro ou urina; outros fluidos biológicos
incluem líquido cefalorraquidiano (LCR) e suor.
Bioquímica / Análise de eletrólitos
Bioquímica / Análise de eletrólitos
Bioquímica / Análise de eletrólitos
➢ Principais causas de erro
1. Eletrodos desgastados
2. Falta de homogeneização
3. Temperatura
4. Tempo de transporte da amostra
5. Anticoagulante inadequado
Bioquímica / Gasometria
A gasometria é um grupo de exames feitos em conjunto que medem o pH e as
quantidades de oxigênio (O2) e dióxido de carbono (CO2) no sangue. Em geral,
é usado sangue arterial. O corpo normal mantém uma faixa estreita de pH entre
7,35 e 7,45, nem ácida demais (acidose), nem alcalina (ou básica) demais
(alcalose).
Bioquímica / Gasometria
➢ Principais causas de erro
1. Eletrodos desgastados
2. Seringas preparadas no laboratório
3. Falta de homogeneização
4. Temperatura
5. Tempo de transporte da amostra
Urinálise

➢ Setor do laboratório responsável pela análise da urina e tem o objetivo de


avaliar a função renal. Através deste exame podemos detectar diminuição da
função renal, infecções, distúrbios metabólicos, eletrolíticos entre outras
informações. Este exame e composto por uma análise físico química e uma
análise do sedimento após a urina centrifugada para identificar a presença ou
não de elementos “estranhos” ao sistema urinário.
Urinálise – EAS (Elementos anormais e sedimento)
Elementos anormais
Urinálise – EAS (Elementos anormais e sedimento)
Elementos anormais
Urinálise – EAS (Elementos anormais e sedimento)
Sedimentoscopia
A sedimentoscopia é a fase do EAS que tem a finalidade de identificar e, ocasionalmente,
quantificar elementos figurados como os leucócitos, hemácias, células epiteliais, bactérias,
cilindros, cristais e fungos, cristais de medicamento entre outros.
Urinálise – EAS (Elementos anormais e sedimento)
Sedimentoscopia
Urinálise
Urinálise

➢ Principais causas de erro


1. Acuidade visual
2. Microscópios de baixa qualidade
3. Cubetas sem manutenção
4. Pipetadores descalibrados
5. Centrífugas descalibradas
6. Homogeneizadores descalibrados
7. Probes obstruídas
8. Tiras de má qualidade
9. Transporte da amostra
Microbiologia

➢ O setor de microbiologia conta com um protocolo específico que deve ser


seguido: coleta de material clínico, isolamento do microrganismo (cultura),
identificação do microrganismo e testes de sensibilidade aos antibióticos
(antibiograma). Este setor é responsável por realizar exames que visam o
diagnóstico de micoses (fungos) e infecções bacterianas (bactéria). Neste
setor a biossegurança é fundamental e o uso de cabines de segurança se
torna indispensável.
Microbiologia
Microbiologia – semeadura e incubação
Microbiologia – semeadura e incubação

➢ Ágar Cled – urina


➢ Ágar Sangue – culturas em geral
➢ Ágar MacConkey – secreções
➢ Ágar Sabouraud – fungos
➢ Ágar SS – fezes (Salmonella e Shigella)
➢ Ágar chocolate – microrganismos fastidiosos
➢ Ágar Mueller Hinton – antibiograma
➢ MRSA, KPC, ESBL e VRE – meios para vigilância sanitária
Microbiologia - hemocultura
Microbiologia
Microbiologia – teste biológico
Esse procedimento visa a verificação da eficiência do processo de esterilização
pelo vapor sob pressão. Por meio dele, podemos entender se a autoclave está
funcionando corretamente, realizando o processo eficientemente. É utilizado um
papel impregnado com esporos Geobacillus stearothermophilus.
Microbiologia

➢ Biossegurança
Conjunto de medidas destinadas a prevenir riscos inerentes às atividades dos laboratórios de assistência,
ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, que possam comprometer a saúde dos profissionais e o meio
ambiente.

O nível de Biossegurança de um procedimento será determinado segundo o agente biológico de maior classe de
risco envolvido. Quando não se conhece a patogenicidade do agente biológico deve-se realizar uma avaliação
do risco para estimar o nível de contenção. A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) é
responsável pelas atribuições relativas ao estabelecimento de normas, análise de risco, definição dos Níveis de
Biossegurança e classificação de Organismos Geneticamente Modificados (OGM).
Microbiologia
Microbiologia

➢ Principais causas de erro


1. Transporte da amostra
2. Manutenção preventiva não realizada
3. Probes obstruídas
4. Produtos de má qualidade
5. Profissionais desqualificados
6. Estufas descalibradas
Hormônio e Imunologia

➢ No setor de imunologia são realizados os testes sorológicos a fim de


identificar doenças relacionadas a alterações na imunidade e respostas
contra infecções como rubéola, toxoplasmose e dengue.
➢ No setor de hormônio são realizados os testes hormonais a fim de
identificar doenças ligadas a glândulas e órgãos secretores como tireoide,
hormônios femininos, masculinos entre outros.
Hormônio e Imunologia
Hormônio e Imunologia

➢ Principais causas de erro


1. Lâmpada desgastada
2. Ciclo hormonal do paciente
3. Ciclo imunológico da doença
4. Pipetadores descalibrados
5. Homogeneizadores descalibrados
6. Probes obstruídas
7. Temperatura (refrigeração, incubação e ambiente)
8. Filtros do fotômetro fora da validade ou contaminados
Parasitologia

➢ A parasitologia é a ciência que estuda o parasitismo. O parasitismo ocorre


quando um organismo (parasita) vive em associação com outro organismo
(hospedeiro), do qual retira os meios para sua sobrevivência, causando
prejuízos, ou seja, doenças ao hospedeiro durante este processo. Para
identificar este parasitas são utilizados as técnicas de Hoffman, Kato e Katz,
fita gomada, Faust, Baermann-Moraes e pesquisas de sangue oculto para
analisar sangramento gastrointestinal.
Parasitologia
Parasitologia
Parasitologia
Anatomia patológica

➢ A anatomia patológica é a ciência que analisa os tecidos humanos. Através


dela o laboratório pode analisar microscopicamente os tecidos e avaliar se há
células capazes de causar doenças.
Anatomia patológica
Biologia molecular

A biologia molecular explica os fenômenos e eventos biológicos sob o ponto de


vista molecular, com especial interesse no dogma central, ou seja, as interações
entre DNA, RNA e proteínas bem como a regulação dessas interações.
Ou seja, trata-se do estudo dos processos de replicação, transcrição, tradução e
e biossíntese, destas moléculas e suas implicações e significados aplicados em
outros ramos da biologia tais como biologia celular, histologia, patologia,
fisiologia, genética, ecologia, evolução..
Biologia molecular
POCT – Point Of Care Test

➢ Teste realizado por meio de um equipamento laboratorial situado fisicamente


fora da área de um laboratório clínico. Também chamado Teste Laboratorial
Portátil -TLP, do inglês Point-of-care testing – PoCT.
RDC nº 302/2005

➢ Testagem conduzida próximo ao local de cuidado ao paciente, inclusive em


consultórios e locais fora da área técnica de um laboratório, por profissionais
de saúde ou por pessoal capacitado pelo Ministério da Saúde e ou
Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais.
RDC nº 36/2015
POCT – Point Of Care Test
ÁGUA REAGENTE

➢ 6.2.7 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial


devem definir o grau de pureza da água reagente utilizada nas
suas análises, a forma de obtenção, o controle da qualidade.
RDC nº 302/2005

https://clsi.org/standards/products/general
-laboratory/documents/gp40/
ÁGUA REAGENTE

➢ Pontos de atenção
1. Fonte da água de entrada na estação
2. Manutenção do reservatório
3. Tubulação de água da instituição
4. Quantidade de água utilizada por dia
TIPOS DE LABORATORIO

➢ Público
➢ Privado (SUS ou convênio)
➢ Hospitalar (SUS ou convênio)
➢ Apoio
➢ Veterinário
➢ POCT
➢ Biologia Molecular
➢ Anatomia patológica
COMO DEFINIR A SOLUÇÃO

➢ Número de pacientes atendidos diariamente


➢ Horas de funcionamento
➢ Qual o TAT acordado?
➢ Espaço físico disponível
➢ Capacidade de investimento
➢ Quais exames serão realizados
➢ Sistema de água reagente
➢ Capacidade de atendimento da empresa (24h, final de semana)
➢ Backup
IMPORTÂNCIA DO CHECKLIST
EQUIPAMENTOS COMUNS
TERMOS COMUNS

➢ TAT – Tempo de Atendimento Total


➢ Ensaio de proeficiência ou controle externo
➢ Sangue total / plasma / soro
➢ Especificidade
➢ Sensibilidade
➢ Precisão
➢ Exatidão

➢ Outros…
Precisão x Exatidão
Tecnologias por setor e Engenharia Clínica
em Análises Clínicas

Especialização em Engenharia Clínica


Antonio Carlos Conceição

Você também pode gostar