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Aula 1 (15/02/2023)

Materiais

Sangue

Sangue total: Porção líquida (plasma) e sólida (células) do sangue coletada


em um tubo anticoagulante

Soro: Porção líquida (plasma) do sangue coletada em um tubo sem


anticoagulante

Plasma: Porção líquida (plasma) do sangue coletada em um tubo com


anticoagulante

Tubos

sem anticoagulante (tampa vermelha ou amarela)

com anticoagulante: Heparina (tampa verde), EDTA (tampa roxa), Citrato


(tampa azul), Lactato (tampa cinza)

Fezes

Úrina

Saliva

Líquido cefalorraquidiano

Setores laboratoriais
Hematologia: Hemograma

Bioquímica: Dosagem de glicemia, colesterol total, frações

Parasito: Urocultura

Microbiologia: Placas de petri com águar (PPF)

Imagem: Tomografia computadorizada (TC), tomografia computadorizada por


feixe cônico (retCT)

Patologia: Biopsia

Imunologia: Sorologia
Biologia molecular: Paternidade

DNA/RNA

Valores de referência
Causas de variação

 Idade
 Sexo
 Média populacional da região
 Organismos regulatórios

Equipamentos
Citometria de fluxo

Passo a passo

1. Preparação da amostra: a amostra é coletada e preparada para a


análise, geralmente envolvendo a separação de células de outros
materiais.
2. Marcação da amostra: são adicionados à amostra marcadores
fluorescentes como anticorpos conjugados a fluoróforos, corantes
fluorescentes ou outras substâncias que se ligam a componentes
específicos para permitir a identificação das células ou substâncias de
interesse.
3. Injeção da amostra: a amostra é injetada em um fluxo contínuo em um
fluxo de fluido que passa por uma célula de medição que contém um
feixe de laser.
4. Análise da amostra: a luz do laser atinge as células da amostra, fazendo
com que as partículas marcadas emitam luz fluorescente que é
detectada pelos fotomultiplicadores. É possível medir a impedância
elétrica e resistividade elétrica das células, que estão relacionadas com
o tamanho e a condutividade dos componentes celulares.

Função

Identificar e quantificar células e partículas biológicas ou outras substâncias


com base em suas propriedades físicas e bioquímicas.

*A citometria de fluxo tem dificuldade em fornecer informações sobre a


morfologia das células, enquanto a microscopia permite a visualização direta
das células e estruturas em uma amostra. Assim em muitos casos, é
necessário usar citometria de fluxo e microscopia em conjunto para uma
análise completa e precisa de amostras biológicas.

Espectrofotômetro

Passo a passo

1. Preparação da amostra: a amostra é coletada e preparada para a


análise, geralmente envolvendo a diluição em um solvente apropriado.
2. Adição do reagente químico: um reagente químico é adicionado à
amostra para permitir a detecção da molécula de interesse. Esse
reagente pode ser um cromógeno, que muda de cor quando reage com
a molécula alvo.
3. Inserção da amostra: a amostra é inserida na célula de medição, que é
transparente à luz.
4. Análise da amostra: um feixe de luz é passado através da amostra e a
quantidade de luz absorvida é medida por um detector. A quantidade de
luz absorvida é proporcional à concentração de moléculas na amostra. A
partir dos resultados, é possível medir a absorbância e a transmitância
da amostra, que são usadas para calcular a concentração de moléculas
presentes na amostra.

Função

Medir a concentração de moléculas em uma amostra através da absorção de


luz.

Métodos
1. Resistividade: é a medida da capacidade de um material conduzir corrente
elétrica. Para isso, é utilizado um equipamento chamado condutivímetro,
que consiste em dois eletrodos inseridos em um líquido condutor. A
resistividade é medida em Ohms e é utilizada em exames laboratoriais para
determinar a quantidade de íons em uma solução.
2. Impedância: é a medida da oposição oferecida por um circuito à passagem
da corrente elétrica. Para isso, é utilizado um equipamento chamado
impedancímetro, que emite um sinal elétrico de frequência conhecida no
tecido a ser avaliado e mede a resistência elétrica do mesmo. A impedância
é utilizada em exames laboratoriais para avaliar a composição corporal e
também para detecção de patologias como edema.
3. Microscopia: é a técnica que utiliza microscópios para visualização de
amostras em detalhes muito pequenos. Existem diversos tipos de
microscópios, como o óptico, o eletrônico e o de varredura. A microscopia é
amplamente utilizada em exames laboratoriais para análise de amostras de
sangue, urina e tecidos.
4. Coagulométrico: é a técnica utilizada para avaliar a capacidade de
coagulação do sangue. É feita através de um equipamento chamado
coagulômetro, que mede o tempo que o sangue leva para coagular. O
coagulométrico é utilizado em exames laboratoriais para diagnóstico de
doenças como a hemofilia e também para avaliação de pacientes em
tratamento com anticoagulantes.
5. Cinético: é a técnica utilizada para medir a velocidade de uma reação
química. É feita através de um espectrofotômetro, que mede a absorção da
luz em uma solução em determinado comprimento de onda. O cinético é
utilizado em exames laboratoriais para medir a concentração de
substâncias em amostras biológicas, como proteínas e enzimas.
6. Enzimático: é a técnica utilizada para medir a atividade de enzimas em
amostras biológicas. É feita através de um espectrofotômetro, que mede a
absorção da luz em uma solução em determinado comprimento de onda. O
enzimático é utilizado em exames laboratoriais para diagnóstico de doenças
como hepatite e para monitoramento de pacientes em tratamento com
medicações que afetam as enzimas do organismo.
7. Quimioluminescência: é a técnica utilizada para medir a intensidade da luz
emitida por uma reação química. É feita através de um equipamento
chamado luminômetro, que mede a quantidade de luz emitida por uma
amostra. A quimioluminescência é utilizada em exames laboratoriais para
diagnóstico de doenças como HIV e hepatite B e C.
8. Cálculo: é a técnica utilizada para medir a quantidade de uma substância
em uma solução, através da reação de formação de um precipitado. É feita
através de um equipamento chamado titulador, que adiciona uma solução
titulante à amostra e mede a quantidade de titulante necessária para formar
o precipitado. O cálculo é utilizado em exames laboratoriais para medir a
quantidade de íons em soluções, como o cálcio no sangue.
9. HPLC (Cromatografia líquida de alta eficiência): é uma técnica utilizada
para separar e quantificar diferentes componentes de uma mistura. É feita
através de um equipamento chamado cromatógrafo, que utiliza uma coluna
de sílica ou outro material para separar os componentes da mistura com
base em suas interações com a coluna. O HPLC é amplamente utilizado em
exames laboratoriais para análise de amostras biológicas, como a dosagem
de medicamentos no sangue.
10. Eletroquimioluminescência: é uma técnica utilizada para medir a
quantidade de uma substância em uma amostra através da emissão de luz
causada por uma reação eletroquímica. É feita através de um equipamento
chamado eletroquimioluminômetro, que emite um sinal elétrico na amostra e
mede a quantidade de luz emitida como resultado da reação. A
eletroquimioluminescência é utilizada em exames laboratoriais para
diagnóstico de doenças, como a detecção de antígenos do HIV.
11. Imunoturbidimetria: é uma técnica utilizada para medir a quantidade de
uma substância específica em uma amostra através da formação de
complexos imunológicos. É feita através de um equipamento chamado
turbidímetro, que mede a turbidez da amostra após a formação dos
complexos imunológicos. A imunoturbidimetria é utilizada em exames
laboratoriais para diagnóstico de doenças, como a dosagem de proteínas
específicas no sangue.

Experimento
Materiais

 Pipeta de 10.000 μL (10mL)


 Pipeta de 1.000 μL (1mL)
 Água
 Corante

-> Aspirar: aperta até a primeira trava


-> Dispensar: aperta até a segunda trava

Passo a passo

1. Com a pipeta de 10.000 μL (10 mL):

Colocar 1.000 μL (1 mL) de água em cada um dos 3 tubos

2. Com a pipeta de 1.000 μL (1 mL)

Tubo 1: colocar 10 μL (0,01 mL) do corante


Tubo 2: colocar 50 μL (0,05 mL) do corante
Tubo 3: colocar 100 μL (0,1 mL) do corante

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