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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Universidade Anhembi Morumbi

Alexander Carcelen Martins RA: 125111378364 Farmácia; 7° semestre


Disciplina: Análises Clínicas III
Professor: Rogério Argeri

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

As Atividades Práticas Supervisionadas - APS devem ser realizadas pelos estudantes no próprio
ambiente virtual de aprendizagem (Ulife®) ou ter seu upload realizado lá.

Texto introdutório: Citometria de fluxo é uma tecnologia capaz de analisar simultaneamente


diversos parâmetros de células ou partículas em suspensão. Seu princípio está na incidência de
uma fonte de luz laser que intercepta cada partícula. A dispersão da luz fornece dados
relativos ao tamanho e à granularidade da partícula. Moléculas ou estruturas de interesse
podem ser estudadas por marcação com fluorocromos ou anticorpos monoclonais acoplados a
fluorocromos. Fonte: http://www.icb.usp.br/~imunoicb/?page_id=295

ATIVIDADE 1: O aluno deverá assistir um vídeo, disponibilizado no link:


https://www.youtube.com/watch?v=EQXPJ7eeesQ

ATIVIDADE 2: O aluno deverá fazer a leitura do artigo: “Papel da imunofenotipagem por


citometria de fluxo no diagnóstico diferencial das pancitopenias e das linfocitoses”,
disponibilizado no link: http://www.scielo.br/pdf/rbhh/v31n5/aop8109.pdf

ATIVIDADE 3: O aluno deverá responder as questões:

1. Qual o princípio da técnica de citometria de fluxo?

R: Através de células em suspensão de tecidos ou organismos, usa-se uma amostra na


citometria de fluxo, onde contém um “fluídico” responsável por mover a amostra na
citometria. Contém também um laser, placas óticas e detectores para sentir as luzes e um
computador para trazer os resultados a serem analisados.

A amostra, após ser colocada na citometria de fluxo, é mexida pela máquina, que
posteriormente compele as células em suspensão para uma área mais estreita na máquina,
formando uma linha única de células. À seguir esta fileira de células passa pelos feixes de laser,
possibilitando uma análise individual de cada célula. Após cada célula passar pelo feixe de
laser, este feixe se espalha em várias direções, o aparelho então detecta esta dispersão do
laser, e esta luz que foi dispersa após passar pela célula é proporcional ao tamanho da célula.
O detector citado anteriormente, converte esta luz que uma vez foi dispersa após atingir a
célula, em um pulso de voltagem que é proporcional ao tanto de luz difusa. O computador
converte esta análise em gráficos aonde no eixo Y encontra-se o número de células e no eixo X
a luz dispersa após o laser atingir as células individualmente.

2. Quais são as vantagens de se utilizar a técnica de citometria de fluxo comparada aos


outros métodos de análise?

R: Este método possibilita analisar a complexidade de células, permitindo ainda dividir


uma população heterogênea de células em populações individuais de células com todas as
variações encontradas através da análise da complexidade de cada célula, ou seja, permite
analisar múltiplas células advindas de uma única amostra e separa-las do ‘coletivo’ para o
‘individual’ das células, levando em consideração tamanho, forma e granularidade de cada
célula analisada.

Pode também detectar luzes emitidas de moléculas fluorescentes excitadas de, por
exemplo, anti corpos marcados com substâncias fluorescentes ou corantes. Os fluoróforos são
excitados após passarem no feixe de luz pelo comprimento de onda correto, após isto, a luz
emitida pelo fluoróforo é direcionada para filtros que detectam múltiplos fluoróforos. Não só
detecta, como também quantifica os fluoróforos dentro das células. É um método robusto
para a imunofenotipagem e pode-se evitar uma biópsia em alguns casos com este método.

3. O que podemos analisar através da citometria de fluxo?

R: Podemos analisar uma amostra contendo células diversificadas em tamanho, formas


e até granularidade, simultaneamente. Pode-se obter resultados individuais das células através
de uma população grande de células advindas da mesma amostra. Também podemos analisar
células marcadas com fluorocromos. É possível identificar e diferenciar linfócitos, granulócitos,
plaquetas ou hemácias, por exemplo, por este método, possibilitando um melhor diagnóstico
de uma doença. Como exemplo podemos citar que pode auxiliar a indicar monocitose,
eosinofilia, linfocitose, pancitopenia, entre outros.

4. Qual a relação entre citometria de fluxo e imunofenotipagem?

R: Fornece informações importantes na identificação de doenças blásticas devido a


análise de fenótipos/células com imunofenótipo anormal e também identificação de células
imaturas e maduras. Fornece também um resultado confiável na diferenciação de leucemia
linfoblástica aguda (LLA) da leucemia mieloide aguda (LMA). Na contagem de blastos também
é bastante útil devido a capacidade de análise deste método na imunofenotipagem, porém
não substitui completamente em todos os casos a microscopia.

Também fornece importante papel na identificação de doenças linfóides crônicas,


como a leucemia linfocítica crônica, por exemplo.

5. O que significa a sigla “CD” muito utilizada em imunofenotipagem?

R: Significa Cluster of differentiation, que é um protocolo usado para investigação e


diferenciação de moléculas de superfície de célula, fornecendo alvos para imunofenotipagem.

6. Qual a importância da citometria de fluxo no diagnóstico das doenças


hematopatológicas?

R: Ao identificar ou suspeitar da presença destes tipos de doenças, é essencial o


entendimento da dinâmica hematopoética, diferenciação e maturação celular por exemplo, e
então como estes aspectos se alteram em patologias, podendo ocasionar alterações
estruturais nas células nestas doenças hematopatológicas, como em seu tamanho ou forma,
ou marcadores celulares. A citometria de fluxo (CMF) fornece resultados confiáveis e precisos
ao trazer estas informações de forma agregada em gráficos, e também dando uma visão
individual das células na amostra, analisando milhares de células rapidamente. Apesar de
ainda ser importante a realização de biópsia de medula óssea (BMO), mielograma,
informações clínicas para estes diagnósticos, a CMF é bastante confiável.

ATIVIDADE 4: Participar de dois (2) cursos disponibilizados no TELELAB, um programa de


educação continuada, do Ministério da Saúde, que disponibiliza cursos gratuitos, para
profissionais da área da saúde. O aluno deverá realizar dois cursos de interesse da disciplina.
Ao completar o curso, o aluno deverá fazer uma avaliação, composta por 10 questões de
múltipla escolha. Caso sua nota seja igual ou superior a 7, o estudante receberá um certificado
de participação disponibilizado somente em formato digital, pelo próprio provedor do curso.
Curso 1: Doença Falciforme Curso 2: Diagnósticos de Hepatites Virais 1. Para selecionar o curso
de interesse, acessar: http://telelab.aids.gov.br/index.php/cursos 2. Para cadastramento no
curso de interesse: http://telelab.aids.gov.br/index.php/cadastro AVALIAÇÃO A nota da APS
será atribuída no valor de 0,0 (zero) até 1,0 (um) ponto e irá compor a nota da A2 da N2

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