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BIOLOGIA
26 de abril de 2023
Índice
Introdução................................................................................................................................ 2
Metodologia..............................................................................................................................3
Material...............................................................................................................................3
Procedimento..................................................................................................................... 3
Resultados............................................................................................................................... 4
Conclusão.............................................................................................................................. 10
Referências bibliográficas...................................................................................................... 11
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Introdução
2
Metodologia
Para observar os vários tipos de leucócitos era necessário obter preparações de sangue
humano a partir da aplicação da técnica do esfregaço. Apesar da execução desta técnica
ser o processo mais correto para observar as estruturas pretendidas, os resultados obtidos
poderiam não ser eficientes e o procedimento ser mais demorado, por isso recorreu-se ao
uso de preparações definitivas.
Material
Procedimento
3
Resultados
Tipos de leucócitos observados:
1) Neutrófilos
2) Eosinófilos
4
3) Basófilos
4) Linfócitos
5
5) Monócitos
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Análise crítica dos resultados
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responsável pela vasodilatação que aumenta a permeabilidade dos vasos, e permite
que as outras células do sistema imunitário entrem no tecido inflamado. A ação dos
basófilos está associada ao combate de muitas doenças, como asma, rinite alérgica
e urticária, devido ao seu papel na libertação de histamina e outras substâncias
químicas que desencadeiam sintomas alérgicos. No entanto, devido a valores muito
baixos de basófilos no sangue, estes não são usados como indicadores de doença.
Já os agranulócitos são constituídos por:
● Linfócitos (núcleo relativamente grande): são o 2º tipo de leucócitos, a seguir dos
neutrófilos, mais facilmente encontrado nas amostras de sangue devido à sua
relativa abundância, representando 16-45%. Os linfócitos têm um papel fundamental
na defesa do organismo contra agentes patogénicos em geral. Estes são divididos
em três grupos: os linfócitos B, os linfócitos T e as células natural killer (NK). Os
linfócitos B produzem anticorpos, após a sua diferenciação em plasmócitos, e os
linfócitos T são responsáveis por reconhecer e destruir as células infetadas por vírus
e outras células anormais. As células NK podem matar tanto células infetadas por
certos tipos de vírus como as células tumorais. Os níveis de linfócitos no sangue
podem ser utilizados para identificar e diagnosticar várias doenças, incluindo
infeções virais, doenças autoimunes e cancros do sangue. Por exemplo, uma
diminuição da quantidade de linfócitos pode ser um sinal de uma infeção viral,
enquanto que um aumento pode indicar um cancro do sangue como a leucemia.
● Monócitos (núcleo em forma de rim): representam cerca de 4-10% dos leucócitos.
Ao migrarem para fora da corrente sanguínea, se transformam em células
fagocitárias maiores, por diferenciação, chamadas de macrófagos. Estes têm a
capacidade de fagocitar e digerir bactérias, vírus, células danificadas, entre outros
materiais estranhos ao corpo. Os monócitos desempenham um papel importante na
imunidade inata, o mecanismo de defesa não específico do organismo contra
patógenos invasores, nomeadamente na resposta inflamatória. Isso deve-se ao facto
de terem uma duração muito mais longa do que os neutrófilos e a sua eficácia
fagocítica ser maior. Os níveis de monócitos no sangue podem ser usados como um
indicador de infeções bacterianas ou virais, inflamações crónicas e doenças
autoimunes. Por exemplo, a quantidade de monócitos aumenta em resposta a uma
infeção bacteriana aguda, mas se o aumento persistir ao longo do tempo pode ser
um sinal de inflamação crónica ou de uma doença autoimune, como a artrite
reumatóide.
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Nas preparações definitivas observadas ao MOC em aula, foi possível apenas identificar 2
tipos de leucócitos: os neutrófilos e os linfócitos, uma vez que ambos surgem com maior
frequência por existirem em maior quantidade. Os restantes tipos de leucócitos foram vistos
e analisados a partir do site anexado no protocolo da atividade.
Tal como referi no item Metodologia, nesta atividade foram utilizadas preparações
definitivas, em vez das preparações feitas a partir da técnica do esfregaço que também foi
alvo de estudo, por causa do tempo que nos foi disponibilizado. Apesar deste facto, quero
explicar a importância deste método e do uso do corante azul de metileno nestas
preparações.
A técnica do esfregaço, também chamada de técnica de dissociação, permite-nos separar o
material biológico em fragmentos mais pequenos, não deixando ocorrer a sua sobreposição,
de modo a facilitar a sua observação. Feito o esfregaço, a este são adicionadas algumas
gotas do azul de metileno que tem como objetivo destacar o citoplasma dos leucócitos de
azul claro e os seus núcleos de azul escuro para a sua posterior identificação.
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Conclusão
Terminada esta atividade pode-se dizer que os objetivos previamente estabelecidos foram
cumpridos, pois foi possível ver e identificar todos os tipos de leucócitos estudados na aula,
nomeadamente os neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos. E também
estudar as funções que estes desempenham no nosso organismo, lembrando que todos
eles servem para nos proteger de bactérias, vírus, micróbios, etc..
Do mesmo modo, conseguiu-se perceber melhor a técnica do esfregaço, a sua execução e
relevância no decorrer da experiência. É importante salientar que este procedimento ajuda a
ter uma visão melhor das estruturas que se pretende observar pela sua distribuição em
camada fina e pelo uso de corante contribuindo para o seu destaque.
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Referências bibliográficas
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2013/10/corantes-usados-no-esfregaco.html
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-imuno
Leucócitos (Glóbulos Brancos) - Aula 12 - Módulo VII: Histologia e Fisiologia Humana | Prof.
https://youtu.be/UQu-h5fVwdo
https://youtu.be/wSAh5ls-RDM
Plaquetas baixas: o que pode significar. (2020, November 20). CUF. Retirado em Abril 27,
2023, de https://www.cuf.pt/mais-saude/plaquetas-baixas-o-que-pode-significar
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