Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conceito de patologia
Pathos – doença, sofrimento
Logos – estudo, ciência
É a base científica para toda a medicina
Divisão da patologia
Patologia geral
Patologia sistêmica ou especial
Rudolf Virchow – “pai” da Patologia – 1821 a 1902
Patologia Geral
Concentra-se nos danos celulares e teciduais
Patologia Sistêmica
Alterações em tecidos e órgãos especializados,
ex: coração, rim, trato gastrointestinal
INTRODUÇÃO À PATOLOGIA
Nosso curso de Patologia estará concentrado na Patologia Geral,
abordando os seguintes tópicos:
Conceito de doença
Injúria e morte celular
Alterações reversíveis e irreversíveis
Necrose
Pigmentações
Distúrbios da circulação
Inflamação e reparo
Alterações do crescimento celular
Neoplasias
Noções de imunopatologia
CONCEITO DE DOENÇA
SUFIXOS:
OSE – degeneração
NECROSE, ESTEATOSE, APOPTOSE
ITE – infecção
PANCREATITE, HEPATITE, PULPITE
OMA – tumor
GRANULOMA, HEPATOMA, ADENOCARCINOMA
ASPECTOS CONSTITUINTES DAS DOENÇAS
1. Etiologia ou causa
2. Patogenia
3. Alterações moleculares e morfológicas
4. Perturbações funcionais e manifestações
clínicas
PATOLOGIA
MEDICINA / ODONTOLOGIA
ASPECTOS CONSTITUINTES DAS DOENÇAS
1. Etiologia ou causa
1. Patogenia
Homeostasia
Agentes lesivos
Resposta celular
Adaptativa
Lesão
ADAPTAÇÃO LESÃO
Incapacidade de CELULAR
adaptação
Intensa,
progressiva
LESÃO
IRREVERSÍVEL
MORTE
NECROSE CELULAR APOPTOSE
ADAPTAÇÃO CELULAR
LÁBEI
S
ESTÁVEIS
PERENES
LESÃO CELULAR
LESÃO REVERSÍVEL
LESÃO IRREVERSÍVEL MORTE CELULAR
– Necrose ou Apoptose
ADAPTAÇÃO CELULAR
HIPERTROFIA
HIPERPLASIA
ATROFIA
METAPLASIA
Lesões adaptativas
HIPERTROFIA
Aumento do tamanho das
células que resulta em
aumento do tamanho do
órgão – células sem
capacidade de divisão
HIPERTROFIA
Aumento do tamanho das
células que resulta em
aumento do tamanho do
órgão – células sem
capacidade de divisão
HIPERTROFIA
Fisiológica ou patológica:
Hiperplasia epitelial
ATROFIA
Diminuição do tamanho e do
número de células que resulta a
diminuição do tecido ou órgão
Poliomielite
ATROFIA
Fisiológica ou Patológica
Fisiológica
atrofia de estruturas embrionárias (notocorda e ducto tireoglosso)
atrofia uterina após o parto
Patológica
Atrofia de desuso – redução carga de trabalho – redução tamanho e
posteriormente do número de células musculares, ex: astronaustas
Atrofia por desnervação; ex: trauma
Diminuição suprimento sanguíneo – cérebro (atrofia senil)
Nutrição inadequada – uso do músculo esquelético como fonte de energia);
ex: Indivíduos da Somália
Perda de estímulo hormonal – menopausa (atrofia do endométrio)
Pressão (compressão tecidual) – tumor em crescimento comprimindo outros
tecidos
ATROFIA
Mecanismo
Diminuição do tamanho das células e organelas, diminuindo a
necessidade metabólica – alcança nova homeostasia com
diminuição de mitocôndrias
Se o processo persistir,
célula pode entrar em
autofagia (“comer a si
própria”)
Diminuição da quantidade de
células
METAPLASIA
TABAGISMO
METAPLASIA
REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO
NATUREZA DO ESTÍMULO NOCIVO RESPOSTA
CELULAR
ESTÍMULO FISIOLÓGICO ALTERADO, ADAPTAÇÃO
ESTÍMULOS NOCIVOS NÃO-LETAIS CELULAR
- ESTIMULAÇÃO AUMENTADA, EX. HORMÔMIO CRESCIMENTO - HIPERPLASIA, HIPERTROFIA
- DECRÉSCIMO DE NUTRIENTES, ESTIMULAÇÃO DIMINUÍDA - ATROFIA
- IRRITAÇÃO CRÔNICA, FÍSICA OU QUÍMICA - METAPLASIA
Lesão Reversível
Características à Microscopia Óptica
Tumefação celular
Degeneração gordurosa
LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL
NECROSE
APOPT
OSE
NECROSE
SOMBRAS
ARQUITETURAIS
PADRÕES DE NECROSE
GANGRENA ÚMIDA
NECROSE GORDUROSA
Termo reconhecido no vocábulo médico, diagnóstico clínico, ex:
pancreatite
Refere-se a áreas focais de destruição gordurosa pela liberação de
enzimas pancreáticas na pancreatite aguda
Como não ocorre dentro dos processo infecciosos em boca
NECROSE FIBRINÓIDE
Tipo específico de necrose observada nas reações imunológicas,
envolvendo os vasos sanguíneos
Complexos Ag-Ac depositados nas paredes dos vasos
Complexos + Fibrina extravasada dos vasos confere um aspecto
fibrinóide na microscopia
NECROSE
No organismo vivo, os restos necróticos são
posteriormente fagocitados ou digeridos pelos
leucócitos
RETRAÇÃO CELULAR
CONDENSAÇÃO DA CROMATINA
FORMAÇÃO DE BOLHAS
CITOPLASMÁTICAS E CORPOS
APOPTÓTICOS
FAGOCITOSE DOS CORPOS APOPTÓTICOS
GERALMENTE POR MACRÓFAGOS
Alterações morfológicas da apoptose
RETRAÇÃO CELULAR
Célula fica menor em tamanho, com
organelas condensadas
CONDENSAÇÃO DA CROMATINA
Característica mais marcante da apoptose
Cromatina fica densa na periferia do núcleo, que pode se
romper em fragmentos
Alterações morfológicas da apoptose
FORMAÇÃO DE BOLHAS
CITOPLASMÁTICAS E CORPOS
APOPTÓTICOS
Corpos apoptóticos são envoltos por
membrana e contêm organelas e por vezes
fragmentos de núcleo
MICROSCOPIA ÓPTICA
DIFÍCIL DE SER DETECTADA
EVOLUÇÃO RÁPIDA
NÃO CAUSA PROCESSO INFLAMATÓRIO POR NÃO
HAVER EXTRAVASAMENTO DE CONTEÚDO
CELULAR
EM COLORAÇÃO HE, CÉLULAS APARECEM COMO
MASSAS OVAIS ARREDONDADAS COM CITOPLASMA
INTENSAMENTE EOSINOFÍLICO COM FRAGMENTOS
DE CROMATINA NUCLEAR DENSA
MECANISMO DA APOPTOSE
Fase de Iniciação – caspases se tornam ativas
cataliticamente
Fase de execução – outras caspases iniciam
degradação de componentes celulares críticos
Remoção das células mortas pelos fagócitos
MECANISMO DA APOPTOSE
Fase de Iniciação
VIA INTRÍNSECA (Mitocondrial)
Aumento da permeabilidade mitocondrial e liberação de
moléculas indutoras de morte dentro do citoplasma (proteína
Citocromo c)
LIPÍDIOS
ESTEATOSE – DEGENERAÇÃO GORDUROSA
Acúmulo de triglicerídeos em células que não acumulam
esse lipídio normalmente
Principalmente no fígado – alcoolismo, diabetes e
obesidade
Presença de vacúolos claros dentro das células do
parênquima
ESTEATOSE HEPÁTICA
VACÚOLOS
ACÚMULOS INTRACELULARES
LIPÍDIOS
COLESTEROL E ESTERES
Fonte: gordura animal
ATEROSCLEROSE
Acúmulo de colesterol abaixo do endotélio dos vasos sanguíneos
XANTOMAS
Acúmulos de colesterol intracelular dentro dos macrófagos.
Processo tumoral – neoplasia benigna
Acúmulo de colesterol interior da
artéria – formam granuloma
denominado aterosclerose
ACÚMULOS INTRACELULARES
PROTEÍNAS
Originadas do próprio metabolismo celular
Degeneração mucóide
Degeneração Hialina (aspecto róseo e vítreo)
Corpúsculo de Russel (Plasmócitos acumulam fragmentos
incompletos de anticorpos)
Molusco contagioso – infecção viral - produz acúmulo de proteínas
virais nas células epiteliais que dá uma doença na pele
ACÚMULOS INTRACELULARES
GLICOGÊNIO
É uma reserva de energia prontamente disponível nas
células saudáveis
Nos distúrbios do metabolismo da glicose, pode se
acumular nas células dos túbulos renais, células hepáticas,
células do pâncreas e do miocárdio – ex. Diabetes Melito
ACÚMULOS INTRACELULARES
PIGMENTOS
Substâncias coloridas, constituintes normais das
células ou exógenos
ENDÓGENOS:
Lipofuscina
Melanina
Hemossiderina
PIGMENTOS ENDÓGENOS
LIPOFUSCINA
“Pigmento do
desgaste”
Pigmento lipídico de
cor castanha
relacionado ao
envelhecimento
celular e ao dano
causado pelos
radicais livres
Hemoglobina
Pigmento
sem ferro Biliverdina Bilirrubina
Heme
Pigmento
com ferro Hemossiderina
PIGMENTOS ENDÓGENOS
MELANINA
“Pigmento preto-
acastanhado formado
pelos melanócitos
que protegem o DNA
das células
epiteliais”
Diferente de melatonina!!!!!
PIGMENTOS ENDÓGENOS
HIPERPIGMENTAÇÃO POR MELANINA
Melanoma
Melasma
Efélides (sardas)
Nevus
Melanoma
Vitiligo Albinismo
ACÚMULOS INTRACELULARES
PIGMENTOS
Substâncias coloridas, constituintes normais das
células ou exógenos
EXÓGENOS:
Pulmão e linfonodos: CARBONO E OUTRAS
PARTÍCULAS
Derme (macrófagos da derme): TATUAGEM E
TATUAGEM POR AMÁLGAMA
PIGMENTOS EXÓGENOS
PNEUMOCONIOSES
ALTERAÇÕES PULMONARES CAUSADAS PELO ACÚMULO DE PARTÍCULAS
DE POEIRA
TATUAGENS
PIGMENTOS INTRODUZIDOS NA DERME
CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA
CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA
CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA
Localizada
Tecidos conjuntivos fibrosos com lenta
regeneração (ex. paredes de vasos), tendões,
tendões
válvulas cardíacas, alguns tumores
Em áreas de necrose antiga não reabsorvidas,
abscessos crônicos não resolvidos, ao redor de
larvas de parasitas que não foram fagocitadas
Mineralização estilo-hióidea
Calcificação de ateroma de carótida –
acúmulo de colesterol
Tuberculose
CÁLCULOS
Cálculo, litíase ou concreção endógena
Massas ovóides sólidas, calcificadas, que se
formam no interior de cavidades (órgãos ocos) –
ex. bexiga, ducto salivar, vesícula biliar, ureter,
interior de vasos.
Disseminada
Absorção excessiva de cálcio no trato gastrointestinal
(intoxicação por Vitamina D)
Mobilização excessiva de cálcio dos ossos por desordens
como mieloma múltiplo
Hiperparatiroidismo primário ou secundário
Pode ocorrer insuficiência renal crônica e dano pulmonar
pelo excesso de cálcio circulante.
NATUREZA DO ESTÍMULO NOCIVO RESPOSTA
CELULAR
ESTÍMULO FISIOLÓGICO ALTERADO, ADAPTAÇÃO
ESTÍMULOS NOCIVOS NÃO-LETAIS CELULAR
- ESTIMULAÇÃO AUMENTADA, EX. HORMÔMIO CRESCIMENTO - HIPERPLASIA, HIPERTROFIA
- DECRÉSCIMO DE NUTRIENTES, ESTIMULAÇÃO DIMINUÍDA - ATROFIA
- IRRITAÇÃO CRÔNICA, FÍSICA OU QUÍMICA - METAPLASIA
Senescência
Replicativa Danos à proteínas e Acúmulo de mutações Mecanismo?
organelas
ENVELHECIMENTO CELULAR
ENVELHECIMENTO CELULAR
LIPOFUSCINA
“Pigmento do
desgaste”
Pigmento lipídico de
cor castanha
relacionado ao
envelhecimento
celular e ao dano
causado pelos
radicais livres