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PATOLOGIA

 GERAL

 SISTEMICA

 Dra Carmen Zampoli


PATOLOGIA

 Divisão em Patologia Geral e


Especial.

Patologia Geral

 Distúrbios metabólicos
(termo antigo,
Degenerações)
 Distúrbios Circulatórios
 Inflamações
 Imunopatologia
 Neoplasias 
 SISTEMA NERVOSO
 SISTEMA ENDOCRINO
 TRATO RESPIRATORIO
 CORAÇÃO E VASOS

Patologia  SISTEMA HEMATOPOIETICOS


 OSSOS
Especial  TRATO GASTRO INTESTINAL
 FIGADO E VIAS BILIARES
 PELE
 APARELHO URINARIO
 GENITAL MASCULINO
 GENITAL FEMININO
VIDA

Essa pessoa é o amor da vida de alguém


A VIDA

HISTÓRIA DE
VIDA
PATOLOGIA
 Carregamos marcas de uma vida ( física e emocional)
 Cargas genéticas ( mama, intestino, ovário entre outros)
 Somos seres individuais e únicos (IDENTIDADE PRÓPRIA) , com
algumas particularidades semelhantes.
 Esgotar o leque de possibilidades :entra o conhecimento
 ( DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS)

A CLÍNICA SEMPRE É SOBERANA

ACREDITAR RESPEITAR

DE UM VOTO DE CONFIANÇA PARA O SEU PACIENTE


.
Acidente com avião da Air France, que matou 228
pessoas, completa 12 anos EM 2021
A patologia se dedica ao estudo das alterações estruturais, bioquímicas e
funcionais em células, tecidos e órgãos que constituem a base das
doenças.

Os quatro aspectos de um processo de doença que formam o cerne da


patologia são:

causa (etiologia)

Patologia
mecanismos bioquímicos e moleculares do seu desenvolvimento
(patogenia ou patogênese)

alterações estruturais provocadas nas células e órgãos do corpo


(alterações morfológicas)

consequências funcionais dessas alterações (manifestações clínicas)


Agentes
Reações Desequilíbrios
infecciosos -
Imunológicas nutricionais
metaplasia

Agentes físicos- Diminuição de


Aumento de demanda – Agentes químicos
Agentes demanda -- hipotrofia ou e drogas
hipertrofia atrofia
etiológicos
Privação de
Radiação Defeitos genéticos
oxigênio
H.E
MICROSCOPIA
ELETRÔNICA
IMUNOFLUORESCENCIA
IMUNO HISTOQUIMICO
BIOLOGIA MOLECULAR
Etiologia

1- fatores intrinsecos ou genéticos


 - câncer
 - aterosclerose
Etiologia
2- Adquiridos:
 Infecciosos: vírus, bactérias, fungos e parasitas
 Nutricionais: desnutrição
 Químicos e drogas:
glicose, sal. oxigênio,venenos, poluentes
ambientais,inseticidas, herbicidas, álcool, drogas terapêuticas
etc...
 Físicos: traumatismosmecânicos, alterações temperaturas,
radiação , choque elétrico e alterações bruscas da
temperatura
 Privação de oxigênio: obstrução vascular
 “Sequência de eventos: celulares, bioquímicos e
moleculares, desde o estímulo inicial até a
PATOGÊNES expressão última da doença”( sinais e sintomas)
E e limitação física.”
Morfologia
 macroscopia microscopia
LIMITAÇÃO
FUNCIONAL
Alteração bioquímica

Alteração estrutural

Lesão celular
Alteração morfológica

Limitação funcional
Tipo de agressão :
- agente etiológico

Duração da agressão: transitória


Lesão celular duradora

Intensidade da agressão
Adaptação
PATOLOGIA GERAL
 A patologia tenta explicar os porquês e as causas dos sinais e
sintomas manifestados, fornecendo uma base para o
tratamento:
Lista de Correlação Hipóteses Exames Conclusão
problemas Anátomo- diagnósticas solicitados
(Sinais e clínica
sintomas)

 Quadro clinico: paciente apresenta: esforço


miccional ,hesitância ,gotejamento terminal, jato fraco e
resíduo vesical
Esforço miccional Obstrução ao TOQUE RETAL
Hesitância jato urinário HIPERPLASIA
Gotejamento NODULAR DA URINA I
Jato fraco PROSTATA PSA
Resíduo vesical US

?
URETRITES
PROSTATITES BIÓPSIAS
NEOPLASIAS
Homeostasia
As lesões adaptativas são respostas
estruturais e funcionais reversíveis às
alterações fisiológicas ou a alguns estímulos
patológicos , durante os quais um novo estado
de equilíbrio, ¨ alterado ¨é alcançado
permitindo a sobrevivência e a atividade
funcional da célula
1- INJURIA CELULAR AGUDA
 REVERSÍVEL
- lesões adaptativas
 IRREVERSÍVEL
RESPOSTA - necrose

CELULAR À - apoptose – morte prematura


2- Acúmulo intracelular
INJURIA 3- Calcificação patológica
4- Reparo e cicatrização
Lesões adaptativas

 Hiperplasia
 Hipertrofia
 Metaplasia
 Atrofia

injúria
adaptação
1- Hiperplasia
a-fisiológica
b- patológico

2- Hipertrofia
a-fisiológica
Lesões b- patológico

adaptativas
3- Atrofia
a-a-fisiológica
b- patológico

4- Metaplasia
Um homem com 63 anos queixa-se de uma historia de seis meses de
dificuldade para urinar e a sensação constante de que a bexiga está
cheia, mas nunca consegue esvaziá- la. Após urinar, em geral, sente
necessidade de urinar novamente. Ele nega ter corrimento uretral, tem
hipertensão leve e toma hidroclorotiazida e ampicilina, prescrita para
duas infecções do trato urinário no ano anterior. Ao exame, sua pressão
arterial é de 130/84 mmHg e sua frequência de pulso é de 80 bpm; ele
está afebril. Os achados ao exame do coração e dos pulmões são
normais, e o abdome não revela massas.
HIPERPLASIA
 Aumento no número de células de um órgão ou tecido por
aumento da proliferação celular e/ou diminuição da apoptose
 Ocorre apenas em células com capacidade replicativa como as células
epiteliais, hematopoiéticas e do tecido conjuntivo
 As células do SNC, musculares cardíacas ou esqueléticas têm pouca
ou nenhuma capacidade para crescimento hiperplásico
 Ocorre aumento da síntese de fatores de crescimento e de seus
receptores, além da ativação de vias intracelulares de estímulo para a
divisão celular
 Forma adaptativa das células à sobrecarga de trabalho
 Capacidade de hiperplasia é limitada e reversível
 Fisiológica ou patológica
 Resultado: aumento do tamanho e peso do órgão
HIPERPLASIA
FISIOLÓGICA
 Hormonal
- Aumento do tamanho do útero na gravidez, aumento
das mamas na puberdade ou na lactação

 Compensatória
- Aumento do tamanho do rim após nefrectomia
HIPERPLASIA
PATOLÓGICA
 Estimulação hormonal excessiva: adenoma de
hipófise causando hiperplasia do córtex
adrenal, hiperplasia de tireoide
 Em alguns casos pode ser uma alteração pre
´-neoplásica
normal HIPERPLASIA ENDOMETRIAL
HIPOPLASIA

DIMINUIÇÃO DO NUMERO DE CÉLULAS


HIPERTROFIA
 Aumento no número de organelas e do tamanho das células,
com o consequente aumento no tamanho dos órgãos
 Forma de adaptação da célula frente à maior demanda de trabalho
 Processo reversível
 Resulta em aumento de tamanho e peso de um órgão
 Aumento da síntese de proteínas celulares
 Aumento dos miofilamentos

PODE SER FUNCIONAL OU PATOLÓGICA


 Demanda funcional aumentada
fisiológica, ex: musculação
patológica, ex: HAS
 Estímulo hormonal (ex: gestação)
 Redução do tamanho da célula devido à perda de
substância celular

Causas:
FISIOLÓGICA OU PATOLÓGICA

ATROFIA  Redução da carga de trabalho


 Perda da inervação
 Suprimento sanguíneo reduzido
 Nutrição inadequada
 Perda do estímulo endócrino
 envelhecimento
ATROFIA
 VACÚOLOS AUTOFÁGICOS ---- Redução no número de organelas citoplasmáticas
 Diminuição da síntese proteica e do aumento da degradação das proteínas nas células. A síntese
de proteínas diminui em função da atividade metabólica reduzida. A degradação das proteínas
celulares ocorre principalmente pela via ubiquitina-proteossomo. A deficiência de nutrientes e o
desuso podem ativar ligases de ubiquitina, que ligam o pequeno peptídeo ubiquitina a proteínas
celulares, e marcam essas proteínas para degradação nos proteossomos.
 Diminuição do tamanho da célula e das organelas, o que reduz as necessidades metabólicas da
célula o suficiente para permitir sua sobrevivência.
 No músculo atrófico, as células contêm menos mitocôndrias e miofilamentos e uma menor
quantidade de retículo endoplasmático rugoso (RER). Há nova demanda metabólica da célula e
níveis menores de suprimento sanguíneo, nutrição ou estimulação trófica, um novo equilíbrio é
alcançado. (homeostasia), células e tecidos atróficos têm sua função diminuída, mas a morte
celular é mínima.
 Entretanto, a atrofia causada por redução gradual do suprimento sanguíneo pode progredir até o
ponto no qual as células são irreversivelmente lesadas e morrem, frequentemente por apoptose.
 A morte celular por apoptose também contribui para a atrofia dos órgãos endócrinos após
privação hormonal
ATROFIA
FISIÓLOGICA
 Ex: notocorda e o ducto
tireoglosso, sofrem
atrofia durante o
desenvolvimento fetal.
 A diminuição do
tamanho do útero, que
ocorre logo após o
parto, é uma outra
forma de atrofia
fisiológica
ATROFIA NUMÉRICA

 REDUÇÃO DO NÚMERO DAS CÉLULAS.


ATROFIA
PATOLÓGICA
 Atrofia por inanição: no jejum prolongado ou
na desnutrição crônica, o primeiro tecido a
atrofiar-se é o adiposo, tecido linfóide, pele e
glândulas. Os órgãos mais resistentes são os
pulmões, coração e cérebro.
 É a substituição de uma célula
normal ou um tipo de tecido, por
outro.
1. COLUNAR---- ESCAMOSO
(CÉRVIX)
METAPLASIA
2. ESCAMOSO---COLUNAR
(glandular) (estômago).
3. FIBROSO---OSSEO
 PORQUE?
METAPLASIA

 Tipo de célula sensível é


substituído por epitelio
mais resistente capaz
de suportar a agressão
pelo agente etiológico .
 Ocorre após uma
irritação crônica .
 Deficiência de vitamina
A.
METAPLASIA
 Reprogramação da célula tronco.
 Celulas precursoras sob ação das
citocinas e fatores de crescimento e
componentes da matriz extra celular
presentes no ambiente celular.
 Esses estímulos provocam a expressão
dos genes que dirigem as celulas para
uma via de diferenciação especifica
Lesão celular

 O que é morte?

 Defina morte?
Lesão celular

ADAPTAÇAO ----- HIPERTENSÃO ARTERIAL ----


HIPERTROFIA MIOCARDIO ------Aumento da demanda

LESÃO REVERSÍVEL ---- HIPOXIA ---- AVC


TRANSITORIO ---- NORMAL

LESÃO IRREVERSÍVEL ---- HIPOPERFUSÃO ------Ex:


INFARTO DO MIOCARDIO
ALTERAÇÃO MORFOLÓGICA
DA CÉLULA
 1º NIVEL: MOLECULAR OU
BIOQUÍMICO:
-mitocôndrias
-membranas celulares.
-síntese e empacotamento das proteinas
-DNA
 2º NÍVEL: ALTERAÇÃO ULTRA
ESTRUTURAL
 3º NIVEL: ALTERAÇÃO
MORFOLOGICA M.O.
 4º NIVEL: ALTERAÇÃO
MACROSCOPICA ( MACROSCOPIA)

 TEMPO DE LESÃO /MORTE


CELULAR.
Lesão celular

 REVERSÍVEL
Lesão celular -mecanismo

 Depleção de ATP
 Danos mitocondriais: depleção de ATP
 Influxo de cálcio
 Acumulo de espécies reativas do oxigênio
 Aumento da permeabilidade da membrana
 Acumulo de DNA danificado
Lesão reversível
(tumefação
citoplasmática)
1- alteração da membrana
plasmática: bolhas
intracitoplasmática e perda
das microvilosidades.
2- alterações mitocondriais:
tumefação (edema e corpos
amorfos)
3- dilatação do reticulo
endoplasmático:
desligamento dos polissomos
4- alterações nucleares:
desagregação dos elementos
granulares e fibrilares
Lesão celular reversível
MITOCONDRIA
FORNECE ENERGIA ATP
(depleção de 5% 10 % produz
extensos nos sistemas celulares)
Alteração da bomba de Na e K
Metabolismo energético alterado

Formação de canal de alta condutância


na membrana mitocondrial (poro de
transição de permeabilidade –
ciclofilina D ---CICLOSPORINA
Abertura desse canal --- falha da
fosforilação oxidative --- queda
…….de ATP.
Influxo de cálcio

 Calcio no citosol: 0,1 umol


 Calcio extracellular : 1,3 mmol

O Aumento de calcio no citosol causa:

 Abertura dos poros de transição de


permeabilidade

 Ativação enzimatica

 Induzem a apoptose (caspases)


Radicais livres (estresse oxidativo - ERO)
( ânion superperóxido,peróxido de hidrogênio e íon hidroxila)
IMPORTANTE MECANISMO DE DANO CELULAR

LESÃO QUÍMICA RADIAÇÃO LESÃO ENVELHECIMENT MORTE E


ISQUÊMICA O CELULAR MICRORGANISMO
REPERFUSÃO S
 Atacam e modificam moléculas como proteínas,
lipídeos ,carboidratos e ácidos nucleicos, algumas
componentes essenciais do núcleo e membrana
celular.

Radicais livres  ERO (espécies reativas de oxigênio) são produzidos


nas celulas durante a respiração mitocondrial e
capacidade de estimular geração de energia e nos leucócitos ativados
a produção de enzimas
de degradação
 PRESENTES EM BAIXAS CONCENTRAÇÕES

 Aumento na produção ou diminuição na eliminação


das EROS chamado de estresse oxidativo presente
em lesão celular, câncer, envelhecimento e doença de
Alzheimer.
.

As alterações morfológicas na M.O. podem levar de 4 a 12 h


Processos metabólicos normais

Absorção de energia radiante

Processo inflamatorio leucócitos ativados

Radicais
Metabolismo enzimático de substancias químicas
livres
(geração) Reações intracelulares ex. ferro e cobre

Oxido nítrico mediador químico gerado por celulas


endoteliais, macrófagos e neurônios
Decompõem espontaneamente

Vitaminas lipossolúveis E e A bloqueiam ou


inativam a formação de radicais livres

Radicais
Proteinas de armazenamento e de transporte :
livres transferritina, ferritina, lactoferrina e
ceruloplasmina
(remoção)
Ação enzimatica ; catalase, superóxido
dismutase (SODs) e glutationa peroxidase
Peroxidação lipídica na membrana
plasmática-- lesão extensa da
membrana

Modificação oxidativa da membrana ;


danificar sitio ativo das enzimas, romper
proteinas estruturais intensificando a
degradação,
Radicais livres
(efeito
Lesão de DNA( envelhecimento
patológico) celular)

A produção de ERO é um frequente


prelúdio de necrose e apoptose
Toxinas microbianas

Defeitos na
permeabilidade da Proteína virais
membrana

depleção de ATP Agentes químicos e físicos

característica Espécies reativas de oxigênio peroxidação lipídica


constante na maioria
das formas de lesão
celular
Diminuição da sintese de fosfolipídios queda de ATP

Anormalidades cito esqueléticas edema –


desprendimento -- estiramento.
Defeitos na membrana ( consequências)

Dano na membrana
Dano na membrana Lesão da membrana
plasmática: perda do
mitocondrial dos lisossomos
equilíbrio isosmotico
Incapacidade de reverter a disfunção
mitocondrial ( perda da fosforilação
oxidativa e da geração de ATP)

Lesão celular
irreversível Alteração profunda da função da
membrana
SUGESTÃO DE ESTUDOS

 Artigo de Atualização • Rev. Col. Bras. Cir. 28 (1) •


Fev. 2001 • https://doi.org/10.1590/S0100-
69912001000100011

Apoptose, neutrófilos e o cirurgião


NECROSE
 É o resultado da
desnaturação de proteínas
intracelulares e da digestão
enzimática de células
lesadas letalmente
 Incapazes de manter a
integridade da membrana e
seus conteúdos enzimáticos
liberados no meio externo
Necrose

 Eosinofilia citoplasmática
(perda de RNA
citoplasmático)
 Figuras de mielina (massas
fosfolipídicas espiraladas)
 Destruição específica do
DNA
--- cariólise
--- picnose
--- cariorrexe
Necrose
 Picnose: retração e adensamento do núcleo, com perda da individualidade
dos grânulos de cromatina.
 Cariorrexe: fragmentação do núcleo picnótico.

 Cariólise: coloração nuclear pálida e fraca.

 Eosinofilia : o citoplasma perde a leve basofilia que lhe é característica,


passando a cor-de-rosa forte (afinidade pela eosina). Isto ocorre por digestão
do RNA do citoplasma (p. ex. dos ribossomos).
Necrose coagulativa

 Arquitetura basica é preservada


 Ocorre em todos os órgãos com
exceção do cerebro.
 Acomete tecido de circulaçao
terminal
 Desnaturação celular com
arcabouço mantido .
 Celulas fantasmas: perda de
nucleos
NECROSE COAGULATIVA RENAL( infarto)
Necrose liquefativa
(AVC)
 Digestão de células mortas

 Infecções bacterianas focais( destruição


das celulas e do arcabouço)

 Tecido sem arcabouço ou o mesmo é


destruído.
Necrose gangrenosa

 Aplicado a um membro,
geralmente perna
 Perda do suprimento sanguíneo
 Gangrena úmida sofre ação de
degradação das bactérias
( infecção secundaria).
 Ocorre em diabetes mellitus e
pacientes com insuficiência
arterial periférica
 A cor escura se deve a
desnaturação da hemoglobina
Necrose caseosa
(tuberculose)
 Infecção por tuberculose
 Normalmente associada ao granuloma da
tuberculose
 Coleção de celulas fragmentadas em
meio a debris amorfa e eosinofilica com
restos nucleares basofilica com halo de
celulas inflamatórias linfocíticas e rica
em macrófagos( celulas epitelioides)
dispostos em paliçada.
Necrose caseosa (granuloma da
tuberculose)

 Podem levar a destruição o alvéolo


 Redução da area arejada do pulmão
Necrose gordurosa
 Áreas focais de destruição gordurosa pela
lipase pancreatica Ex. pancreatite aguda

 Leva a reação de saponificação, podendo


levar a deposição de cálcio.
Necrose fibrinóide

 Reações imunes que envolvem vasos


sanguíneos
 Deposito do complexo antígeno-
anticorpo
 Comum em vasculite ( lúpus
eritematoso )
Necrose
MECANISMOS DA MORTE CELULAR NA ISQUEMIA
 Isquemia (interrupção do suprimento de sangue)
 Falta do oxigênio como aceptor de elétrons na cadeia respiratória
 Falência da produção de ATP
 Falência das bombas de Na+ / K+ e Ca++ (dependem de ATP)
 Aumento do Ca++ no citosol
 Ativação de fosfolipases intrínsecas da membrana celular (controladas pelo nível de
Ca++)
 Hidrólise de fosfolípides das membranas
 Aumento da permeabilidade da membrana celular ao Ca++
 Lesão irreversível das mitocôndrias por excesso de Ca++
 Ruptura da membrana externa da célula
 Morte celular
ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS

LESÃO CELULAR REVERSÍVEL NECROSE ( LESÃO IRREVERSÍVEL)

Tumefação celular Aumento da eosinofilia retração, fragmentação e dissolução


nucleares.
Degeneração gordurosa
Quebra da membrana citoplasmática e das organelas
Formação de bolhas intracitoplasmática
Figuras de mielina abundantes
Perda das microvilosidades
Perda e digestão enzimática dos conteúdos citoplasmático
Tumefação mitocondrial

Dilatação do RE

Eosinofilia
APOPTOSE

 MORTE CELULAR QUE


ATIVAM ENZIMAS QUE
DEGRADAM O DNA E
SUAS
PROTEINASNUCLEARES
E CITOPLASMATICA
Apoptose
 Queda das folhas APO /PTOSIS.
 GENETICAMENTE REGULADA

 Fenômeno natural que visa eliminar as células que


não são mais necessárias e manter um número
constante de diversas populações celulares nos
tecidos.

 Ativam enzimas que degradam seu próprio DNA e


suas proteínas nucleares e citoplasma.

 As celulas apoptóticas se quebram em fragmentos ,


chamados corpos apoptóticos, que contem porções
de citoplasma e núcleo.
Apoptose
 A membrana citoplasmática da célula apoptótica permanece intacta e são alvos dos
fagócitos.

 Ocorre durante o desenvolvimento e durante toda a vida.

 Ocorre em situações fisiológicas e em situações patológicas

 Não produz reação do hospedeiro

 Limitando a lesão tecidual (focal)


APOPTOSE (causas)
 Ocorre por toda vida, desde o desenvolvimento
 Elimina células indesejáveis ou velhas e potencialmente prejudiciais.

Situações fisiológicas
 Destruição programada de celulas durante a embriogênese
 Involução de tecidos hormônio-dependentes sob a privação de hormônios
Ex: menstruação
 Perda celular em população celular proliferativa. Ex. linfócitos B
 Eliminação de linfócitos autorreativos
Apoptose fisiológica

 Embriogênese: compreende a organogênese,


involução , implantação e metamorfose.
Falha: SINDACTILIA

 Involução de tecidos hormônios dependentes.


Falha : MAMAS VOLUMOSAS .

 Perda celulares em populações celulares


proliferativas linfócitos e neutrofilos após o termino
de resposta inflamatória e de resposta auto imune
Falha: (HOMEOSTASIA)

 Eliminação de linfócitos e neutrófilos autorreativos


potencialmente nocivos
Falha: LUPUS ERITEMATOSO SISTEMICO
Dano ao DNA (radiação, medicamentos
antineoplásicos, citotóxicos e a
hipóxia.

Acumulo de proteinas mal dobradas: mutação


genética ou radicais livres pode levar ao acumulo
no RE designado estresse do RE ( base das doenças
degenerativas).

APOPTOSE
(causas Infecções
patológicas)

Atrofia patológica
Apoptose em condições patológicas
 DANO AO DNA:
radiação ,medicamento antineoplásico citotóxico e hipóxia

Lesão direta ou pela produção de radicais livres

CANCER

Ativação de mecanismos intrínsecos

APOPTOSE
Apoptose em condições patológicas

 ACÚMULO DE PROTEINAS MAL DOBRADAS no RE: oriundas das mutações


ou lesões causadas por radicais livre ESTRESSE DO RE.
DOENÇAS DEGENERATIVAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL.

 MORTE CELULAR EM INFECÇÕES: linfócito T citotóxico


TUMORES E NA REJEIÇÃO CELULAR NOS TRANSPLANTES .

 Atrofia patológica do órgão após OBSTRUÇÃO DO DUCTO


APOPTOSE
Aspecto microscópico

 Retração do núcleo
 Condensação da cromatina
 Formação de bolhas
intracitoplasmáticas e corpos
apoptóticos
 Fagocitose dos corpos apoptóticos.
APOPTOSE
Aspecto microscópico

Corpos apoptóticos
Apoptose ( alterações
bioquímicas e
morfológica)

 Retração celular
 Condensação de cromatina
 Formação de bolhas
citoplasmáticas
 Presença de corpos
apoptóticos
 Fagocitose de celulas
apoptóticas
Apoptose
Mecanismos
Mitocondrial (intrinseca):
Privação do fator de
crescimento
Danos de DNA
Proteinas mal dobradas

Via de receptor de morte


(extrinseca):
Interação receptor –
ligante
Fas
Receptor de TNF
Via mitocondrial

PRIVAÇÃO DE SINAIS DE LESÃO DE DNA PROTEÍNA MAL


SOBREVIVÊNCIA ( TOXINAS , NEOPLASIA DOBRADA (ESTRESSE
E RADICAIS LIVRES E DO RE)
INFLAMAÇÃO.
Enzimas
mitocondriais
 Contem proteinas
CITOCROMOS C
 Proteínas pro-apoptóticas (BAX e
BAK) que são controladas pela
familia BCL 2
BCL 2( antiapoptótico)
ou BCL-XL e MICL1

 Mantem a integridade da
membrana mitocondrial
externa, citosol e do RE DANO CELULAR
PERDA DE SINAL DE
 Evita a saída de proteínas SOBREVIVENCIA
mitocondriais

 DANO CELULAR
 Ativação das enzimas pró-
apoptóticas
 Canais na membrana
mitocondrial
Apoptose via intrínseca

 Pró- apoptótico BAX e


BAK: aumentam a
permeabilidade da
membrana externa da
mitocondria
Apoptose via intrínseca
SENSORES
 Os membros do grupo incluem: BAD.BIM,
BID ,Puma e Noxa são chamados de proteinas
somente-BH3
 Agem como sensores de estresse celular e
danos
 Regulam o equilíbrio em os outros dois grupos
agindo como árbitros da infecção
 Quando o DNA é lesado
 Causa o estresse RE
 Proteinas somente-BH3 percebe a lesão e são
ativadas
Apoptose via intrínseca
SENSORES

 Proteínas somente-BH3 ativadas irão ativar BAX


eBAK (proteinas pró-apoptoticas).
 Proteínas somente-BH3 se liga a BCL2 e BCL-XL há
bloqueio da função.
 A sintese de BCL 2 diminui devido a deficiência dos
sinais de sobrevivência a perda das funções
protetoras dos membros antiapoptóticos
 Ativação da CACATA DE CASPASES

 APOPTOSE
Apoptose

 Citocromo c ligar a uma proteína APAF1 (fator


ativador da apoptose) chamado
APOPTOSSOMO

 LIGA A CASPASE 9 (processo de auto


amplificação).

 Desencadeia a castata de ativação das caspases

 Proteinas mitocondriais IAPs ( Smac


e Diablo)entram no citoplasma e
funcionam como inibidores
fisiológicos (das caspases) da
apoptose, neutralizando.
VIA INTRINSECA

 Anti-apoptóticas
 BCL2 BCL- XL
MIC L1
 IAPs : Smac /Diablo

 Pro-apoptóticas :
BAX/BAK
Apoptose via extrinseca
receptor de morte

 Ativação do receptor de morte em


diversas celulas: TNF (fator de
necrose tumoral)
 Proteína Fas(CD 95).
 O ligante para Fas é o Fasl (Fas
ligante)
 O Fasl é expresso em celulas T que
reconhecem Ag próprios (linfócitos
autorreativos) e linfócitos citotóxicos
(tumorais e vírus)
Remoção de celulas mortas
Macrófagos
Alteração da cromatina
 .
Apoptose
 Via de receptor de
morte

 Via mitocondrial
Apoptose
Apoptose
Necrose/Apoptose
ACÚMULOS INTRACELULARES

Mecanismos
1- remoção inadequada de substancia normal com defeito no
ACÚMULO DE mecanismo de acondicionamento, transporte ou
SUBSTANCIAS degeneração.
INTRACELULA
2-Acumulo de substancia endógena anormal (genético ou
RES ( núcleo, adquirido).
organelas ou
3- Falha em degradar um metabolito devido a deficiência
citoplasma).
enzimatica hereditária.
4- Deposito de substancia exógena anormal
Acúmulo de lipídeos
 Os triglicérides são largamente utilizados pelo organismo como
reserva de energia, devido à sua alta concentração de calorias e
mínimo grau de hidratação.

 Metabolismo dos lipídeos


ACÚMULO DE PROTEINAS
PIGMENTOS
PIGMENTOS EXÓGENOS:

1-TATUAGENS

2- PNEUMOCONIOSE
PNEUMOCONIOSE
 Deposição de pós minerais no pulmão (konios = pó). Incluem Antracose, silicose e Asbestose.

Partículas de poeira:
 > 40 mm. - retidas no nariz e muco nasofaríngeo.
 > 10 mm. - chegam aos bronquíolos respiratórios.
 < 2 mm. - chegam aos alvéolos, sendo em grande parte fagocitadas por macrófagos e
eliminadas no escarro. Algumas atravessam a parede alveolar, são capturadas por
macrófagos do interstício e vão ter a linfáticos.
ANTRACOSE

 Partículas de carbono da poluição


atmosférica que chegam aos alvéolos.
 São inertes no citoplasma dos
macrófagos ou no interstício.
 Macroscopia: manchas pretas pequenas
na superfície pleural e de corte, nos
pulmões e gânglios hilares e mediastinais.
 Microscopia: pigmento negro, livre ou
fagocitado. Partículas muito finas, não-
refringentes.
SILICOSE
 Lesão pulmonar permanente causada pela sílica
(óxido de silício, SiO2), inalada por mineiros,
trabalhadores em pedreiras, marmorarias,
cerâmicas, etc.
 Fibrose permanente, difusa ou nodular, do
parênquima pulmonar, da pleura (paquipleuris)
e dos linfonodos regionais.
 Causa pneumopatia restritiva (dificuldade de
expansão pulmonar)
 Instalação gradual e insidiosa ao longo de vários
anos.
 A fibrose prossegue inexoravelmente, mesmo
após cessada a exposição à sílica.
 Microscopicamente: partículas birrefringentes
de sílica em meio ao tecido fibroso (partículas
brilham ao mudar-se o foco com o condensador
abaixado).
ASBESTOSE
 Lesões semelhantes às da silicose, causadas por
exposição profissional ao asbesto ou amianto, um
silicato que forma fibras microscópicas de
aproximadamente 50 mm de comprimento.
 O asbesto é largamente empregado na indústria da
construção civil, como isolante térmico (em volta de
canos de água quente), e em telhas de cimento-amianto,
p. ex.
 As fibras aspiradas são retidas nos bronquíolos
respiratórios. Não podem ser eliminadas por ação
ciliar, nem fagocitadas ou transportadas por linfáticos.
Formam granulomas de corpo estranho e levam à
fibrose pulmonar e pleural. Na pleura, formam placas
espessas de fibrose tanto no folheto parietal como no
visceral.
 O asbesto aumenta grandemente a incidência de
tumores malignos do epitélio brônquico (carcinomas
broncogênicos), e da pleura (mesoteliomas).
 Mais detalhes sobre asbestose no módulo Patologia do
Aparelho Respiratório.
PIGMENTOS ENDÓGENOS
MELANINA
HEMOSSIDERINA
depois de hemorragias
Hemossiderose
Sobrecarga sistêmica de ferro em muitos órgãos e tecidos
Hemocromatose

 Absorção de ferro na dieta


inadequado devido a erro inato do
metabolismo
BILIRRUBINAS
LI

LIFUSCINA
PIGMENTO DE DESGASTES

Indicador de lesão por radicais


livres e peroxidação lipídica

Presente no fígado e coração


em pessoas idosas ou em
pacientes com desnutrição
graves , caquexia e câncer.
CALCIFICAÇÃO
 Calcificação normal: se faz em matrizes proteicas preparadas especificamente para
receber os sais de cálcio, como a matriz dos ossos assim como , em menores quantidades de
ferro, magnésio e outros sais.

 Calcificação distrófica: ocorre em tecidos alterados, degenerados ou necróticos.


Níveis séricos de cálcio normais
 Necrose todas, especialmente na necrose caseosa.
 Em vasos sanguíneos com placas de aterosclerose (na íntima)
 • Em valvas cardíacas alteradas, principalmente pela febre reumática.
 • Em trombos assestados em valvas cardíacas, artérias ou veias (flebolitos).
 • Em tumores com áreas de necrose Ex. carcinoma papilífero da glandula tireoide
 • Em cicatrizes fibróticas e hialinizadas.
Calcificação distrófica

 Aspecto microscópico. Há deposição de


grumos de material fortemente basófilo e
amorfo.

 Mecanismos: Não dependem do aumento da


calcemia e sim de alterações locais dos tecidos.
Calcificação
metastática
Ocorre nos tecidos normais, em qualquer
parte do corpo, sempre que há
hipercalcemia:

A- aumento da secreção de paratormônio e


subsequente reabsorção óssea.
B-destruição do tecido ósseo
C-distúrbio relacionados a vitamina D
D-insuficiência renal: causa retenção de
fosfato levando a hiperparatiroidismo
Para voces

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