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Colégio Santos Maia

Estágio Supervisionado pelo Hospital Rocha Faria – H.E.R.F

Estudo de caso

Rio de Janeiro

Março

2011
Elaine Silva do Nascimento

Eliane Cristina Gonçalves da Silva

Erizipela e Flebite

Trabalho pelos estagiários do curso de enfermagem do Colégio Santos Maia,

entregue ao Professor Délio Júnior .

Rio de Janeiro

Março

2011
Sumário

Introdução........................................................................................................01

Histórico de Enfermagem................................................................................02

Evolução de Enfermagem................................................................................03

Fisiopatologia...................................................................................................04

Erizipela e Flebite.............................................................................................05

Sintomas...........................................................................................................06

Exames..............................................................................................................07

Medicações.......................................................................................................08

Fisiologia e Anatomia.......................................................................................09

Fisiologia do Sistema Vascular........................................................................10

Os cuidados da Enfermagem............................................................................11
Introdução

Estudo de caso realizado no hospital estadual Rocha Faria – H.E.R.F , com


avaliação criteriosa de estágio teórico e prático, supervisionado pelo
professor Délio Júnior, que no período nos deu total liberdade para agirmos
com coerência e responsabilidade nos orientando todas as vezes que se fez
necessário .

O paciente diagnosticado com erizipela e Flebite em MIE

Foi estudada a patologia do paciente P.S.M de 51 anos,internado na Clinica


Médica masculina, leito 14 dessa unidade hospitalar .

01
Sintomas

Erizipela

- A bactéria penetra na pele, migra pelos vasos linfáticos, provoca uma reação
inflamatória e surge uma mancha avermelhada com limites precisos que vai
progressivamente crescendo. O que a pessoa sente a partir do momento em que se
instala a doença até as fases mais avançadas?
– Erisipela é uma infecção bacteriana normalmente ocasionada pelo estreptococo,
raramente pelo estafilococo. Essas bactérias produzem muitas toxinas que são
rapidamente absorvidas porque a infecção atinge o interior dos vasos e provoca
reações como tremores, mal-estar, náusea, vômitos, enjôo, febre alta. Esses
sintomas podem instalar-se precocemente, antes mesmo de a erisipela alcançar
grandes proporções. A sintomatologia geral faz parte do quadro e é importante, às
vezes, para diferenciar clinicamente a erisipela de outras infecções.

– Em geral, tudo começa com um traumatismo muito pequeno. Pode ser uma picada
de inseto, uma pequena erupção avermelhada ao redor do pé de atleta, um ferimento
também pequeno, mas isentos de mal-estar ou qualquer outro sintoma. Eles só irão
manifestar-se se houver tempo de a pequena população bacteriana que entrou pela
lesão da pele multiplicar-se e produzir quantidade razoável de toxinas.
A erisipela não é um fenômeno imunológico. É um fenômeno tóxico que provoca os
sintomas já descritos.

Flebite

A flebite manifesta-se com inchaço, inflamação da pele acompanhada de manchas


avermelhadas e dor local. Nota-se a dureza da veia através da pele, pela presença do
coágulo no seu interior.

05
Histórico de Enfermagem

Paciente P.S.M de 51 anos, sexo masculino, internado na clinica medica


masculina, leito 14, do Hospital Estadual Rocha Faria – H.E.R.F .

Residente em Santa Cruz,onde morava com sua esposa e 2 filhas, empregado


como segurança .

Já tinha úlcera varicose dos MMII, há cerca de 8 anos teve irizipela no MID .

O caso se repetiu a 16 dias atrás no MIE , com irizipela e flebite no tornozelo


e pernas evoluindo para a coxa, progredindo para virilha. Quando começou a
doer o mesmo deu entrada no UPA, o Médico de plantão passou antibiótico
cefalexina, não obteve melhora, fazendo uso do antibiótico depois de 2 dias
não sentindo melhoras deu entrada no Hospital Rocha Faria, na emergência
na sexta-feira dia 04 de fevereiro de 2011 e foi transferido no dia06 de
fevereiro para a Clínica Médica Masculina .

Foram utilizados para estudo : Livros, Sites, Dados coletados .


Fisiopatologia

Erisipela

Erisipela é uma infecção provocada quando bactérias encontram uma porta de


entrada nas camadas mais superficiais da pele e espalham-se formando uma mancha
vermelha, quente e dolorosa. Calor, rubor e dor são três sintomas de inflamação que
a medicina conhece há muito tempo e que se manifestam também na erisipela.

Dentro do organismo, a proliferação das bactérias faz com que sejam liberadas
toxinas que vão provocar febre, dor de cabeça, mal-estar.

Normalmente, as lesões aparecem mais nas pernas e nos pés, embora possam
manifestar-se também na face.

O tratamento da erisipela precisa ser seguido criteriosamente para evitar crises de


repetição que podem ter conseqüências graves .

Flebite

Flebite é uma inflamação de uma veia, geralmente das pernas. É caracterizada pela
oclusão total ou parcial da veia do sistema venoso dos membros inferiores. Ocorre
em geral em veias varicosadas, que se torna endurecida e recoberta por pele
avermelhada.

03
Fisiologia do Sistema Vascular

O coração é um órgão muscular oco que se localiza no meio do peito, sob o


osso esterno, ligeiramente deslocado para a esquerda.
O coração humano, como o dos demais mamíferos, apresenta quatro
cavidades: duas superiores, denominadas átrios (ou aurículas) e duas
inferiores, denominadas ventrículos. O átrio direito comunica-se com o
ventrículo direito através da válvula tricúspide. O átrio esquerdo, por sua
vez, comunica-se com o ventrículo esquerdo através da válvula bicúspide ou
mitral.A função das válvulas cardíacas é garantir que o sangue siga uma
única direção, sempre dos átrios para os ventrículos.O processo de
contração de cada câmara denomina-se sístole .

10
Os cuidados da Enfermagem

O tratamento consta de várias medidas realizadas ao mesmo tempo e só


deve ser administrado pelo médico:

1 – Uso de antibióticos específicos para eliminar a bactéria causadora.

2 – Redução do inchaço, fazendo repouso absoluto com as pernas elevadas,


principalmente na fase inicial. Pode ser necessário o enfaixamento da perna
para diminuir o edema mais rapidamente.

3 – Fechamento da porta de entrada da bactéria, tratando as lesões de pele e


as frieiras.

4 – Limpeza adequada da pele, eliminando o ambiente adequado para o


crescimento das bactérias.

5 – Uso de medicação de apoio, como antiinflamatórios, antifebris,


analgésicos e outras que atuam na circulação linfática e venosa.

11
Exames

Hematologia : 05/02/2011 / 08/02/2011

Hemácias: 3,85 3,32

Hb: 11,7 10,5

Ht: 35,6 30,6

Leucócitos: 15400 11400

Basófilos: -------- 0,6

Eosinófilos: 1,0 2,0

Bastões/Neutrófilis: 8,0 69,2

Segmentados: 64,0 --------

Linfócitos: 22,0 20,4

Monócitos: 5,0 7,8

Plaquetas: 254000 301000

06
Bioquímica

05/02/2011 / 08/02/2011

Glicose: 141 97

Uréia: ------- 34

Creatina: 1,3 1,0

Sódio: 136 135

Potássio: 4,5 4,4

Bilirrubina total: 0,65

BD/BI: 0,49/0,16

TGO/TGP: 39/40

Gama-GT: 571

Fosfatase Alcalina: 240

PCR-T 4,1
Medicações

RL 1500 ML EV 24h de 8/8

Cipro 400 MG EV 12/12h

Clindamicina 600MG EV 8/8h

Aas 100 MG VO 02CP A/ almoço

Enalapril 10MGVO As 18H

Clexane 40MG SC As 18H

Dipirona 2 ML EV 6/6 SOS

Plazil 2ML EV 8/8 H SOS

Dipirona 500MG VO 6/6 SOS

Amlodipina 5MG VO 12/12H

Sinais Vitais 6/6H

07
Clindaminicina

Indicação

é indicado para o tratamento de infecções causadas por variedades


susceptíveis dos seguintes microrganismos sensíveis à clindamicina: -
estreptococos e estafilococos: infecções do trato respiratório superior,
infecções da pele e dos tecidos moles, septicemia; - pneumococos:
infecções do trato respiratório superior e inferior; - bactérias anaeróbicas:
infecções do trato respiratório inferior, tais como empiema, pneumonite
anaeróbica e abscessos pulmonares; infecções da pele e dos tecidos moles

Cipro

INDICAÇÕES

Infecções complicadas e não complicadas causadas por microorganismos


sensíveis à ciprofloxacina.
-Trato respiratório: Cipro pode ser considerado como tratamento
recomendável em casos de pneumonias causadas por Klebsiella,
Enterobacter, Proteus, E. coli, Pseudomonas, Haemophillus, Branhamella,
Legionella e Staphylococcus. Cipro não deve ser usado como medicamento
de primeira escolha no tratamento de pacientes ambulatoriais com
pneumonia causada por Pneumococcus.
-Ouvido médio (otite média) e seios paranasais (sinusite), especial-mente se
a infecção for causada por organismos Gram-negativos, inclusive
Pseudomonas e Staphylococcus. Cipro não é indicado para o tratamento de
tonsilite aguda (angina tonsilaris).
Olhos.
-Rins e/ou trato urinário eferente.
-Órgãos genitais, inclusive anexite, gonorréia e prostatite.
-Cavidade abdominal (ex., infecções bacterianas do trato gastrintestinal ou
do trato biliar e peritonite).
-Pele e tecidos moles.
-Ossos e articulações.
-Sepse.

AAS

Indicaçao
Para o alívio sintomático da cefaléia, odontalgia, dor de garganta, dismenorréia,
mialgia ou artralgia, lombalgia e dor artrítica de pequena intensidade. - No resfriado
comum ou na gripe, para o alívio sintomático da dor e da febre.

Enalapril

Indicações

Hipertensão arterial. Insuficiência cardíaca congestiva.

CLEXANE

Indicações

Profilaxia da TVP e recidivas; profilaxia do tromboembolismo pulmonar e prevenção


da coagulação do circuito extracorpóreo durante hemodiálise.

Dipirona

Indicações:

Antitérmico e analgésico

Plazil

Indicações

Náusea e vômito de origem central e periférica. Estimulante da peristalse e adjuvante


do esvaziamento gastrointestinal. Esofagite de refluxo. Procedimentos radiológicos
do tubo digestivo.

Amlodipina

Indicações

A Amlodipina Generis está indicada para o tratamento das seguintes situações:


-no tratamento de primeira linha da hipertensão (pressão arterial elevada);
-isquémia do miocárdio (por ex., angina de peito).
Evolução de Enfermagem

Paciente P.S.M

06/02/2011

Paciente deambulando,lúcido, orientado,P.A acima dos valores


normais ,eupneico,T. subnormal, couro cabeludo íntegro sem
ectoparasitas, pupilas isocóricas,pavilhão auricular íntegro,cavidade
oral íntegra,dentição superior e inferior imcompleta,sem saburra, sem
halitose,sem gânglios palpáveis, tórax simétrico, abdome globoso,
H.V em MSD fluindo S.F á 0,9%, MMII com curativo limpo e seco
externamente, aceitou parcialmente a dieta oferecida eliminações
vésico intestinais espontânea..sinais vitais. Segue em observação da
enfermagem.

02
Bibliografia:

Site: Sociedade Brasileira de Erisipela.

Livro: Tratado Prático de Enfermagem.

12
Anatomia

Caracteriza-se por vermelhidão, dor e edema (inchaço) da região afetada. A


progressão é rápida, podendo atingir áreas extensas em pouco tempo. A pele
se apresenta lisa, avermelhada e quente e, em alguns casos, pode haver a
formação de bolhas (erisipela bolhosa) ou feridas. Acompanha-se de febre e
mal estar geral e habitualmente ocorre o aumento dos gânglios regionais
("ínguas").

A "porta de entrada" da bactéria para os tecidos profundos da pele pode ser


uma pequena lesão muitas vezes imperceptível.

09

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