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TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS DISFUNÇÕES DA PELVE

Pelve:
Anatomia

Movimentos da pelve:
Rodada - elevada
Anteversão – Retroversão
Antepulsão – retropulsão
Horizontalização – Verticalização sacral
Rotação sacral - translação
Nutação – contra-nutação
Postura/Mobilidade (devido a frouxidão ligamentar)
Principais Disfunções:
Lesões no sacro ilíacas – mulheres
Lesões na sínfise púbica – homens
Pubalgia ou Sinfisite: - Passe lateral
- Aterrissagem
Decorrente da instabilidade da sínfise púbica - Sprints
Mais comuns em homens - Dribles
Relacionado principalmente a musculatura que se insere no púbis - Agachamento Profundo
(reto abdominal) ou que se origina próximo a essa região Mecanismos que envolvem grandes amplitudes
(adutores) e altas velocidades estão relacionais a lesões
Os adutores por sua vez deverão estar em equilíbrios muscular púbicas
com os abdutores do quadril
O reto abdominal por sua vez dependerá de uma boa estabilidade lombo
pélvica
Ísquios tibiais ; musculatura do assoalho pélvico

Etiologia :

Sobrecarga esporte / esforço repetitivo ( agudo ou por over use )


Trauma esportivo
Quedas ( de joelho ...)
Desequilíbrio de força ou de elasticidades
Secundário a estiramento ou contratura de adutores
Cirurgia pélvica
Parto Fisioterapia:
Discrepância de MMII Eliminar dor e a inflamação ( crioterapia, tens, laser)
Manipulação indireta ( contração isométrica dos adutores mej antebraço
Sinais : .dor local ao subir escadas e no apoio unipodal. Dor pode ser entre os joelhos do paciente e de forma subida eu retiro ele
referida na culpa lombar, virilha, face medial da coxa e inserção de reto Alongamento dos adutores
abdominal Fortalecimento de abdominais e assoalho pélvico ( mesmo em casos
Fazer teste provocativos para disfunções púbicas, agudos )
sacrilíacas e de quadril Restabelecer o equilíbrio muscular entre reto abdominal
A Aceleração/ Desaceleração ( corridas )/ e os adutores ( bilateralmente)
Hiperflexão /Hiperextensão : Foco no fortalecimento de adutores – isometria -
isometria com carga – concêntricos – excêntrico –
- Chutes frontal agregar gradualmente amplitude e velocidade ( usar no
início posições de encurtamento do músculos pois são Compressão sacral
mais confortáveis/ testar posições e trabalhar em posições Teste de Patrick Fabere
onde a dor não é presente ou é mais leve ) Teste de flamingo
Faixa compressiva em adutores ( ou bermuda - diminui a Teste de Gaenslen
dor – no sarcômero a contração ocorre de forma Trsut sacral/ impulso sacral
longitudinal e transversal , com lesões nessa fibras Padrão ouro- bloqueio anestésico na sacroiliaca
muscular o cisalhamento que ocorre ali lesa ainda mais a Paciente tem que ter no mínimo 3 positivos
fibra a faixa vai anular os vetores transversais o que vai Teste de mobilidade sacroiliaca:
fazer a fibra contrair apenas no sentido longitudinal) Teste de hipomobilidade sacroiliaca ( TFP –
Treino proprioceptivo flexão em pé/ Teste de Gilet ) – não tem muita
Condicionamento na bicicleta estacionária confiabilidade

Sacorileíte :
Dor na articulação sacro ilica
Mais comuns em mulheres ( na gestão tem mais riscos por
conta dos Hormônios)
Em homens, geralmente casada por doenças reumáticas
Em mulheres, geralmente por alterações biomecânica
Rede ligamentar que mantém o sacro em sua posição ( ligamento sacro
iliaco posterior e anterior e o ilio lombar, sacro tuberal sacro
Causas:
Gravides/ Hormônios
Encurtamento da musculatura de assoalho pélvico
Cirurgias da coluna
Discrepância de membros
Atividade laboral/ sentado
Alteração postural
Desequilíbrio muscular: Psoas, quadrado lombar, piriforme, glúteos, IQT
Dor agravada quando o paciente senta, se abaixa, cruza as pernas, fica em
apoio unipodal ou anda de carro..
MEDIDAS DE ALÍVIO/ ORIENTAÇÕES DOMICILIARES:
Testes :
- Uso travesseiro entre joelhos ao dormir,
Teste de distracao da sacro iliaca
- Evitar apoiar o peso sobre uma perna só,
- Uso sinto pélvico, Movimentos claviculares:
- Ao entrar no carro sentar antes de entrar com MMII)
- Realizar alongamento global de quadril;
- Termoterapia (crio ou calor - ver preferencia).
FISIOTERAPIA:
Alívio da dor:
TENS, termoterapia e laser
Mobilização sacral grau I ou II (se não houver hipermobilidade)
Liberação de pontos gatilhos/ diminuição rigidez musculatura tensa
Corrigir torção pélvica, desequilíbrio/déficit muscular e ganho de Movimentos escapulares:
estabilização dinâmica
Mobilização sacral grau III ou IV (se não houver hipermobilidade)
Alongamento musculatura de quadril.
RPG – propagem com energia muscular
Fortalecimento de glúteo máximo, glúteo médio, rotadores externos e
multífidos
Promover harmonização lombar, quadris e sacro

Fisioterapia Nas Disfunções Traumato-Ortopédicas Da Cintura escapular e


Ombro:
Disfunções do cíngulo do membro superior:
Prevalência estimada de 20% da população
Relecionada geralmente a atividades laborais, envelhecimento e esportes
( esportes overhead)
Sinais clínicos mais comuns: dor, hipomobilidade, fraqueza muscular e
limitação funcional
Cinesiologia:
Articulações:
Glenoumeral
Escapulocostal
Esterno clavícular
Acromio clavícular
Movimentos glenoumerais:
possui movimentos:
osteocinematicos, Manquito rotador:
artrocinematicos supra espinal
sensação final de movimento infra espinal
redondo menor
Se movimenta em 3 planos de subescapular
movimento cabeça longa do bíceps
Alterações no ritmo escapulo
umeral que geram Deficits na Manguito - leva a cabeça do úmero pra baixo
Rotações superior e inferior ( síndrome do impacto )
geram influências na geração de Deltoide - eleva o ombro
sintomatologia de dor e Déficit
na rotação superior
Para descobrir se o Déficit tá na rotação coaptação da cabeça do úmero
superior eu posso fazer passivamente essa estabilização dinâmica
rotação durante uma flexão de ombro e se a contraposição ao deltoide
dor sumir o problemas está na rotação. favorecimento do RE após 90 graus

A falta de sincronia do ritmo escapulo


úmeral em pacinete assintomaticos não
se considera um probelmas e sim um Disfunções :
ponto positivo
( adaptações para mater a funcionalidade)
Síndrome do impacto:
É uma denominação geral de algumas lesões no
Tilt ou inclinação anterior e posterior - são ombro, que promovem compressão de
comuns, tendo relação com hiperativação estruturas periarticulares no espaço
do músculo trapézio superior ( pode gerar subacromial, como por
uma síndrome do impacto) que pode Dor presente em 60 a 120 graus
gerar disfunções de ombro Teste: Jobe, Neer...
exemplo:
Ri ( faz aducao ) e Re ( faz abdução) Tendinite
Tenossinovites Uma aderência da capsula na glenoide que gera um congelamento do
Brusites ombro ( estagio II)
Lesões de supra-espinal, bíceps (cabeça curta), infra-espinal e redondo Causas:
menor Pode vir de uma síndrome do impacto mal curada associada a uma baixa
Em geral de origem mecânica, podendo tambem estar relacionada a imunidade
anatomia do acrômio ou a vascularização do supra-espinhal. Iatrorgenia de uma cirurgia ( pós operatório- podendo estar associado a
Pode ser dividida em: imobilidade no pós cirúrgico – fisioterapia precoce ajudaria a evitar –
Síndrome do impacto subacromial – bíceps e brusa – dor na região hipótese sem comprovação, tendo a fisioterapia a não capacidede de
anterior preneção)
Síndrome do impacto posteriosuperio- infra-espinal e redondo menor – Perfurações por meio de agulha podem gerar a capsulite adessiva
dor na região posterior ( inexplicável)
Formas do acrômio (bigliane): anatomica
Tipo 1 – plano
Tipo 2 – curvo
Tipo 3 – ganchoso ( espaço subacromial muito
menor e por acrômio faz uma projeção que lesa a
estruturas subacromiais)
A síndrome do impacto então pode ser por origem anatômica
Tratamento conservador é a prioridade ( fisioterapia )
Além disso as síndromes do impacto podem ser causadas por não
tratamento, gerando uma cronificação que vai acarretar em microlessoes
e hipovascularização da região. ( calor como o laser é eficaz)
Fortalecimento de tendão do supra-espinal é importante pois com esse
tendão fraco deixa esse individuo sucetivel a lesões.

Capsulite adesiva:
Retração capsulo-ligamentar da glenoumeral, de forma espessa,
inelástica e friável, ocasionando a perda dos movimentos ativos e tto( tentativa de tratamento )
passivos na articulação glenoumeral. 0 a 3 meses – atrapalha a dormi e uma dor incomoda, mas sem
De etiologia desconhecida acomete indivíduos em torno de 5 a 6 decadas comprometimento da ADM severo
de vida. 3 a 9 meses – perda da mobilidade por bloqueio articular ( and feel duro)
Relacionada a repercussões onde houve inflamação e limitação do 9 a 14 meses – dor menor ( mobilizações sem agressividade)
movimento 18 a 36 meses – melhora da ADM
OBS: a fisioterapia vem para reduzir dor e acelerar esse processo de Predisposição anatômica, exerciccios acima de 90 graus, desequilíbrio
melhora musculatura estabilizadora do ombro
A capsulite evolui pra mehora em pelo menor um ano
Não é indicada cirurgia Lesão de slap:
Tratamento medicamentoso associado com a fisioterapia Lesão do labrum gleinodal em sua porção superior. Tendp como
referencia a cabeça longa do bíceps a lesão pode ser antero-superior ou
Síndrome do deslifadeiro torácico, distrofia simpática reflexa e síndrome póstero-superior
oubroo-mão: Incidência maior em atlestas( arremeço., baisebol, vôlei) ou em queda
Proveniente de compressão neurovascular do plexo braquial com apoio da mão
Causas: Instabilidade de ombro- predisposição a lesão de Slap
Clavícula horizontalizada ( ombro deprimido), costela cervical, escalenos Grau I – desgaste labrum
com tônus aumentado ( trajeto do plexo braquial alterado/ Grau II – separação complexo labrum-biceps
pacientes com bronquite asmática, asma e câncer de mama ), Grau III – lesão alca de balde sem
peitoral menor , quedas ( lesão do plexo traumática ) e AVE na fase envolvimento do bíceps
plástica. Grau IV – lesão alca de balde com
Sintomas: fraqueza, parestesia, alterações troficas, dor, cianose, envolvimento do bíceps
palidez, edema, diminuição de temperatura e fenomeno de
raynaud ( pontas dos dedos roxas) , queimação. Instabilidade glenoumeral:
Tratamento: Escoreegamento da cebaca do úmero
Trabalho respiratório, flexibilização da musculatura ( vencedora) de Subluxação- luxação
pescoço (inibição reciproca e alongamento de escalenos), correção Traumas ou atraumatica
postural, fortalecimento do músculos vencidos , analgesia Frequencia : aguda, recorrente e crônica
( corrente elétrica), mobilização neural, PNF, mobilização da região Direção:
torácica passiva e ativa. Anterior: mais comum - Ab RL e Ext
Posterior: rara – comum fase flácida AVC ou
A PROVA VAI ATE AQUI EM SINDROME DO DESFILADEIRO acidente – flexão com ad

Artrose AC:
Degenerativa ou pos trauamtica
Dor local, podendo irradiar para pescoço antero-lateral, trapézio
e deltoide
Diferenciar da síndrome do impacto
Inferior: rara – carregar objetos pesados Clavículas – levemente obiquas
Multidirecional: lasidão articular – comum em adolescentes Escapulas – entre T2 e T7 e bordas medias a 7,5 da coluna
Ombros – abaixo de T1
Outros: Linha mediana passando no meio do acrômio
Reptura do supra-espinhal
Tendinite do bíceps
Luxação AC
Lesão de Bankart
Bursite subacromial
Tendinite calcaria
Fratura de clavícula
Fratura de úmero

Avaliação fisioterapêutica:
QP
Características da dor ( intensidade, frequencia, fatores desencadeantes)
Inicio dos sintomas/ alguma sugestão do fator desencadeante
Grau de irritabilidade de tecidos
Perdas funcionais
Demias dados de uma anamnese

Avaliação objetiva:
Palpação:
Bursas
Articulação acrômio-clavicular Avaliação ortopédica de cyriax
Tendões
Ventre muscular
Avaliação da dor ao toque:
EVA
Algometria
Somação temporal
Avaliação postural:
Shoulder Pain and Disability Index ( SPADI-Brasil)
Penn Shoulder Score ( PSS-BRASIL)
Shoulder, and Hand scale ( DASH- Brasil)

Teste especiais:
Jobe
Speed test
Hawkins-Kennedy
Neer
Lata cheia/ lata vazia
Testes de instabilidade

Exames complementares:
Estruturas inertes: RX
Impacto do ombro US
Artrose Ac RNM
Capsulite adesiva EMM
Estruturas contrateis: Biofotogrametria
Impacto do ombro Cinemetria
Tendinopatias EMG
Contraturas/tensões Dinamometria
Distensões Termografia
Luxações
Instabilidade articular As disfunções ortpedicas do cíngulo do membro superior são geralmente
Estruturas neurais: de origem mecânica, vejam :
Síndrome do desfiladeiro torácico Ombro elevado:
Sensibilidade neural periférica Encurtamento de trapézio superior, levantador da escapula, trapézio
inferior e serrátil anterior
Amplitude de movimento Diminuição da rotações supeiro
Forca muscular/ dinamômetro Inclinação anterior da escapula
Sensibilidade neural Elevação da escapula
Reequilibração Discinesia escapular
Síndrome do impavvcto
Bursite subacromial Sindorme do desfiladeiro torácico

Fraqueza do manguito :
Hipermobilidae na rotação superior da escapula
Mecanismos de compressão
Instabilidade de G.U:
Hipermobilidade da rotação superior
Diminuição do tilti posterior
Escapula alada
Diminuição da rotação superior
Aumento da rotação interna
Escapula alada

Portando, para um tratamento efetivo é importante intervir sobre esses


fatores
Ombro retraído ( posteriorizado):
Fraqueza de peitoral e serrátil
De que forma cada músculos poderá contribuir ára o comprometimento
Encurtamento de romboides e levantador da escapula
do complexo do ombro?
Redução da rotação superior da escapula
Peitorais
Retarcao da escapula
Redondos
Diminuição da RI do ombro
Serrátil anterior
Tendinite bicipital
Trapézio ascendente
Síndrome do impacto interno
Trapézio descendente
Instabilidade anterior do ombro
Romboides
Para-escapular
Deltoide
Infra-espinal
Ombro deprimido:
Subescapular
Encurtamento de serrátil anterior, peitoral menor e subclávio
Inibição de trapézio superior
Métodos de tratamento:
Inclinação posteior da escapula
Estruturas inertes:
Depressão da escapula
Osteopatia
Rotação inferior da escapula
Quiropraxia
Compressão de estruturas neurovasculares( plexo braquial, a.e.v.
Maitland
subclávia e vasos axilares)
Mulligan

Estruturas contrateis :
Liberacao miofascial
RPG/ cadeias
Jones
Ebergia muscular
Cyriax
PNF

Estruturas neurais:
PNF
Mobilização neural

Fase aguda:
Reduzir quadro álgico
Evirtar contraturas e capsulite adesiva
Crioterapia
Eletroanalgesia
Ultrassonografia terapêutica
Laserterapia Analgesia:
Mobilização passiva da escapula e ombro Revisão sistemática Cochrane: demonstra que o US e também a
Liberação de tensões em seguimentos que não possuem processo laserterapia, são capazes de promover analgesia no ombro
inflamatório doloroso( evidencia de baixa qualidade)
Exercícios ativos-assitidos( codman) Guideline: demonstra que US é capaz de promover analgesia no ombro
Mobilidede/intensidade/volume doloroso

Fase crônica:
Redizir padrões anormais do movimento
Fortalecer músculos estabilizadores escapulares, maguito rotador para
prevenir superiorização da cabeça do úmero
Alongar a capsula posterior par prevenir anteriorização da cabeça do
úmero
Auemnatra ressitencia dos tendões para suportar stresse
Cyriax para produzir uma cicatriz móvel e aumentar a circulação bsal
Exercícios de fortalecimento isométrico e isotonicp ( sem dor)
Terino de controle motor
Melhoarr propriocepção do complexo do ombro
Treinar estabilizaçãi segmentar
Evidencias cientificas:
Cinesioterapai: estudo randomizado prospectivo onde o grupo 1 fez
apenas fisioterapia e 26% não precisou de cirurgia e todos apresentaram
melhora , já o gurpo controle todos parassarm por cirurgia
Em outro estudo o grupo 1 fez fortalecimento de manguito e
estabilização e terapia manual, onde eles melhoram a funçãi, maior
satidfaca e menos elegíveis a cirurigia quando compara do ao grupo
controle que fez excecisos inespecíficos

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