Este arquivo está sujeito a modificações
CENÁRIO:
O cenário de Mortais & Imortais em sua versão
completa foi pensado para um cenário em dias
atuais e adaptado para isso, PORÉM, o mesmo
sistema pode ser usado para:
- Heróis em épocas mitológicas, entrando em
aventuras realmente medievais
- Adolescentes em dias atuais tentando viver
suas vidas enquanto fogem ou lutam contra
monstros que podem ser até mesmo seus
professores e colegas
- Um mundo futurista onde ao mesmo tempo que
se usa uma espada simples, também pode se
usar a lâmina mágica da mesma para lâminas
tecnológicas que saem de um braço de um
ciborgue semideus.
- Ou até mesmo um futuro pós-apocalíptico onde
os humanos quase não existem mais e existem
missões de escolta para preservar o que sobrou
da raça humana.
Nada impede que o mestre adapte esse sistema
para esses cenários, sinta-se livre para fazer
como bem entender, mudando usos de perícias
ou domínios como for mais interessante para sua
mesa. O importante é que sejam sessões
saudáveis, simples e divertidas.
Que tudo dê certo para sua mesa e seus
jogadores
MONTANDO SUA FICHA:
A montagem de ficha é um processo feito para
ser rápido e simples.
Mas primeiro precisamos acabar com uma
informação que foi feita para agilizar o Fast-Play
de COMBATE
A parte em que diz que deve-se distribuir 4, 3 e 2
nos atributos funciona no Fast-Play porque como
vai ser visto mais a frente, os Humanos recebem
mais 1 em todos os atributos, isso foi feito para
agilizar a ficha.
Com isso definido…
- Comece dando um nome ao seu semideus
- Escolha uma divindade que será seu
parentesco divino.
- Escolha a Linhagem do seu semideus
- Distribua em seus atributos 3, 2 e 1
- Some aos atributos os bônus da sua linhagem
- Distribua entre os círculos 3, 2 e 1
- Distribua os bônus 6, 4 e 2 entre as 3 perícias
- Compre e melhore seus domínios de acordo
com o parentesco divino, use 6 pontos.
- Divirta-se.
DIVINDADES:
Não tem como começar a falar de um RPG de
semideuses sem falar sobre os deuses. Com
diversos panteões espalhados pelo mundo, a
quantidade de deuses e suas habilidades dariam
a possibilidade de escrever dezenas de livros
para esse RPG, deuses diferentes podem ter
domínios semelhantes, Hestia, Hefesto, Loki,
Ptá… Todos são deuses do Fogo, então os filhos
de cada um desses deuses recebe a
possibilidade de dominar o fogo, e isso se repete
com diversas outras divindades.
Para esse Fast-Play, serão liberados 4 deuses
(na versão final haverão bem mais) que tem uma
variedade aproveitável de Domínios.
São eles:
Zeus: Deus dos trovões e dos céus, líder do
Olimpo, e pai dos deuses. Com seu raio-mestre
conjura eletricidade para destruir seus inimigos e
impor respeito a aqueles que o veem. Seus
diversos filhos têm acesso aos seguintes
domínios:
Raio, Vento, Pontaria e Combate
Poseidon: Deus dos mares, maremotos e o que
se encontra dentro dos mares. O tridente é sua
arma principal, e com ele, o deus controla o seu
domínio com maestria. Seus filhos além de
poderem respirar sob a água, têm acesso aos
seguintes domínios:
Água, Vento, Combate e Regeneração
Hades: Deus do submundo e dos mortos, rei do
pós-vida e controlador das almas que daqueles
que não estão mais entre nós, não é um deus
mal, mas pode ser bem ruim com aqueles que o
irritam, normalmente não persegue ninguém, pois
todos em algum momento passarão em seu
domínio.. Seus filhos têm acesso aos seguintes
domínios:
Sombra, Terra e Medo.
Apolo: Deus do sol, das artes e da medicina, é
fácil ficar ofuscado pelo brilho daquele que detém
o poder do sol na palma de sua mão. Seus filhos
têm acesso aos seguintes domínios:
Fogo, Regeneração e Pontaria.
Mais deuses podem ser adaptados para esse
sistema, sinta-se livre para colocar neles os
domínios que achar melhor, e sinta-se livre para
adaptar os domínios da forma que achar melhor.
Inclusive falando neles…
DOMÍNIOS:
O nome “Domínio” foi escolhido pelos próprios
filhos dos deuses, desde o momento em que os
mesmos sempre diziam algo como “ESTE É O
MEU DOMÍNIO” ou “O QUE ESTÁ FAZENDO
SOB MEU DOMÍNIO?” ou “VOCÊ ESTÁ
PISANDO NO MEU DOMÍNIO” . Ter um Domínio
dá ao usuário a habilidade de controlar o que
engloba aquilo, seja material ou conceitual.
Ter um Domínio dá a habilidade de controlar tudo
que envolve aquilo de formas variadas, ter o
Domínio Raio dá a habilidade ao usuário de
conjurar, controlar ou emanar tudo que envolva a
eletricidade, seja desde a eletricidade natural de
um relâmpago que cai em um campo, até a
“eletricidade” dos neurônios em um corpo. Mas
existem limites do que um usuário é capaz de
fazer com um domínio, esses limites são
regulados com 3 fatores, e todos esses fatores
estão descritos na parte de Círculos, mas daqui a
pouco chegaremos lá.
Aqui nessa Fast-Play, vou liberar a descrição e
função dos domínios dos deuses listados aqui, os
outros domínios e deuses estarão na versão
completa do livro.
Ao fazer a ficha, o jogador tem direito a 6 pontos,
para comprar um domínio custa 2pt, para
melhorar ele custa 1pt (isso na parte de criação
de ficha)
FOGO:
Este é o domínio que abrange as chamas e o calor, a
habilidade de criar, manipular e emanar chamas e
calor, de acordo com a evolução do usuário
Ao usar esse domínio em um ataque, some o nível do
domínio ao dano
VENTO::
Este é o domínio que abrange os ventos, a habilidade
de manipular o ar a volta de si mesmo ou de outros,
redirecionando, movimentando e até criando ar.
Ao usar esse domínio em um ataque, some o nível do
domínio ao dano
ÁGUA:
Este é o domínio que abrange as águas, a habilidade
de criar, manipular e emanar o líquido puro que é a
água, em suas diferentes formas, em níveis altos é
possível trocar a água de estado.
Ao usar esse domínio em um ataque, some o nível do
domínio ao dano
RAIO:
Este é o domínio que abrange a eletricidade e o
magnetismo, a habilidade de manipular a eletricidade
e tudo que tem haver com ela de acordo com a
evolução do usuário
Ao usar esse domínio em um ataque, some o nível do
domínio ao dano
TERRA:
Este é o domínio que abrange a terra e o terreno, a
habilidade de criar, manipular e até emanar minérios
variados em formas diferentes de acordo com a
evolução do usuário
Ao usar esse domínio em um ataque, some o nível do
domínio ao dano
CURA:
Um domínio presente apenas em descendentes de
um deus da regeneração, ou abençoados por um.
Este domínio dá a habilidade ao usuário de retirar
problemas físicos e psicológicos de outros, curando
desde ferimentos até traumas cirúrgicos.
Ao usar esse domínio role 1d8, some o resultado ao
nível do domínio, e aplique como cura no alvo
SOMBRAS
Este é um domínio que permite manipular as sombras
moldando elas de acordo com a vontade, dando
aspectos líquidos, sólidos ou até gasosos a mesma,
podendo criar, manipular ou emanar as sombras de
acordo com a evolução do usuário
Ao usar esse domínio em um ataque, some o nível do
domínio ao dano
COMBATE:
Este é um domínio instintivo, que desperta no usuário
habilidades desenvolvidas por gerações humanas,
para melhorar o combate de acordo com a
necessidade. Culturas diferentes criaram formas de
lutar diferentes, um usuário de combate consegue
entender essas formas e se adaptar de acordo, assim
como consegue se aproveitar das brechas da forma
de lutar do inimigo, de acordo com a evolução do
usuário
Ao usar esse domínio em um ataque, some o nível do
domínio ao acerto.
PONTARIA
Este é o domínio que permite ao usuário saber qual a
melhor forma de agir em uma situação onde seja
necessária uma ação a distância. Uma vez que uma
ação às vezes é a melhor ação que se pode tomar, e
talvez a mais segura.
Obs.:O máximo de pontaria possível é igual o valor de
Destreza
Ao usar esse domínio em um ataque, some o nível do
domínio ao acerto
MEDO
Um domínio presente apenas em descendentes de
um deus do medo, ou abençoados por um. Este
domínio permite aplicar o efeito de medo sempre que
o usuário o utilizar, fazendo com que o afetado tenha
predisposição para fugir do usuário
Círculos.
Os círculos são divididos em 3, invocação,
manipulação e emanação, eles delimitam até
onde um usuário pode criar e controlar seu
domínio. Cada círculo tem seu significado e
utilidade, devido a isso, cada um deles pode ser
melhorado de forma independente.
INVOCAÇÃO:
A habilidade criar o domínio no ambiente, esse
círculo mede a habilidade do usuário de
converter Energia Divina em matéria ou conceito,
fazendo com que aquele domínio passe a existir
no ambiente. Alguém que tem fogo consegue
criar uma chama no ambiente, o tamanho da
labareda, e do domínio criado no geral é medido
de acordo com o nível de invocação multiplicado
por 1m.
Exemplo: Alguém com o domínio Fogo e com
Invocação 3 consegue invocar uma labareda de
3m de altura e de largura.
Alguém que precisa criar um domínio conceitual
no ambiente (como medo ou combate) não
precisa de mais de 1 nesse círculo.
MANIPULAÇÃO:
A habilidade de controlar o domínio no ambiente.
Esse círculo mede a habilidade de manipular a
matéria ou o conceito daquele domínio em uma
certa área de efeito, que é medida multiplicando
o nível de Manipulação por 2m.
Exemplo: Alguém com o domínio Terra e
Manipulação 2 consegue manipular materiais
baseados em terra (como concreto, pedra,
magma, etc.) a até 4m de distância.
EMANAÇÃO:
A habilidade de gerar uma aura daquele domínio
no ambiente a sua volta. Esse círculo mede o
quão longe um usuário pode projetar uma aura
efetiva, seja ela material ou conceitual daquele
domínio no ambiente. A distância máxima de
efeito de uma aura de emanação é calculada
multiplicando o nível de Emanação por 4m.
Exemplo: Alguém com o Domínio Água e
Emanação 4 consegue emanar água a uma
distância de 16m, umedecendo o ar, aumentando
o dano de ataques baseados em água, reduzindo
rolagens de resistência para o status Congelado
e reduzindo o efeito de ataques baseados em
fogo pela metade.
LINHAGEM:
A linhagem de seu personagem não diz respeito
a seu parentesco divino, apenas ao lado mortal
do mesmo, como os deuses não se relacionam
apenas com humanos, os semideuses têm
muitas possibilidades de linhagens. Nesse
Fast-Play estarão sendo disponibilizadas 3
linhagens possíveis (mais voltadas para os
gregos), use-as à vontade e sinta-se livre para
falar sobre mais linhagens que gostaria de ver, e
como foi usar essas.
Essa decisão afeta especificamente o início do
seu personagem e não a sua trajetória,
personagens ligados aos deuses normalmente
têm evoluções gigantescas em pouquíssimo
tempo. Essa é, incrivelmente, uma das decisões
que menos importa, pois daqui pra frente, quem
faz seu destino é você, mas, como nenhuma
história começa pelo meio, aqui estão algumas
das linhagens que seu personagem pode
carregar.
Humano:
A Espécie Inteligente mais populosa de Midgard,
os únicos descendentes de faraós, e aqueles a
quem os deuses gregos parecem ter mais
afeição, a espécie humana consegue se adaptar
a maioria do lugares, mudando sua forma tanto
mental quanto física para se adaptar ao
ambiente.
Coloque +1 em todos os atributos
Ciclope
Grandes, fortes, e com uma visão um pouco
ruim, Ciclopes são uma raça bem carnívora e
extremamente habilidosa com o martelo na forja.
Nos dias de hoje não é incomum ver um ciclope
caminhando com semideuses, mas sua fome
pode atacar a qualquer momento, e eles podem
crescer até seus 2,5m.
+2 em Vigor, -1 em Destreza
Força demais:
Ciclopes são uma linhagem parruda e poderosa,
seus golpes esmagadores estão entre os mais
fortes e comparáveis com semideuses filhos de
deuses da Força. Ao fazer uma rolagem de dano,
some 2 ao valor final.
Harpia
Seres alados, muitas vezes considerados
carniceiros, harpias não estão muito longe dos
humanos quando se fala de convivência, não é
incomum ver algumas trabalhando na sociedade,
elas conseguem se esconder bem na multidão
+2 em Destreza
Vôo:
Harpias são seres alados com a habilidade de
voar, assim sendo, harpias podem sacrificar a
possibilidade de usar seus braços para poderem
levantar voo, a movimentação no ar fica sendo
equivalente a movimentação no solo.
Obs.: Harpias não podem executar qualquer ação
no ar que dependa de seus braços, caso o
façam, devem fazer um teste de DES com
(CD:25) para recuperarem o equilíbrio e poderem
continuar voando antes de caírem no chão
PERÍCIAS:
As perícias medem aquilo que uma interpretação
não poderia passar, mesmo você sendo um
especialista em uma movimentação silenciosa,
uma falha imprevista ainda pode acontecer e por
isso os testes de perícia são necessários.
Neste Fast-Play estarão sendo liberadas apenas
3 perícias para serem usadas de forma básica e
tranquila, sem muita dor de cabeça.
Para usar uma perícia deve-se rolar 1d20 puro.
O sucesso acontece quando a rolagem é
INFERIOR ao valor total da perícia.
Por exemplo: Se um semideus precisa socorrer
outro e pôs 2 em primeiros socorros, que já tem
+6 somado, a taxa de dificuldade dele é 8. Então
qualquer rolagem de 8 pra baixo é um sucesso, e
de 9 pra cima é uma falha.
Sempre que passar em um teste de perícia,
marque isso na sua ficha, será importante para
melhorar ela mais tarde.

Primeiros Socorros (+6)
Representa a porcentagem de chance de acordar
alguém inconsciente ou atordoado, imobilizar um
braço quebrado, tratar de uma queimadura,
ressuscitar uma vítima de afogamento, etc.
Primeiros Socorros não têm nenhum efeito em
doenças ou envenenamento, a menos que o
mestre permita o rolamento. Se tratado com
Primeiros Socorros, a taxa de cura de um
personagem é de 1d4 pontos de vida
Um rolamento fracassado nesta habilidade
significa que o usuário precisa esperar uma
quantidade de tempo razoável para tentar
novamente (usando outro método, uma vez que o
que ele tentou fazer anteriormente não
funcionou), mas outro praticante pode fazer uma
tentativa na próxima rodada.
Furtividade (+4)
A arte de se movimentar em silêncio, sem alertar
quem possa ouvir. Essa perícia refere-se também
à habilidade do indivíduo de não ser detectado
em um local que não foi preparado previamente.
A habilidade permite ao indivíduo se escolher
atrás de objetos, arbustos, sombras, etc., onde
pode espreitar.
Algum tipo de cobertura precisa existir. Em uma
área vigiada, o usuário pode mover-se enquanto
está escondido, desde que, haja alguma forma
dele se esconder e que sua rolagem de
furtividade seja superior a rolagem de percepção
de um observador.
Percepção (+5)
Esta perícia é utilizada para perceber coisas
através dos sentidos, normalmente visão ou
audição. O personagem pode notar coisas,
pessoas ou criaturas escondidas. O teste é
oposto ao teste de Furtividade do personagem
tentando não ser visto. Às vezes o alvo não está
se escondendo intencionalmente, mas ainda
assim exige um teste de Percepção para ser
notado. Nestes casos a dificuldade varia. Esta
perícia também é usada para ver através de um
disfarce ou algo similar.
Sucessos e Falhas Críticas:
Muito provavelmente a cada 20 vezes que você
rolar um D20 você terá um resultado 20. Em
contraponto, o mesmo vale para o resultado 1. E
esses são casos especiais dentro da narrativa do
RPG pois simbolizam um sucesso e uma falha
crítica.
Durante um combate é difícil, mas é possível
acertar um golpe em um ponto fraco de um
inimigo que abriu uma brecha quase invisível em
sua defesa, um momento desses é considerado
um acerto crítico do atacante, no dado é quando
o personagem consegue um resultado 20, neste
momento não importam os modificadores ou as
desvantagens, um 20 é um sucesso
automático. Quando algo assim acontece,
considere que o atacante teve seu dano final
dobrado (e torça para que o dano seja alto).
Obs.: 20 só não é um sucesso em uma rolagem
de perícia.
Infelizmente na sorte nem tudo são flores. Falhas
Críticas também acontecem (supostamente) com
a mesma frequência. Uma Falha Crítica acontece
quando um personagem tem um resultado 1 em
um d20, não importa qual era a situação quanta
vantagem ele tinha naquele momento, um
resultado 1 é sempre uma falha. Durante o
combate é considerado que o personagem abriu
uma brecha para o inimigo, dando o mesmo um
bônus de +5 de acerto para o próximo golpe.
Felizmente, nem tudo está perdido. Pois todos os
personagens possuem um movimento de
“recompor” onde o personagem anula esse
bônus gastando uma ação apenas para isso. O
personagem também pode tentar correr para
longe de seu inimigo que tem vantagem, mas
isso não tira a vantagem do próximo golpe que
esse personagem azarado possa receber.
Perto da Morte:

Uma das coisas que podem acontecer durante
um combate de RPG é o personagem do jogador
ter seus pontos de vida reduzidos a 0. Quando
isso acontece o mesmo deve fazer testes de
morte, rolando um d20 puro por turno, sem
modificadores ou redutores (a princípio,
falaremos sobre mais tarde) até que tenha 3
sucessos ou 3 falhas, o que vier primeiro.
Todo resultado de 11 pra cima é um sucesso e
afasta o personagem da morte, e todo resultado
de 10 pra baixo é uma falha, que aproxima o
personagem do outro lado. Permita ao jogador
descrever o que o personagem dele vê ou sente
ao se aproximar ou se afastar da morte.
Quando o personagem tem 3 sucessos em testes
de morte, ele fica estável, caído, mas estável, e
pode recuperar 1 PV por hora estando nesse
estado. Caso ele esteja com os pontos de vida
negativos (de -1PV pra baixo) toda hora que se
passa ele tem que repetir os 3 testes de morte
até que seus pontos de vida cheguem a 0 PV e
ele volte a estar estável.
Quando o personagem tem 3 falhas em testes de
morte, é considerado morto, e se nada for dito do
contrário, normalmente o jogador perde o direito
de jogar com o personagem, uma vez que o
mesmo não se encontra mais entre os vivos.
No teste de morte, ao rolar um 20 natural é
considerado que o personagem tem 2 sucessos
no teste de morte de uma única vez,
independente das condições, e o mesmo se
aplica ao resultado 1 natural, causando no
personagem 2 falhas no teste de morte
automáticas, não importando a situação do
mesmo.
Quando um personagem recebe cura com PV
negativo e mesmo assim ele se mantém
negativo e tem que rolar o teste de morte, o
personagem pode usar a cura como bônus na
rolagem de morte.
Exemplo:
Ji Sung recebeu um golpe de espada que levou
ele ao chão com o peito sangrando, deixando o
mesmo perto da morte, mas Tom, alguém com o
dom da cura, usa suas habilidades e consegue
mudar os PVs de Ji Sung de -10PV para -2PV,
nesse caso, ao fazer um teste de morte, Ji Sung
pode somar +8 ao dado de morte, quando ele faz
o teste consegue um resultado 5 que
normalmente seria uma falha, mas que ao somar
a cura fica 13 aproximando o mesmo da vida. O
jogador então descreve que Ji Sung escuta uma
voz que o guia para a vida novamente, contando
a ele das batalhas que ele ainda vai ter.
No entanto, o contrário também pode acontecer,
um personagem com PV negativo que recebe
dano de um inimigo, tem desvantagem de
acordo com o dano que recebe mesmo depois
de caído.
Exemplo:
Mesmo depois de passar no teste de morte, Ji
Sung permanece no chão, perto de onde uma
criatura gigante passa correndo em uma ação de
Encontrão, atropelando Ji Sung e Tom, causando
12 de dano. No próximo teste de morte, Ji Sung
tem que torcer por um sucesso crítico ou ele terá
um redutor de 12 em seu teste de morte,
Infelizmente seu resultado no dado foi um 19,
que ao subtrair os 12 de dano, fica com 7,
aproximando o mesmo da morte. O jogador conta
que Ji Sung vê uma luz à sua frente, e nessa luz
tem um dojo onde vários dos antigos colegas
dele lutam e ele se aproxima do mesmo destino
que seus amigos tiveram.
Um personagem que recebe cura estando com
PVs negativos, pode se levantar novamente caso
a cura seja suficiente para ficar com os pontos de
vida positivos novamente, porém em um caso
desses o personagem recebe um marcador de
EXAUSTÃO. Quando um personagem tem um
marcador de exaustão, todas as suas rolagens
tem um redutor de -1, isso permanece no
personagem até que o mesmo execute um
descanso longo, que diminui em 1 o marcador de
exaustão. Um personagem pode ter até 3
marcadores de exaustão. Quando recebe o
terceiro, o mesmo permanece desmaiado por
pelo menos 12hs e ao acordar perde 1 de seus
marcadores de exaustão.

Um personagem que recebeu um total de dano
que deixe seu PV negativo igual a metade do seu
total de pontos de vida máximo, morre
imediatamente, não podendo fazer testes de
morte.
Turnos:
Um turno é tudo que um personagem pode fazer
no período de 6 segundos, e um turno consta de
3 possíveis ações, são elas: Atacar, Defender e
Correr.

Acertar um personagem caído é uma tarefa fácil, No início do turno do personagem, todas as
qualquer resultado que não seja um 1 natural é ações são recuperadas.
um sucesso automático.
A quantidade de Ações que são possíveis de
Deslocamento: serem executadas em um turno varia de acordo
com a Destreza do personagem, seguindo a
tabela a seguir.
O deslocamento de um personagem é medido de
acordo com a DES, quanto maior, mais o mesmo se Valor de Ações Padrão
move em um único turno. Um personagem com um Destreza por Turno
deslocamento alto pode se mover, talvez, mais rápido
1a2 1
que uma flecha. O cálculo para saber quanto de
Deslocamento, em metros, tem um personagem é: 3a6 2
7 a 10 3
(5+DES) x 2m 11 a 14 4
15 em
Para o caso de um cenário quadriculado, cada
diante 5
quadrado do cenário deve ser de lado equivalente a
2m, a movimentação em um cenário quadriculado não
deve ser feita na diagonal, e sim em linhas retas, seja O que são as AÇÕES?
para frente, para trás ou para os lados.

As ações são movimentos que dividem em 3

Instinto:
O instinto de um personagem mostra quanto a
sua habilidade natural de se esquivar ou
defender de algo sem comprometer seu próprio
turno. Esse instinto não é algo rolável, é um valor
fixo, que determina a dificuldade básica de um
atacar outro.
O cálculo para Instinto é:
10+DES+Outros
Onde “Outros” pode ser qualquer tipo de
armadura ou equipamento que melhore as suas
chances de se defender. Um escudo que
aumente sua defesa ou um anel mágico que lhe
faça se mover mais rápido entram nesse lugar
O mestre tem total liberdade de decidir o que pôr
e o valor que cada item tem para esse lugar.
É recomendado que os valores não ultrapassem
+4.
tipos de acordo com suas funções, são esses
tipos:
ATACAR: Onde o personagem age contra
alguém ou algo, seja com ataque corpo a corpo
ou a distância.
DEFENDER: Onde o personagem defende a si
mesmo ou a outro ou alguma coisa (sempre vai
ser feito no turno de outro)
CORRER: Onde o personagem se movimenta
pelo cenário na distância máxima da própria
movimentação.
Parece óbvio né? Mas aí entra a questão dos
movimentos.
Atacar é simples, mas seu ataque não é só “eu
ataco” existe um movimento complicado por trás
que normalmente exige treino, portanto, quando
seu personagem executa um movimento que
nunca foi treinado, ele tem um redutor de 5 no
acerto.
E como se evita isso? Criando e aperfeiçoando
seus movimentos.
E como se faz isso? Bem…
AULA DE MOVIMENTOS:
Aula 1- Fazendo uma Bola de
Fogo
Você quer usar uma bola de fogo e não sabe
como? Vamos aprender com essa receita de
movimento.
Ingredientes:
-Domínio sobre o Fogo
-Acesso a Invocação e Manipulação
Como fazer:
Passo 1: Use o Círculo de Invocação junto ao
Domínio de Fogo para criar as labaredas que
serão usadas na bola de fogo
Passo 2: Use o Círculo de Manipulação para dar
uma forma a essas labaredas e transformá-las
em uma esfera.
Pronto, agora você tem uma BOLA DE FOGO e
pode usá-la para disparar contra seus inimigos.
Parece simples, não é? Porém, assim como
pegar uma receita de bolo, também precisa-se
saber fazer ela.
Sempre é possível improvisar uma receita na
hora, porém uma receita improvisada é mais
difícil de se acertar.
Aula 2- Criando seu Movimento
A receita do seu movimento está pronta, e
agora?
Quando você inventa uma receita, você deve
fazer certas coisas para que ela dê certo.
1- Praticar para aperfeiçoá-la.
2- Dar um nome a ela.
Quanto a praticar, considere que a criação de um
movimento vem com um custo de experiência,
nesse caso os Pontos de Espólio. Criar um
movimento custa 2 pontos de espólio.
Ao gastar esses pontos, você dá um nome a
esse movimento, classifica ele, e anota na sua
ficha.
As classificações são Atacar, Defender ou Correr.
Assim, este deixa de ser um movimento
improvisado e seu personagem não terá mais
redutores ao executá-lo.
E sim, você pode ensinar ou aprender um
movimento, porém quem está aprendendo ainda
terá que pagar os espólios, afinal, temos que
treinar sempre que aprendemos uma receita
nova.
Lembre-se: Você não precisa de um movimento
para balançar uma espada, mas precisa de um
movimento para enfiar a espada nas sombras e
essas sombras aparecerem atrás de um inimigo
com a lâmina nelas.
Sobre os Pontos de Espólio…
MELHORANDO SEU SEMIDEUS:
Melhorar suas habilidades é algo simples.
Cada inimigo derrotado dá aos personagens uma
quantidade específica de Pontos de
Espólio(ESP) de acordo com o monstro que foi
derrotado.
Para usar esses pontos, os personagens devem
estar descansando em um lugar que consideram
seguro para se passar várias horas. Ao fazer
isso, eles têm liberdade para investir seus
pontos.
Para melhorar basta investir no atributo, círculo
ou domínio que quer melhorar uma quantidade
de ESP igual ao novo nível +1.
Por exemplo:
Se um personagem tem 2 de Vigor e quer
melhorar para 3, basta investir 4 ESP.
Se um personagem tem 4 de Emanação e quer
melhorar para 5, basta investir 6 ESP.
Isso se aplica a Atributos, Domínios e Círculos.
Para melhorar uma perícia basta fazer um teste
inverso ao da perícia, ou seja, deve-se rolar 1d20
e torcer para que o resultado seja superior ao da
perícia em questão. Em caso de ser inferior, o
personagem não melhora, caso seja superior,
pode melhorar a perícia em 1 ponto.
CONSTRUINDO INIMIGOS:
A variedade de inimigos possíveis de se enfrentar um adicional alto de furtividade, para evitar ser
não é pequena, mas deve-se ter uma ideia de percebido pela Percepção dos PJ.
como se construir eles, e eles conseguem ser no
geral mais simples do que os personagens. Uma dica é deixar pelo menos 2 movimentos
Para se construir um inimigo usa-se a mesma prontos para qualquer tipo de inimigo usar, assim
base que os PJ(personagens jogáveis), porém a não precisará inventar na hora alguma coisa.
diferença é que o mestre pode distribuir os
pontos de atributo como achar melhor, não
precisando respeitar a regra de 3, 2, 1, e
podendo criar criaturas até mesmo com 0 ou -1
em um atributo caso seja conveniente.
Os atributos dos monstros também são Vigor,
Destreza e Poder, assim como dos PJ, o mestre Exemplos de Inimigos:
tem total liberdade de colocar quanto quiser
nesses locais, mas recomenda-se usar a base a ESQUELETO:
seguir:
Inimigos Fracos: 8 Pontos V: 2 Instinto: 14
Inimigos Medianos: 10 Pontos D: 4 Desloc.: 18m
Inimigos Fortes: 12 pontos P: 2 Bônus de Acerto: +2
Suba um ponto de distribuição para cada vez que
os PJ conseguirem melhorar seus pontos em ATACAR:
qualquer área. Arco Médio: 1d6+4
Espada Curta: 1d6+2
A quantidade de pontos que o mestre investe no
monstro deve ser proporcional ao valor de Pontos CÃO INFERNAL:
de Espólio (ESP) que cada um dá.
Os ESP são dividos a todos que participaram do V: 5 Instinto: 13
combate, sempre arredondando para baixo na D: 3 Desloc.: 16m
hora da divisão P: 2 Bônus de Acerto: +0

Se estiver contra a parede e precisar de um ATACAR:

inimigo na hora, apenas use a regra de Mordida: 1d4+5
distribuição e aloque: Garras: 1d4+5
Cuspir Fogo: 1d6+2 (fogo)
4, 2 e 2 para um inimigo fraco
5, 3 e 2 para um inimigo mediano SEMIDEUS REBELDE:
5, 4 e 3 para um inimigo forte
O mestre pode brincar à vontade com essa regra. V: 5 Instinto: 13
D: 3 Desloc.: 16m
Em seguida, coloque habilidades e poderes pro P: 2 Bônus de Acerto: +2
inimigo de acordo com o que achar conveniente.
Um inimigo que atira flechas, deveria ter um ATACAR:
bônus de dano como se tivesse o domínio de Espada Grande: 1d8+5+4
pontaria. Tornado de Chamas: 1d6+4
Um monstro que cospe fogo, vai ter um adicional
de dano como se tivesse o domínio de fogo.
Uma sombra viva na parede que interage com os
heróis pela sombra deles projetada, deveria ter