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Ligamento Cruzado Anterior

O QUE É

 Estrutura fibrosa localizada na região interna do joelho.


 Contribui para a estabilidade da articulação, principalmente em movimentos de
giro, aceleração e desaceleração.
 LCA: Se origina na região póstero medial do côndilo lateral do fêmur e se
insere na eminência intercondilar.
 Limita a translação/deslizamento anterior da tíbia, rotação e hiperextensão.

O QUE É A LESÃO DO LCA

 A lesão do LCA é o estiramento ou a ruptura das fibras do ligamento cruzado


anterior. A lesão pode acontecer de forma completa ou parcial.

CAUSAS

 Atividades esportivas; Pode ocorrer por contato direto com adversário; Rotação
excessiva da coxa, enquanto ó pé está fixo; Entorses do joelho em ambientes
domésticos.
 Rompimento na região distal do fêmur (mecanismo direto); Rotação excessiva
(valgo) de joelho com o pé no chão (mecanismo indireto); Hiperextensão
excessiva do joelho e flexão abrupta do quadríceps.
 Mecanismo de lesão em valgo (LCM e menisco lateral);
 Mecanismo de lesão em varo (LCL e menisco medial);

SINAIS E SINTOMAS

 Claudicante; Joelho edemaciado; Limitação de movimento (perda de flexão e


extensão); Dor.

DIAGNOSTICO

 Padrão ouro diagnóstico: ressonância magnética.

TESTES ESPECÍFICOS

 Gaveta anterior: mão posterior na fossa poplítea e polegares na linha


interarticular.

 Lelis test;

 Lachman;
 Pivot shift;

TRATAMENTO CIRÚRGICO

 Cooper: Joelho íntegro e estável. Não tem falseio, instabilidade. Tem boa
articulação e boa ativação quadríceps. Não cirúrgico, conservador.
 Não cooper: tem falseio, instabilidade. Não tem boa ativação de quadríceps e
cinesiofobia. Cirúrgico.
 Adapter: tem falseio, instabilidade, cinesiofobia e indicação para cirurgia.
Tem que se adaptar a outro esporte.
 Na maioria dos casos, a cirurgia consiste em uma reconstrução do LCA por
meio de enxertos (tendão patelar (TP), do quadríceps, grácil e semitendinoso).

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

FISIOTERAPIA LOGO APÓS A CIRURGIA

 Muleta axilar ou canadense descarregando o peso total;


 Inibição muscular artrogenica (Perda de extensão e flexão de joelho); Fraqueza
muscular, perda de tônus; edema;

REABILITAÇÃO: PROTOCOLO DE TRATAMENTO

 Marcos (fase da reabilitação) do protocolo:


 1° semana: ADM até 90° de flexão de joelho
 Após 1 semana ganhar 10° graus a cada semana;
 Máximo de extensão de joelho 0° (passar a mão por baixo); Ganhar a
hiperextensão.
 Avaliar o fundo de saco (drenagem linfática).
 Formas de ganhar extensão de joelho: poplíteo e gastrocnêmio: contração
(torque) flexão de joelhos rotação medial (trabalho de liberação miofascial).
Maitland = posteriorzacao da tibial (forma de ganhar extensão). Restritores
passivos (capsular) e ativos (músculos)

RECURSOS

 TENS; Crioterapia; FES; Corrente russa (ganho de força); Fortalecimento;


Alongamento; Circuito.
 Baropodrometria: Como que é a descarga de peso normal.
Todos os pacientes que possuem fratura possuem uma deficiência de
descarga de peso. Facilitar descarga de peso no membro acometido: FNP=
aumentar o sinergismo e aumentar a descarga de peso para o lado acometido.

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