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ORTOPEDIA E
TRAUMATOLOGIA
TEOT
TEMA: EXAME FÍSICO
Conceito: “O ato de caminhar é uma atividade dinâmica e repetitiva; ela ocorre em uma
sequência rítmica definida por eventos que acontecem durante o ciclo da marcha e que, se dentro
dos parâmetros da normalidade, são processados de maneira relativamente fácil, com um gasto
mínimo de energia.”
- Comprimento de passo: distância entre os dois pés durante os apoios bipodálicos
- Passada: distância que o membro percorre entre o apoio e o balaço
- Duração do passo: tempo gasto para percorrer um comprimento de passo
- Cadência: número de passos por minuto
- Velocidade da marcha: distância percorrida por tempo
FASE DE APOIO:
Começa quando o pé entra em contato
com o solo (joelho extendido). Pode ser dividida
em apoio mono (75%) e bipodálico (25%). Há
dois períodos de apoio duplo, o período inicial e
outro logo antes da fase de balanço. Corrida: o
apoio duplo desaparece dando lugar à flutuação
dupla.
1- Apoio calcanhar 15% 2- Aplainamento do pé
15% 3- Médio apoio +
Desprend do Calcanhar 25% 4- Desprend do
Hálux 5% (impulso).
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FASE DE BALANÇO OU OSCILAÇÃO:
Compreendido por 3 fases.
Balanço inicial ou aceleração
(10%): começa com o desprendimento do hálux e
continua até o desprendimento do pé do solo.
Onde ocorre a flexão máxima do joelho (65º).
Balanço intermediário (80%): inicia
quando o membro passa pelo contralateral, o
joelho se estende e o pé realiza o arco de
movimento anterior.
Balanço terminal ou desaceleração
(10%): há desaceleração e a musculatura contrai
para o contato inicial do membro com o solo
(calcâneo).
CENTRO DE GRAVIDADE:
5 cm anterior a S2. 55% da altura sendo que quanto mais jovem, mais alto e menos estável.
Dentro da pelve verdadeira.
Varia 4,5cm ou 2 polegadas (VERTICAL). Mais baixo: toque calcanhar e mais alto na
acomodação intermediária.
Varia 4,37 cm ou 2 polegadas (HORIZONTAL). Em direção ao membro em apoio e Máx:
acomodação intermediária.
CURVA SINUSOIDAL DUPLA.
Energia na marcha:
Tende a mover-se com MENOR GASTO ENEGÉTICO.
Largura da base de 5-10cm;
90-120 passos/min;
Comprimento do passo de 40cm;
Gasto de 100 calorias para percorrer 1,5km.
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Fases do desenvolvimento:
- 12-18m: Inicio – apresenta-se alargada, mantendo quadris e joelhos fletidos, braços
em extensão e abdução, cotovelos fletidos e menor dorsiflexão dos pés, onde o impacto ocorre sem
o devido toque inicial do calcâneo. Apresenta excessiva rotação externa da pelve, do fêmur, da tíbia
e do pé nas fases de apoio e balanço, quando a cadência está aumentada e os passos apresentam-se
curtos
• Pé plantígrado → calcanhar
-1-3 anos: padrão inconsistente, tempo de apoio simples é menor nos bebês e vai
aumentando à medida que a força e a coordenação evoluem, assim como há um aumento linear da
velocidade. A cadência vai diminuindo e o comprimento do passo aumentando conforme a
progressão do crescimento. Joelhos discretamente fletidos.
- 3-5 anos: padrão semelhante a do adulto a medida em que vai desenvolvendo
neurologicamente.
-Envelhecimento: Diminuição do parâmetro da cinemática, com perda da
capacidade adaptativa. Degeneração da musculatura e controle neurológico diminuição do
comprimento do passo, aumento do tempo de duplo apoio e redução da potência no momento do
impulso.
Determinantes da marcha:
1- Rotação pélvica: 4º p/ frente (RI) no balaço e contrário no apoio. Alonga passada
sem comprometer CG.
2- Inclinação pélvica: 5º p/ cima no apoio e contrário no balanço. Junto com flexão
do joelho, reduz pêndulo do membro reduz deslocamento do CG.
3- Posições do joelho: inicia extendido, flete 15º após apoio do calcanhar, extende
novamente (período de bloqueio duplo). Destrava e flete cerca de 40º no impulso em resposta a
flexão plantar, mudando pouco o CG e poupando energia.
4- Movimentos combinado TNZ e joelho: Atuam em equipe!.
5- Deslocamento lateral da pelve: Fêmures desviados medialmente, estreita base de
suporte. Desvio de 2-2,5cm (1 polegada) no plano horizontal. Menos que dist. quadris.
Os membros superiores: 20º para frente e 10º para trás. Na corrida, flete o cotovelo
para reduzir alavanca.
MARCHAS PATOLÓGICAS:
Glúteo médio: 1° Abd do quadril. Sinal de Trendelenburg.
COLUNA CERVICAL
INSPECAO
- INSPECAO ESTÁTICA
- INSPECAO DINAMICA
PALPAÇÃO
PALPAÇÃO POSTERIOR
- Trígono posterior: trapézio, ligamento nucal, nervos e cadeia linfática
- Trapézio (origem triângular do occipício, do ligamento nucal e processos espinhosos de C7 a
T12)
- Protuberância occiptal, onde também palpa os nervos occiptal maiores
- Ligamento nucal superior: prot occiptal ate proc espinhoso C7.
- Repetir ADM, passivamente.
- Occipício
- Processo mastóide
- Processos espinhosos de C2 e C7
TESTES ESPECIAIS
1) COMPRESSAO AXIAL: não deve ser realizado se houver suspeita ou presença de déficit
motor. Força leve e gradual. Para compressão radicular.
7) TESTE DA ARTÉRIA VERTEBRAL: testa patência das aa vertebrais, que atravessam forames
vertebrais. Posição supina, 30 seg em varias posições: extensão cervical, rotação (esq e dir), rotação
bilateral com pescoço em extensão. Rot dir: afeta a vertebral da esq. Os sintomas de estenose são:
tonturas, nistagmo e sensação de cabeça vazia.
9) MANOBRA DE WRIGHT – abduz ombro e flete cotovelo 90o (variação do teste de Addison)
10) TESTE DE ROOS – abduz ombro 90o, flete cotovelo 90o e abre e fecha mão 15x.O paciente
fala se sente sensação diferente. Se insensibilidade, cãibra ou fraqueza ou não conseguir terminar é
positivo.
11) TESTE DE HALSTED – só flexiona cotovelo 90o e pede para paciente virar cabeça para lado
oposto e estenda o pescoço, com examinador tracionando braço para baixo. Positivo vai parar o
pulso, ou audição de ruído.
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12) TESTE DE HIPERABDUÇÃO – por trás, os dois braços, palpando os pulsos. (radial?)
EXAME NEUROLOGICO
COLUNA TORÁCICA
FAZER TUDO EM PE, SENTADO E DEITADO (3 DECUBITOS)
INSPEÇÃOO ESTATICA
POST
• Assimetria escapular (escápula alta congênita ou
Sprengel)
• Linha média vertebral tem que ser retilínea ocipício- linha
interglutea
• Triângulo do talhe.
LAT
• Lordose cervical e lombar tem que ser compensada pela
cifose torácica (normal de 21o a 33o )
• Cifoses de raio longo:
-Cifose do adolescente: scheuerman ou dorso curvo
-Cifose senil: por osteoporese
-Cifose por PEA
• Cifoses de raio curto:
-Mal de Pott
-neurofibromatose
ANT
• Mm peitorais
• Defeitos parede (pectus carinatus e escavatum)
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T3 Insicura esternal
Espinha da escápula
T7 ou T8 Ângulo inferior da Apófise xifóide
escápula
T4 Mamilos
T10 Umbigo
T12 Virilha
INSPECCAO DINÂMICA
• Pesquisa da costela proeminente = reflexo do componente rotacional da escoliose:
rotação posterior das vértebras do lado da escoliose, consequência: costelas deste lado
ficam mais proeminentes
• Cifose torácica: 25o. (se maior = posição com ombros caídos; etiologias: doença de
Scheuermann, PEA, alt vertebrais congênitas, fx previa por compressão. Se diminuído =
dorso curvo, que pode ser causado por PO correção escoliose)
• Se necessário, compensar obliqüidade pélvica com compensações abaixo dos pés.
MANOBRAS ESPECIAIS
POSTERIOR
• Fio de prumo (C7 a interglúteo) diferença compensada ou descompensada
• Grau de nivelamento pélvico (régua nas cristas ilíacas)
• Flex, ext e incl lateral, tudo mede 45o.
• Manobra da fita métrica: entre C7 e T12 (diferença entre normal
e flexão é de 2,5cm)
• Teste de Adams: Inclinação anterior: mais sensível para
detecção de escoliose. Costelas e apófises transversas
empurradas para convexidade formando giba.
• Giba pode ser medida por goniômetro e régua.
LATERAL
• Flexão quadril,tenta tocar solo, com joelho extensão. Se cifose presente,acentua. Músculos
isquiotibiais encurtados impedem finalização.
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PALPACAO
SENTADA
• Escápula vai da 2a a 8a costela
• T9 e T11 local de muitas inserções musculares, e fonte de dor, pode piorar com palpação
• Mm robóides: origem C7 a T5, se inserem na margem medial escápula. Palpados com mmss
em rotação interna máxima e adução.
MANOBRAS – SENTADO
POST
• Percussão loja renal: GIORDANO
• Amplitude de 3cm entre inspiração e expiração profunda (fita
métrica)
POSICAO DEITADA
VENTRAL
• Testar flexibilidade da curva
• Hiperextensão coluna (paciente eleva mmss e tronco e examinador segura mmii) normal e
retificar cifose.
DORSAL
• Palpação arcabouço costo esternal
• Sd de Tietze: inflamações condrocostais (dor na palpação das artic costais).
COLUNA LOMBAR
• INSPEÇÃO ESTÁTICA
o Abaulamento/retrações
o Anormalidades pele, TCSC
▪ Lipoma lombar, tufo piloso ou mancha em vinho do porto: espinha bífida ou
mielomeningocele.
▪ Mancha café com leite ou tumefações cutâneas: neurofibromatose
* Hiperlordose: deficiência postural flexível, também chamada dorso escavado, geralmente
associado com contratura em flexão dos quadris.
* Hipolordose: frequentemente temporária e reversível, se origina de dor e espasmo muscular.
Espondilólise e PEA pode levar a diminuição mais rígida da lordose lombar.
* Sd dorso-plano-lombar: coluna lombar rígida com perda completa da lordose normal. Causas: fx
por compressão, degeneração dos discos intervertebrais, PO correção escoliose.
MUSCULOS PARAVERTEBRAIS
• Bilateralmente aos processos espinhosos
• Pilar mais superficial = ERETOR DA COLUNA, ou sacro-espinhal. Dividem-se três grupos,
longitudinalmente. De medial para lateral: mm multífido, dorsal longo e iliodorsal.
ADM LOMBAR
Flexão: 40-60o, com plano vertical. Outra: ponta dos dedos fica a 10cm do chão.
Isolar quadril: quando tenta tocar o chão a lordose inverte.
Teste de Shober modificado
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EXTENSÃO: tronco e vertical. Nl=20o – 35o .(30o )
LATERAL: estabiliza pelve e paciente faz lateralização. O movimento é associado com rotação.
Nl=15o
ROTAÇÃO: estabilizar pelve. Nl=3o –18o. Mede plano dos ombros e plano coronal da pelve.
(10o)
PALPAÇÃO
• Linha entre cristas ilíacas passa pela transição L4-L5, e a
partir daí identifica os outros processos.
• Pode-se palpar degrau no caso de espondilolistese. Para
isso, tem que ter pelo menos 50% de escorregamento.
• Facetas articulares posteriores: profundamente aos mm
paravertebrais e lateralmente aos processos espinhosos.
• Articulação sacro-ilíaca
• Musculatura abdominal - assimetria ou fraqueza. Porção
superior recebe inervação de T7 a T10 e a inferior de T11
a L1;
• Mm paravertebrais (não distinguíveis na palpação)
GRUPOS MUSCULARES
FLEXÃO: reto abdominal
EXTENSÃO: eretor da coluna
EXAME NEURÓLGICO
- Reflexo adutor: coxa em rotação externa e joelhos fletidos. Percussão tendão dos adutores,
contração. Nervo obturador L3;
- Reflexo isquiotibial: percussão tendão medial e lateral. Raiz de S1;
- Reflexo cutâneo abdominal: A ausência bilateral do reflexo indica lesão do neurônio motor
superior e a ausência unilateral , lesão do motor inferior de T7 a L2;
- Reflexo cremastérico: Neurônio Motor Superior; T12 eferente; L1 aferente; Elevação unilateral
saco escrotal = reflexo normal.
obs: Lesão neurônio motor inferior: Perda e fraqueza muscular/ reflexos locais.
Lesão neurônio motor superior: Trato corticoespinhal: enrijecimento súbito perna,
tropeção pequenas ondulações, dificuldade andar terreno irregular, clônus. Lesão piramidal:
exacerbação reflexos abaixo lesão, ausência reflexos abdominal superficial, cremastérico e plantar;
alteração tônus e fraqueza muscular
MANOBRAS ESPECIAIS
1) LASEGUE: elevação o membro em extensão, e ver quando o paciente tem dor (grau de flexão
do quadril). Faz dorsiflexão passiva do pé. A tensão do nervo ciático ocorre entre 35o e 70o de
flexão do quadril. A partir de 70o há estresse na coluna lombar. Em pessoas com hipermobilidade
sintomas podem aparecer apenas aos 110-120°. Fazer bilateral – se ao elevar a perna não
sintomática surgir sintoma no membro acometido indicativo de grande hérnia ou fragmento
livres de disco em geral medial a raiz.
6) ELEVACAO MI: Elevação passiva mi com joelho extensão, nota-se grau de flexão quadril que
aparece dor. Tensão n ciático ocorre entre 35 e 50o. a partir de 70o o stress localiza-se na coluna
lombar. Os mm isquiotibiais podem ser origem dos sintomas. Para diferenciar, o mi e abaixado ate
desaparecer a dor, ai faz dorsoflexao passiva do tornozelo, o que fará a dor voltar a aparecer se for
do nervo. Outra maneira: flexão ativa coluna cervical vai fazer voltar a dor.
7) BRUDZINSKI: Dec dorsal, flexão ativa coluna cervical. Positivo: dor e paciente faz flexão do
quadril e joelho para melhorar. Faloppa chama esse teste de Kerning e fala que a felxão cervical é
passiva.
AVALIAÇÃO MOTORA:
Graduação (ASIA):0 – ausência contração;
1 – contração visível ou palpável;
2 – contração muscular com movimento, não vence gravidade;
3 – contração muscular vence gravidade;
4 – contração vence alguma resistência;
5 – normal
Músculos:
– C5 – flexão cotovelo (bíceps e braquial)
– C6 – extensão do punho (extensor radial longo e curto)
– C7 – extensão do cotovelo (tríceps)
– C8 – flexão dos dedos ( flexor profundo dedos)
– T1 – abdução dedo mínimo (abdutor 5° dedo)
– L2 – flexão coxa (iliopsoas)
– L3 – extensão joelho (quadríceps)
– L4 – dorsiflexão pé (tibial anterior)
– L5 – extensão hálux (extensor longo hálux, )
– S1 – flexão plantar pé (gastrocnêmio e sóleo)
• Músculos (Faloppa):
-
- Classificação de Frankel:
A. Motricidade ausente – sensibilidade ausente
B. Motricidade ausente – sensibilidade presente
C. Motricidade não útil presente – sensibilidade presente
D. Motricidade útil presente – sensibilidade presente
E. Motricidade normal – sensibilidade normal
Manobras deficitárias:
Avaliação déficit discreto. MMSS: posição ereta braços paralelos ao solo por 2 min → se
déficit haverá queda de um dos segmentos.
MMII: manobra de Mingazzini – posição supina, flexão ativa coxa sobre tronco e flexão
joelho 90°. Déficit haverá queda lenta de um segmento.
COLUNA NA MARCHA:
Dor:
As artrites inflamatórias - acometem o esqueleto axial, e as queixas de dor são
acompanhadas de rigidez matinal; Nas espondiloartropatias, a dor e a rigidez são mais intensas pela
manhã e melhoram durante o dia e com a atividade;
A dor de início agudo está relacionada a distensão, fraturas, infecções, tumores e doenças
orgânicas. A dor da hérnia de disco também pode ser aguda, mas é freqüente o relato de episódios
álgicos anteriores;
Na espondiloartrose, estenose do canal e espondilolistese , a dor é de início insidioso;
A dor noturna é característica de infecção ou tumor;
A dor de fratura, como nos demais segmentos corporais, melhora com o repouso e piora aos
movimentos;
A escoliose não provoca dor e, especialmente nas crianças, a presença desse sintoma
associado à escoliose deve motivar a pesquisa de lesões tumorais ou infecção;
A doença de Scheuermann é menos freqüente na região lombar, porém a queixa de dor é
mais freqüente nessa localização, tendo sido observada em 78% dos portadores de cifose na região
toracolombar. A dor é localizada geralmente sobre a área da cifose, geralmente intermitente e
profunda, não sendo incapacitante.
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2) SENSIBILIDADE
• Devem ser avaliadas a sensibilidade superficial (dolorosa, térmica e táctil), a sensibilidade
profunda (artrestesia) e a sensibilidade vibratória;
• Sensibilidade superficial dolorosa: utilizando-se um instrumento pontiagudo, com leves
estímulos exercidos no sentido craniocaudal, e comparando um lado com o outro;
• Sensibilidade superficial térmica: é pesquisada utilizando-se recipiente de vidro com água fria e
outro com água quente;
• Sensibilidade superficial táctil: utilizando-se algodão, ou pincel, estimulando a superfície
corpórea do examinado;
• Sensibilidade profunda artrestésica: é pesquisado com o paciente de olhos fechados, o
examinador movimento um determinado dedo e, depois, o artelho do examinado, e este deverá
dizer a sua posição. Também pode ser pesquisada com o paciente com os olhos fechados,
solicitando-lhe que faça a manobra índex-nariz e depois calcanhar-joelho;
• Sensibilidade profunda vibratória: é pesquisada com o auxilio de um diapazão sobre as saliências
ósseas;
3) REFLEXOS
• O normal é formado por uma via aferente (sistema periférico), centro de associação (sistema
central) e uma via eferente (sistema periférico); para se obter um reflexo, é necessária a
integridade de todos os seus componentes;
• Durante a pesquisa dos reflexos osteotendíneos, eles poderão estar abolidos, presentes, vivos ou
exaltados;
• Principais reflexos osteotendíneos:
Bicipital (C5);
Estilorradial (C6);
Tricipital (C7);
Patelar (L4);
Aquileu (S1);
• Os reflexos cutâneos são avaliados com o uso de um estilete aplicado em determinadas áreas da
pele. Os reflexos cutaneoabdominais são pesquisados pela estimulação rápida da parede
abdominal no sentido látero-medial das regiões epigástrica (T6-T8), umbilical (T9-T11) e
hipogástrica (T11-T12). Os reflexos cremastéricos são examinados pela estimulação cutânea da
parte medial e superior das coxas, sendo o nível medular do arco em L1-L2. O reflexo
cutaneoplantar é pesquisado pela estimulação da margem interna do pé, cujo nível medular do
arco se faz em L5-S2, e a resposta esperada é a flexão dos artelhos; nos pacientes com
comprometimento do tracto corticospinal (piramidal), tem-se como resposta a extensão do hálux,
recebendo o nome de Sinal de Babinski;
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4) PRINCIPAIS SÍNDROMES
• COMPRESSÃO MEDULAR
- Motricidade diminuída;
- Reflexos exaltados;
- Sensibilidade: nível sensitivo;
• LESÃO DE HEMIMEDULA (SÍNDROME DE BROW-SEQUARD)
- Motricidade diminuída de um lado;
- Reflexos exaltados do mesmo lado;
- Sensibilidade dolorosa comprometida do lado oposto;
• LESÃO CENTROMEDULAR
- Motricidade diminuída na região comprometida, normal nos demais segmentos;
- Reflexos exaltados abaixo da lesão, abolidos na região da lesão;
- Sensibilidade: hipoestesia ou anestesia dolorosa na região comprometida e normal nod demais
segmentos (anestesia suspensa);
• LESÃO DA ARTÉRIA ESPINAL ANTERIOR
- Motricidade diminuída;
- Reflexos exaltados;
- Sensibilidade dolorosa e térmica abolida, táctil preservada;
• CHOQUE MEDULAR
- Motricidade ausente;
- Reflexos ausentes;
- Sensibilidade ausente;
• LESÃO RADICULAR
- Motricidade pode estar comprometida (determinado grupo muscular);
- Reflexos: possível comprometimento de um único reflexo;
- Sensibilidade: pode haver alteração na área correspondente à inervação dessa raiz;
• LESÃO DO PLEXO
- Motricidade: comprometimento de mais de uma raiz (grupos musculares) que formam o plexo;
- Reflexos: comprometimento de mais de uma raiz que forma o plexo;
- Sensibilidade: comprometimento de mais de uma raiz que formam o plexo;
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INSPEÇÃO ESTÁTICA:
- Paciente deve ser examinado desnudo da cintura para cima.
- 1 – vestígios de lesão traumática, edema, equimose, cicatrizes,
deformidades características – sinal da dragona, da tecla.
- 2 – Deformidades da coluna cervical com repercussão no formato,
posição, simetria (escoliose e cifose) e mobilidade da escápula (Sprengel).
- 3- Atrofias musculares – supra e infra-espinhal, deltóide e redondo
menor (lesão dos nervos supraescapular e axilar)
- 4 – escápula alada – lesão do músculo serrátil anterior devido a lesões
traumáticas ou inflamatórias do nervo torácico longo.
- 5 – miopatias – comprometimento de toda a cintura escapular (distrofia
fascioescapuloumeral).
- 6 – posição anormal do membro superior em relação à escápula, como na
Paralisia Obstétrica (rotação interna e adução do braço)
- 7- Deformidade do ventre muscular do bíceps- rotura do tendão da cabeça
longa ou lesão do nervo musculocutâneo.
PALPAÇÃO:
- Relevo osteoarticular, ventres musculares e tendões.
1) Articulação esternoclavicular (dor, edema e mobilidade)
2) Clavícula (deformidade palpável, dor, edema, sinais de trauma
recente)
3) Articulação acromioclavicular (dor, edema, crepitação, sinal da tecla)
4) Massa muscular (supra-espinhal, infra-espinhal e deltóidea) -> consistência elástica, sem
espessamentos endurecidos (fibrose)
INSPEÇÃO DINÂMICA
TESTES MUSCULARES
JOBE: Teste do supra-espinhal – elevação ativa do MS (plano da
escápula) em extensão e rotação neutra, contra resistência (Tarcisio). MS
em rotação interna, sensibilizando a tensão exercida no tendão do supra-
espinhal- Faloppa.
TESTES DE ESTABILIDADE:
ANATOMIA - LEMBRANDO…
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AMPLITUDE DE MOVIMENTO:
Flexão (T 140º / F 146º),
Extensão (0º)
Pronação (75º)
Supinação (T 80º / F 85º)
FLEXÃO
Músculo Inervação
Braquial (1º) Musculocutâneo (C5-6)
Bíceps(1º) Musculocutâneo
Braquiorradial (2º) Radial (C7)
Pronador redondo (2º) Mediano (C6)
Flexor ulnar do carpo (2º) Ulnar (C8)
EXTENSÃO
Músculo Nervo
Tríceps (1º) Radial
PRONAÇÃO
Músculo Nervo
Músculo Nervo
Supinador (1º) Radial
Bíceps (1º) Musculocutâneo
Braquior-radial Radial
TESTES ESPECÍFICOS:
INSTABILIDADE-
-Ligamento colateral medial:2 fascículos: anterior e posterior. Tensão aumenta de
anterior p/ posterior conforme flexão.
- Ligamento colateral lateral: Porção ULNAR e porção
radial. O mais importante p/ estabilização em varo. Pesquisa de
instabilidades: cotovelo em flexo de 15° (T) / 30º (F).
Sizínio: Coffee cup test: dor no epicôndilo lateral ao elevar uma xícara
de café;
NEUROPATIAS ( SÓ NO FALOPPA)
NERVO MEDIANO:
Tinel também pode ser pesquisado em toda a ex tensão do
mediano.
Compressão pela aponeurose do músculo bíceps braquial
(ABB): é pesquisada pela flexão contra a resistência, em supinação,
o que tensiona a ABB e pode comprimir o nervo mediano nessa
região.
Compressão entre as cabeças do músculo pronador
redondo: faz-se a pronação contra a resistência como cotovelo em
extensão, estabilizando o úmero distal. Aplica-se uma força de resistência contra a pronação com a
outra mão, o que tensiona as duas cabeças do pronador redondo, comprimindo o nerv0 mediano
nessa localização.
Compressão na aponeurose dos músculos flexores superficiais dos dedos: a flexão da
interfalangeana proximal do dedo médio tensiona essa estrutura e comprime o nervo mediano.
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NERVO RADIAL:
Compressão do nervo interósseo posterior (síndrome do
interósseo posterior): ocorre na arcada de Frohse, (borda fibrosa do
músculo supinador do antebraço.) Pesquisa-se realizando uma
supinação contra a resistência do antebraço.
Dor à extensão do terceiro quirodáctilo com cotovelo em
extensão total e punho em posição neutra: é usada para
diferenciar compressão do interósseo posterior da epicondilite
lateral. Há presença de dor na compressão do nervo (só pelo
Faloppa, no Sizínio é usado para DX de epicondilite).
Sinal da queda dos dedos: pode ocorrer impossibilidade da extensão dos dedos,
dependendo do grau de acometimento da compressão nervosa.
Dor na região anterior do antebraço proximal à flexão total passiva do cotovelo com
antebraço em supinação e punho em posição neutra: sugere com pressão na aponeurose anterior do
rádio como ponto de compressão nervosa
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EXAME FÍSICO DO PUNHO E DA MÃO
Movimentação passiva
Polegar
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INSPEÇÃO ESTÁTICA:
Mão normal: região palmar forma uma concha, cujos limites seriam as eminências tênar e
hipotênar. Essa forma é dada pela presença dos arcos transverso palmar proximal, transverso palmar
distal e longitudinal palmar. Tais arcos são mantidos pelos músculos intrínsecos da mão, de tal
forma que, na sua paralisia, a “concha” desaparece.
Observar deformidades rotacionais nos dedos.
Dorso mão = observar saliências formadas pelas cabeças dos metacarpos, sendo a do
terceiro dedo a mais saliente, trofismo dos interósseos.
TESTES ESPECIAIS
MÚSCULOS INTRÍNSECOS:
Síndromes compressivas:
- Teste de Froment:
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- Sinal de Jeanne: Hiperextensao da MT-F + flexao IF
(mediano) do polegar para compernsar a deficiencia do
adutor.
- Sinal de Pitres-Testut: Não consegue fazer um cone com a mão devido a lesao do hipotenar e do
adutor tenar.
1- INSPEÇÃO:
• Observação do paciente caminhando, descalço e desnudo;
• Observam-se desvios posturais, contraturas, tipo de marcha, cicatrizes e hipotrofias;
2- PALPAÇÃO
2.1 – FACE ANTERIOR:
• ESPINHA ILÍACA ÂNTERO-SUPERIOR (EIAS):
- Estrutura subcutânea e ponto de referência usado na mensuração dos MMII;
- Forma a estrutura lateral do ligamento inguinal;
- O tubérculo púbico forma a parede medial do ligamento inguinal;
- À meia distancia entre as estruturas ósseas palpadas anteriormente (EIAS e tubérculo púbico),
por debaixo do ligamento inguinal, palpa-se a artéria femoral, que é escoltada medialmente pela
veia femoral e lateralmente pelo nervo femoral (NAV);
- Abaixo dessas estruturas encontra-se a articulação do quadril, recoberta pelo espesso ligamento
iliofemoral.
2.2 – FACE LATERAL:
• TROCANTER MAIOR:
- Local de inserção do glúteo médio;
- A ponta do trocanter maior está na mesma linha do tubérculo púbico e orientada lateralmente;
3- MOBILIDADE ARTICULAR:
• Movimentos do quadril: FLEXÃO, EXTENSÃO, ROTAÇÃO INTERNA, ROTAÇÃO
EXTERNA, ABDUÇÃO, ADUÇÃO E CIRCUNDAÇÃO.
• FLEXÃO (0/120°):
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- Realizada com o paciente em decúbito dorsal, compara-se um quadril com o outro e mede-se o
valor em graus desde a extensão até ao ângulo mais próximo possível do tronco.
• EXTENSÃO (0/30°):
- Paciente em decúbito ventral, com o joelho do lado a ser examinado levemente fletido para
relaxar a musculatura anterior do quadril, repousa-se uma das mãos sobre a pelve do paciente, e
a outra, por debaixo da coxa a ser examinada, eleva-se a coxa, e o ângulo formado entre a coxa e
a mesa é medido.
• ROTAÇÃO INTERNA (0/40°):
- Deve ser executada com o quadril em extensão, e o paciente em decúbito dorsal ou ventral. O
examinador segura o tornozelo, rodando internamente o membro.
- Deve-se levar em conta a integridade ligamentar do joelho que poderia falsamente aumentar a
amplitude do grau de movimento;
• Teste de Thomas:
- Avalia o grau de contratura em flexão do quadril.
- Com o paciente em decúbito dorsal e ambos os quadris fletidos até
o tronco, pede-se para ele abraçar os membros inferiores, mantendo-
os junto ao tronco. Segura-se pelo tornozelo um dos membros
tentando estendê-lo ao máximo em direção à mesa de exame, até
que a pelve começa a se movimentar;
- Mede-se o ângulo formado entre o membro e a mesa de exame,
determinando assim o grau de contratura em flexão do quadril
5- TESTES ESPECIAIS
• Teste de Trendelemburg (avalia a glúteo médio):
- O examinador posiciona-se atrás do paciente, que permanece em
pé ou sentado, e palpa as cristas ilíacas posteriores. Solicita ao
paciente que flexione um dos joelhos, mantendo o quadril em
extensão (eliminando assim a força do psoas). Quando a
musculatura glútea contralateral for suficiente, a crista ilíaca
ipsilateral à do joelho fletido se elevará. Se houver insuficiência do
músculo glúteo médio, observa-se a queda da crista ilíaca desse
mesmo lado por incompetência do glúteo contralateral em se
contrair e elevar a pelve;
- É desejável que esta manobra seja sustentada durante certo tempo
para que se possa observar a resistência real do glúteo médio pois,
a partir de 30 segundos, a pelve pode apresentar queda gradual (sinal tardio). Nesse caso,
doenças prévias, não-específicas, tais como tendinites e displasias sintomáticas, podem estar
presentes;
• Sinal de Trendelemburg:
- Durante a marcha, o glúteo médio funciona como uma alavanca
impedindo que o membro que está na fase de balanço penda,
evitando assim um desequilíbrio na marcha; caso esteja
enfraquecido, não irá impedir a queda do membro, o que resulta
em uma marcha característica, a fim de contrabalancear a queda;
49
• Teste da flexo-adução:
- Com o paciente em decúbito dorsal, flexiona-se o quadril e o joelho a 90°.
Normalmente, ao se fazer a adução do membro nessa posição, o joelho
consegue atravessar a linha média do corpo, alcançando a linha axilar do
outro lado. Caso haja alguma doença, tal como espasmo ou alteração
mecânica precoce, esse movimento estará restrito;
• Teste de Gaenslen:
- Paciente em decúbito dorsal. O membro a ser examinado deve
ficar apoiado bem rente à borda lateral da mesa de exame. Ao
mesmo tempo, o examinador solicita ao paciente que flexione o
quadril contralateral e que segure o membro com as duas mãos
contra o peito. Nesse momento, o examinador segura pelo
tornozelo o membro a ser avaliado e o deixa descer rente à mesa,
estressando a articulação sacroilíaca desse lado. O paciente refere
dor caso haja doença na região sacroilíaca;
. Squeeze teste: Quadril 45º, joelhos 90º, punho posicionado entre joelhos, paciente realizada força
de adução. Positivo se manobra reproduz queixa do paciente. Para
pubalgia.
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO:
• Mantendo o paciente em pé, verificar o nível das cristas ilíacas. Se for observado desnível, este
pode ser um sinal de escoliose, assimetria dos membros inferiores ou contratura em abdução ou
adução do quadril;
• O triângulo femoral é limitado superiormente pelo ligamento inguinal, medialmente pelo
músculo adutor longo e lateralmente pelo músculo sartório. Pelo triângulo passam a veia e a
artéria femorais, os gânglios linfáticos e o nervo femoral. O interior do triângulo pode ser
palpado na busca de gânglios linfáticos aumentados que podem indicar processo infeccioso no
membro inferior;
EXAME DA MOBILIDADE
• Flexão: valores normais na criança: entre 110° e 130°;
• Extensão:
- Teste de Thomas;
• Rotação interna:
- A maneira mais fisiológica para avaliar a rotação interna é com o quadril em extensão. O paciente
é posicionado em decúbito dorsal com a bacia nivelada, os joelhos fletidos na borda da mesa e o
quadril em extensão. A partir daí promove-se a rotação interna do quadril abduzindo-se o tornozelo
da criança. O ângulo formado entre a vertical e o eixo da tíbia é a medida da rotação interna do
quadril, cujos valores normais variam entre 35° e 50°;
• Rotação externa:
- De maneira similar à medida da rotação interna, a medida da rotação externa é feita na mesma
posição, porém o tornozelo da criança é aduzido. Os valores normais variam de 40° a 50°
• Abdução: os valores normais na criança variam de 30° a 45°;
• Adução: os valores normais variam de 30° a 40°;
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SINAIS CLÍNICOS E MEDIDAS
• Sinal de Ortolani: redutibilidade
- Os quadris devem ser mantidos em flexão de 90° e examinados
um de cada vez;
- Ao fazer a abdução da coxa fletida e simultaneamente exercer
pressão com o indicador e o dedo médio sobre o trocanter maior,
produz-se um ressalto provocado pela cabeça femoral sobre o
rebordo posterior ao retornar ao acetábulo;
- Ao final dos primeiros meses de vida (3 a 6 meses), o sinal de
Ortolani torna-se negativo na maioria dos casos;
- Teste + na presença de ressalto provocado pela acomodação da
cabeça femoral ao acetábulo.
- Avalia a doença displásica do quadril.
• Teste da Telescopagem:
- É utilizado para avaliar a instabilidade do quadril;
- Com o paciente em posição supina, manter o quadril a ser
examinado em 90° de flexão. Ao exercer pressão no sentido
longitudinal sobre a coxa, a cabeça femoral desloca-se no sentido
ântero-posterior;
• Sinal de Trendelemburg:
- É realizado com o paciente em pé e o quadril oposto àquele a ser examinado mantido em extensão
com o joelho fletido. O sinal é utilizado para avaliar a função dos abdutores do quadril;
- Quando esse sinal é positivo, a bacia inclina-se para o lado que não está apoiado, revelando a
fraqueza da musculatura abdutora;
- Em condições normais, a bacia é mantida nivelada pela contração dos abdutores que a apóia;
- Na Displasia do Desenvolvimento do Quadril, após o início da marcha, é o sinal clínico mais
importante para o diagnóstico;
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• Teste de Ober:
- Utilizado para diagnóstico de contratura em abdução do quadril;
- A criança é mantida em decúbito lateral com o quadril oposto apoiado em flexão máxima. Com o
joelho fletido, o quadril a ser testado é fletido 90° e abduzido. A seguir, o mesmo quadril é
extendido, e o ângulo formado pela coxa com o eixo do corpo no ponto de resistência revela a
magnitude da contratura em abdução;
• Contratura em Abdução
- Pode ser detectada pelo exame em decúbito ventral;
- O examinador estabiliza a bacia com uma de suas mãos e com a mão oposta tenta realizar a
adução do quadril a ser testado. O ângulo formado pela coxa com o eixo do corpo no ponto de
resistência revela a magnitude da contratura em abdução;
• Teste de Ely:
- Utilizado para evidenciar espasticidade do reto femoral na paralisia cerebral;
- Posiciona-se o paciente em decúbito ventral com o joelho fletido 90° no lado a ser examinado.
Flexão rápida do joelho além dos 90° causa elevação da nádega se existir espasticidade do reto
femoral. A estimativa da contratura é fornecida pelo grau de afastamento do quadril em relação ao
plano da mesa;
• Teste da Adução-flexão;
- A adução em flexão é geralmente o primeiro movimento a sofrer limitação quando existe doença
do quadril na criança, como na sinovite transitória, na moléstia de Legg-Calvè-Perthes e na
displasia acetabular residual;
- Deve ser pesquisado com o paciente deitado em superfície firme e plana, com o quadril a ser
pesquisado em flexão de 90°. Na medida em que a coxa vai sendo aduzida, o
paciente passa a referir dor;
Deve-se iniciar pela avaliação da marcha ao chegar ao consultório. Não esquecer de avaliar
vista anterior e posterior.
Avaliar Alinhamento dos MMII, desvios angulares e rotacionais.
Alinhamento patelar(baioneta)- Ângulo Q - 30º (H 8-10/ M10-20).
Sinal do “J” invertido – subluxação lateral súbita da patela.
Edema, derrame, equimoses, cicatrizes, tumorações.
Trofismo muscular. Deformidades.
Alterações dinâmicas durante a marcha (Sinal de Wilson – RE do membro inferior da
osteocondrite dissecante).
PALPAÇÃO:
- Creptação, Pata de ganso (dor à flexão resistida, pior se RE), Região posterior (cistos,
cabeças gastrocnêmio); Interlinhas articulares (dor, estalidos, cistos, sinal de Pisani – cisto
meniscal); Palpar tudo que você lembrar q existe!!!
Apreensão Smille-
Testes Meniscais:
Mc Murray (Faloppa): supino, quadris
90°, joelhos flexão máxima, palpa linhas
articulares com uma mão e faz rotações com a
outra e passivamente extende o joelho. Dor
com ou sem estalido é positivo.
RI → ML.
RE → MM
Mc Murray (Tarcisio): Supino, quadris 90°, joelhos flexão máxima, palpa linhas articulares
com uma mão e faz rotações com a outra. Dor com ou sem estalido é positivo
RI → ML.
RE → MM
Teste de Steinmann II: mostra que a sensibilidade na interlinha articular move-se posteriormente
com o joelho em flexão e anteriormente com o joelho em extensão. Esse achado é compatível com
uma lesão meniscal que se move com o arco de movimento do joelho. Palpando a interlinha
articular com o joelho em flexão e rotação externa, o ponto da sensibilidade é posterior; fazendo-se
a extensão passiva, o ponto de sensibilidade anterioriza-se.
Mão de Cabot: Com o paciente em decúbito dorsal, pede-se para que deixe o joelho na posição de
extensão máxima. Nessa posição, se o examinador conseguir colocar a mão debaixo da fossa
poplítea, o teste será positivo. Isso é possível devido ao déficit de extensão do joelho. Em geral,
esse teste tem a sua maior incidência de positividade na fase aguda da lesão
meniscal.
Böhler: Decúbito dorsal, com os joelhos em extensão completa, e realiza-se estresse em varo ou
valgo para diminuir, respectivamente, o espaço medial e o espaço lateral, tentando-se causar o
pinçamento da lesão. Se houver dor, o teste será positivo.
TESTES LIGAMENTARES:
Slocum: gaveta com rotações – C12
RE 30º ➔ inst. Anteromedial
RI 15º ➔ se anteriorizar, provável lesão do LCA + LCP, inst.
pósterolateral
Teste da gaveta posterior: mesma posição da gaveta anterior, translação tibial posterior (LCP).
Sentir translação dos dois lados (CPL/LCP).
Com RI ou posteriorização espontânea - LCP.
Se apenas RE - CPL.
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PODOSCOPIA (VALENTI)
Classificação de Valenti: pé
neutro, plano ou cavo (1º, 2º,
ou 3º grau)
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B) Inspeção dinâmica
✓ verificar se o paciente apresenta alguma alteração no padrão de marcha, devendo-se
observar 4 parâmetros básicos: 1- eixo da marcha, 2- ângulo do passo, 3- amplitude
do passo, 4- apoio
✓ Ângulo de Fick = 10°, verificar se existe alguma alteração da marcha
Índice oval: Linha eixo coxim calcâneo deve passar entre 2 e 3 dedos. Valgo: desvio
medial Varo: desvio lateral. `
Índice Chippaux-Smirak Normal 30-42% No pé cavo sem istmo iguala a zero
INSPEÇÃO: continua a inspeção agora no pé sem carga. Verificando que sem carga o pé assume
um discreto EQUINISMO e ligeira INVERSÃO.
Inspeção da planta do pé a procura de calosidades, ulceração e outras alterações.
PALPAÇÃO
✓ Posteriormente: tendão calcâneo, inserção tendão calcâneo e calcâneo
✓ Lateralmente: tendões dos fibulares, maléolo lateral, seio do tarso, base do V meta e
articulação MF do V dedo
✓ Medialmente: túnel do tarso e suas estruturas (TP, FLD,FLH), calcâneo/ maléolo medial,
tendão tibial anterior, tuberosidade do navicular e MF do hálux.
✓ Anteriormente: maléolo medial, lateral e interlinha articular
✓ Dorso do pé :região tarsometatársica, cabeça do 1°metat., cabeça dos metat. E articul.
Metatarsofalângicas earticul. Interfalângicas dos dedos
✓ Face plantar: calcâneo (principal. tub medial), fascia (sensibiliza a palpação da fáscia
plantar, a dorsiflexão do tnz e dedos) ecabeça dos metatarsos
EXAME NEUROLÓGICO
✓ Deve se testar força muscular, sensibilidade e reflexos.
✓ FORÇA MUSCULAR
VARIAÇÀO DE 0 A 5
A) Tibial anterior: fixando a perna com uma da mãos e o pé com outra
solicita dorsiflexão contra resistência. Verifica impressão do tendão
na pele. Fibular profundo (L4, L5 E S1)
B) Tibial posterior: inversão e adução do pé contra resistência. N. Tibial
(L5, S1)
C) Fibular longo e curto: abdução se eversão contra resistência (S1)
D) Extensor longo do hálux: extensão hálux contra resistência. Fibular
profundo (L4,L5,S1)
E) Flexor longo do hálux: flexão da IF do hálux contra resistência. N.
tibial (L5, S1, S2)
F) Flexor curto do hálux: flexão MF contra resistência. N Tibial
(L4,L5,S1)
G) Extensor longo dos dedos: extensão IIFD contra resistência. Fibular
profundo (L4,L5,S1)
H) Ext curto dos dedos: ext metatarsofalângica contra resistência. Fibular
superficial (L4,L5,S1)
I) Flexor longo dos dedos: com uma mão estabiliza as MF e c/ a outra
oferece resistência à flexão das IF nas polpas digitais
J) Flexor curto dos dedos: estabiliza cabeça dos meta e oferece
resitência contra flexão das MF
K) Lumbricais: estabiliza as cabeças e solicita flexão das MF (durante
esta manobra os lumbricais estendem as IF)
L) Interósseos: após estabilizar MF pede p/ pcte estender IF (não é
comum a ?)
M)
✓ Sensibilidade
L4 (safeno): parte anterior joelho, medial perna e pé
L5 (fibular superficial): dorso pé/ânterolateral da perna
L5 (fibular profundo): 1a comissura
S1: lateral do pé
✓ Reflexo:
Aquileu: S1
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SÍNDROMES COMPRESSIVAS:
Percussão ao longo do curso do n. tibial, positivo se
desencadear parestesia e disestesia irradiada para região plantar. Pode
ser desencadeado também por compressão do túnel do tarso durante 30
segundos.
Parestesia terço lateral distal da perna e dorsolateral pé:
disfunção do nervo fibular superficial. Testes de Stiff: 1º: aplica-se
pressão onde o nervo emerge da fáscia da perna (entre 10,5 e 12,5 cm
acima do maléolo lateral), e o paciente estende e everte ativamente
contra resistência; 2º: realiza-se flexão plantar e inversão sem pressão
sobre o nervo; 3º: enquanto o pé se mantiver nessa posição, o
examinador percute toda a extensão do nervo.
Parestesia 1º interdigito: nervo fibular profundo.
4) Teste de rotação do talo: imobiliza 1/3 médio da perna p/ evitar rotação externa, com a
outra mão envolve o calcanhar de forma que a borda medial do pé fique em contato c/
medial do antebraço. Promove rot ext. este movimento tende a afastar a pinça produzindo
dor.
10) Impacto anterior: dor na extensão passiva. Deve haver ao menos 5 critérios: Dor
anterolateral tnz; Dor a extensão e eversão passiva; Dor à ortostase;
Dor com atividades; Ausência de instabilidade e Edema ântero-
lateral.