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MARCHA

REVISÃO TEOT 2019


⦿O otimista é um tolo. O pessimista, um
chato. Bom mesmo é ser um realista
esperançoso.

⦿Ariano Suassuna
⦿O otimista é um tolo. O pessimista, um
chato. Bom mesmo é ser um realista
esperançoso.

⦿Ariano Suassuna
AULA DE FODER !!!
AULA DE FODER !!!
AULA DE CAIR O CÚ DA BUNDA
Já contei para vocês como e quando
eu comecei a estudar marcha?
Ciclo da Marcha (Definições)
⦿ Deambulação ➔ método de locomoção que
envolve o uso dos membros inferiores, de forma
alternada, em apoio e propulsão, com pelo menos
um pé em contato com o solo a todo tempo.

Exclui corrida e exclui andar com muletas!!!

⦿ Marcha ➔ maneira ou padrão de locomoção que


diferencia 2 indivíduos
Ciclo da Marcha (Definições)
⦿ Marcha normal ➔ Consideração da normalidade deve ser
feita com tolerância, pois varia em função do sexo, idade,
peso corporal e altura.

⦿ Ciclo da marcha→ Intervalo entre 2 ocorrências


sucessivas do mesmo evento. (Ex. Contato inicial)
Fases da marcha
⦿ Duas fases distintas:

- Fase de apoio (60%)


➔Nessa fase o pé está em contato com o solo,
suportando o peso corporal e o tronco faz a
ultrapassagem

- Fase de balanço (40%)


➔ Nessa fase, ocorre avanço do membro. O
membro avançado não esta em contato com o
solo, sendo o peso corporal, sustentado pelo
lado do apoio
PRÉ-REQUISITOS
⦿Contato inicial realizado com o retropé
⦿Estabilidade na fase de apoio
⦿Liberação adequada do pé para fase de
balanço
⦿Comprimento adequado do passo
⦿Conservação de energia
● Redução da oscilação do centro de massa
○ Localizado anterior à segunda vertebra sacral
● Utilização de mecanismos passivos de
estabilização articular
● Ação de músculos biarticulares
Fase de Apoio ( Tarcísio )
1. Apoio do calcanhar - joelho em extensão máxima, sendo
peso transmitido para frente até ocorrer…

2. Aplanamento do pé - apoio calcanhar + aplanamento =


15% ciclo da marcha

◻ Acomodação intermediária (apoio médio) – equilíbrio


sobre perna de apoio = 15% ciclo da marcha

◻ Desprendimento do calcâneo – elevação do calcâneo com


transferência carga para antepé + flexao do joelho e do
quadril – 25% ciclo da marcha

◻ Desprendimento dos dedos – preparação para fase de


balanco – 5% ciclo da marcha
Fase de Apoio ( Tarcísio )
1. Apoio do calcanhar - joelho em extensão máxima, sendo
peso transmitido para frente até ocorrer…

2. Aplanamento do pé - apoio calcanhar + aplanamento =


15% ciclo da marcha

◻ Acomodação intermediária – equilíbrio sobre perna de


apoio = 15% ciclo da marcha

◻ Desprendimento do calcâneo – elevação do calcâneo com


transferência carga para antepé + flexao do joelho e do
quadril – 25% ciclo da marcha

◻ Desprendimento dos dedos – preparação para fase de


balanco – 5% ciclo da marcha
Fase de Apoio ( Tarcísio )
1. Apoio do calcanhar - joelho em extensão máxima, sendo
peso transmitido para frente até ocorrer…

2. Aplanamento do pé - apoio calcanhar + aplanamento =


15% ciclo da marcha

◻ Acomodação intermediária – equilíbrio sobre perna de


apoio = 15% ciclo da marcha

◻ Desprendimento do calcâneo – elevação do calcâneo com


transferência carga para antepé + flexao do joelho e do
quadril – 25% ciclo da marcha

◻ Desprendimento dos dedos – preparação para fase de


balanco – 5% ciclo da marcha
Fase de Apoio ( Tarcísio )
1. Apoio do calcanhar - joelho em extensão máxima, sendo
peso transmitido para frente até ocorrer…

2. Aplanamento do pé - apoio calcanhar + aplanamento =


15% ciclo da marcha

◻ Acomodação intermediária – equilíbrio sobre perna de


apoio = 15% ciclo da marcha

◻ Desprendimento do calcâneo – elevação do calcâneo com


transferência carga para antepé + flexao do joelho e do
quadril – 25% ciclo da marcha

◻ Desprendimento dos dedos – preparação para fase de


balanco – 5% ciclo da marcha
Fase de Oscilação (Tarcísio)
◻ Aceleração ➔ Começa após o desprendimento dos dedos, com a
elevação do pé e flexão quadril e joelho. Nesse período ocorre
flexão máxima joelho (65º) para evitar que a ponta do pé arraste no
solo ( 10% fase de oscilação )

◻ Balanço intermediário➔ membro em balanço ultrapassa o membro


aposto em apoio e o joelho extende ( 80% fase oscilação )

◻ Desaceleração➔ Musculatura do membro trava o movimento de


balanço para frente, até o calcâneo tocar o solo de forma suave,
completando o ciclo de marcha ( 10% fase de oscilação )
Fase de Oscilação (Tarcísio)
◻ Aceleração ➔ Começa após o desprendimento dos dedos, com a
elevação do pé e flexão quadril e joelho. Nesse período ocorre
flexão máxima joelho para evitar que a ponta do pé arraste no solo (
10$ fase de oscilação )

◻ Balanço intermediário➔ membro em balanço ultrapassa o membro


aposto em apoio e o joelho extende ( 80% fase oscilação )

◻ Desaceleração➔ Musculatura do membro trava o movimento de


balanço para frente, até o calcâneo tocar o solo de forma suave,
completando o ciclo de marcha ( 10% fase de oscilação )
Fase de Oscilação (Tarcísio)
◻ Aceleração ➔ Começa após o desprendimento dos dedos, com a
elevação do pé e flexão quadril e joelho. Nesse período ocorre
flexão máxima joelho para evitar que a ponta do pé arraste no solo (
10$ fase de oscilação )

◻ Balanço intermediário➔ membro em balanço ultrapassa o membro


aposto em apoio e o joelho extende ( 80% fase oscilação )

◻ Desaceleração➔ Musculatura do membro trava o movimento de


balanço para frente, até o calcâneo tocar o solo de forma suave,
completando o ciclo de marcha ( 10% fase de oscilação )
Fase de Apoio ( TACHDJIAN´S )
◻ Contato inicial → Inicio com o apoio do calcanhar
no solo

◻ Aceitação da carga → aplanamento pé

◻ Acomodação intermediária → Perna contralateral


move sobre pé plantígrado

◻ Fase terminal apoio → Desprendimento do


calcâneo

◻ Pré balanço → Desprendimento dos dedos


Contato inicial e fase pré balanço são os 2 momentos da fase de apoio
no qual os dois membros estão em contato com o solo
Fase de Balanço ( TACHDJIAN´S )
◻ Balanço inicial ➔ pé elevado do chão e membro avança

◻ Balanço intermediário➔ membro avança sobre contralateral e


joelho extende

◻ Balanço final ➔ ocorre no final da fase de balanço, quando a


musculatura do membro que está avançando, começa a
desacelerá-lo na preparação para contato com o solo.
Parâmetros temporais
⦿Comprimento do passo:
● distância entre os 2 calcâneos durante fase
de duplo apoio
Parâmetros temporais
⦿Comprimento da passada:
● distância que um membro percorre para completar a fase
de apoio e a fase de balanço.
● Mensuração a partir do local de contato no início da fase
de apoio até o local de contato do mesmo pé na última
fase de balanço
Parâmetros temporais
⦿ Cadência: quantidade de passos por
minuto

● Crianças pequenas: cadência grande mas


comprimento passo e passada curtos, resultando
em múltiplos pequenos passos

● Adolescente: cadência diminui e comprimento


passo e passada aumentam

⦿ Velocidade da marcha: velocidade de movimento em


uma mesma direção em centímetros por segundo
• Adulto normal: 90-120 passos por minuto e 40 cm é o
comprimento de passo
DÚVIDAS
Marcha na Corrida
⦿ Momento no qual ambos os pés estão no solo e
conhecido como DUPLO APOIO

⦿ Com o aumento da velocidade da marcha, a fase


de apoio é encurtada e a fase de duplo apoio
diminui até desaparecer

⦿ Substituição do duplo apoio pelo duplo balanço


( nenhum dos pés em contato com o solo )

⦿ Nesse momento indivíduo pára de caminhar e


começa a correr
Controle neurológico da marcha
⦿ Trato extrapiramidal é responsável pelo controle
involuntário dos movimentos da marcha.

⦿ Coordenação voluntária marcha é possível devido


interação com córtex motor.

⦿ Marcha evoluiu conforme maturação do SNC


( sentido cefalocaudal )
Gasto energético da marcha
⦿ Comparando-se com animais quadrúpedes, marcha
humana é ineficaz e instável ( Ex: leopardo )

⦿ Alterações musculares e articulares podem levar a


gasto energético excessivo que limita
significativamente a marcha

⦿ Crianças menores tem maior gasto energético para


marcha
Centro de Gravidade
⦿ Centro de gravidade em um homem adulto, situa-se a
55% da sua altura, a partir do solo

⦿ 5 cm anterior a 2a vértebra sacral

⦿ Na criança o centro de gravidade é mais alto →


marcha mais instável na criança
Centro de Gravidade
⦿ Durante marcha normal, o centro de gravidade se move no
plano sagital para cima e para baixo, oscilando cerca de 4,5
cm entre ponto máx e mín

● Ponto mínimo: apoio calcanhar

● Ponto máximo: fase de acomodação intermediária


Centro de Gravidade
⦿ Durante marcha normal, o centro de gravidade se move no
plano coronal para lateral, aproximadamente 4,37 cm

● Deslocamento no sentido do membro de apoio


Cinemática
⦿Plano sagital

● Quadril fletido no início da fase de apoio e


em extensão completa no final da fase de
apoio. Quadril começa a fletir na fase de
balanço

● Joelho levemente fletido no início da fase de


apoio e extensão completa na metade fase
de apoio. Totalmente fletido no início da fase
de balanço
Cinemática
⦿ Plano sagital: Tornozelo apresenta fases de rolamento

● 1a fase: tornozelo faz FP 5-10O para que ocorra


aplanamento do pé

● 2a fase: tornozelo faz FD na fase de acomodação


intermediária e a perna contralateral move sobre a
perna em apoio

● 3a fase: tornozelo faz FP e ocorre desprendimento


do calcâneo
Cinemática
⦿Plano coronal:

● Hemipelve se eleva durante fase de balanço


e abaixa durante fase de apoio

● Ângulo de progressão dos pés durante a


marcha é de 10-15o

● Ângulo do passo ou de Fick ( Tarcísio 18o)


Contração muscular
⦿ 2 tipos de contração muscular durante
marcha

● Contração concêntrica: encurta a distância entre


origem e inserção ; gerando movimento e
acelerando o corpo

● Contração excêntrica: alongando a distância


entre origem e inserção ; diminuindo e
estabilizando os movimentos articulares

● Durante marcha há mais musculatura excêntrica


atuante
Fase de Apoio
⦿ Dorsiflexores pé ( tibial anterior, extensor longo dos dedos e
extensor longo do hálux ) contração excêntrica no início fase
de apoio para proporcionar apoio controlado do pé no chão.

⦿ Tríceps sural ( gastrocnêmio e sóleo) – contração concêntrica


na fase de impulso com elevação do calcanhar

⦿ Flexor longo do hálux e dedos – contração concêntrica na


fase de desprendimento do pé

⦿ Quadríceps – contração excêntrica na fase de apoio, estando


alongado para permitir a flexão do joelho e aplanamento do
pé.
Fase de Apoio
⦿ Musculatura estabilizadora da pelve ( glúteo médio, glúteo
mínimo, glúteo máximo, tensor da fáscia lata) – contração
excêntrica no início da fase de apoio que evita queda da
pelve para lado contralateral
Fase de Oscilação
⦿ Musculatura aceleradora do quadril (iliopsoas, sartório
e tensor da fáscia lata) – contração concêntrica no final
da fase de apoio e início fase de balanço (aceleração)

⦿ Musculatura desaceleradora do quadril (flexores e


bíceps femoral) – contração excêntrica no final da fase
de balanço para desacelerar o membro.
Determinantes da Marcha
⦿Descrito: SAUNDERS, INMAN e EBEHART

● 6 determinantes para marcha, atuam de forma


harmonioza no sentido de:

○ Reduzir gasto energético

○ Equilibrar o centro de gravidade

○ Manter o balanço pélvico


Determinantes da Marcha

SAUNDERS, INMAN e EBEHART


⦿ Determinantes:
1. Rotação pélvica
2. Inclinação pélvica
3. Flexão do Joelho Ajuste do

4. Mecanismos Tornozelo comprimento membro

5. Mecanismos do Pé durante fase apoio

6. Deslocamento lateral da pelve


Determinantes da Marcha
⦿ Rotação Pélvica:
● Permite que a pelve rode sobre um eixo vertical, necessitando
menores graus de flexão e extensão em cada passada
reduzindo o deslocamento vertical do tronco
Rotação pélvica
⦿ Para dar o passo → flexão e extensão do quadril

⦿ Quanto maior a passada → maior a flexão do quadril e


maior o deslocamento do centro de gravidade

⦿ A rotação pélvica permite que a pelve rode sobre um


eixo vertical de maneira a avançar o quadril que entra
em flexão e recuar o quadril em extensão

● Resultado é que há pouca variação no centro de


gravidade
Rotação pélvica
⦿ Rotação pélvica: a pelve roda no plano horizontal 4° para
frente no membro do balanço e 4° para trás no membro do
apoio, com uma magnitude de rotação total de
aproximadamente 8°.

Quadril = rotação medial no lado da oscilação e lateral no


apoio.
Determinantes da Marcha
⦿ Inclinação pélvica

● Pelve inclina-se para baixo no lado aposto


àquele do membro de apoio

● Descolamento angular na articulação do quadril


é de 5o

● Conserva energia por diminuir o deslocamento


vertical do centro de gravidade e tronco
INCLINAÇÃO PÉLVICA
Determinantes da Marcha
⦿Flexão do Joelho na fase de apoio
● Flexão do joelho reduz o deslocamento vertical do
centro de gravidade, poupando energia

● Ao ser dado impulso para o próximo passo, o


tornozelo esta em 20o flexão plantar e tende a elevar
o centro de gravidade, porém, o joelho flete para
contrabalançar
Determinantes da Marcha
⦿ Movimentos combinados do tornozelo e joelho

● Resumido: cada vez que o tornozelo faz flexão dorsal, o


joelho automaticamente estende e, quando o tornozelo
faz flexão plantar, o joelho flete, no intuito de manter uma
trajetória suave do centro de gravidade.
Determinantes da Marcha
⦿Deslocamento lateral da pelve
MARCHA NORMAL
Fases da Marcha
⦿ Apoio: 60% ⦿ Balanço: 40%
1. Apoio calcanhar 1. Balanço Inicial
2. Aplanamento pé 2. Balanço Médio
3. Acomodação 3. Balanço Final
intermediária
4. Impulso

Video da SBOT sobre Marcha


https://www.youtube.com/watch?v=MF8GexW9xLs
Apoio calcanhar
⦿ Tronco → está meio passo atrás e 2,5 cm abaixo
da altura média

⦿ Quadril → está iniciando a extensão a partir de 30


graus de flexão

⦿ Joelho → extensão

⦿ Tornozelo/pé → neutro no fim da fase de balanço


e inicia o rolamento
Aplanamento do pé
⦿ Tronco faz contra-rotação e inicia elevação

⦿ Quadril → 20 graus de flexão e continua a extensão

⦿ Joelho → faz ligeira flexão (absorve impacto) 15 a 20


graus

⦿ TNZ/Pé → Rolamento inicial (ligeira flexão plantar)


Acomodação intermediária
⦿ Momento em que o pé em balanço ultrapassa o
membro apoiado

⦿ Quadril → quase em extensão máxima, glúteo


médio mantém a pelve nivelada

⦿ Joelho→ está em extensão , porém com momento


de força em flexão (vetor força de reação é
posterior à articulação)

⦿ TNZ/Pé→ está rolando (15° de FP → 10°


dorsiflexão)
Impulso

⦿ Desprendimento → momento em que o retropé se eleva


antes do contato do membro contralateral

⦿ Quadril em extensão máxima, contação excêntrica do


iliopsoas

⦿ Joelho em extensão máxima

⦿ TNZ/Pé → máximo de flexão dorsal é atingido qdo o retropé


se desprende do solo. Ocorre o rolamento final (cabeça dos
MTTs).
Fase de oscilação ( aceleração )
• Quadril → flexores do quadril
• inicia a flexão, avançando a coxa

• Joelho → bíceps femoral


• atinge cerca de 30-40 graus de flexão

• TNZ/Pé →tibial anterior e extensor dedos


• Dorsiflexão para elevação do pé
Oscilação intermediária

⦿ Quadril → atinge sua máxima flexão (iliopsoas


contrai de maneira poderosa). Após o médio
balanço os IT se contraem

⦿ Joelho → flexão 60-70 graus resultante da flexão


do quadril quando inicia novamente a extensão

⦿ TNZ/Pé → passa de flexão plantar para neutra


Fase de oscilação ( desaceleração )
⦿ Flexores do quadril → inativos

⦿ Quadríceps → extensão do joelho

⦿ Isquitibiais→ desacelera o balanço da coxa e


perna

⦿ Tibial anterior e extensores → mantém posição


neutra e calcâneo em posição ideal para contato
Apoio Tornozelo Joelho Quadril
Apoio Neutro Extensão completa Fletido 30o sagital e neutro
inicial M. tibial anterior M. quadríceps coronal
MM. glúteo médio e máximo
e isquiotibiais

Resposta à Flexão plantar de Flexão de 15o Fletido 20o


carga 10o M. quadríceps, estabilizado Estabilizado pelos extensores
MTA desacelera pelos adutores. e adutores

Apoio Dorsifletido 5o Estende-se passivamente Extende passivamente + 5o


médio M. solear reação solo adução
Estabilizado pelo glúteo
médio
Apoio final Dorsiflexão 10o Extensão máxima sem Quadril 20o de extensão
M. gastrocnêmio ação muscular Passiva, reação ao solo.

Pré-balanço Flexão plantar de Flete 40o Flexão 20o


20o Passivo Passivo
Gastrocnêmio
Balanço Tornozelo Joelho Quadril
Balanço inicial Flexão para 10o Flexão para 60o Flexão para 15o
MTA Passiva pela flexão MM: ilíaco, reto anterior,
quadril de 0 o a 15o sartório e adutores.
Direto: flexão quadril;
Indireto: flexão joelho.

Balanço médio Neutro Flexão 25o Flexão máxima 30o


MTA Passivo Passiva

Balanço final Neutro Extensão máxima Flexão 30o


MTA quadríceps Isquiotibiais desaceleram.
Isquiotibiais
modulam
MARCHA PATOLÓGICA
Desenvolvimento da marcha
● Marcos:

● sentar aos 6 meses

● engatinhar aos 9 meses

● deambular com auxílio


aos 12 meses

● deambular sem auxílio


aos 15 meses

● correr aos 18 meses.


MATURAÇÃO DA MARCHA
⦿Marcha na criança:

● base alargada, quadris e joelhos com flexão


excessiva, braços em extensão e abdução.

● Dorsiflexão prejudicada: não ocorre apoio do


calcanhar

● Cadência aumentada com passos curtos


⦿ Indicadores de maturidade da marcha:

● Largura da base diminui gradualmente

● Movimentos regulares

● Comprimento do passo e velocidade da marcha


aumentam

● Cadência diminui

● Por voltar 18meses → balanço dos braços e impacto do


calcâneo presentes

● Se não forem observados após os 2 anos de idade →


Alerta!
MARCHA PATOLÓGICA

⦿ Alteração no cérebro, medula, nervos, músculos, ossos

⦿ Busca por alterações na marcha → entrada consultório

⦿ Exame físico da marcha


● andar normalmente, ponta dos pés, no calcanhar, correr, subir
escadas, andar em linha, andar com olhos abertos e depois
fechados.

● Ouvir marcha: espástica, atáxica, etc.


Métodos de avaliação
◻ Exame visual

◻ Videoteipe

◻ Temporizadores ou Footswitches (cadência, tempo de


ciclo e duração das fases da marcha)

◻ Eletromiografia Dinâmica (mede o potencial de ação


muscular)

- Muito utilizado para avaliação clínica da marcha(Pré-op)


transferências tendinosas
Métodos de avaliação
⦿Eletrogoniômetro

⦿Laboratório de marcha

⦿Baropodografia
Marcha Antálgica
⦿ Qualquer afeccção dolorosa de um membro provoca
marcha antálgica, caracterizada por uma fase de apoio
encurtada, na tentativa de se evitar o componente
doloroso da locomoção, consequentemente haverá
aumento da fase de balanço.

⦿ Dessa forma o paciente dará passos rápidos e


cuidadosos com o membro afetado.
Debilidade muscular
⦿ Glúteo Médio: principal abdutor do quadril

● Se estiver insuficiente, pelve do lado oposto ao membro


apoiado cairá ( Trendelenburg + )

● Se insuficiente: haverá na fase de apoio desvio do tronco


em direção ao lado do glúteo médio não funcionante
como mecanismo de manter o centro de rotação

● Esse movimento é mais evidente na fase de


acomodação intermediária
Debilidade muscular
⦿Glúteo Máximo: principal extensor do quadril

● Se insuficiência: ocorre hiperextensão do tronco no


sentido posterior quando há apoio do membro afetado

● Esse movimento é mais evidente na fase de


acomodação intermediária
Debilidade muscular
⦿ Quadríceps: principal extensor do joelho

● Essencial para subir e descer escadas e estabilizar


o joelho

● Insuficiência quadríceps melhor evidenciada nas


fases de apoio calcanhar e acomodação
intermediária

● Pacientes com insuficiência quadriceps estabilizam


a parte anterior da coxa durante fase de apoio
Debilidade muscular
⦿Tríceps sural:

● Responsáveis pela propulsão no desprendimento


dedos na fase de apoio

● Se paralisado: marcha em calcâneo ou marcha do pé


plano, sem que haja impulso dos pododáctilos e com
a tíbia
Debilidade muscular
⦿Tríceps sural:

● Responsáveis pela propulsão no


desprendimento dedos na fase de apoio

● Se paralisado: marcha em calcâneo ou


marcha do pé plano, sem que haja impulso
dos pododáctilos e com a tíbia
Debilidade muscular
⦿Dorsiflexores ( TA,ELH, ELD)

● na fase de balanço não consegue manter seu pé


dorsifletido, gerando marcha com pé caído → ponta
sapato arranha chão

● MARCHA ESCARVANTE

● Mecanismo compensatório para não arrastar pé:


flexão excessiva quadril e joelho
Debilidade muscular
⦿Dorsiflexores ( TA,ELH, ELD)
● Na fase de apoio ( aplanamento pé ), não
será possível aplanar o pé de forma suave e
contralada, pé cai bruscamente no chão.
Debilidade muscular
⦿Musculatura posterior da coxa ( SMT +
SMM + bíceps )

● Musculatura de contrai para desacelerar o


membro, antes de iniciar a fase de apoio

● Se insuficientes: apoio do calcanhar no


início da fase de apoio se dará de forma
abrupta
Deformidades ósseas e articulares

⦿ Encurtamentos podem gerar alterações na


marcha

⦿ Mecanismos compensatórios pelo paciente


● Equino lado encurtado ; flexão joelho e quadril
contralateral

⦿ Dismetria real x aparente


● Real: tamanho ósseo
● Aparente: às custas de obliquidade pélvica,
contraturas, etc.
Deformidades ósseas e articulares

⦿Comprimento verdadeiro membro


● EIAS → MM
⦿Comprimento aparente membro
● CU → MM
Rotação anormal do quadril
⦿ Pode resultar de:

● problemas torcionais do fêmur e da tíbia

● alterações de funções dos músculos rotadores do


quadril

● alterações na maneira pela qual o pé faz contato com


o solo
MARCHA DE PERIQUITO
MARCHA DEZ PRAS DUAS OU DE CARLITOS
Padrões de Marcha Patológica
(Lovell)
⦿Hemiplégico:
● Tipo 1: Sem TA → queda pé fase balanço
sem contratura Gastroc,
TTO: tala suropodálica

● Tipo 2: Espasticidade Tríceps sural → pé equino


1 e 2 rolamentos tornozelo alterados
TTO: correção equino + tala suropodálica
Padrões de Marcha Patológica
(Lovell)
⦿Hemiplégico:

● Tipo 3: Contratura tríceps sural levando a flexão excessiva


joelho e quadril → encurt IITT e Reto femoral
TTO: tenotomia ITT Med + transferencia Reto +
alongamento tríceps

● Tipo 4: Equino tornozelo + Flexo fixo joelho + Flexo Quadril


→ Excesso de adução e RI quadril
TTO: tipo 3 + alongamento adutor longo + psoas +
OTT femoral derotadora e extensora
Padrões de Marcha Patológica
(Lovell)
⦿ Espastico:
● Equino Verdadeiro: marcha na ponta dos pé com joelho e quadris
em extensão
TTO: Botox tríces + tala ou liberação (risco crouch)

● Jump Gait: marcha saltatória ; Equino tornozelo + flexão joelho e


quadril
Flexão excessiva do joelho no contato inicial com rápida
extensão no final da fase de apoio

Padrão mais comum em pré adolescentes com diplegia


espástica
Padrões de Marcha Patológica
(Lovell)
⦿ Espastico:

● Equino Aparente: marcha na ponta do pé com ADM passiva boa


do tornozelo
Encurtamento às custas de quadril e joelho
Normalmente padrão de marcha é transicional
Deve-se evitar alongamento triceps → crouch
Tto: transferencia tendinosa

● Crouch: flexão excessiva joelho, flexao do quadril e


dorsiflexão do tornozelo
Todos musc estão alongados: tríceps sural, quadriceps,
gluteo maximo e ambos ITT
Único encurtado = Iliopsoas
Distúrbios Neurológicos

⦿ Marcha Espástica
● Ocorre hipertonia,hiper-reflexia e alteração função
motora de grupos musculares.

● Leve: deambula/ pode não conseguir com um pé


na frente do outro

● Grave: deambular somente em barras paralelas ou


muletas ou ser inviável a marcha
● Marcha dedo-dedo, dedo-calcâneo ou plantígrada
Marcha Espástica
● O músculo tibial anterior pode ser zero em força
● Deformidade em equino do pé
● Associado a espasticidade do tibial posterior pode entrar em varo
● Se fibulares espásticos: pé em valgo
● Joelho e quadril podem ser mantidos em hiperflexão ( + comum )
● Flexão constante do joelho na fase de balanço chamamos de joelho
rígido ( ‘’stiff knee’’)
● MMSS: ombro aduzido, RI, cotovelo fletido, antebraço pronado,
punho fletido, polegar aduzido e dedos fletidos na palma

● Paraplegia espástica
○ Espasticidade dos adutores e dos isquiotibiais
○ Adução e RI exagerada dos quadris
○ Joelhos se cruzam um frente a outro = marcha tesoura
Marcha Atáxica
● Ataxia Medular

○ Interrupção das vias proprioceptoras


○ Perda do senso de posição e falta de orientação
○ Mantém os olhos no chão e olhando para os pés ( correlaciona
impulsos visuais com proprioceptivos )
○ Se olhos fechados, paciente perde estabilidade, cambaleia e fica
incapaz de caminhar
○ Casos graves: aumenta base sustentação
○ Pisada com calcâneo inicialmente e depois dedos→ pisada forte com
pé hipotônico ( pisada dupla )
○ Evidenciada em casos de neurites periféricas ou lesão do tronco
cerebral (tabes dorsalis no adulto)
Marcha Atáxica
● Ataxia Cerebelar

○ Doenças que comprometem o cerebelo ou suas vias


○ Presente com olhos abertos ou fechados
○ Marcha instável, irregular e de base alargada
○ Cambaleia e é incapaz de deambular com um pé na frente
do outro ou seguir linha reta no solo

● Ataxia Mista (Ataxia de Friedreich)


○ Ataxia do tipo Medular e cerebelar
○ Envolve colunas posteriores, tratos espinocerebelares,
colunas laterais e cerebelo
○ Ausência de reflexo patelar, Babinski +, nistagmo
Marcha Distrófica
○ Típica de distrofia muscular progressiva

○ Dificuldade para correr e subir escadas

○ Anda com lordose exagerada da pelve, gerando ‘’ gingado ‘’

○ Inclinação lateral e rotação exagerada da pelve compensando a


fraqueza dos glúteos

○ “Rebolado” do quadril para o lado do apoio

○ Uso excessivo do tronco e MMSS = marcha de pingüim

○ Sinal de Gowers: dificuldade para levantar-se na posição supina.


Levanta em posição prona e escalar em si própria, colocando suas
mãos primeiro nos joelhos, depois nas coxas e finalmente nos quadris.
Marcha Distrófica
○ Típica de distrofia muscular progressiva

○ Dificuldade para correr e subir escadas

○ Anda com lordose exagerada da pelve, gerando ‘’ gingado ‘’

○ Inclinação lateral e rotação exagerada da pelve compensando a


fraqueza dos glúteos

○ “Rebolado” do quadril para o lado do apoio

○ Uso excessivo do tronco e MMSS = marcha de pingüim

○ Sinal de Gowers:dificuldade para levantar-se na posição supina.


Levanta em posição prona e escalar em si própria, colocando suas
mãos primeiro nos joelhos, depois nas coxas e finalmente nos quadris.
● Duchene
○ Postura típica de marcha
distrófica
○ Pescoço flexionado, ombros
retraídos, coluna lordótica,
quadris e joelhos flexionados,
pés em eqüino.
⦿Sinal Phalen – Dickson
● Joelhos fletidos

● Quadris fletidos

● Alt. radicular / espondilolistese - adolescentes


⦿ Fase de apoio – 60% ( apoio calcanhar, aplanamento pé, acomodação intermediária,
desprendimento calcâneo e desprendimento pé )
● Fase de apoio do calcanhar e desprendimento pé → fase duplo apoio
⦿ Fase de balanço 40% ( aceleração, oscilação intermediária, desaceleração )

⦿ Corrida: duplo balanço


⦿ Comprimento passo: distância entre 2 calcâneos durante fase de apoio ( 40 cm média )
⦿ Comprimento da passada: distância que membro percorre para descrever fase de apoio
e balanço
⦿ 90 a 120 passos por minuto padrão
⦿ Centro de gravidade 5 cm anterior S2 ; varia durante a marcha:
● Sagital: oscila 4.5 cm entre ponto máx ( acomodação intermediária ) e ponto mín
( apoio calcanhar )
● Coronal: oscila aprox 4.37 cm para lado apoiado
⦿ Ângulo de progressão: 10o-15o
⦿ Determinantes da marcha: rotação pélvica, inclinação pélvica, flexão joelho na fase de
apoio, movimentos combinados pé e tornozelo e deslocamento lateral da pelve )
⦿ Marcha antálgica: diminui fase de apoio no membro afetado e aumenta fase de balanço
⦿ Marcha espástica:
● Equino verdadeiro: quadril e joelho extendidos + ponta dos pés
● Equino aparente: quadril e joelhos fletidos + equino tornozelo
● Jump gait: marcha saltatória ( equino tornozelo + flexão quadril e joelhos ) +
diplégicos
● Crouch: flexão excessiva quadril e joelho e dorsiflexão tornozelo ( único encurtado →
iliopsoas )
⦿ 87. Com relação à marcha, é correto afirmar que:
⦿ a) o período de desprendimento (saída de calcâneo) faz parte da fase
de apoio;
⦿ b) a rotação pélvica durante a marcha é de 18º para cada lado;
⦿ c) o músculo tibial anterior tem seu pico máximo de contração
excêntrica na fase de balanço;
⦿ d) a inclinação da pelve não existe na marcha normal, apenas na de
TRENDELEMBURG;
⦿ e) independentemente da velocidade da marcha, a fase de duplo
apoio não se altera.
⦿ 87. Com relação à marcha, é correto afirmar que:
⦿ a) o período de desprendimento (saída de calcâneo) faz parte da fase
de apoio;
⦿ b) a rotação pélvica durante a marcha é de 18º para cada lado;
⦿ c) o músculo tibial anterior tem seu pico máximo de contração
excêntrica na fase de balanço;
⦿ d) a inclinação da pelve não existe na marcha normal, apenas na de
TRENDELEMBURG;
⦿ e) independentemente da velocidade da marcha, a fase de duplo
apoio não se altera.
⦿ 3. Durante a marcha, os abdutores do quadril
atuam principalmente no
⦿ A) início da fase de apoio.
⦿ B) início da fase de oscilação.
⦿ C) final da fase de apoio.
⦿ D) final da fase de oscilação.

⦿ 3. Barros Filho TEP, Lech O. Exame físico em ortopedia. São Paulo: Sarvier.
2ª ed., pg. 93.
⦿ 3. Durante a marcha, os abdutores do quadril
atuam principalmente no
⦿ A) início da fase de apoio.
⦿ B) início da fase de oscilação.
⦿ C) final da fase de apoio.
⦿ D) final da fase de oscilação.

⦿ 3. Barros Filho TEP, Lech O. Exame físico em ortopedia. São Paulo: Sarvier.
2ª ed., pg. 93.
⦿ 3. Durante a marcha, os abdutores do quadril
atuam principalmente no
⦿ A) início da fase de apoio.
⦿ B) início da fase de oscilação.
⦿ C) final da fase de apoio.
⦿ D) final da fase de oscilação.

⦿ 3. Barros Filho TEP, Lech O. Exame físico em ortopedia. São Paulo: Sarvier.
2ª ed., pg. 93.
⦿ 24. Com relação à marcha normal, é correto afirmar
que:
⦿ a) conservação de energia é um de seus pré-
requisitos;
⦿ b) seu ciclo inicia e termina com o desprendimento do
pé;
⦿ c) a fase de balanço é a maior do ciclo;
⦿ d) o padrão de marcha de adulto é atingido aos 10
anos de idade;
⦿ e) no contato inicial ("toque do calcâneo") o joelho
está em 20 graus de flexão.
⦿ 24. Com relação à marcha normal, é correto afirmar
que:
⦿ a) conservação de energia é um de seus pré-
requisitos;
⦿ b) seu ciclo inicia e termina com o desprendimento do
pé;
⦿ c) a fase de balanço é a maior do ciclo;
⦿ d) o padrão de marcha de adulto é atingido aos 10
anos de idade;
⦿ e) no contato inicial ("toque do calcâneo") o joelho
está em 20 graus de flexão.
⦿12. Na marcha normal, os deslocamentos
vertical e horizontal do centro de gravidade
são praticamente iguais.
⦿( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
⦿12. Na marcha normal, os deslocamentos
vertical e horizontal do centro de gravidade
são praticamente iguais.
⦿( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
⦿231. Na marcha normal, durante o período do
“pé aplainado” o joelho e o quadril encontram-
se em extensão.
⦿( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
⦿231. Na marcha normal, durante o período do
“pé aplainado” o joelho e o quadril encontram-
se em extensão.
⦿( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
⦿84. Qual o deslocamento centro de
gravidade na oscilação no plano
vertical?
⦿3 cm
⦿4,5 cm
⦿6 cm
⦿7,5 cm
⦿84. Qual o deslocamento centro de
gravidade na oscilação no plano
vertical?
⦿3 cm
⦿4,5 cm
⦿6 cm
⦿7,5 cm
⦿57. Qual músculo que tem contração
concêntrica durante toda a fase de
balanço e excêntrica na fase de apoio
inicial:
⦿A. Tíbial anterior
⦿B. Quadriceps
⦿C. Glúteo medio
⦿D. Fbulares
⦿57. Qual músculo que tem contração
concêntrica durante toda a fase de
balanço e excêntrica na fase de apoio
inicial:
⦿A. Tíbial anterior
⦿B. Quadriceps
⦿C. Glúteo medio
⦿D. Fbulares
⦿57. Qual músculo que tem contração
concêntrica durante toda a fase de
balanço e excêntrica na fase de apoio
inicial:
⦿A. Tíbial anterior
⦿B. Quadriceps
⦿C. Glúteo medio
⦿D. Fbulares
⦿ 51 A corrida em relação à marcha
⦿ A aumenta o tempo de repouso e diminui o
de cadência
⦿ B aumenta o tempo de repouso e aumenta
a cadência
⦿ C diminui o tempo de repouso e diminui a
cadência
⦿ D diminui o tempo de repouso e aumenta a
cadência (número de passos por minuto
TEOT 2012
⦿ 51 A corrida em relação à marcha
⦿ A aumenta o tempo de repouso e diminui o
de cadência
⦿ B aumenta o tempo de repouso e aumenta
a cadência
⦿ C diminui o tempo de repouso e diminui a
cadência
⦿ D diminui o tempo de repouso e aumenta a
cadência (número de passos por minuto

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