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Palavras -chaves

Fase: contato inical

O tornozelo é estabilizado pelo tibial anterior e pelos extensores longos dos


dedos. A extensão do joelho ocorre de forma passiva, impulsionada pela
inércia do movimento, enquanto os grupos de extensores estão ativos para
restringir o torque flexor presente, desempenhando um papel crucial ao frear
o movimento nessa fase. Os extensores glúteos máximos também estão
ativos para frear o movimento de flexão do quadril, preparando-se para
iniciar a próxima fase.
Fase: Resposta a carga
Os músculos tibiais anteriores e os extensores dos dedos agora contraem de forma
excêntrica. Isso leva à plantificação devido à contração excêntrica dos pés tibiais.
A flexão do joelho ocorre pela inércia da coxa, resultando no avanço anterior da
tíbia, com uma leve contribuição dos isquiotibiais. O glúteo médio entra em ação
para inibir a queda da pelve contralateral. Quando há comprometimento do glúteo
médio, pode ocorrer o sinal de Trendelenburg, evidenciado pela queda da pelve
devido à fraqueza desse músculo. Esta fase destaca a importância do glúteo médio
na resposta à carga.
Fase: Apoio médio

O tríceps sural restringe o avanço da tíbia. Há uma transição da musculatura


anterior para a posterior, freando esse avanço da tíbia. O quadríceps contribui para
a extensão do joelho, enquanto os vastos puxam o fêmur para frente, auxiliando
na extensão do quadril, dado que ainda há pouca ação direta dos extensores.
Fase: Apoio final

O tríceps sural estabiliza a tíbia em relação ao tornozelo, enquanto a tensão do


gastrocnêmio destrava o joelho estendido, iniciando uma flexão devido à sua ação
biarticular.
Fase: Pré- balanço

Limitada devido à transferência de peso para o lado oposto em preparação para


o balanço iminente, a atividade do tríceps sural diminui. O avanço da coxa
ocorre devido à ação flexora do adutor longo e adutor magno.
Fase: balanço inicial

O iliopsoas realiza a flexão do quadril, o bíceps femoral cabeça curta


contribui para a flexão do joelho, o tibial anterior e os extensores longos dos
dedos começam a levar o tornozelo em direção a uma posição neutra.
Fase: balanço Medio

Na fase de balanço médio da marcha, os músculos pré-tibiais ajudam a


controlar a descida do pé em direção ao solo, evitando um impacto brusco.
Simultaneamente, o iliopsoas, parte do iliaco, continua a contribuir para a
flexão do quadril, facilitando a movimentação da perna durante o balanço
médio.
Fase: balanço final

Os isquiotibiais realizam uma contração vigorosa para restringir a


flexão do quadril e evitar a hiperextensão do joelho. Nessa fase
terminal, os vastos agem na articulação do joelho, enquanto os pré-
tibiais realizam a dorsiflexão de forma suave.
primeira fase: contato inicial

Corresponde a 2% do ciclo da marcha. É caracterizado pelo contato do


calcanhar com o solo.
Articulações: para iniciar o rolamento do calcanhar o tornozelo está em
neutro e o joelho estendido e quadril fletido.
segunda fase: resposta a carga

Corresponde a 10% do ciclo da marcha em que é a fase de maior atividade muscular.


Porque neste momento, o corpo vai estar realizando o movimento nos três planos. E o
peso do corpo vai ser transferido sobre este membro.
Articulações: movimentos que acontecem nessa articulação, plantificação do
tornozelo, o joelho passa de extensão para uma flexão, para a absorção de choque.
Terceira fase: Apoio médio

Responsável pelo intervalo de 10 a 30% do ciclo da marcha.


Articulações: dorsiflexão pelo rolamento da tíbia, ela roda no sentido anterior, então
ocorre uma dorsiflexão por isso. Ocorre a extensão do joelho para aumentar a
estabilidade no suporte de peso e estabilização do quadril no plano coronal.
Quarta fase: Apoio final

Que corresponde ao intervalo de 30 a 50% do ciclo da marcha. Ocorrendo


movimentos que são caracterizados pela elevação do calcanhar, ou seja, uma
plantificação e queda livre do corpo. Então, ocorre o deslocamento anterior do
corpo, que é o principal componente para a progressão da marcha.
quinta fase: Pré- Balanço

Corresponde ao intervalo de 50 a 60% do ciclo da marcha, onde ocorrem


movimentos como o aumento da plantificação, maior flexão do joelho e a perda da
extensão do quadril.
Sexta fase: Balanço inicial
Inicia mesmo a fase de balanço então perde o contato com o solo, que
corresponde de 60% a 73% dos ciclos da marcha. Ocorrendo movimentos
de flexão do quadril e joelho e uma redução da plantificação. Então, está
indo em direção à posição neutra, o tornozelo.
Sétima fase: Balanço médio

Corresponde ao intervalo de 70% a 85% do ciclo da marcha, ocorrendo movimentos de flexão,


aumentada do quadril e extensão passiva do joelho, porque o próprio peso da tíbia vai levar a essa
extensão passiva do joelho e dorsiflexão.
oitava fase: Balanço final

Corresponde ao intervalo de 85% a 100% do ciclo da marcha, ocorrendo movimentos como o avanço
do membro, que ocorre com a desaceleração do quadril e joelho. Acontece também a extensão de
joelho para a aceitação de peso e dorsiflexao. Então agora está indo para uma dorsiflexão, mas o
tornozelo ainda está neutro, ou uma leve dorsiflexão, porque a próxima fase vai ser de contato inicial.
Percepção sobre o caso
A sugestão ao utilizar calçados elevados é iniciar o contato com o solo a
partir do salto, buscando assim uma base estável. Esta prática visa preservar
a estabilidade e uma distribuição adequada do peso, minimizando a pressão
em áreas específicas e reduzindo o risco de desconforto ou lesões. Do ponto
de vista biomecânico, começar com o salto permite uma transição suave do
calcanhar para a região anterior do pé, distribuindo a carga de maneira
homogênea e absorvendo o impacto, o que alivia o estresse nas articulações.
Manter uma postura ereta e equilibrar o envolvimento dos músculos do
tronco e membros inferiores também é essencial para uma biomecânica
eficaz durante a caminhada com sapatos altos.
Forma de gerar benefícios
Para aqueles que fazem a opção por calçados as mais elevados, é
recomendável adotar práticas que minimizem eventuais desconfortos e
dores. Optar por saltos de altura moderada, que reduzem a pressão nos pés e
a sobrecarga nas articulações, pode ser benéfico. Além disso, variar o tipo de
calçado ao longo do dia e utilizar palmilhas acolchoadas contribuem para
proporcionar conforto e amortecimento. Integrar rotinas de exercícios de
alongamento e fortalecimento nos músculos dos pés, tornozelos e
panturrilhas é essencial para aprimorar a estabilidade e aliviar a tensão.
Fazer pausas regulares para descansar os pés, especialmente durante
períodos prolongados, e escolher calçados que ofereçam suporte adequado.

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