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Farmacologia – Aula 01

Introdução a farmacologia, sua divisão e correlação

Pré-história:
O homem passa a observar os efeitos benéficos e tóxicos de muitos materiais
advindos de origem vegetal e animal;
Os primeiros registros escritos foram encontrados na China e no Egito onde
eram mencionados diversos tipos de remédios, incluindo fármacos utilizados até
os dias de hoje, sendo um exemplo a morfina.

Os primeiros medicamentos tinham como base de desenvolvimento uma extração a


partir da água ou do álcool (vinho), onde plantas e outras matérias-primas eram
deixadas de molho com objetivo de retirar suas propriedades medicinais. Com a
evolução dessas técnicas de extração, tornou-se possível a fabricação de xaropes (feitos
a base de água e açúcar) e elixires (produzidos com álcool).

Século X – floresce a profissão de boticário.

Século XVII – a observação e a experimentação substituem a teorização na área


farmacológica, sendo durante essa época que se dá o início da montagem de protocolos
e da profissionalização das técnicas utilizadas.
1804 – Friedrich Serturner isola a morfina do ópio.

Século XIX – revolução química de Lavoisier (os medicamentos anteriormente feitos a


partir de chazinhos, difusão, garrafada começam a ser substituídos por medicamentos
sintéticos); produção de iodetos, hipocloritos (usados também na sanitização de
ambientes).

Século XX – surgimento da indústria farmacêutica e início da produção de


medicamentos em larga escala.
Início do séc. XX: química sintética começa a revolução com a indústria
farmoquímica, e come ela, a indústria farmacêutica.
1909: Paul Ehlich, descobre os compostos arsenais utilizados por vários anos no
tratamento da sífilis.
1935: surgem os primeiros agentes antibacterianos (importantes contribuidores
do aumento da expectativa de vida).
II Guerra Mundial: desenvolvimento da penicilina por Chain e Florey, baseado
nos trabalhos iniciais de Alexander Fleming.
Exemplos de medicamentos descobertos nesse período:
Aspirina – fármaco mais utilizado na atualidade
Farmacologia

Conceito Geral:

É a ciência que estuda os fármacos e os medicamentos sob todos os aspectos,


compreendendo conhecimentos sobre sua:
História e origem;
Propriedades físicas e químicas, composição, efeitos bioquímicos e
fisiológicos;
Mecanismos de ação, absorção, distribuição, biotransformação e
eliminação;
Uso terapêutico, além de outros empregos de substancias
medicamentosas.

-Seu agente químico apresenta-se como uma molécula definida, ou sob a forma de
extrato e ela utiliza os processos endógenos que você tem para realizar o tratamento, ou
seja:
´´A farmacologia reflete a natureza´´

-Nos seus processos vitais usa compostos químicos como intermediários indispensáveis;
-Desde os mais básicos (digestão) ate os mais complexos (SNC-Neurotransmissores)
´´Estuda o resultado da interação do fármaco com o sistema biológico´´

-Campo Médico = Droga ou Fármaco

-Resposta ou efeito:
Benéfica (medicamento)
Maléfica (toxico)

´´A farmacologia estuda principalmente a droga como um medicamento focalizando em


seu possível potencial de toxidade´´

-Estuda:
Compostos biologicamente ativos:
Exógenos;
Endógenos.

Divisões da Farmacologia:

Farmacologia Geral:
Entender os conceitos básicos e comuns a todas as drogas;
Farmacodinâmica: é a parte da farmacologia que estuda o local de
ação, o mecanismo de ação (o que ele provoca naquele lugar que
modifica a atividade celular), ações e efeitos terapêuticos e
tóxicos;
-O que o fármaco faz com o organismo?
Farmacocinético: vias e sistemas de administração (qual a melhor
via? Oral, intravenosa, intramuscular...), destino do fármaco
(absorção, distribuição, biotransformação e eliminação).
-O que o organismo faz para que ele chegue ao seu local de ação?

Farmacologia Aplicada:
Fármacos reunidos em grupos e de ação similar.

Setores de Estudo:

Farmacoterapia:
Orientação do uso racional de medicamentos;
Assistência farmacêutica – como esse medicamento deve ser consumido
pelo paciente.

Farmacologia Pré-clínica:
Eficácia do fármaco nos animais (mamíferos).

Farmacologia clínica:
Eficácia do fármaco no homem (voluntario sadio; voluntario doente).

Fitoterapia:
Uso de fármacos vegetais (plantas medicinais).

Farmacognosia:
Estudo a origem das substancias ativas nos animais, vegetais e minerais
no estado natural e sua fonte;
(Procurar a origem de cada substancia ativa no medicamento, seja ele
derivado de animais, vegetais ou minerais, no seu estado mais natural
possível).

Farmacoepidemiologia:
Estudo das RAM (reações adversas dos medicamentos), do
risco/benefício e custo dos medicamentos numa população.

Farmacotécnica:
Ocupa-se da preparação das formas farmacêuticas é a arte do preparo e
conservação do medicamento em diferentes formas

Toxicologia:
Efeitos tóxicos de qualquer produto, inclusive dos medicamentos,
determinando também qual a sua dose tóxica.

Farmacologia Molecular:
Baseia-se nas iterações entre as moléculas dos fármacos e os sistemas
biológicos

Farmacovigilância:
Validade; Concentração; Apresentação; Eficácia farmacológica;
Industrialização; Comercialização e custo; Controle de qualidade de
medicamentos já aprovados e licenciados pelo Ministério da Saúde.

A farmacologia contribui no exercício de diversas profissões da área da saúde, tais


quais:
Medicina; Medicina Veterinária; Odontologia; Enfermagem; Farmacêuticos;
Educadores Sanitários; Nutricionistas; Higienistas.
Roteiro de Estudo de uma Droga:

-Generalidades
Histórico; uso empírico.

-Química:
Relações entre estrutura e atividade;
Nomenclatura e sinonímia.

-Farmacocinética

-Farmacodinâmica

-Interação com outras drogas ou alimentos

-Toxicidade

-Posologia, indicações e contraindicações

Droga: toda substância com propriedade de realizar modificações nos sistemas


orgânicos ou nos processos patológicos, o que não implica necessariamente em
benefícios; pode produzir efeitos deletérios no sujeito.
Fármaco: toda substância química, pura, de estrutura definida que, quando introduzida
no organismo, produz efeitos biológicos. Embora tenha algumas reações adversas, em
geral promove um resultado benéfico.
Remédio: qualquer coisa capaz de provocar bem-estar no paciente.
Ex: fisioterapia, caminhada, terapia...

Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com a


finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.

´´Todo medicamento é um remédio, mas nem todo remédio é um medicamento´´

Propriedades da Droga Ideal: efetividade; segurança; seletividade; reversibilidade; fácil


administração; mínimas interações; isenta de reações adversas.

Dose: quantidade de fármaco, ou de medicamento que, quando introduzido em um


organismo, é capaz de produzir um efeito benéfico ou maléfico.

Posologia: descreve a dose de um medicamento, os intervalos entre as administrações e


a duração do tratamento.

Efeito Colateral: qualquer efeito, não intencional, de um produto farmacêutico que


ocorre em uma dose normalmente utilizada no homem.
Reação Adversa: qualquer resposta prejudicial, ou indesejável, não intencional ao
medicamento, que se manifesta após a administração de doses

Medicamentos Excepcionais: aqueles utilizados em doenças raras, geralmente de custo


elevado, cuja dispensação atende a casos específicos.

Medicamentos de Uso Contínuo: aqueles empregados no tratamento de doenças


crônicas (não há cura), e/ou degenerativas, utilizados interruptamente.

Medicamentos Essenciais: esses são os medicamentos considerados básicos e


indispensáveis no atendimento da maioria dos problemas de saúde da população.

A Origem das Drogas:


-Tradicionalmente os medicamentos se originavam de fontes naturais, como: plantas,
animais e minerais.
-Algumas são produzidas no próprio organismo (baseadas nas moléculas do próprio
organismo, ou seja, moléculas endógenas);
-Algumas são xenobióticas (baseadas nas moléculas do organismo, porém são
sintetizadas do lado de fora);
-Até por volta de 1920 predominou o uso de produtos naturais principalmente
originados de plantas = Fitoterapia;

De Onde se Originam os Medicamentos:


No passado:
Os primeiros medicamentos utilizados se baseavam no uso de folhas, casca,
raízes, bulbos, flores, sementes, caules, brotos e frutos na forma de chás, efusos,
banhos e/ou compressas.

Com o passar do tempo:


A compreensão de que nem todos os componentes de uma mistura eram
necessários e que em algumas vezes poderiam até ser prejudicial.

Pesquisadores procuram isolar e intensificar os componentes verdadeiramente ativos.


Daí saiu o conceito de princípio ativo.
(Muitos deles atualmente são produzidos sinteticamente)

Principais Fitoterápicos:
Alcalóides:
Um dos componentes mais ativos de uma planta, representa uma
substância de caráter básico que reage com ácidos para formar sais;
A grande vantagem dos alcalóides é que eles possuem aminas terciárias,
podendo atravessar facilmente as barreiras, sendo também lipossolúveis e
de fácil absorção;
Ex: cafeína; nicotina; atropina; quinino; estriquinina; morfina; ácido
acetilsalicílico; cocaína; pilocarpina.

Glicosídeos:
Igualmente ativos (alguns altamente tóxicos);
Representa uma droga que resulta da união de um composto químico
orgânico não glicídio, com uma molécula de açúcar (monossacarídeo);
Sua desvantagem é a de possuir uma dose eficaz muito próxima da dose
tóxica, devendo ser usado com extremo cuidado;
Ex: Glicosídeos cardiotônicos (digitálicos).
Glicosídeos cianogênico (encontrado na mandioca).

Flavanóides:
São polifenóis de baixa massa molecular, encontrados em diversas
plantas, frutas e vegetais em geral, assim como em alimentos processados
como chá e vinho;
Propriedades antioxidantes – envelhecimento precoce.

Outros produtos de origem vegetal que podemos usar para produzir medicamentos são:
Gomas (confere ao produto a capacidade de atrair ou reter água); óleos voláteis (ex
menta); óleos fixos (ex rícino, oliva); esteroides.

Drogas de Origem Animal:

Proteínas:
Hormônios: insulina - cacitonina – PTH;
Enzimas: pancreatina – pepsina.

Óleos e Gorduras:
Óleo de fígado de bacalhau, ômega 3.

Drogas de Origem Mineral:

Inclui produtos inorgânicos metálicos e não metálicos.


Exemplo:
1. Ferro: importante para a produção de hemácias;
2. Iodo: importante para a formação do hormônio tireoidiano;
3. Cloreto de sódio: importante para o funcionamento dos tecidos
excitáveis; controle de pressão arterial;
4. Cálcio: importante para a concentração muscular;
5. Fosfato: juntamente com o cálcio, auxilia na formação dos ossos.

Definições Básicas:
Esses medicamentos podem ser divididos entre:
Magistral x Oficinal
Medicamento Magistral:
É preparado em farmácias de manipulação a partir de uma fórmula prescrita pelo
médico;
Requer uma elaboração artesanal, personalizada e precisa ao que se confere a
preparação, qualidade, segurança e eficácia.

Medicamento Oficinal/Oficial:
Substância ou formulação identificada como padrão em uma farmacopéia (livro
que oficializa as drogas de uso corrente e consagradas como eficazes e úteis);
Geralmente preparados em laboratórios farmacêuticos de acordo com as normas
e doses estabelecidas nas farmacopéias e com uma designação uniforme.

Medicamento de Referência:
Medicamento inovador que possui marca registrada, com qualidade, eficácia terapêutica
e segurança comprovadas através de testes científicos.

Medicamento Genérico:
Cópia do medicamento de referência;
Não apresenta nome comercial;
Geralmente produzido após a expiração ou renúncia de proteção patentária;
Produto farmacêutico intercambiável;
Produzido geralmente após a renúncia ou expiração da patente;
São mais baratos porque o fabricante não precisa investir tempo e recursos
financeiros em pesquisas cientificas, nem realizar divulgações científicas para a
classe média;
Precisa passar por comprovação de eficácia e segurança podendo ser:
Equivalência farmacêutica – testes ´´in vitro´´
(ex teste fisioquímico)
Bioequivalência – testes ´´in vivo´´
(ex teste de biodisponibilidade)

Medicamento Similar:
Aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, mesma
concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação
terapêutica dos medicamentos de referência;
Possui nome comercial;
Não é intercambiável;
Não tem sua bioequivalência comprovada com o medicamento de referência.

Biodisponibilidade:
-Medida da quantidade de medicamento, contida em uma formula farmacêutica,
que chega à circulação sistêmica e da velocidade na qual ocorre esse processo;
-Indica a velocidade e a extensão de absorção de um principio ativo em uma
forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação
sistêmica ou sua excreção na urina.
(Aponta a velocidade e a extensão em que esse medicamento é absorvido, em
determinada forma farmacêutica, a partir de uma curva de concentração)
Bioequivalência:
Refere-se a comparação de biodisponibilidades de diferentes formulações ou
lotes do mesmo produto farmacêutico.

Medicamento Fitoterápico:
Medicamentos obtidos usando-se, como princípio ativo, exclusivamente,
derivados de drogas vegetais;
Medicamento seguro e eficaz.
Obs: Planta medicinal não é fitoterápico!
(Fitoterápico passa por diversos processamentos)

Nomenclatura:

Todo medicamento possui:

Nome químico:
É um nome científico que descreve com exatidão sua estrutura
atômica e molecular.

Nome genérico:
Uma forma simples de identificar o medicamento;
Geralmente é o nome do princípio ativo que compõe o
medicamento.

Nome de marca:
É selecionado pelo fabricante;
O nome é seguido de um símbolo que indica que o nome está
registrado e pertence ao fabricante do medicamento
Obs: depois de 10 anos o produto é liberado e qualquer
fabricante pode produzi-lo, passando a ser identificado por
um nome de fantasia

Placebo:
Não contem fármaco;
Humanização na relação entre profissionais da saúde e paciente.
Formas Farmacêuticas:
Estado físico no qual se apresenta um medicamento;
Tem como objetivo facilitar:
-Fracionamento (é possível dividir as doses no horário mais
cômodo ao paciente);
-Posologia;
-Administração;
-Absorção;
-Conservação.

Princípio Ativo:
Componente principal de uma formula farmacêutica;
Representa a principal substancia encontrada em um medicamento, sendo
responsável pelo efeito terapêutico.

• O fármaco vai ser constituído por uma base (que seria o princípio ativo) e por
um excipiente, que pode ser sólido (comprimido) ou líquido (pomada, xarope).
Esse excipiente atua como um coadjuvante, auxiliando o princípio ativo na sua
função terapêutica e caracterizando-se também como um constituinte técnico
(atuando como estabilizador, corretivo, ajudando a dar forma e a mudar
propriedades orgânicas).

Vantagens das Formulações:

Permite administrar quantidades exatas;


Permite adotar medidas de proteção;
Permite mascarar o odor/sabor;
Facilita a produção;
Facilita a administração;
Permite ajustar o tempo de ação.

Quanto ao Estado Físico das Formas Farmacêuticas:


Sólidos Fluidos Pastosos Gasosos e voláteis (inalação)
Pós Aquosas Cremes
Comprimidos Oleosas Pomadas
Drágeas Suspensão Unguentos
Pastilhas Emulsão Cataplasma
Pílulas Xarope
Granulados Elixir
Pellets
Óvulos
Supositórios
Principais Formas Farmacêuticas:

Comprimidos:
Princípio ativo + excipiente são submetidos a compreensão em um molde
geralmente cilíndrico – (Princípio ativo associado a uma farinha).
Uso:
Via oral (ingeridos ou sublingual);
Implantes (subcutâneos) para ação prolongada.

Drágeas:
São comprimidos revestidos por uma camada de substancia açucarada
com ou sem corante.
Utilidade:
Evitar a desagregação (que o comprimido se quebre antes
do tempo), proteção (evitar que o princípio ativo entre em
contato com o ácido gástrico e seja inativado antes mesmo
de ser absorvido), mascarar propriedades organolépticas
(sabor amargo).
Uso:
Via oral (não podem ser partidos).

Pílulas:
Geralmente são pequenos comprimidos em forma esférica (podendo ou
não ser revestida de substância açucarada).

Cápsulas:
Medicamentos em pó, grânulos ou líquido, envolvido em gelatina
solúvel, que deve ser dissolvido no intestino.
Uso:
Via oral (não podem ser abertas).

Supositório:
Forma alongada, sendo sua base de glicerina, gelatina ou manteiga de
cacau;
Paciente inconsciente.

Xarope:
Medicamento + açúcar + água.

Elixir:
Medicamento + açúcar +álcool

Emulsão/Suspensão:
Medicamento obtido pela associação de dois componentes que não se
misturam.
Deve ser agitado antes de usar.

Farmacologia e Terapêutica:
Conceito:
Terapêutica é a ciência e arte de tratar o doente, aliviando seu sofrimento,
curando-o quando possível e sempre confortando-o;
A farmacologia médica tem como finalidade principal fornecer o
substrato da terapêutica medicamentosa.
Objetivo:
Obter um efeito benéfico desejado com mínimos efeitos adversos.

Uso Geral dos Medicamentos:

Reposição:
Fornecimento de elementos carentes ao organismo.
Ex: vitaminas, sais minerais, proteínas, hormônios...

Profilaxia:
Prevenção de doença ou infecção.
Ex: soros e vacinas.

Tratamento de Infecções:
Ex: Antibióticos.

Tratamento de Câncer:
Ex: Quimioterápicos.

Bloqueio Temporário de uma Função Normal:


Ex: Anestésicos gerais e locais, anticoncepcionais.

Correção de uma Função Orgânica Desregulada:


Ex: Cardiotônicos na insuficiência cardíaca congestiva; Hidrocortisona
na insuficiência de suprarrenal; Insulina na diabetes.

Agentes Auxiliadores em Diagnóstico:


Ex: Radiofármacos.

Os Mandamentos para o Uso Adequado e Administração de Drogas:


Diagnóstico correto;
Droga correta;
Dose certa;
Via de administração adequada;
Horário mais apropriado.

Sistemas Terapêuticos:

Tratamento Específico:
É uma droga terapêutica etiológica que se dirige a causa da doença;
Se contrapõe a polifarmácia (muitos medicamentos ao mesmo tempo
porque só se conhece a sintomatologia).
(atira e acerta no alvo; faz o diagnóstico correto e utiliza o determinado
medicamento específico para a cura ou controle da doença do paciente)

Tratamento de Suporte ou de Apoio:


Usado quando não se consegue diagnosticar a doença com precisão ou
quando não existe um tratamento específico para aquela doença;
Consiste no conjunto de medidas que incluem a medicação sintomática,
alimentação orientada, repouso, controle do ambiente onde vive o
paciente e psicoterapia.

Homeopatia:
Semelhante cura semelhante;
O efeito da droga é potencializado pela diluição;
No há limites para as diluições.
(o princípio ativo encontra-se diluído em partículas por milhões)

Alopatia:
Doenças tratadas com a produção de uma condição ou antagonistas
incompatíveis com o estado patológico.

Farmacoterapia do Futuro:
Baseia-se nas novas descobertas químicas, melhor compreensão das
abordagens imunofarmacológicas, cultivo de células como fonte de
materiais biológicos, intensa pesquisa clínica e maior racionalidade no
controle oficial.
Uso:
Anticorpos monocionais;
Técnicas de DNA recombinante;
Nanotecnologia.

Para realizar o diagnóstico de qualquer patologia é necessário conhecer o paciente,


conhecer a doença e conhecer a droga.

Conhecer o Paciente:
Favorece a adesão ao tratamento
Avaliar as fontes de variabilidade: idade, gênero, peso, genética,
disfunção orgânica...
Avaliar a evolução da doença e as respostas do paciente ao tratamento
instituído.

Conhecer a Doença:
Significa avaliar a história natural da doença, conhecendo sua fisiopatologia e
estabelecendo se a terapêutica pretendida será de curta ou longa duração.
Estabelecer se a terapêutica instituída visa:
Controle dos sintomas;
Controle da doença;
Cura do paciente.

Conhecer a Droga:
Entender como ela age do ponto de vista farmacocinético e farmacodinâmico;
Estabelece a relação dose/resposta (ajuste da posologia);
Avaliar as fontes de variabilidade farmacocinética e/ou farmacodinâmica;
Avaliar os efeitos obtidos (benéficos e adversos).

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