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SIC QUESTÕES COMENTADAS REVALIDA

QUESTÕES E COMENTÁRIOS
APRESENTAÇÃO

O SIC Questões Comentadas Revalida surgiu com a constatação da carência de um


material que preparasse profissionais médicos para exames de validação de seu
diploma expedido no exterior. Neste volume, encontra-se uma compilação dessas
provas, totalizando mais de 1.000 questões, tanto objetivas quanto dissertativas.
Os comentários, elaborados por especialistas, mestres, doutores e pós-doutores de
tradicionais centros médicos do Brasil, complementam o suporte de que o candidato
necessita para se sentir pronto para o Revalida.
Acompanha este volume, como base teórica, o SIC Resumão Revalida.

Medcel
Aprendizado que garante conquistas.
ASSESSORIA DIDÁTICA

Alexandre Evaristo Zeni Rodrigues Daniel Cruz Nogueira


Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso do
(FMUSP). Especialista em Clínica Médica e em Dermatologia pela Fa- Sul (UFMS). Especialista em Oftalmologia pela Santa Casa de Miseri-
culdade de Medicina de Jundiaí (FMJ). Professor assistente do Serviço córdia de São Paulo. Fellow em Retina pelo Hospital das Clínicas da
de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Tau- Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
baté (UNITAU). Membro do Hospital dos Olhos de Dourados - Dourados - MS. Precep-
tor de catarata na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Estágio
Andrezza Bertolaci Medina em retina e vítreo na University of California, San Francisco (UCSF -
Graduada pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ). Especialista
EUA).
em Hematologia e Hemoterapia pelo Hospital das Clínicas da Facul-
dade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médica Durval Alex Gomes e Costa
hematologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP). Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Minei-
ro (UFTM). Especialista em Infectologia pelo Hospital Heliópolis. Dou-
Antonela Siqueira Catania
tor em Doenças Infecciosas pela Universidade Federal de São Paulo
Graduada em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNI-
(UNIFESP). Médico infectologista do Serviço de Controle de Infecção
FESP). Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela UNIFESP.
Hospitalar do Hospital Estadual Mário Covas, Santo André. Médico in-
Pós-doutora em Endocrinologia pela Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo (FSP/USP). Título de especialista em Endo- fectologista do Serviço de Moléstias Infecciosas do Hospital do Servi-
crinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia dor Público Estadual de São Paulo.
e Metabologia (SBEM).
Eduardo Bertolli
Antonio Paulo Durante Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade
Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos (FCMS). Resi- Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Cirurgia Geral pela
dência Médica em Cirurgia Geral e em Cirurgia Pediátrica e mestre em PUC-SP. Título de especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro
Gastroenterologia Cirúrgica pelo Hospital do Servidor Público Esta- de Cirurgiões (CBC). Especialista em Cirurgia Oncológica pelo Hospital
dual de São Paulo (HSPE-SP). Doutor em Experimentação Cirúrgica e do Câncer A. C. Camargo, onde atua como médico titular do Serviço
Cirurgia Pediátrica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). de Emergência e do Núcleo de Câncer de Pele. Título de especialista
Título de especialista em Cirurgia Pediátrica pela Sociedade Brasileira em Cancerologia Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia.
de Cirurgia Pediátrica e em Videocirurgia pela Sociedade Brasileira de Membro titular do CBC e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológi-
Videocirurgia (SOBRACIL). Assistente do Serviço de Cirurgia Pediátrica ca (SBCO). Instrutor de ATLS® pelo Núcleo da Santa Casa de São Paulo.
do HSPE-SP e do Hospital Municipal Infantil Menino Jesus.
Fábio Roberto Cabar
Bruno Peres Paulucci
Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Pau-
Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
lo (FMUSP). Mestre e doutor em Obstetrícia e Ginecologia pelo HC-
(FMUSP). Especialista em Otorrinolaringologia e subespecialista em
-FMUSP, onde é médico preceptor do Departamento de Obstetrícia e
Cirurgia Plástica facial pelo HC-FMUSP, onde também cursou douto-
Ginecologia. Título de especialista pela Federação Brasileira das Asso-
rado e é médico colaborador. Pós-graduado em Medicina Estética e
ciações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).
Cirurgia Plástica Facial pelo Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITEP).
Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia
Cervicofacial (ABORL-CCF) e da Academia Brasileira de Cirurgia Plás- Gabriel Fernando Todeschi Variane
tica Facial (ABCPF). Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São
Paulo (FCMSCSP). Especialista em Pediatria pela Irmandade da Santa
César Augusto Guerra Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP). Título de especialista em
Graduado em Medicina e especialista em Clínica Médica e em Geriatria Pediatria (TEP) pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Especia-
pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), onde é preceptor lizando em Neonatologia pelo Serviço de Neonatologia do Departa-
da unidade hospitalar da Residência de Geriatria. mento de Pediatria da ISCMSP. Instrutor do Curso de Suporte Avança-
do de Vida em Pediatria – PALS (Pediatric Advanced Life Support) –,
Cibele Marino Pereira
treinado e credenciado pela American Heart Association.
Graduada pela Faculdade de Medicina de Catanduva (FAMECA). Resi-
dência em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital do Pari (São Pau- Kelly Roveran Genga
lo). Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
Graduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista
(SBOT). Fellow em Oncologia Ortopédica pelo Hospital A. C. Camargo.
em Clínica Médica pela Casa de Saúde Santa Marcelina, em Hemato-
Pós-graduanda em Fisiologia do Exercício Aplicada à Clínica pela Uni-
logia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Terapia
versidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Ortopedista no Hospital
Intensiva pelo Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE).
Municipal do Jabaquara Dr. Arthur Ribeiro de Saboya.
Licia Milena de Oliveira Talita Colombo
Graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Graduada pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó
Paulo (FCMSCSP) e em Filosofia pela Universidade São Judas Tadeu (UNOCHAPECÓ). Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pelo Com-
(USJT). Especialista em Psiquiatria e em Medicina Legal pelo Hospital plexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e pela
das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
(HC-FMUSP) e em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Ambulató- Especialista em Reprodução Humana pelo Hospital São Lucas da Pon-
rio de Ansiedade (AMBAN) do Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP. tifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Médica
Título de especialista em Psiquiatria e Psiquiatria Forense pela Asso- plantonista do Centro Obstétrico do Hospital Dom João Becker.
ciação Brasileira de Psiquiatria. Médica assistente do Instituto de Psi-
quiatria no HC-FMUSP. Membro da comissão científica e do ambulató- Tatiana Mayumi Veiga Iriyoda
rio de laudos do NUFOR (Núcleo de Estudos de Psiquiatria Forense e Graduada em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Psicologia Jurídica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Residência Médica em Clínica Médica e em Reumatologia pela UEL.
Paulo). Perita oficial do Juizado Especial Federal de São Paulo. Especialista em Aperfeiçoamento em Dor pela Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo (FMUSP). Título de especialista em Reu-
Lúcia Cláudia Barcellos Kunen matologia pela Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).
Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
Pelotas (UFPel). Especialista em Gastroenterologia e em Endoscopia Thatiane Fernandes
pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE-SP). Graduada em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Título de especialista em Gastroenterologia pela Federação Brasileira (UERJ). Residência em Psiquiatria pelo Hospital Universitário Pedro Er-
de Gastroenterologia (FBG). Título de especialista em Endoscopia pela nesto, da UERJ, e em Psiquiatria Forense pelo Hospital das Clínicas da
Sociedade Brasileira de Endoscopia (SOBED). Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Títu-
lo de especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquia-
Mariana Fabbri Guazzelli de Oliveira Pereira Sartorelli tria. Médica assistente do Núcleo de Psiquiatria Forense (NUFOR) do
Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo HC-FMUSP. Perita da Justiça Federal do Estado de São Paulo.
(FMUSP). Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FMUSP.
Thiago Fernandes Diaz
Mariana Póvoa Graduado pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista
Graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Resi- em Clínica Médica e Nefrologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade
dência em Pediatria pelo Instituto de Pediatria Martagão Gesteira, da de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médico ne-
UFRJ, e em Cardiopediatria pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC). frologista da Real e Benemérita Sociedade de Beneficência Portugue-
Instrutora de Pediatria do Centro de Treinamento Berkeley, cardiope- sa de São Paulo e da Clínica Renal Class/Grupo CHR. Médico chefe de
diatra e ecocardiografista do grupo Baby Cor e plantonista do Hospital plantão do Hospital Estadual de Vila Alpina.
Pro Criança Jutta Batista.
Thiago Prudente Bártholo
Marina Gemma Graduado em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Graduada em Obstetrícia pela Escola de Artes, Ciências e Humanida- (UERJ). Especialista em Clínica Médica e em Pneumologia pela UERJ.
Pós-graduado em Medicina Intensiva pela Faculdade Redentor e em
des da Universidade de São Paulo (EACH-USP). Mestre em Ciências
Tabagismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/
(PUC-RJ). Médico pneumologista da Federação das Indústrias do Rio
USP).
de Janeiro (FIRJAN) e da UERJ. Chefe do Gabinete Médico do Colégio
Pedro II (Rio de Janeiro). Mestre em Pneumologia e doutorando em
Renato Akira Nishina Kuwajima Pneumologia pela UERJ, onde é coordenador dos ambulatórios de
Graduado em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Asma e de Tabagismo.
Especialista em Clínica Médica pela Irmandade da Santa Casa de Mi-
sericórdia de São Paulo (ISCMSP). Residente em Cardiologia pelo Ins-
tituto Dante Pazzanese. Médico emergencista do Hospital do Câncer
Victor Celso Cenciper Fiorini
Graduado em Medicina e especialista em Clínica Médica pela Uni-
A. C. Camargo.
versidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Título de especialista em
Clínica Médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM)
Ronald Reverdito e em Neurologia pela Academia Brasileira de Neurologia, da qual é
Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso do membro titular. Residência em Neurologia pelo Hospital das Clínicas
Sul (UFMS). Especialista em Cirurgia Geral pela Associação Beneficente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
de Campo Grande – Hospital Santa Casa e em Cirurgia do Aparelho Professor de Neurologia do Centro Universitário São Camilo e médi-
Digestivo pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo co neurologista do corpo clínico dos Hospitais Sírio-Libanês, Oswaldo
(ISCMSP). Cruz e Santa Catarina.

Revisão técnica
Natália Varago Franchiosi
Tamires de Menezes França
ÍNDICE

QUESTÕES - Clínica Médica ..............................................................11

QUESTÕES - Clínica Cirúrgica ..........................................................75

QUESTÕES - Ginecologia e Obstetrícia ....................................... 127

QUESTÕES - Pediatria ..................................................................... 165

QUESTÕES - Saúde da Família ..................................................... 205

COMENTÁRIOS - Clínica Médica .................................................. 243

COMENTÁRIOS - Clínica Cirúrgica ............................................... 299

COMENTÁRIOS - Ginecologia e Obstetrícia ...............................335

COMENTÁRIOS - Pediatria .............................................................377

COMENTÁRIOS - Saúde da Família .............................................. 411


SIC QUESTÕES COMENTADAS REVALIDA
QUESTÕES
Questões

Clínica Médica Questões


Clínica Médica

2016 - INEP b) iniciar terapêutica com interferona peguilada e riba-


1. Durante uma campanha de prevenção de acidentes virina; informar à paciente que o genótipo 2 do HCV
ocupacionais em ambiente hospitalar, uma mulher de 32 tem pouca resposta aos medicamentos, apesar da
anos, auxiliar de enfermagem, foi submetida a sorologia sua baixa carga viral pré-tratamento
para hepatite C, por teste rápido presencial, revelando- c) iniciar terapêutica com interferona peguilada; infor-
-se reativa. Está ansiosa, pois não entende bem o que mar à paciente que o genótipo 2 do HCV tem boa
tal resultado significa, já que “não sente nada” e “não chance de resposta viral sustentada após 24 semanas
tem ideia de como foi contaminada”. É referenciada ao de tratamento, tendo em vista a baixa carga viral de
Serviço de Apoio ao Trabalhador (SAT), no ambulatório início
do hospital onde trabalha. Na 1ª etapa de investigação, d) iniciar terapêutica com interferona peguilada e riba-
além de responder às dúvidas que a paciente apresentar virina; informar à paciente que o genótipo 2 do HCV
durante o atendimento, será necessário que o médico do tem boa chance de resposta viral sustentada após 24
SAT priorize: semanas de tratamento, tendo em vista a baixa carga
a) a avaliação das provas de função hepática viral de início
b) a pesquisa de coinfecções pelo vírus HBV e HIV
c) a realização de teste de genotipagem para o HCV Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
d) a solicitação de teste de quantificação de carga viral
do HCV
2016 - INEP
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão 3. Em um município, foram registradas epidemias de
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder dengue em 2004, 2010 e 2014, associadas à introdução
do vírus dengue (DEN-V) dos tipos 3, 2 e 4, respectiva-
2016 - INEP
mente. Em 2016, há notificação de casos de zika e chi-
2. Uma mulher de 40 anos, solteira, iniciou seguimento
kungunya. Na Unidade Básica de Saúde desse municí-
no ambulatório de hepatites após seus exames de roti-
pio, foi atendida uma mulher de 23 anos e 16 semanas de
na terem apresentado resultado positivo para o anti-
gestação, relatando febre não medida, cefaleia e mialgia
corpo anti-HCV. Ela relatou ser enfermeira em UTI há 15
de início abrupto e com piora progressiva de intensidade
anos e negou comorbidades ou quaisquer outros fato-
até a manhã do dia do atendimento, quando acordou me-
res de risco para contaminação pelo HCV. Na consulta
lhor e notou a pele avermelhada; o quadro teve início há
de triagem, o exame físico foi normal, e os resultados
de exames laboratoriais não apresentaram alteração, 4 dias. Não apresenta queixa de artralgia, sangramento
à exceção das transaminases hepáticas, com valores 4 ou qualquer outro sinal de alarme, relata ter tido dengue
vezes acima do normal. No retorno ambulatorial, após clássica há 4 anos e nega comorbidades e uso recente de
6 meses, foram observados os seguintes resultados dos medicamentos. O cartão vacinal da paciente encontra-
exames: anticorpo anti-HCV positivo (2ª amostra); PCR -se em dia. Ao exame físico, apresenta-se afebril e com
em tempo real quantitativo para HCV-RNA com carga discretos exantemas maculopapulares por todo o corpo,
viral de 6000.000UI/mL (log = 5,78); HCV genótipo 2; sem outras alterações, e a prova do laço teve resultado
transaminases nos mesmos níveis dos exames anterio- negativo. O resultado dos exames revela hematócrito =
res; alfafetoproteína normal; ELISA anti-HIV negativo. 41% (VR = 33 a 47,8%); hemoglobina = 13,1g/dL (VR = 12
A ultrassonografia de abdome não evidenciou alteração a 15,8g/dL); plaquetas = 108.000/mm3 (VR = 130.000 a
no parênquima hepático, e a biópsia hepática, realizada 450.000/mm3); leucócitos = 4.800/mm3 (VR = 3.600 a
em seguida, evidenciou fibrose portal sem septos (ME- 11.000/mm3); eosinófilos = 3% (VR = 0 a 7%); segmen-
TAVIR F1). Considerando-se o caso, qual é a conduta in- tados = 53% (VR = 40 a 70%); linfócitos = 35% (VR = 20
dicada e o que deverá ser informado à paciente sobre a a 50%); monócitos = 9% (VR = 3 a 14%); AST = 43U/l (VR
possibilidade de resposta ao tratamento? <34U/l); ALT = 38U/l (VR = 10 a 49U/l); ureia = 43mg/dL
a) iniciar terapêutica com interferona peguilada; infor- (VR = 19 a 49mg/dL); e creatinina = 1,1mg/dL (VR = 0,53 a
mar à paciente que o genótipo 2 do HCV tem pouca 1,00mg/dL). No exame de ultrassonografia, observa-se
resposta aos medicamentos, apesar da sua baixa car- que o feto está ativo e normal. Esse caso deve ser notifi-
ga viral pré-tratamento cado à vigilância epidemiológica, e a mãe, tranquilizada
Questões

Clínica Cirúrgica Questões


Clínica Cirúrgica

2016 - INEP d) neoplasia de cabeça de pâncreas; indicar cirurgia


1. Um homem de 40 anos, tabagista e etilista crônico, (gastroduodenopancreatectomia com ressecção da
procura a assistência médica relatando mal-estar geral, artéria mesentérica superior e anastomose primária)
náuseas e vômitos e refere que apresenta icterícia pro- e discutir o prognóstico com o paciente
gressiva há 4 meses e perda de 8kg de peso no mesmo
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
período. Afirma que procurou o serviço médico outras Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
vezes, motivado pela coloração escura da urina e ama-
relada da pele, mas que não realizou exames solicitados 2016 - INEP
nessas ocasiões. O médico solicita tomografia de abdo- 2. Uma mulher de 40 anos comparece ao ambulatório de
me e exames laboratoriais, que apresentam o seguinte Cirurgia Geral de um hospital de atenção secundária com
resultado: hemoglobina = 8,2g/dL (VR = 13 a 16,5g/dL); história de dor no hipocôndrio direito irradiada para o
hematócrito = 26% (VR = 36 a 54%); leucócitos totais = hemidorso ipsilateral, de início súbito, forte intensidade
13.000/mm3 (VR = 3.600 a 11.000/mm3); glicemia de je- e caráter intermitente, predominantemente pós-ingesta
jum = 210mg/dL (VR = 70 a 99mg/dL); LDH = 350U/l (VR lipídica, com períodos de acalmia, associada a náuseas
= 50 a 115U/l); aspartato aminotransferase = 60U/l (VR e vômitos. Refere inúmeras crises de dor nos últimos 3
<34U/l); alanino aminotransferase = 66U/l (VR = 10 a anos, com algumas internações para medicação intra-
49U/l); gamaglutamiltransferase = 200U/l (VR <73U/I); venosa. Relata ainda que, na última crise, há 3 meses,
bilirrubina total = 7mg/dL (VR = 0,3 a 1,2mg/dL); bilirru- recorda-se de “ter ficado com os olhos amarelados e a
bina direta = 5,8mg/dL (VR até 0,35mg/dL); bilirrubina urina escura”. A paciente traz a ultrassonografia realiza-
indireta = 1,2mg/dL (VR até 1mg/dL); fosfatase alcalina do durante a última internação, com laudo descritivo de
= 250U/l (VR = 13 a 43U/l). A tomografia de abdome é “vesícula biliar de paredes espessadas, contendo cálculos
mostrada a seguir: e hepatocolédoco dilatado de 1,3cm com sombras acústi-
cas posteriores em seu interior”. Diante do quadro clínico
apresentado, a conduta adequada ao caso é:
a) realizar colecistectomia por laparotomia eletiva, com
papilotomia endoscópica
b) realizar colecistectomia videolaparoscópica e explo-
ração radiológica intraoperatória das vias biliares
c) realizar colangiopancreatografia endoscópica retró-
grada com posterior colecistectomia videolaparoscó-
pica eletiva
d) realizar colangiopancreatografia endoscópica retró-
grada com colecistectomia por laparotomia associada
a coledocoduodenoanastomose eletiva

Tenho domínio do assunto Refazer essa questão


Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder

Assinale a opção em que são apresentados o diagnósti- 2016 - INEP


co e a conduta adequada ao caso: 3. Uma mulher de 25 anos chega ao hospital com quadro
a) neoplasia de vesícula biliar; esclarecer o paciente so- de dor abdominal difusa, principalmente no andar supe-
bre a doença e indicar cirurgia por via laparoscópica rior, e vômitos há 3 dias, com piora progressiva nas últi-
b) neoplasia de vesícula biliar; indicar tratamento por mas 24 horas. Relata, também, frequentes episódios de
via endoscópica (prótese endoscópica) e esclarecer o dor abdominal após a alimentação nos últimos meses,
paciente sobre o prognóstico da moléstia com remissão espontânea. Refere o uso de contracep-
c) neoplasia de cabeça de pâncreas; esclarecer o pacien- tivo oral desde os 14 anos e nega outras comorbidades.
te sobre a doença e seu prognóstico e indicar cirurgia Ao exame físico, não se encontram alterações, exceto a
(hepatojejunostomia e gastrojejunostomia) dor abdominal moderada no andar superior, sem dor à
Questões

Ginecologia e Obstetrícia Questões


Ginecologia e Obstetrícia

2016 - INEP a) retirar o DIU e prescrever antibioticoterapia em nível


1. Uma mulher de 50 anos comparece, com sua atual ambulatorial
companheira de 34 anos, a uma consulta com o gineco- b) manter o DIU e prescrever antibioticoterapia em nível
logista solicitando informações sobre a possibilidade ambulatorial
de terem um filho do sexo masculino. O casal é hígido e c) retirar o DIU e encaminhar para antibioticoterapia em
nega antecedentes de doenças genéticas em familiares. nível hospitalar
Nessa situação, de acordo com as normas éticas do Con- d) manter o DIU e encaminhar para antibioticoterapia
selho Federal de Medicina, deve-se informar ao casal em nível hospitalar
que as técnicas de reprodução assistida:
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
a) podem ser empregadas para casais homoafetivos Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
b) limitam a idade máxima da doadora de óvulos a 30
anos 2016 - INEP
c) permitem que o casal conheça a identidade do doador 4. Uma mulher de 65 anos, diabética, nulípara, com me-
do sêmen nopausa há 15 anos, procura a Unidade Básica de Saúde
d) são passíveis de aplicação quando há intenção de se- referindo sangramento vaginal há 1 semana, sem outras
lecionar o sexo do filho queixas, e nega uso de terapia hormonal. Ao exame físi-
co, encontra-se em bom estado geral, com sinais vitais
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
normais e IMC = 32kg/m2, sem outras anormalidades ao
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
exame físico. O resultado da ultrassonografia transvagi-
2016 - INEP nal evidencia útero com 60cm3, miométrio homogêneo
2. Uma mulher de 40 anos comparece ao hospital com e endométrio com espessura de 8mm, além de ovários
queixa de caroço na mama esquerda, surgido 3 meses não visibilizados. Com base nessas informações, a con-
após o trauma no local. Ao exame físico, palpa-se nódulo duta adequada é:
de 3cm no quadrante superior externo da mama esquer- a) solicitar histeroscopia
da, de consistência endurecida, acompanhado de retra- b) solicitar tomografia computadorizada da pelve
ção de pele e equimose, sem sinais flogísticos. Nesse c) prescrever progestogênio e repetir a ultrassonogra-
caso, o diagnóstico diferencial do carcinoma mamário é: fia após 30 dias
a) fibroadenoma d) prescrever anti-inflamatório não hormonal e solicitar
b) necrose gordurosa retorno em 3 meses
c) abscesso mamário
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
d) tumor filoide de mama Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder

Tenho domínio do assunto Refazer essa questão 2016 - INEP


Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
5. O Gráfico a seguir apresenta a mortalidade proporcio-
2016 - INEP nal por causa no Brasil, de 1930 a 2004:
3. Uma mulher de 26 anos, profissional do sexo, é usuá-
ria de dispositivo intrauterino (DIU) de cobre há 1 ano.
Ela procura uma Unidade Básica de Saúde com queixa
de dor abdominal no hipogástrio associada a corrimento
de odor fétido e nega febre. Relata que sua última mens-
truação ocorreu há 7 dias. Ao exame físico, verificam-se
abdome doloroso à palpação profunda no hipogástrio e
ruídos hidroaéreos preservados, e observa-se conteúdo
vaginal bolhoso, amarelado, com odor fétido, útero de
tamanho normal e anexos de tamanho normal, doloro-
sos à palpação bilateralmente. De acordo com esse qua-
dro clínico, a conduta indicada é:
Questões

Pediatria Questões
Pediatria

2016 - INEP 2016 - INEP


1. Um menino de 8 anos é atendido na Unidade Básica 3. Um menino de 9 anos é levado à consulta médica pela
de Saúde (UBS) do seu bairro com quadro suspeito de tia. Ela refere que, há 4 meses, o menino vem apresen-
meningite. O paciente é transferido para uma unidade tando períodos de choro alternados com irritabilidade e
hospitalar, onde é confirmado o diagnóstico de menin- que está mais triste. Além disso, seu rendimento escolar
gite meningocócica 24 horas após o início dos sintomas. tem diminuído progressivamente e, à noite, tem acorda-
O serviço de vigilância epidemiológica do município en- do com frequência, devido a pesadelos. Questionada se
tra em contato com a UBS da área de abrangência onde ocorreu algo diferente na vida do menino que pudesse
reside o menino e solicita a adoção de medidas para a ter ocasionado os sintomas, a tia refere que a mudança
prevenção de casos secundários da doença, não sendo de comportamento coincidiu com a época em que o na-
identificado nenhum outro caso suspeito de meningite morado da mãe passou a morar com eles, e que, até en-
até 36 horas após o início dos sintomas. O menino aten- tão, era um menino alegre, falante e estudioso. Segundo
dido mora com a mãe e uma irmã de 3 anos e estuda em a tia, o namorado da mãe é agressivo e consome álcool
uma escola municipal localizada na área de abrangência diariamente. Ao exame clínico do menino, observam-se
da UBS. Considerando as medidas de prevenção e con- hematomas nos membros superiores e inferiores e 3
trole de casos secundários de doença meningocócica, a lesões semelhantes a queimadura de cigarro. O médico
equipe da UBS deverá providenciar: suspeita que a criança esteja sendo vítima de violência.
a) quimioprofilaxia com ceftriaxona para mãe, irmã e Nesse caso, além de convocar a mãe para comparecer ao
todas as crianças que estudam na mesma sala do pa- serviço de saúde, o médico deve:
ciente a) fazer Boletim de Ocorrência Policial
b) quimioprofilaxia com rifampicina para mãe, irmã e os b) notificar a suspeita ao Conselho Tutelar
profissionais de saúde da UBS que realizaram o aten- c) agendar retorno em 15 dias para reavaliação
dimento inicial da criança d) solicitar perícia para confirmar a suspeita de violência
c) quimioprofilaxia com ceftriaxona para mãe e irmã Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
e vacina conjugada contra o meningococo tipo C a Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
todas as crianças que estudam na mesma sala do pa-
ciente 2016 - INEP
d) quimioprofilaxia com rifampicina para mãe e irmã e 4. Uma adolescente de 12 anos é levada à Unidade Bási-
vacina conjugada contra o meningococo tipo C a todas ca de Saúde, com febre de 39,5°C há 5 dias, associada a
as crianças que estudam na mesma sala do paciente odinofagia e dor abdominal. Ao exame físico, apresenta
regular estado geral e adenomegalia cervical posterior
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão bilateral móvel e de consistência elástica, com linfono-
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
dos de 3cm no maior diâmetro e exsudato branco-acin-
2016 - INEP zentado nas amígdalas. O fígado apresenta-se palpável
2. Uma menina de 4 anos, pesando 18kg, é trazida pe- a 2cm do rebordo costal direito, e o baço, palpável a 4cm
los pais ao pronto atendimento após detectarem que de rebordo costal esquerdo. De acordo com o quadro clí-
nico descrito, a hipótese diagnóstica é:
ela ingeriu 6 comprimidos de 750mg de paracetamol há
a) difteria
aproximadamente 3 horas. No momento da consulta, a
b) herpangina
criança apresenta náuseas e dor abdominal. Diante des-
c) amigdalite bacteriana
se quadro, a conduta imediata é:
d) mononucleose infecciosa
a) administrar piridoxina
b) administrar N-acetilcisteína Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
c) administrar xarope de ipeca Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder

d) realizar lavagem gástrica


2016 - INEP
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão 5. Um menino de 4 anos é atendido na Unidade Básica
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder de Saúde (UBS), com história de febre e tosse produtiva
Questões

Saúde da Família Questões


Saúde da Família

2016 - INEP c) a priorização do agendamento de atendimento a pa-


1. A Equipe de Saúde da Família (ESF) de uma Unidade cientes com doenças crônicas, gestantes e crianças
Básica de Saúde observou aumento no número de crian- para a puericultura, devendo a demanda espontânea
ças com atraso do desenvolvimento neuropsicomotor ser direcionada às Emergências e Unidades de Pronto
no seu território de atuação. Uma pesquisa mostrou que Atendimento
90% desses casos são representados por filhos de imi- d) a realização de ações de prevenção primária e se-
grantes latinos, de língua espanhola, que trabalham em cundária de forma equilibrada com o atendimento de
oficinas de costura. Após diversas visitas a essas ofici- demanda espontânea, enquanto as ações de preven-
nas de costuras, a equipe da ESF concluiu que o atraso ção terciária e quaternária devem ser direcionadas às
do desenvolvimento neuropsicomotor é causado por Emergências e Unidades de Pronto Atendimento
falta de estímulo adequado: os pais trabalham ininter-
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
ruptamente e não têm tempo de dispensar atenção e Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
estímulo necessários a essas crianças, que ficam muito
tempo deitadas, ao lado dos pais, enquanto eles cos- 2016 - INEP
turam. Considerando os fatores ambientais, sociais e 3. Durante reunião do Conselho Municipal de Saúde de
ocupacionais que prejudicam a saúde das crianças que um município de 200.000 habitantes, a equipe de Saú-
vivem nessas condições, a ESF deve: de da Família responsável pelos atendimentos de uma
a) encaminhar as crianças ao CAPS infantil para iniciar Unidade Básica de Saúde foi informada de que, nos úl-
tratamento medicamentoso timos 8 meses, se constatou aumento de 40% nas taxas
b) notificar o Conselho Tutelar e denunciar à polícia local de suicídio e de tentativa de suicídio naquela localidade.
os maus-tratos recebidos pelas crianças Que medidas de intervenção coletiva são indicadas para
c) encaminhar as crianças ao serviço de Neurologia In- esse município?
fantil de referência para exames complementares de a) criar grupos de apoio terapêutico e incentivar a cria-
imagem ção de grupos de convívio em escolas municipais e
d) realizar abordagem nas oficinas, envolvendo os mem- outros espaços públicos
bros da comunidade, a fim de conscientizá-los da falta b) realizar novas contratações de médicos psiquiatras e
de estímulo adequado às crianças e construir possí- psicólogos e encaminhar pacientes com ideação suici-
veis soluções da para internação compulsória
c) estimular a divulgação detalhada dos eventos de sui-
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
cídio e tentativas de suicídio que ocorrerem na cidade
através dos meios de comunicação disponíveis
2016 - INEP d) realizar campanhas entre os profissionais da Atenção
2. Um município de 15.000 habitantes deseja cobrir Básica para que evitem perguntar aos pacientes so-
100% do seu território com equipes de Saúde da Família bre suicídio, já que isso pode incentivar o comporta-
para organizar a Atenção Básica e melhorar seus indica- mento suicida
dores de saúde. O gestor responsável deve apresentar
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
um projeto para a implantação de todas as equipes, se- Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
guindo os princípios da Estratégia de Saúde da Família.
Nessa situação, o projeto de implantação de equipes 2016 - INEP
deve conter: 4. Um homem de 50 anos, sedentário, tabagista há 20
a) a priorização do atendimento da demanda espontâ- anos, com consumo médio de 1 maço de cigarros por
nea, devendo a demanda agendada priorizar doenças dia e IMC = 29kg/m2, inicia acompanhamento na Uni-
crônicas, gestantes e crianças para puericultura dade Básica de Saúde (UBS). Relata ter sido avaliado
b) a realização de ações de prevenção primária, secun- há 5 meses por cardiologista, o qual solicitou exames e
dária, terciária e quaternária, equilibrando as deman- prescreveu sinvastatina 20mg/d e ácido acetilsalicílico
das agendadas com o atendimento à demanda espon- (AAS) 100mg/d. Além disso, o cardiologista recomen-
tânea dou perda de peso e cessação do tabagismo. O paciente
SIC QUESTÕES COMENTADAS REVALIDA
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Clínica Médica Comentários


Clínica Médica

Questão 1. Analisando as alternativas: de alerta, mas com fator de risco, que no caso é a ges-
a) Incorreta. A prova de função hepática só será indicada tação), o paciente pode ser encaminhado para casa na
se houver, realmente, hepatite confirmada (só o teste rá- suspeita de dengue, com retorno ambulatorial em 24 a 48
pido não a confirma). horas e avaliação de plaquetas e sinais de alarme. A pa-
b) Incorreta. É importante que as coinfecções sejam in- ciente deve ser orientada a hidratação oral importante e a
vestigadas, mas após a confirmação do diagnóstico de retorno em qualquer momento antes da data marcada se
hepatite C. sinais de alarme ou de sangramentos. A avaliação de zika,
c) Incorreta. O teste de genotipagem é importante para dengue e chikungunya deve ser feita, pois há casos das 3
saber o tipo do vírus da hepatite C e guiar o tipo de tra- doenças na cidade e risco para a criança pelo zika, apesar
tamento, mas só deve ser feito após a confirmação do de ao ultrassonografia no momento ser normal.
diagnóstico. Gabarito = D
d) Correta. O teste rápido utilizado tem o mesmo peso
do anti-HCV. Isso quer dizer que não é exame que define Questão 4. Analisando as alternativas:
a hepatite C, apenas o contato com o vírus. Pode haver, a) Incorreta. São 6 os países que diminuíram os casos:
ainda, falso positivo, por isso o exame que confirma a Brasil, Portugal, Japão, Cuba, Etiópia e Equador.
doença é a carga viral de hepatite C (PCR HCV). b) Incorreta. São 6 países (Brasil e mais 5 países).
Gabarito = D c) Correta. Apesar de a Etiópia ter a maior queda em nú-
mero absoluto (cerca de 150 pacientes de redução por
Questão 2. Analisando as alternativas: 100.000), é o Equador que tem a maior redução (em tor-
a) Incorreta. O genótipo 2 apresenta boa resposta ao tra- no de 30%, de 170 para 50 casos por 100.000).
tamento, e a carga viral é alta. Não se fazia tratamento d) Incorreta. Portugal teve menor redução percentual do
apenas com interferona peguilada. que Equador e Etiópia.
b) Incorreta. Há boa resposta ao tratamento. Gabarito = C
c) Incorreta. Há carga viral alta, e a boa resposta ocorre
mesmo nessa situação. Questão 5. Analisando as alternativas:
d) Correta. Em partes, pois desde julho de 2015 o trata- a) Incorreta. Como o paciente é morador de rua, o tra-
mento indicado para genótipo 2 é feito com sofosbuvir tamento supervisionado pode não dar certo. Para esse
+ ribavirina, por 12 semanas (o sofosbuvir é um antivi- perfil de paciente, a sugestão é a internação em hospi-
ral de ação direta novo). Entretanto, esse tratamento tais específicos para determinar o cumprimento do tra-
só seria liberado para pacientes com biópsia F3 ou F4, tamento supervisionado (já teve 2 abandonos prévios).
ou em situações especiais como F2 há mais de 3 anos e b) Incorreta. O tratamento deve ser feito para garantir
manifestações extra-hepáticas da hepatite C, portanto a que dessa vez o paciente termine todo ele. A internação
paciente (que é F1) não se trataria, ainda, pelo esquema deve ser mantida pelo maior período possível, ou pelo
do Ministério da Saúde. menos nos 2 meses iniciais do tratamento com 4 drogas.
Gabarito = D c) Incorreta. O albergue não tem condições de lidar com
paciente com 2 falhas prévias por abandono.
Questão 3. Analisando as alternativas: d) Correta. A referência são hospitais de tratamento espe-
a) Incorreta. Não há critérios de internação (grupo B, cífico de tuberculose, que garantam que o tratamento su-
apenas pela gestação, senão seria grupo A), e a paciente pervisionado (DOT) seja feito, garantindo a cura dessa vez.
também deve ser pesquisada para chikungunya. Gabarito = D
b) Incorreta. A paciente pode ter dengue novamente,
que deve também ser investigada. Questão 6. Analisando as alternativas:
c) Incorreta. Não há indicação de internação (grupo B), a) Incorreta. Estamos diante de um paciente com asma
por isso a paciente deve voltar ao acompanhamento, não controlada apresentando episódios consecutivos de
pelo risco de queda de plaquetas em 24 a 48 horas, mas exacerbação. No momento, encontra-se em crise asmá-
sem a necessidade de internação no momento. tica. Na admissão, de acordo com os parâmetros FC, FR,
d) Correta. Para o grupo B (sem sangramentos, sem sinais SatO2, sibilos difusos e pico de fluxo expiratório, classifi-
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Clínica Cirúrgica Comentários


Clínica Cirúrgica

Questão 1. Analisando as alternativas: principalmente vasculares. São critérios de irressecabili-


a) e b) Incorretas. São considerados fatores de risco para dade: doença extrapancreática incluindo extenso envol-
câncer da vesícula biliar a presença de litíase (70 a 90% vimento linfático peripancreático, envolvimento linfono-
dos casos), vesícula “em porcelana”, pólipos de vesícula, dal além dos tecidos peripancreáticos e/ou metástase a
colangite esclerosante primária, infecção crônica por distância; e envolvimento direto da artéria mesentérica
Salmonella, cistos biliares congênitos, junção anormal superior, veia cava inferior, tronco celíaco ou artéria
do ducto pancreatobiliar, medicamentos (metildopa, hepática, definido como ausência de plano gorduroso
contraceptivos orais e isoniazida), exposição a carcinó- entre o tumor e essas estruturas na tomografia. O tra-
genos (trabalhadores das indústrias de óleo, papel, sapa- tamento é definido após o estadiamento. Os pacientes
tos, química, têxtil e celulose), obesidade e tabagismo. A com lesões ressecáveis sem disseminação sistêmica, e
maioria daqueles com lesão precoce é assintomática ou que apresentem condições operatórias, são candidatos
com sintomas inespecíficos de colelitíase. Dentre os sin- a ressecção radical. Nas neoplasias da região cefálica, a
tomáticos, o sintoma mais comum é dor, seguido de ano- ressecção invariavelmente inclui duodenectomia, com
rexia, náusea e vômito. Icterícia obstrutiva e obstrução ou sem gastrectomia. A gastroduodenopancreatectomia
duodenal podem ocorrer. O teste inicial costuma ser a é a operação clássica descrita por Whipple (remoção da
ultrassonografia, que pode evidenciar espessamento ou cabeça do pâncreas, duodeno, primeiros 15cm do jejuno,
calcificação mural, massa protruindo no lúmen ou fixa, colédoco, vesícula biliar e gastrectomia parcial), com re-
perda da interface entre a vesícula e o fígado ou infiltra- construção por anastomoses gastrojejunal, hepatojeju-
ção hepática direta. A acurácia para estadiamento local nal e pancreatojejunal em alça única. Aos portadores de
e a distância é de apenas 38%. A tomografia pode identi- doença irressecável o tratamento tem caráter apenas
ficar uma massa na vesícula e visualizar o envolvimento paliativo, sendo os principais sintomas a icterícia e a dor.
linfonodal e metástases a distância. O tratamento inclui As cirurgias paliativas para descomprimir a via biliar são:
a colecistectomia por via aberta, com um rim de tecido anastomose entre a vesícula biliar e o jejuno (colecisto-
hepático (colecistectomia estendida), exceto na doença jejunostomia – só considerar se o ducto cístico entra no
T1a (tumor limitado à lâmina própria, sendo a colecis- colédoco em um sítio distante do tumor), ou entre o co-
tectomia isolada adequada), e pode incluir ressecção de lédoco e o jejuno (coledocojejunostomia – só realizar se
ducto biliar, linfonodos, ressecção hepática mais extensa colédoco >1cm). Nos casos com obstrução do duodeno,
ou ressecção de órgãos adjacentes envolvidos. como tratamento paliativo, pode-se realizar passagem
c) Correta e d) Incorreta. A apresentação do adenocar- de prótese metálica autoexpansível por endoscopia,
cinoma de pâncreas varia de acordo com a localização sendo preferida em relação à gastrojejunostomia na-
tumoral. Aqueles na cabeça do pâncreas mais frequen- queles sintomáticos que não têm intenção de ressecção
temente apresentam icterícia, esteatorreia (descrita em cirúrgica. Mesmo quando tratado com intenção curativa,
25% dos casos; perda da habilidade de secretar enzimas o adenocarcinoma do pâncreas tem prognóstico ruim, e
ou bloqueio no ducto principal) e perda de peso. Como a maioria é incurável ao diagnóstico. Menos de 20% têm
nos demais tumores periampulares, a manifestação sobrevida acima de 1 ano, e apenas 4% têm sobrevida
clínica mais comum (sinal clínico) é a icterícia obstruti- acima de 5 anos após o diagnóstico.
va (56%), que vem acompanhada de colúria (59%), aco- Gabarito = C
lia fecal e prurido. Pancreatite crônica não hereditária,
como a causada pelo álcool, é fator de risco. As altera- Questão 2. Coledocolitíase é a presença de um cálculo
ções laboratoriais incluem aumento das bilirrubinas, no ducto colédoco. A maioria é secundária à passagem
principalmente à custa da direta (bilirrubina conjugada), de cálculos da vesícula para o colédoco. Tipicamente,
elevação de fosfatase alcalina e gamaglutamiltransfera- apresenta-se com dor tipo cólica biliar e laboratório com
se. As aminotransferases estão elevadas discretamente padrão colestático (aumento de bilirrubina, GGT e fos-
nos casos em que a icterícia é intensa. A tomografia re- fatase alcalina). Um guideline de 2010, da American So-
vela lesão focal hipodensa, mal delimitada (achados da ciety for Gastrointestinal Endoscopy (ASGE), propôs uma
tomografia), associada à dilatação de vias biliares, de- estratificação baseada na probabilidade de coledocoli-
terminando a sua relação com as estruturas adjacentes, tíase. São considerados preditores muito fortes: coledo-
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Ginecologia e Obstetrícia Comentários


Ginecologia e Obstetrícia

Questão 1. Analisando as alternativas: presença do DIU, a recomendação inicial é de tratamento


a) Correta. A Resolução CFM nº 1.358/921 foi revogada ambulatorial e reavaliação em 48 a 72 horas, mantendo
e substituída pela Resolução CFM nº 1.957/10, ganhando o DIU.
novas regras. Assim, a nova Resolução passa a regular o Gabarito = B
número de embriões utilizados, assim como a gestação
de substituição (doação temporária de útero) e o acesso Questão 4. Analisando as alternativas:
à técnica por mulheres solteiras e em uniões homosse- a) Correta. Trata-se de um caso de sangramento uteri-
xuais. O que muda: no na pós-menopausa, com espessamento endometrial
- Permite que todos possam ser usuários da técnica, dei- (normalidade <5mm); o exame mais recomendado para
xando implícito que isso inclui uniões homoafetivas e investigação diagnóstica é a histeroscopia com biópsia
mulheres solteiras. endometrial.
Continuam proibidos: b) Incorreta. O exame mais recomendado para investiga-
- Sexagem, exceto quando feita para evitar doenças liga- ção da cavidade endometrial é a histeroscopia.
das ao sexo; c) Incorreta. A prescrição de hormônios é contraindicada
- Divulgação do nome de doadores/receptores. a pacientes com sangramento uterino anormal de etio-
A doação deve ser voluntária e sem fins lucrativos. A logia desconhecida.
partir da última resolução do CFM (CFM nº 2.013/13), é d) Incorreta. O sangramento pós-menopausa deve ser
permitida a chamada doação compartilhada, isto é, uma investigado.
mulher em tratamento para engravidar pode doar parte Gabarito = A
dos seus óvulos para outra mulher, em troca do custeio
de parte do tratamento. Por essa resolução, a idade- Questão 5. Analisando as alternativas:
-limite para ser doadora é de 35 anos. a) Incorreta. No período observado, houve aumento na
b) Incorreta. A idade máxima da doadora de óvulos é de mortalidade por causas externas.
35 anos. b) Incorreta. A mortalidade por doenças transmissíveis,
c) Incorreta. A identidade do doador de sêmen deve ser no Gráfico, inclusa nas doenças infecciosas e parasitá-
mantida sob sigilo. rias, diminui no período avaliado.
d) Incorreta. Não é permitida a escolha do sexo, exceto c) Incorreta. A mortalidade por causas cardiovasculares,
em casos de doenças ligadas a ele. no Gráfico, inclusa nas doenças do aparelho circulatório,
Gabarito = A aumentou no período avaliado.
d) Correta. Embora, para responder à questão, a única
Questão 2. Analisando as alternativas: habilidade necessária seja a interpretação do Gráfico,
a) Incorreta. O fibroadenoma é um nódulo regular e mó- pode-se ressaltar que o perfil de mortalidade no Brasil
vel, de consistência fibroelástica e crescimento lento. vem se modificando ao longo dos últimos anos; houve
b) Correta. A necrose gordurosa quase sempre está as- aumento das doenças do aparelho circulatório – rela-
sociada à história de trauma local ou cirurgia prévia; é cionadas ao estresse dos grandes centros urbanos, se-
uma área mal definida à palpação, e a imagem mamo- dentarismo, obesidade, tabagismo –, aumento dos casos
gráfica apresenta calcificações grosseiras enoveladas, de câncer – múltiplos fatores etiológicos e aumento dos
a PAAF mostra histiócitos polimorfonucleares ou cistos diagnósticos – e doenças respiratórias – relacionadas à
oleosos. poluição e tabagismo – em detrimento das doenças in-
c) Incorreta. O abscesso mamário apresenta área de flo- fectoparasitárias, que tiveram redução em virtude de
gose e flutuação. melhores condições de saneamento básico e maior aces-
d) Incorreta. O tumor filoide é uma massa bem definida, so aos serviços de saúde.
firme e multinodular. De acordo com dados do Ministério da Saúde (OMS), o
Gabarito = B perfil nacional da mortalidade modificou-se durante os
últimos anos, evidenciando que atualmente as doenças
Questão 3. Trata-se de um caso de doença inflamatória do aparelho circulatório em associação à vida agitada
pélvica. Neste caso, na ausência de sinais de gravidade e nos grandes centros urbanos, sedentarismo, estresse,
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Pediatria Comentários
Pediatria

Questão 1. Analisando as alternativas: palmente, proteção da criança. Cabe ressaltar que a no-
a) Correta. A profilaxia para doença meningocócica deve tificação ao Conselho é obrigatória por lei, sendo dever
ser feita a pessoas que convivem com o paciente no do- do profissional de saúde que suspeita de maus-tratos à
micílio (como a mãe e irmã) e crianças que mantenham criança ou ao adolescente.
contato em recinto fechado (como instituições) por pelo c) Incorreta. O correto em casos de maus-tratos é pro-
menos 4 horas nos 7 dias prévios. Vale ressaltar que a mover a proteção da criança, preferencialmente nesse
dose de escolha é a rifampicina, mas também podendo caso realizando internação hospitalar.
ser usados ceftriaxona, espiramicina e ciprofloxacino. d) Incorreta. Não há necessidade de perícia. O médico, no
b) Incorreta. A profilaxia não está recomendada a pro- entanto, deve realizar descrição detalhada das lesões,
fissionais de saúde que atenderam a criança. Somen- da anamnese e do estado clínico da criança.
te profissionais de saúde que entram diretamente em Gabarito = B
contato com secreções orais do paciente é que têm
indicação de profilaxia. Isso incluiria reanimação boca Questão 4. Analisando as alternativas:
a boca ou ausência de proteção durante a intubação a) Incorreta. A difteria é caracterizada por placas pseu-
endotraqueal. domembranosas branco-acinzentadas, aderentes à
c) Incorreta. As crianças também devem receber profi- amígdala e que invadem estruturas vizinhas, podendo
laxia com antibiótico, como a mãe e a irmã. Não está in- evoluir com linfonodomegalia cervical. Contudo, não cur-
dicada a aplicação da vacina conjugada como vacinação sa com hepatoesplenomegalia.
de bloqueio. b) Incorreta. A herpangina é causada pelo coxsackie, oca-
d) Incorreta. As crianças também devem receber profi- sionando vesículas na orofaringe. Essas vesículas podem
laxia com antibiótico, como a mãe e a irmã. Não está in- aparecer também nos pés, nas mãos e nas nádegas.
dicada a aplicação da vacina conjugada como vacinação c) Incorreta. A amigdalite bacteriana ocorre pela infec-
de bloqueio. ção por Streptococcus pyogenes, ocasionado sinais se-
Gabarito = A melhantes ao relatado, mas não acompanhados por he-
patoesplenomegalia.
Questão 2. Analisando as alternativas: d) Correta. A mononucleose ocorre por infecção pelo ví-
a) Incorreta. A piridoxina é o antídoto da isoniazida e da rus Epstein-Barr, ocasionado febre prolongada com si-
hidralazina (e derivados). nais de acometimento orofaríngeo, linfonodomegalia e
b) Correta. A N-acetilcisteína é um antídoto que reduz hepatoesplenomegalia.
a toxicidade do paracetamol ao fornecer grupos sulfi- Gabarito = D
drílicos que neutralizam um metabólito tóxico do para-
cetamol que ocasiona toxicidade nos hepatócitos. Este Questão 5. Analisando as alternativas:
pode ser administrado até 8 horas após a ingestão do a) Incorreta. Não é indicada a administração de ceftria-
paracetamol. xona na falha terapêutica do tratamento para pneumo-
c) Incorreta. O xarope de ipeca tinha como indicação a nia, devendo ser utilizada somente na pneumonia grave.
indução do vômito. Contudo, isso aumenta o risco de b) Incorreta. Se houve falha de tratamento em 72 horas,
broncoaspiração, além de outras lesões, não sendo mais é mandatório modificar a escolha de tratamento.
indicado. c) Incorreta. Não há sinais de gravidade da pneumonia,
d) Incorreta. A lavagem gástrica pode ser utilizada se somente falha terapêutica. Desta forma, é possível man-
realizada até 2 horas após a ingestão de paracetamol. ter a criança sem internação.
Gabarito = B d) Correta. Segundo a recomendação da Sociedade
Brasileira de Pediatria, ao paciente que está receben-
Questão 3. Analisando as alternativas: do tratamento ambulatorial e não houve melhora clí-
a) Incorreta. O Boletim de Ocorrência Policial não é reco- nica em 72 horas é recomendada a troca da amoxicili-
mendado e não deve ser realizado pelo médico. na isolada para amoxicilina-clavulanato, com aumento
b) Correta. A notificação ao Conselho Tutelar é funda- da dose.
mental para que ocorram investigação do caso e, princi- Gabarito = D
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Saúde da Família Comentários


Saúde da Família

Questão 1. Analisando as alternativas: cia e o estabelecimento de estilos de vida que contribuam


a) Incorreta. A 1ª abordagem deve ocorrer na Unidade para um risco acrescido de doença), a prevenção secun-
Básica de Saúde (UBS) e por meio de terapia comporta- dária (interromper o desenvolvimento de uma condição
mental. de saúde adversa por meio de diagnóstico e tratamento
b) Incorreta. A falta de atenção dispensada às crianças precoces), a prevenção terciária (ações voltadas para a
não configura uma forma de maus-tratos. recuperação da saúde, que visam à redução dos danos, à
c) Incorreta. A 1ª abordagem deve ocorrer na UBS e por limitação das incapacidades ou, ainda, à reabilitação do
meio de terapia comportamental. indivíduo) e a prevenção quaternária (risco de adoeci-
d) Correta. Neste caso, foram excluídas causas orgânicas mento iatrogênico, excessivo intervencionismo diagnós-
e de maus-tratos; tendo sido estabelecida como etiolo- tico e terapêutico e medicalização desnecessária). Os
gia do atraso no desenvolvimento psicomotor a falta de usuários devem ser acompanhados regularmente pelas
estímulo, deve-se avaliar a capacidade dos pais da crian- ações programáticas, mas também na demanda espon-
ça em corrigir essa situação (escolaridade, capacidade tânea, visto que as Urgências e Emergências devem ser
de compreensão do problema, tempo disponível, inte- assistidas em todos os pontos de atenção à saúde, entre
resse, saúde mental, abuso de substâncias) e, sempre eles, os serviços de Atenção Básica.
que possível, empregar ferramentas comportamentais c) Incorreta. Perde legitimidade perante os usuários uma
para auxiliar essa família na resolução do problema com unidade que os acompanha na atividade programada e
técnicas comportamentais, dispensando o emprego de não os acolhe no momento de agudização. Os vários ti-
medicações e afastamento sempre que possível. pos de demanda podem, em grande parte, ser acolhidos
- Maus-tratos: negligência e ausência de cuidados bási- e satisfeitos na Atenção Básica, inclusive com as modali-
cos e de proteção à criança e ao adolescente diante de dades de tecnologias leve-duras (conhecimentos, proto-
situações evitáveis. A consequência é o não atendimen- colos) e duras (materiais, equipamentos).
to a necessidades físicas e emocionais prioritárias; d) Incorreta. A Atenção Básica deve, no que lhe compe-
- Violência física: é o uso da força física por pais ou res- te, realizar ações de prevenção terciária e quaternária.
ponsáveis, com o objetivo de ferir o corpo, deixando ou A coordenação da integralidade em seus múltiplos as-
não marcas evidentes da agressão; pectos é, inclusive, um dos fundamentos e diretrizes da
- Violência psicológica: é toda ação ou omissão que cau- Atenção Básica.
sa dano à autoestima, à identidade ou ao desenvolvi- Gabarito = B
mento, como hostilidade, desvalorização do indivíduo,
xingamentos contínuos, intimidação e abandono emo- Questão 3. Analisando as alternativas:
cional; a) Correta. É importante incentivar a criação de espaços
- Violência sexual: é o abuso do poder, por meio do qual a de inclusão social, com ações que ampliem o sentimento
criança ou o adolescente são usados para gratificação de pertinência social nas comunidades, buscando consti-
sexual de um adulto ou de outra criança maior, por meio tuir redes de apoio e integração. O NASF deve integrar-
de força física, coerção ou intimidação psicológica. -se a essa rede, organizando suas atividades a partir
Gabarito = D das demandas articuladas junto às equipes de Saúde da
Família, devendo contribuir para propiciar condições à
Questão 2. Analisando as alternativas: reinserção social dos usuários e a uma melhor utilização
a) Incorreta. As dicotomias e rivalidades entre indivi- das potencialidades dos recursos comunitários na busca
dual e coletivo, clínica e saúde pública, prevenção e cura, de melhores práticas em saúde.
doença e saúde, demanda espontânea e agenda progra- b) Incorreta. A internação psiquiátrica é destinada para
mada, efetivamente, não contribuem para a melhoria da situações extremas, quando os recursos extra-hospi-
vida real das pessoas e, às vezes, até ajudam a piorar. talares falharam. As equipes profissionais da Atenção
Portanto, a demanda agendada e a programada devem Primária têm competência para administrar essa situa-
existir em harmonia. ção. A proximidade da equipe de Saúde da Família com
b) Correta. O atendimento em saúde na Atenção Básica a comunidade possibilita a identificação de situações de
deve permear a prevenção primordial (evitar a emergên- vulnerabilidade que exigem ações específicas dos profis-

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