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O QUE É A MARCHA NA EDUCAÇÃO FÍSICA?

A Marcha na Educação Física é uma modalidade do atletismo onde se executa uma


progressão de passos de maneira que o atleta sempre mantenha contacto com o solo com, pelo
menos, um dos pés. A perna que avança tem que estar reta, (ou seja, não flexionada) desde o
momento do primeiro contato com o solo até que se encontre em posição vertical.

COMO É FEITA A CAMINHADA DESPORTIVA?

Devem ser executados exercícios que reforcem os músculos das costas, abdómen e membros
inferiores. Os programas de treino, devem incluir ainda exercícios de flexibilidade dos músculos
e articulações dos quadris, ombros e tornozelos. Claro que a Marcha em si é a melhor maneira
de preparação. O técnico também poderá tirar proveito da corrida para o treinamento, mas terá
que observar certos princípios.

Se o corredor quiser dedicar-se a Marcha desportiva, terá que treinar muito a fim de automatizar
bem os movimentos da Marcha.

Em todos os exercícios preparatórios, a maior atenção deve ser voltada para aqueles que só
fortalecem os membros inferiores e superiores, mas, que também aumentem a mobilidade e
amplitude desses músculos.

QUAIS SÃO OS DIFERENTES TIPOS DE MARCHA?

Marcha rápida
Marcha lenta
Meia Marcha ou Corte o ritmo
Marcha dupla
Marcha fácil Marcha Americana

QUANTAS BATIDAS SÃO FEITAS EM UMA MARCHA?

As batidas feitas na marcha são:


1. Marcha rápida 116 batidas;
2. Quick march 140 batidas;
3. Marcha musical 112 batidas e militar 120 batidas

QUAIS SÃO OS ELEMENTOS DA MARCHA?

A marcha desportiva abrange os seguintes elementos técnicos:

1. Trabalho das pernas;

2. Emprego da bacia;

3. Trabalho da cintura escapular e dos braços


COMO SÃO DIVIDIDAS AS FASES DA MARCHA?

As fases da marcha podem ser divididas em cinco fases de acordo com a evolução cíclica
do movimento:
1. Fase de apoio anterior
2. Fase de apoio posterior
3. Fase de duplo apoio
4. Fase de balanço posterior
5. Fase de balanço anterior
A fase de apoio anterior: inicia-se com o apoio do calcanhar da perna que oscila para a frente e
acaba quando a perna de apoio se encontra sob o centro de gravidade do corpo. Para evitar uma
acção de travagem, a perna não deve ser apoiada esticada.Como perna de apoio recebe, um
pouco flectida no joelho, o peso do corpo.A perna encontra-se esticada na articulação do joelho
até ao apoio vertical.

A fase de apoio posterior: inicia-se quando a perna de apoio fica à vertical do centro de
gravidade do corpo e termina com o afastamento do pé do solo.De acordo com os regulamentos,
a perna, antes da elevação, deve encontrar-se completamente esticada.Esta fase ganha um
significado especial através de um forte impulso exercido pela perna de trás,que determina
fundamentalmente a amplitude da passada e a velocidade.Isto sucede através de um movimento
de rolamento do pé do calcanhar até às pontas dos dedos, garantindo assim um contacto com o
chão durante mais tempo.

A fase de duplo apoio: dá-se por pouco tempo, ou seja no momento em que a perna de balanço
se apoia com o calcanhar e a perna de trás ainda se encontra em contacto com o solo através das
pontas dos dedos.Esta fase dá um indício de uma técnica de marcha correcta segundo as regras.

A fase de balanço posterior: inicia-se quando os dedos abandonam o solo e acaba logo que a
perna de impulsão tenha alcançado a altura da perna de apoio, a qual se encontra na vertical.A
tarefa desta fase consiste na recuperação e descontracção da perna. Esta deve balançar em
direcção ao solo, ligeiramente flectida e relaxada.

A fase de balanço anterior: inicia-se da posição vertical da perna de impulsão à altura da perna
de apoio e vai até ao apoio do calcanhar. A coxa deve ser elevada de forma que a perna possa
pender em direcção ao solo, para a frente. A perna antes do apoio com o calcanhar não se
encontra completamente esticada ( ver fase de apoio anterior ). Esta fase tem igualmente
influência na amplitude da passada. O pedestrianista não a deve alargar, visto que uma passada
demasiadamente grande leva a um abaixamento dispendioso do centro de gravidade do corpo,
pois verifica-se uma travagem, que, por sua vez, provoca um desgaste elevado de energia.

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