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TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS

LESÕES LIGAMENTARES DO JOELHO


EXTREMIDADE DISTAL DO
FÊMUR
EXTREMIDADE DISTAL DE
FÊMUR
JOELHO
(menisco)
JOELHO
(ligamentos cruzados e colaterais)
MÚSCULOS
ASPECTOS ANATÔMICOS
MECANISMO DE LESÃO DO JOELHO
Impacto Impacto Impacto ainda +
moderado sobre violento sobre o violento sobre
o LCL LCL o LCL

Soma-se lesão do
Lesão do LCM Soma-se Lesão
LCL e LCM
(folheto profundo)
e Menisco Medial
(folheto do LCA
superficial)
MECANISMO DE LESÃO
Impacto ++ Impacto Impacto ainda +
violento sobre o violento sobre o violento sobre
LCL LCM o LCM

Lesão do LCL
Soma-se Lesão Soma-se Lesão
do LCP do LCA
MECANISMO DE LESÃO

Soma-se Lesão
do LCP

Impacto ++
violento sobre o
LCM
ESTABILIZADORES

Dinâmicos
Estáticos
EXAME CLÍNICO
Inspeção estática: trofismo muscular, ↑
volume do joelho, presença de equimoses,
desvios angulares e eventuais cicatrizes de
operações pregressas;
Inspeção dinâmica: marcha;
Palpação: pontos dolorosos da periferia
ligamentar do joelho e derrame articular,
integridade neurovascular;
Testes específicos
DIAGNÓSTICO DAS LESÕES DO LCA

1. LESÕES LIGAMENTARES
-Grau I (leve) , II (moderada) III (grave)

2. Diagnóstico

- Gaveta (anterior e posterior)


- Lachman
- Jerk Test
- Pivô Shift
- RX e ultras.
EXEMPLOS DE TESTES POSITIVOS

ATENÇÃO PARA FALSOS POSITIVOS !


MECANISMOS TRAUMÁTICOS DE ENTORSE
(LESÃO DO LCA)
TRATAMENTO DAS LESÕES DO LCA

- Tratamento Clínico
Conservador
Encaminhamento p/ Fisioterapia

- Cirúrgico
Ligamentoplastia (auto ou aloenxerto)
Tendão patelar
Pata de ganso (Semitendinoso e grácil)
Tensor da fáscia lata
Ligamentos sintéticos
- Resultado depende de:

-Estado da cartilagem articular


-Seleção do enxerto
-Resultado depende de:

•Técnica cirúrgica
•Programa de reabilitação pós operatória
•Motivação do paciente
•Integridade dos estabilizadores secundários:
LCL, LCM, meniscos, presença de varismos ou valgismos.
- Falhas Precoces (até 6 meses)
Erro cirúrgico
Falha de incorporação do enxerto
Reabilitação excessivamente agressiva

- Falhas Tardias (após 6 meses)


Trauma agudo
Traumas repetitivos
CARACTERÍSTICAS DA PROGRESSÃO DO TRANSPLANTE LIGAMENTAR

No dia da retirada (osso-tendão patelar)


(Resistência 160% > do que o LCA)

Necrose isquêmica
(15% em 6 semanas)

Revascularização Progressiva

Reposição celular

Alinhamento das fibras de colágeno

Características PRÓXIMAS as do LCA


(após 1 ano)
Técnicas de crioterapia/eletroanalgesia
Crioterapia (presença de sinais inflamatórios agudos)
– Redução de bradicinina, serotonina, vasodilatadores e
liberação de radicais livres
– Criostretching (p/ contratura do quadríceps e fundo de
saco).

Corrente Interferencial Tetrapolar automática


– Aumento da área efetiva de estimulação;
– Aumenta a tolerância cutânea;
– Aumento da microcirculação (normalização do balanço
neurovegetativo).
TERAPIA COM ULTRA-SOM
Pulsátil

Alteração na permeabilidade das


membranas = redução de edemas.

Contínuo

Ativação de termoreceptores cutâneos;


Aumento do umbral das fibras
nociceptivas;
Cicatrização mais uniforme;
REALINHAMENTO DAS FIBRAS DE
COLÁGENO
Terapia ultrassônica em postura de
tração/estiramento
VARIÁVEIS
DE
CONFUSÃO
MOBILIZAÇÕES FÊMURO-TIBIAIS
Mobilização Manual Rotatória;
Mobilização específica em Flexão;
Mobilização ativo-passiva em flexão pela alavanca interapoio
do calcâneo;
Descompressão articular;
Mobilização Patelar.
ALONGAMENTOS
Passivo;
Inibição ativa (contrair – relaxar)
Inibição autogênica
Disparo do OTG
Relaxamento de estruturas contráteis
ELETROESTIMULAÇÃO – CUIDADO NO
POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS
1 – Dor, 2 – Edema, 3 - Receio

Inibição Reflexa
Lesão inicial

Inatividade

Cirurgias

Inatividade

Alteração no feedback
Evolução nos conceitos sobre
feedback
“O feedback compara e confirma a
execução dos gestos”

“O feedback ajusta o gesto durante a


execução deste”

“O feedback é o ‘gatilho’ para a


execução de vários gestos”
BIOFEEDBACK
ELETROESTIMULAÇÃO DO VMO

VMO – principal estabilizador dinâmico da patela


Inserção: abaixo da patela a um âng. de 50º a 55º c/ o
eixo do fêmur (> vantagem biomecânica do que o VML).
FORTALECIMENTO EM CCA
PRECAUÇÕES!
PRECAUÇÕES PÓS LIGAMENTOPLASTIA DE LCA

Evitar resistências em alavancas longas;


Realizar sustentação parcial de peso com uso de muletas;
Preconizar extensão passiva e/ou plena;
Co-contrações inicialmente apenas por eletroestimulação;
CCF com Apoio bipodal em até 45º flexão do joelho;
CCF com Apoio unipodal com extensão completa do
joelho apenas a partir do 15º dia conforme tolerado
Início da Propriocepção de médio impacto: a partir do 1º
mês;
Início da Propriocepção de alto impacto: a partir do 3º
mês;
Retorno às atividades atléticas SOMENTE APÓS 6
MESES, NO MÍNIMO!
AVALIAÇÃO DA
CAPACIDADE
SENSÓRIO-MOTORA
TESTES PARA AVALIAÇÃO DA
PROPRIOCEPÇÃO DO JOELHO

▪ TESTE ATIVO:
DEVE-SE CONSIDERAR A
DIFERENÇA ANGULAR
ENTRE OS DOIS JOELHOS
AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO
Teste de Freeman-Romberg Adaptado
Consiste em cronometrar quanto tempo o indivíduo
permanece sem oscilar na posição em apoio unipodal, olhos
fechados e as mãos para trás”, permitindo assim classificar o
grau de propriocepção

Análise qualitativa do grau de propriocepção


Acima de 60 segundos Excelente
Entre 46 – 60 segundos Bom
Entre 21 – 45 segundos Regular
Entre 0 – 20 segundos Ruim
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
PARA LCA
6 a 12 semanas:
0 a 6 semanas:
Se a extensão completa do joelho é possível,
Gelo, compressão e massagem – estabelece-se o apoio total de peso e as muletas
p/ dor e edema; podem ser descontinuadas;
Estimulação elétrica e exercícios Com 9 semanas a revascularização do enxerto
isométricos – p/ quadríceps e está se tornando bem estabelecida e os exercícios
isquiotibiais; podem ser mais vigorosos;
Mobilização passiva assistida pelo Alongamento progressivo p/ ↑ ADM;
fisioterapeuta – de extensão Exercícios excêntricos e concêntricos em CCA e
completa até 90º de flexão (1ª e 2ª CCF;
semana); Paciente deve adquirir 120º de flexão e extensão
completa;
Deslizamentos patelares – p/
prevenir contratura dos extensores; Ênfase no fortalecimento dos extensores e
flexores do joelho;
Deambulação com muletas;
PRECAUÇÕES: Evitar CCF entre 60-90º de
Bicicleta estacionária – no final flexão e extensão terminal em CCA com
desta fase resistência distal na tíbia.
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
PARA LCA
12 a 20 semanas: 20 a 24 semanas:
Atividades funcionais Nível de atividade
leves – caminhar, anterior a lesão.
correr e exercícios de
agilidade;
Exercícios
pliométricos.
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
PARA LCA
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
NAS LESÕES DO LCP
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
NAS LESÕES DO LCP

TESTE DA GAVETA POSTERIOR

POSITIVO
DEFORMIDADES
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
PARA LCP
0 a 6 semanas: (PROTEÇÃO MÁXIMA)
Mobilização passiva contínua – indo de extensão
completa de joelho ou leve flexão até um máximo de
60º de flexão;
Apoio de peso restrito, apoio de peso parcial e a
deambulação com muletas são necessários por pelo
menos 4 a 6 semanas (ou +);
Exercícios isométricos de quadríceps;
PRECAUÇÕES: Evitar contrações musculares fortes
de isquiotibiais, pois provocam translação posterior da
tíbia sobre o fêmur.
PROTOCOLO DE TRATAMENTO
PARA LCP
FASE DE PROTEÇÃO MODERADA E
MÍNIMA:
Fortalecimento de quadríceps em posições funcionais;
Flexão de joelho resistida em CCA causa translação
posterior da tíbia sobre o fêmur e é protelada por 6 a 12
semanas P.O.;
Fortalecimento de isquiotibiais com CCF e extensão
resistida de quadril em vez de flexão resistida de joelho;
No geral leva aproximadamente 3 meses a mais para
retornar as atividades ocupacionais ou recreativas
completas após uma cirurgia de LCP comparada a de LCA.
LIGAMENTOS COLATERAIS
(mecanismo de lesão)
LIGAMENTOS COLATERAIS
(tratamento)
REABILITAÇÃO
TRÍADE INFELIZ
(ruptura do LCM, LCA e menisco medial)
LESÕES DE MENISCO

Resulta de sustentação de peso sobre o


joelho combinando com movimento
excessivo, tanto flexão-rotação como
extensão rotação
DIAGNÓSTICO
(teste Apley)
DIAGNÓSTICO
(teste Macmurray)
Tipos de Lesão
TIPOS DE RUTURA
•ZONA VERMELHA/BRANCA- localização intermediária e com vascularizaçào variável;
•ZONA BRANCA- localizada no 1/3 central e com vascularização pobre.

Menisco - vascularização
ZONA VERMELHA- localização mais periférica e mais
vascularizada, portanto com maior índice de cicatrização;
ZONA VERMELHA/BRANCA- localização intermediária e com
vascularização variável;
ZONA BRANCA- localizada no 1/3 central e com vascularização
pobre.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
MENISMECTOMIA
REABILIATAÇÃO
(exercícios para fortalecer o quadríceps)
FIM !

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