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Universidade
Veiga de Almeida
Curso de Fisioterapia
RIO DE JANEIRO
2009
FERNANDA MARIA RAMOS DO NASCIMENTO
RIO DE JANEIRO
2009
FERNANDA MARIA RAMOS DO NASCIMENTO
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr.
Universidade Veiga de Almeida - Presidente da Banca Examinadora.
Prof. Dr.
Universidade Veiga de Almeida - Membro da Banca Examinadora.
Prof. Dr.
Universidade Veiga de Almeida - Membro da Banca Examinadora.
Aos meus Pais pelo incentivo e carinho, pois as
palavras nunca serão suficientes para expressar a
gratidão e o respeito que tenho para com aqueles que
não só me deram a vida, como também orientaram
meus passos.
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus pais pelo apoio e por nunca me deixar desistir, por sempre
acreditar em mim ; a toda minha família e amigos pelo carinho e apoio. A São
Jorge por me amparar nos momentos mais difíceis e sempre guiar o meu
caminho.
Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos,
Se não tiver amor, sou como o bronze que soa ou como
o címbalo que tine.
E ainda que tenha o dom de profecia, e conheça todos
os mistérios e toda ciência,
E ainda que tenha toda a fé, de tal forma que
transportasse os montes,
Se não tenho amor, nada sou.
E ainda que distribuísse toda minha riqueza para o
sustento dos pobres,
E ainda que desse meu corpo para ser queimado,
Se não tenho amor, nada me valeria.( I Coríntios 13:1-3)
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RESUMO
ABSTRACT
The injury of the crossed ligament previous is currently one of the more frequent
orthopedic injuries in individuais athlete or not who had athlete, the anatomical complexity of the
joint of the knee. The functional whitewashing of the knee is one of the main factors that
contribute for the success of the surgery of reconstruction of the LCA. With the evolution of the
surgical techniques it had an improvement of the physiotherapic techniques, becoming possible a
precocious whitewashing and insurance that makes possible to the patient efficient a faster
return e to the esportivas activities and leisure, without the complications associates the long
periods of immobilization. The present study it hás as main objective to emphasize the
physiotherapic treatment in the injury of the LCA. In chapter II, we carry through a revision
anatomo-functionary of the joint of the knee. In chapter Ul, we appraise the clinicai picture of íhe
injury of the LCA, including disgnostic and surgical correction. In chapter IV, we carry through
fisioterápica boarding in the postoperative one. In the conctusron we desíre to emphastze the
importance of the physiotherapic in the postoperative one.
LISTA DE SIGLAS
AP – ANTERO-POSTERIO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 12
1.1 OBJETlVOS 13
1.1.1 Objetivo geral 13
LCA 23
3.1 FISIOPATOLOGIA 26
LCA 36
RECONSTRUÇÃO DO LCA 45
(MELLO;MARCHETTO;TELINI;PRADO, 2007) 46
11
CONCLUSÃO 52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 53
1. INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
posteriormente enquanto que anteriormente ela é reforçada em quase toda a sua extensão por
quadríceps femoral inferior à patela. Ele se prende, acima, às margens e ao ápice da patela, e
Conforme TRIA (2002), o ligamento colateral lateral é muito menor e mais curto
que o medial. Origina-se do côndilo femoral lateral na linha média do plano coronal dois
e meio centímetro da linha articular e se dirige distal e posteriormente para a face
posterior da porção proximal da cabeça da fíbula.
Segundo TRIA (2002), o LCP é responsável por cerca de noventa e quatro por
cento da restrição do deslizamento posterior da tíbia sobre o fêmur, além de trinta e seis
por cento do desvio lateral e trinta por cento da resistência do desvio medial. Uma
ruptura do LCP provoca um arrasto posterior da tíbia de até vinte e cinco milímetros.
Os meniscos são duas lâminas de fibrocartilagens que servem para tornar mais
profundas as superfícies das faces articulares da cabeça da tíbia que recebem os
conditos de fémur. O menisco medial tem forma semi-circular, um pouco alongado e
mais largo posteriormente. O menisco lateral è quase circular e recobre uma extensão
da face articular maior do que a recoberta pelo menisco medial.(SMITH et al ,1997).
Segundo LAURA et ai (1997), o quadríceps femoral é um grupo muscular que tem como
função estender o joelho e é formado por quatro músculos: reto femoral, vasto lateral, vasto medial
e vasto intermédio. Sendo a força do músculo reto femoral, responsável pela flexão do quadril.
patelar.
frente da coxa. Suas origens ocorrem na espinha ilíaca ântero-superior e em uma área
patela. Daqui partem algumas fibras ajudando a formar o ligamento patelar (tendão
infrapatelar).
Segundo HEBERT (1998), o músculo vasto lateral tem origem nos três quartos
superiores da face externa do fêmur e sua inserção é formada por três fascículos
distintos: sobre o bordo externo da rótula, sobre o bordo lateral do tendão rotuliano e
Por LAURA et al (1997) insere na porção medial da borda superior da patela, retináculo
patelar medial e através do tendão patelar, tuberosidade da tíbia. É inervado por ramos do nervo
femoral. E a ação deste músculo é de extensão do joelho.
De acordo HEBERT (1998), origina-se nos três quartos superiores da face externa
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ântero- externa do fêmur e tem sua inserção na base do pólo superior da rotula,
constituindo o plano mais posterior do tendão quadriciptal.
Conforme LAURA et al (1997) ele é inervado por ramos do nervo femoral. E sua
ação é de extensão do joelho.
Por AMATUZZI (2004), o bíceps femoral é uma estrutura muito usada como
reforço dinâmico das reconstruções para instabilidade, principalmente as antero-
laterais. Este é um flexor da perna e extensor do joelho quando o pé está apoiado no
solo.
Segundo HEBERT (1998),o músculo vasto medial oblíquo tem sua origem na
parte inferior da linha áspera, no terço distal do fêmur, passando sobre o tubérculo dos
adutores e inserindo-se no bordo interno e superior da patela, formando uma angulação
de aproximadamente sessenta e cinco graus de suas fibras com o eixo do tendão do
quadríceps.
Conforme DIONÍSIO E PINI (1996), durante a flexão do joelho entre 90° e 120°,
por exemplo, as fibras antero-inferiores do LCA estão afrouxadas e as postero-
superiores estão tensionadas. Nas extensão completa, o LCA como um todo está
tenso,sendo, por isso, um dos “freios” da hiperextensão. Os movimentos de rotação,
também tensionam o LCA. A ritaçãointerna provoca um contato mútuo entre os
ligamentos cruzadosque se enrolam, tensionando-se mutuamente. Apatir dos 15°- 20°
de rotação externa o LCA começa a tesnisonar-se cada vez mais, enrolando-se sobre a
face axial do côndilo femural externo, quando a rotação externa prossegue .
Para KISNER (1998), após o trauma, geralmente leva algumas horas para haver
derrame articular. Quando este ocorre, o movimento fica restrito. A articulação assume uma
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posição de mínima sobrecarga, geralmente por volta de vinte e cinco graus de flexão.
Se for testado antes do derrame articular, o paciente sente dor quando o ligamento
lesado é tensionado. Se ocorrer uma ruptura completa, a instabilidade é detectada
quando o ligamento rompido é testado.
lesão ocorre no joelho fletido acompanhado de rotação externa da tíbia sobre o fêmur,
outro mecanismo é uma força anteriormente dirigida e aplicada sobre a região posterior
da tíbia proximal, isto pode ocorrer quando o joelho está em flexão, ou em completa
extensão;Na hiperextensão a lesão pode ocorrer com ou sem rotação da tíbia .(
TUREK, 1991 ).
3.1 FISIOPATOLOGIA
onde a lesão é leve, com presença de edema, sensibilidade local, com rompimento de
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alguns ligamentos sem perda funcional; II lesão do tipo moderada, onde grande parte
terapêutica.
Segundo GARRICK et al. (2001), o teste que nos dá a maior certeza de uma
lesão no ligamento cruzado anterior é o teste de Lachman que se diferencia do teste de
gaveta apenas na angulação da flexão do joelho, neste deve estar com a flexão entre
20 graus e 30 graus, como no teste de gaveta, deve se observar o deslocamento
anterior realizado entre o fêmur e a tíbia, devendo ser considerado durante o
deslocamento a firmeza do ponto final deste deslocamento o que vai ser muito
importante para determinar a gravidade da lesão ocorrida no ligamento cruzado
anterior. Nos dizem ainda que o primeiro joelho a ser examinado deve ser o não
lesionado, par obter a calma do paciente e estabelecer qual o normal de deslocamento
da articulação deste paciente.
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De acordo com SNIDER (2000), o teste de Lachman pode ser feito de uma
maneira alternativa, o paciente deve estar decúbito dorsal com a perna fletida de 15
graus a 20 graus o examinador deve colocar seu joelho embaixo do joelho do paciente
pressionando a parte proximal da coxa, estabilizando assim o fêmur. Com a outra mão
deve se envolver a parte proximal da tíbia, que será tracionada no sentido anterior, este
método é muito utilizado quando a perna do paciente for volumosa, pois da uma maior
decúbito dorsal com a perna em flexão de 30 graus, o fisioterapeuta deve com uma
mão estabilizar a coxa e com a outra mão puxar a tíbia em sentido anterior, os sinais
um teste mais confortável, pois o paciente estará com o joelho semi fletido o que evitará
paciente esteja totalmente relaxado, que o quadril esteja em 0° de extensão e que a coxa do
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joelho, em O e em 30°, com o paciente deitado em ma ca ou mesa de exame, com a coxa apoiada
na mesa e alinhada com o tronco. O examinador, com uma das mãos segurando o pé ou o
tornozelo, tendo a outra apoiada na face lateral do joelho sobre o côndilo femoral lateral, força a
abdução da perna e avalia a abertura da interlinha articular medial, que , se positiva, determinará
segurando com uma das o pé ou o tornozelo, e com a outra apoiada na face medial do joelho sobre
o côndilo femoral medial, força a adução da perna e do pé e avalia a abertura da interlinha articular
lateral, que, se positiva, determinará uma deformidade em varo.( SIZÍNIO et al, 2003 )
30
pés do paciente, sentando-se sobre eles, as mãos devem ser posicionadas de modo
lateral), os outros dedos apóiam-se nas inserções dos tendões. Em seguida deve-se
anterior significa que há uma lesão no ligamento cruzado anterior. Este teste é
Para CIPRIANO (2005), o teste de gaveta deve ser realizado com o paciente em
deve colocar a mão por trás do joelho flexionado e puxar a tíbia exercendo uma tração
permanecer em decúbito dorsal com a perna relaxada e quadril fletido a 30 graus com
uma mão, enquanto a outra deve permanecer perto da cabeça da fíbula, deve-se
aplicar uma força em valgo sobre o joelho, enquanto é mantida uma rotação interna da
posterior. Nesse caso, não há necessidade de mudar a rotação da perna, visto que nos
nessa posição a tíbia pode já se apresentar posteriorizada, é importante que se assegure que,
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ao iniciarmos a manobra o joelho esteja em posição neutra. Outro cuidado que deve ser tomado
é o de não confundir uma redução de gaveta posterior com uma falsa gaveta anterior.
Segundo ROCKWOOD et al. (1994), existe ainda o teste de Losee que é feito
pelo fisioterapeuta segurando com uma mão o pé da perna lesionada e com a outra
mão deve estar sobre a patela e o polegar deve estar posicionado sob a cabeça da
fíbula. No inicio do teste o joelho deve estar flexionado a 40 graus, durante o teste a
perna deve ser estendida e o pé rodado internamente, criando assim um valgismo que
ira empurrar a cabeça da fíbula anteriormente, podemos então sentir o platô tibial
decúbito dorsal o fisioterapeuta deve segurar a perna do paciente com uma mão
mão oposta segurar o joelho estando o polegar atrás da cabeça da fíbula e seus dedos
em cima da patela, será então realizado o estresse em valgo e uma pressão para frente
33
do fenómeno de subluxação planalto tibial e é usado para lesões do LCA. Na sua pesquisa,
30° de flexão, que se reduz imediatamente pela forç a de tração das estruturas periféricas
laterais, que puxam a tíbia para trás ao final da extensão. O paciente deverá estar deitado em
decúbito dorsal horizontal, com seu menbro inferior colocado em 45° de flexão do quadril e 90°
de flexão do joelho. O examinador, com uma das mãos, segura o pé ou a perna em rotação
interna e, com a outra, pressiona o terço superior da perna para frente, fazendo um discreto
e se mantém subluxado ate a extensão total da articulação, quando então volta a se reduzir.
aproximados, segurando ambos os pés pela região plantar e realizamos rotação externa
máxima. Observamos eventuais assimetrias com aumento dessa rotação em30 e/ou 90° de
flexão. Quando ocorre seu aumento apenas a 30°, sig nifica que estamos frente a uma lesão do
ligamento cruzado posterior. Caso ocorra também a 90°, a hipótese diagnostica é de associação
externa e flexão do joelho, e, com a palma da mão na face lateral do joelho, aplica-se ligeira
força em valgo e deixa-se o membro estender-se passivamente por ação da gravidade. Próximo
positividade dessa manobra nem sempre é evidente. Sua diferença com o pivot-shift é a posição
inicial da perna que está em rotação externa, impedindo a ocorrência de ressalto na vigência da
mantém a perna em rotação interna como na manobra de pivot-shift.( SIZÍNIO et al, 2003).
ligamento, porém uma avaliação feita pelo teste de Lachman pode se apresentar mais
teste com alto custo financeiro e se demonstra menos eficaz que a artroscopia.
tamanho pequeno pelas quais são inseridos os instrumentos que possuem um sistema
miniatura, que transmite as imagens para uma tela maior, o qual permite uma
que cada artroscopia é única para cada paciente e o tempo de recuperação dependerá
do mesmo.
Segundo HALL E LORI (2001), é difícil prever quais são as pessoas que
poderão necessitar de tratamento cirúrgico e quais são aquelas capazes de
continuar suas atividades normais sem instabilidade, pessoas envolvidas em
esportes com alta demanda tem mais dificuldade de voltar às atividades sem
sintoma e uma atividade vigirosa cintínua com o joelho intável pode gerar lacerações
meniscais.
tendão patelar. Assim que se inicia a sustentação parcial do peso, são iniciados os
exercícios de cadeia cinética fechada, que tem por objetivo facilitar um controle
adequado do quadríceps na marcha, durante a etapa de postura intermediária da
perna, para evitar a ocorrência de hiperextensão do joelho (TRIA 2002 e FONSECA,
1992).
das contrações durante dez segundos, dez repetições, dez vezes por dia.
tornozelo.
LCA é eficiente, prático, de fácil aplicação e de baixo custo. Sua utilização, contudo,
requer um bom relacionamento com o fisioterapeuta para que as avaliações e as
orientações sejam seguras e eficientes para o paciente (MELLO;MARCHETTO;TELINI;
PRADO, 2007)
• Controle da dor
Realiza-se os exercícios:
• Ganho de ADM
Na água, realiza-se:
• Ganho de ADM
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• Mobilização patelar
• Flexo-extensão e abdução-adução
• Retorno às AVDs.
• Ganho de ADM
• Retirada da 2º muleta
• Miniagachamento 0 a 40º
• Ergométrica s/ carga
• ADM 0 a 120º
• Início de esteira
• Início da Mecanoterapia
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• Exercício panturrilha em pé
Na hidroterapia, realiza-se:
Realiza-se :
Na hidroterapia:
• Deslocamento c/ resistência
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Realiza-se:
• Trote na esteira
• Mudança de direção
• Pliometria
este defcit for menor que 20%, o indivíduo estará apto ao retorno gradual ao esporte.
complicação que se pode ter não é uma nova ruptura e re-lesão. Isso pode ocorrer sim
Vantagens do Método:
1- Motivação dos pacientes: a maior parte dos exercícios é feito nas academias de
CONCLUSÃO
necessitam de um exame rigoroso a fim de detectar lesões ligamentares como também outras
lesões associadas. É deste diagnóstico inicial que serão traçadas as condutas terapêuticas e o
prognóstico.
reabilitação apropriada para que a função e atividades normais do indivíduo sejam recuperadas,
visando um rápido retorno as suas atividades de rotinas diárias. O trabalho conjunto entre a
que, se antes reinava absoluta, atualmente vai ocupando espaço cada vez mais restrito.
Concluiu-se diante desses fatos que é fundamental que o tratamento a ser administrado
seja baseado nos conhecimentos científicos aliados ao bom senso e ao entendimento de que
não há um protocolo absoluto, até porque cada indivíduo é um ser único, dotado de
resultados positivos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDREWS, J.R.M.D.; HARRELSON, Gary L., WILK, P.T. Kevin E. Reabilitação Física das
Lesões Desportivas. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
ELLENBECKER, Todd S. Reabilitação dos Ligamentos do Joelho. 1. ed. São Paulo: Manole,
2002.
GARDNER, E.; Gray, D. J.; Rahilly, R. O’. Anatomia: Estudo Regional do Corpo
HALL, Carrie M.; LORI, Thein Brodi. Exercícios Terapêuticos na Busca da Função. 2. ed. Rio
KAPANDJI, A. I. Fisiologia Articular. 5. ed. 1.v. Membro inferior. São Paulo: Manole, 2000.
KISNER, C.; Colby, L. A. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e Técnicas. São
Paulo: Manole, 1998.
THOMSON, Ann; SKINER, Alison; PIERCY, Joan. Lesões dos Tecidos Moles.
TURECK, Samuel Ortopedia Princípios e suas Aplicações São Paulo manole, 1991.
ANEXO I
Figura I
Figura II
ANEXO II
Figura I
Esta mostra médica ilustra o caso clássico de cirurgia ortopédica para a reconstrução
ilustração pós-cirurgia do joelho com uma visão em corte do fêmur mostra a posição
Figura II