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Belo Horizonte
2016
Luciana da Silva
Belo Horizonte
2016
LISTA DE TABELAS
The ankle sprain, very frequent in athletes and individuals with active life is a lesion
caused, in most cases, by inversion of the foot due to sudden and violent
movements, with the result can be or not the disruption of ligaments. The ankle
instability is a subjective character phenomenon which often develops after an ankle
sprain by inversion which has been defined as a “tendency of the ankle to move
during normal activity”. This makes the unstable ankle, weaker, more painful and less
functional after the injury. The causes of ankle instability have been attributed to two
possibilities: the functional instability and mechanical instability. The present study
aims was to investigate what the best clinical strategies to treat range of motion
deficits post-injury with ligamentous ankle injury. For this study the consulted
databases were: BIREME (Virtual Health Library), SciELO (Scientific Electronic
Library Online), PubMed (National Library of Medicine and the National Institutes of
Health) exploring articles published between 2010 and 2015. 56 articles were initially
selected, but after inclusion and exclusion criteria had being used, there were
selected seven articles that for this literature review. It can be seen from the study of
the articles, which are used differently for the treatment of ankle injuries, these
people are athletes or not. The main purpose is to reduce the effects of such lesions,
as well as treatment time, to the patient return to activities of daily life. It was possible
to be check that there is a consensus in the literature when seeking best practices for
the treatment of ankle injuries, but that the types of functional treatment are more
comfortable for patients, because they improve their daily activities, for reducing the
impact generated by injury / rehabilitation.
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6
2 METODOLOGIA ...................................................................................................... 9
3 RESULTADOS ....................................................................................................... 10
4 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 13
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 16
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18
6
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
Critérios de Inclusão
Revisão da literatura
Delineamento Relato de caso
Monografias / Dissertações / Teses
10
3 RESULTADOS
Tabela 2 – Sumário dos estudos e seus principais resultados para o tratamento de traumas no tornozelo
Autor/Data Nº participantes Método de avaliação Intervenção terapêutica Resultados Conclusão dos autores
X
Perfil participantes
BILGIC, Serkan et al. Total=51 participantes Escala analógica visual Bandagem elástica / Faixa Diminuição da dor significativa Bandagem elástica é mais
(2015) elástica / Termoterapia / em 7 dias de tratamento. A eficácia do que a tala na
25 pacientes no grupo de Crioterapia / diferença das pontuações VAS da redução do edema
ligadura elástica dor não foi significativa
Reabilitação convencional
CALATAYUD, J.; et al. Total = 26 estudantes Teste de estocada com suporte Goniômetro e inclinômetro Os testes t pareados mostraram a Os resultados do presente
(2015) universitários do sexo de peso ausência de diferenças estudo fornecem evidências
masculino significativas entre as medidas para apoiar o uso do sistema
dos membros direito e esquerdo Leg Motion como uma
da dorsiflexão em todos os testes. alternativa válida, portátil e
fácil de usar para o teste de
lunge de peso para avaliar a
ROM de dorsiflexão do
tornozelo em participantes
saudáveis.
KOVALESKI, J.E.; et al. Total=25 mulheres atletas Artrômetro de tornozelo Sessão de testes para obtenção de O deslocamento anterior do Alterações na laxidade do
(2014) colegiais com história de torção medidas de deslocamento do complexo do tornozelo não tornozelo-complexo e rigidez
unilateral do tornozelo tornozelo e sua rotação diferiu entre os tornozelos não final foram detectadas em
lesados e torcidos (P = 0,37), tornozelos com histórias de
enquanto a rotação do tornozelo- entorse. Estes resultados
complexo foi maior para os indicam a presença de
tornozelos torcidos (P = 0,03). Os características mecânicas
tornozelos torcidos apresentaram alteradas nos tecidos moles
menor rigidez no ângulo anterior dos tornozelos torcidos.
e na inversão do que nos
tornozelos não lesados (P <0,01).
(Continua)
12
Autor/Data Nº participantes Método de avaliação Intervenção terapêutica Resultados Conclusão dos autores
X
Perfil participantes
ZOUITA, A.B.M. et al. Total = 16 participantes Grupo Teste anterior de gaveta Bicicleta ergométrica Balísticos Mostram que após 8 semanas de Exercícios de treinamento
(2013). de instabilidade funcional (FI) exercícios de alongamento trabalho proprioceptivo aumento proprioceptivo pode
8 participantes dinâmico significativo da força máxima, efetivamente estabilizar o
diminua em tempos de aceleração tornozelo instável e quebrar
Grupo controle - Não no nível de flexores plantares o
acidentados (NI) . círculo vicioso de entorses
8 participantes =p<0,05 recorrentes e posteriormente,
evitar a perda de sensibilidade
proprioceptiva e atrofia
muscular
BARBANERA, M.; et Total= 32 mulheres atletas de Torque de resistência passiva Dinamômetro isocinético O torque de resistência passiva A entorse de tornozelo leva a
al. (2012) basquetebol e voleibol durante os movimentos de um menor torque de
inversão e eversão do pé foi resistência passiva, indicando
29 tornozelos participantes do menor no grupo com entorse do redução da resistência dos
grupo controle, sem história de tornozelo. ligamentos colaterais do
lesão tornozelo e uma frouxidão
articular mecânica.
29 tornozelos do grupo Entorse,
os quais já sofreram algum tipo
de entorse
PRADO P. et al (2011) Total=186 Teste de gaveta Analgesia Não foi encontrada diferença Os pacientes submetidos a
Grupo A Imobilização com Ressonância magnética Gelo significativa com relação à tratamento inicial com
órtese suropódalica imediata Pontuação AOFAS Mobilização leve evolução para instabilidade órtese funcional
Grupo B Órtese curta Foram usados nos 2 grupos. . mecânica entre os grupos. apresentaram menos dor e
funcional melhor resultado funcional
do que no grupo
imobilizado com órtese
longa.
4 DISCUSSÃO
Outros dados podem colaborar com esse estudo, como um trabalho realizado
no Brasil, que avalia pacientes com lesões graves, a fim de identificar as melhores
práticas no primeiro momento do atendimento.
Esse estudo realizado no Estado de São Paulo, incluiu 186 pacientes que
tiveram lesão ligamentar aguda grave no tornozelo e que foram divididos em dois
grupos, sendo que os pacientes do grupo A foram tratados imediatamente com
imobilização suropodálica e os pacientes do grupo B foram imobilizados no primeiro
atendimento com órtese curta funcional, contudo, os resultados apontam que não
houve diferença significativa com relação à evolução para instabilidade mecânica
entre os grupos, além de não ter sido identificada diferença na intensidade de dor,
porém, a avaliação por meio do método de pontuação da Associação Americana dos
Cirurgiões de Pé e Tornozelo (AOFAS) mostrou melhores resultados nos pacientes
submetidos ao tratamento funcional (PRADO, 2011).
Desse modo, pode-se verificar de acordo com os dois estudos apresentados,
que os tratamentos funcionais, seja com órtese curta ou com bandagem elástica
responderam melhor para o tratamento de pacientes com lesões no tornozelo, de
acordo com a especificidade de cada tipo de lesão. Podemos notar que o uso de tala
e de órtese longa pode causar maior desconforto para o paciente sugerindo que a
tala curta ou a bandagem possam ser mais adequados para o tratamento das
entorses.
Por outro lado, é possível verificar diferentes resultados em estudos
realizados com atletas. Em um estudo realizado na Tunísia, envolvendo 16
indivíduos, que foram divididos em dois grupos, sendo um grupo de atletas com
alguma lesão no tornozelo e um outro grupo considerado como controle, pois não
haviam lesões no momento da pesquisa; os participantes desse estudo realizaram
exercícios de flexibilidade inferior do corpo, além de avaliação isocinética, e os
resultados dos testes-reteste entre os grupos dos indivíduos lesionados X indivíduos
saudáveis mostram que após oito semanas de trabalho proprioceptivo resultou em
significativo aumento da força máxima, redução dos tempos de aceleração e
desaceleração, além de promover melhora na estabilidade do membro lesado
(ZOUITA, 2013).
Já para o membro saudável, obtiveram-se melhorias no aumento de força, na
diminuição dos tempos que aceleração e desaceleração e estabilidade dos
membros, que variam de 1 a 39% entre o teste e o reteste. No entanto, estas
15
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BILGIC, Serkan et al. Comparison of two main treatment modalities for acute ankle
sprain. Pak J MedSci, v.31, n.6, nov./dez 2015. Disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4744308/>. Acesso em 16 jul. 2016.
CALATAYUD, J.; et al. The validity and reliability of a new instrumented device for
measuring ankle dorsiflexion range on motion. Internarional Journal of Sportes
Physical Therapy. v.10, n.2, p.197-202, abr. 2015
KOVALESKI, J.E.; et al. Joint stability characteristics of the ankle complex in female
athletes with histories of lateral ankle sprain, part II: clinical experience using
arthrometric measurement. Journal of Athletic Training. v.49, n.2, p. 198-203,
mar./abr. 2014.