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ESS
LICENCIATURA EM FISIOTERAPIA
Ano Lectivo 2021/2022
3° Ano
ESTUDO DE CASO
PRÓTESE DO JOELHO
CIF
Maëva Bosquier
Estudante de Fisioterapia
Escola Superior de Saude Fernando Pessoa
39558@ufp.edu.pt
André Malgalhaes
Professor orientador
Escola Superior de Saude Fernando Pessoa
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INDICE
I-INTRODUCAO AO CASO 3
II- FICHA CLINICA 6
1. Avaliação subjectiva 6
2. Avaliação física 8
III-TRATAMENTO 15
1. Tratamento executado (Hidroterapia) 16
2. Tratamento proposto 16
CONCLUSÃO 23
BIBLIOGRAFIA 24
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I-INTRODUCAO AO CASO
A paciente uma mulher que vem na clínica para tratamento músculo-esquelético em geriatria. Tem um
prótese de joelho esquerdo.
Osteoartrose do Joelho:
Definição : A osteoartrite do joelho é também conhecida como doença degenerativa do joelho. É causado
pelo uso e deterioração progressiva da cartilagem articular. A osteoartrite caracteriza-se pela patologia que
afecta toda a articulação, incluindo a degradação da cartilagem, remodelação óssea, formação de osteófitos e
inflamação sinovial (Hsu e Siwiec, 2021). Os joelhos, ancas e mãos são as articulações mais frequentemente
afectadas. (Kolansinski et al., 2019). O nosso paciente foi diagnosticado há muito tempo com osteoartrose
do joelho esquerdo e hoje tem um protese do joelho.
Etiologia: Existem dois tipos de osteoartrose do joelho: primária e secundária. A osteoartrite primária é o
resultado da degeneração das articulações sem uma causa subjacente. A osteoartrite secundária é o resultado
de uma concentração anormal de força na articulação, tal como uma causa pós-traumática, ou o resultado de
cartilagem articular anormal, como no caso da artrite reumatóide. A osteoartrite é geralmente uma doença
progressiva que eventualmente leva à incapacidade (Hsu e Siwiec, 2021). A nossa paciente sofre de
deterioração progressiva devido à sua idade e actividades.
Sintomas e sinais: A intensidade dos sintomas clínicos varia de pessoa para pessoa. No entanto, com o
tempo, tornam-se normalmente mais severas, mais frequentes. A velocidade de progressão varia de acordo
com o caso clínico (Hsu e Siwiec, 2021). A American Academy of Orthopaedic Surgeons Board of Directors
disponibiliza informação, acessível ao público em geral, relativa ao Management of osteoarthritis of the
Knee (American Physical Therapy Association, 2021) informando que as pessoas com osteoartrite do joelho
queixam-se de dores nas articulações, rigidez e dificuldade em realizar movimentos voluntários. Antes da
operação queixou-se de dor e dificuldade em realizar actividades diárias (subir e descer escaladas).
Factores de riscos: Os factores que aumentam o risco de desenvolvimento de osteoartrite do joelho que
requer tratamento cirúrgico incluem a degeneração da articulação ao longo do tempo devido à
vulnerabilidade hereditária, grande massa corporal, idade, sexo feminino e certas ocupações, trauma anterior
à articulação ou osso subcondral adjacente à articulação, ou danos intra-articulares. A nossa paciente é do
sexo feminino, idosa e com excesso de peso (obesidade grau I), que são factores de riscos.
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Tratamento: American Academy of Orthopaedic Surgeons Board of Directors disponibiliza informação,
acessível ao público em geral, relativa ao Management of osteoarthritis of the Knee e fez fortes
recomendações de que o tratamento mais eficaz para a osteoartrite do joelho seriam os tratamentos
farmacológicos, tais como medicamentos tópicos (AINEs), narcóticos e acetaminofeno. No caso de
tratamentos não farmacológicos, o exercício supervisionado, a autogestão e a educação do paciente parecem
ser os mais eficazes. De acordo com as recomendações de nível B, canadianas, talas, treino neuro-muscular,
perda de peso são estratégias que podem ser utilizadas no caso de osteoartrite do joelho (American Physical
Therapy Association, 2021). Além disso, acupunctura, terapia de calor ou frio, terapia cognitiva, yoga ou
kinesiotaping são recomendações de nível B ou moderado que podem ser implementadas para reduzir a dor e
melhorar a função do joelho (Kolasinski et al., 2019). .
Artroplastia do Joelho
Etiologia: A artroplastia do joelho é uma operação cirúrgica que consiste em cortar superfícies articulares
doentes ou degenerativas e substituí-las por componentes protéticos de metal ou polietileno. A degeneração
da articulação é devida à osteoartrite, uma doença como a artrite reumatóide, trauma ou outra patologia, que
representa 95% das cirurgias do joelho (Helmick e Watkins-Castillo, 2020). O nosso paciente tem um prótese
esquerda feita há 1 mês.
Sinais & Sintomas : Após uma substituição do joelho, a maioria dos sintomas são dor (que varia em funcao
ao caso clínico), rigidez, ruídos, inchaço/edema, e uma diminuição das actividades diárias (Parvizi et al.,
2013). Os sintomas do nosso paciente são um edema ligeiro, dor ligeira mas também uma diminuição da
amplituda de movimento. O nosso paciente queixa-se actualmente de dor ligeira, edema e diminuição da
amplitude de movimento.
Factores de riscos
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No pré-operatório, de acordo com as recomendações (moderado), a gestão pelo fisioterapeuta deve ter em
conta factores tais como IMC, estado mental, amplitude de movimento pré-operatório, função pós-operatória
e força. Permitem a determinação do prognóstico, tratamento, tomada de decisão informada e a definição das
expectativas dos pacientes submetidos à artroplastia total do joelho (Diane et al., 2020). Os factores de risco
após uma prótese são a diminuição da força muscular dos quadríceps que pode diminuir em 50-60% após a
intervenção e muitas vezes não consegue regressar aos níveis pré-operatórios. Além disso, podem ocorrer
riscos trombóticos e infecções após o implante de uma prótese (Laaggoun, 2021). No entanto, a dor continua
a ser uma causa de fracasso, sendo as principais causas a infecção, afrouxamento ou mobilização dos
implantes, instabilidade e rigidez dos joelhos, pelo que existem muitas razões para isso. A alergia ao material
da prótese é uma complicação pós-operatória que afecta menos de 1% dos doentes e deve ser tida em conta
(Muguet Guenot e Bernier, 2016). American Academy of Orthopaedic Surgeons Board of Directors
disponibiliza informação, acessível ao público em geral, relativa ao Management of osteoarthritis of the
Knee e fez fortes recomendações sobre os Red Flag após prótese de joelho que são sinal de trombose
venosa, bloqueio mecânico, falta de extensão total após 4-6 semanas. Os Yellow Flag são dores durante a
terapia e as actividades diárias (American Physical Therapy Association, 2021). Antes da operação o nosso
paciente estava em bom estado físico, um bom estado mental, um peso superior ao normal, o fisioterapeuta
deve ter em conta estes factores. No entanto, até à data não há sinais de infecção ou problemas devidos à
prótese (Nao ha Redflag ou Yellow flag).
Diagnostico: A prótese total do joelho é uma excelente opção para pacientes com artrite em fase terminal. Se
os tratamentos farmacológicos não funcionarem, e se a osteoartrite for confirmada por raio-X, o cirurgião
pode sugerir que o paciente seja submetido a uma prótese do joelho. Na grande maioria dos casos, o
cirurgião faz uma IRM do joelho, o que apenas confirma a presença de lesões de desgaste e permite conhecer
as dimensões da futura prótese (Vaillant et al., 2018). Em quase 90% dos casos, será proposta uma prótese
total de joelho, substituindo os três compartimentos do joelho. Mais raramente, a osteoartrite afecta apenas
um compartimento e uma prótese unicompartimental pode ser proposta. O paciente fez várias ressonâncias
magnéticas e radiografias do joelho antes e depois da operação.
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II- FICHA CLINICA
1. Avaliação subjectiva
Dados pessoais
Nome: N.B
Sexo: Feminino
Idade: 65 anos
Peso: 85 kg
Altura: 168 cm
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, é um método usado internacionalmente para determinar se
o peso da pessoa, consoante a sua altura, é ou não o ideal.
Queixas : A paciente tem como queda principal uma dor medial do joelho esquerdo e limitação funcional.
Medicação : Ingere fármacos como Pantopraxol, Lorxatan, Velonfaxina, Diaxpan, Alporinol e aspirina.
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Figura 2- Escala Visual analogica
O paciente queixa-se de uma dor de 0/10 (fraca) em repouso e de uma dor de 7/10 (Forte) durante a
actividade.
-Profundidade : Dor profunda, macadora (Ossos)
-Alteração sensibilidade : O paciente não tem alteração de sensibilidade.
-Sintomas : Intermitente. Os seus sintomas aparecem e desaparecem de acordo com a sua actividade, e
durante noite. Dor mecânica que aparece no movimento.
-Relação sintomas : Dor joelho direito et lombar devido à compensação da dor do joelho esquerdo.
C-Questões especiais : O paciente tem um boa estado mental, colaborante, bem-disposta, pouco ansiosa.
D-Historia clinica actual : Paciente foi diagnosticado com gonartrose ha muito tempo. A paciente ingressou
na clínica pedagógica da UFP em março de 2022 para realizar tratamento após artroplastia total do joelho
esquerdo. Já tinha realizado tratamentos nesta clínica anteriormente para tratamento de gonartrose. Realizou
artroplastia total do joelho esquerdo no dia 18 de fevereiro de 2022. No pré-operatório não realizou nenhuma
preparação específica. No período pós-operatório (24h) começou o treino de marcha com supervisão de um
fisioterapeuta. Após 72h com auxílio de um fisioterapeuta, iniciou treino de subir e descer escadas.
E- História médica anterior : Como história clínica anterior a paciente refere que tem hipertensão arterial e,
ainda apresenta hérnias discais na lombar e ciática no lado esquerdo. Há cinco meses foi submetida a uma
cirurgia, em Cabo Verde, no joelho esquerdo, por infeção após ser mordida por um insecto. Ainda foi
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submetida a outras cirurgias no passado, como por exemplo, aos dois joanetes, à tibiotársica direita por
queda, à cervical por hérnia discal, à torácica, à cabeça por mioma benigno, ainda à bexiga por incontinência
urinária, ao túnel cárpico da mão esquerda, e ainda às duas mãos por osteomiletite. Ela tem COVID desde
que está cansada.
F-História Social e Familiares : Ela teve uma vida complicada por causa do seu marido alcoólico. Ela tem
sido diagnosticada como depressiva durante muito tempo. A sua família não está no Porto, por isso tem de
ser independente.
2. Avaliação física
A- Observação
✓ Informal: Ao nível posturais e da marcha o paciente tem uma marcha sem auxiliar move-se de forma
lenta para cuidar do seu joelho. Tem uma boa dissociação de cinturas. Emocionalmente, o paciente sente-
se à vontade para andar, mas permanece alerta. Na sua expressão facial podemos sentir dificuldade em
alguns movimentos devido à apreensão da dor: quando se leva da marquesa.
✓ Formal
- Observação ao nível postural :
Avaliacao Alterações
- Observação da forma muscular: O volume dos músculos da coxa esquerda (quadricipites) é ligeiramente
inferior ao da perna esquerda. Em termos de forma, os músculos são normais. O tónus muscular em
repouso é mais elevado à direita.
- Observação de tecidos moles: Cicatriz à esquerda (20 cm) . A cor da cicatriz é vermelha em alguns lugares
(inflamação) mas também branca em outros. O joelho está inchado, tem edema e está relativamente
vermelho.
- Observação marcha: Caminhando sem assistência, com apoio de ambos os membros. O movimento é
fluido.
- Observação atitudes e sentimentos : A paciente não está ansiosa, não está apreensiva porque já teve muitas
operações.
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Dismetria Direita Esquerda Diferença
Real 82 cm 82.5 cm 0 cm
Aparente 88 cm 87.5 cm 0 cm
Observação: O paciente não tem nenhuma dissimetria nas pernas. No caso da colocação de uma prótese,
pode haver diferenças de comprimento, que podem causar alterações na marcha e na postura geral do
paciente e, portanto, causar resultados funcionais sub-óptimos (Tripathy et al., 2021). A discrepância no
comprimento dos membros é mais comum após uma artroplastia unilateral do que após uma artroplastia
bilateral total do joelho :83,33% vs 46,66% (Sabir et al., 2020)
Observação : Os testes de integridade articular para o joelho são testes stress em varo, teste stress em valgo,
testes ligamentos cruzados anterior e porterior, testes meniscais, teste de apreensao de Fairbank. No caso da
paciente os testes não são realizados dévido a prótese esquerdo.
-Nos movimentos fisiológicos passivos da anca, consegue efetuar-se toda a mobilização sem dor e apenas
com ligeira diminuição de amplitude na flexão da coxa. Foi registado também o end feel através da
mobilização passiva, sendo este elástico e portanto fisiológico. Sem registo de crepitações.
-Nos movimentos ativos a paciente consegue realizar todos os movimentos fisiológicos de forma ativa, sem
dor e completando toda a amplitude de movimento para anca.
-Nos movimentos ativos-resistidos, a paciente apresenta bons níveis de força e consegue realizar todos os
movimentos apesar da carga exercida pelo terapeuta, logo, não há comprometimento da força muscular.
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Na região do joelho, consegue realizar-se a mobilização de forma passiva, no entanto, verifica-se uma perda
de amplitude da flexão do joelho e em passivo realiza extensão normal. De forma ativa, a paciente realiza
toda a mobilização do joelho e sem referir sintomatologia álgica mas verificar-se uma perda de amplitude de
movimento na flexão e extensão. Nos movimentos ativo-resistidos apresenta boa níveis de força, no entanto,
sente alguma apreensão de movimento devido ao processo cicatricial ainda se encontrar em tratamento. Estas
alterações estão relacionadas com a introdução do material de osteossíntese e também com o edema que a
paciente apresenta na região do joelho, que acaba por ser um fator limitativo da mobilidade.
Observação: No entanto, a flexão/extensão do joelho é reduzida em relação aos valores normais. A Ohio
State University disponibiliza informação, acessível ao publico em geral, relativa de uma prótese de joelho
pós-operatória (Ohio State University, 2019) indica que, em caso de progressão normal, a amplitude da
articulação deve ser de 100° a 6 semanas em flexao. O nosso paciente encontra-se, portanto, dentro do
intervalo normal de progressão para a flexão. Ela tem cerca de 100° a 1 mês de pós-operatório. O paciente
tem um anglo “morte” em activo de extensão.
Após avaliar a região do pé, verificou-se que a paciente apresenta bons índices de mobilidade e força. Não
apresenta qualquer sintomatologia álgica ou restrição de movimento, tanto na forma passiva, ativa a ativa-
resistida
D-Test musculares
• Testes de força manual
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fl
fl
Iliopsoas e ilíaco 5 5
Quadricípites -4 5
Isquiotibiais 4 5
Sartório 5 5
Tensor da fáscia lata 5 5
Glúteo máximo e isquiotibiais 5 5
Glúteo médio e mínimo 5 5
Gastrocnémios e solear 5 5
Tibial anterior 5 5
Interpretação: O paciente tem um défice do lado esquerdo nos músculos quadricipite, isquiotibais. À direita a
forca é normal.
✓ Avaliacao Miotomos:
✓ Avaliacao dermatomos :
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fl
S1 Lateral calcanhar Sem alteração
E-Test especiais :
✓ Avaliacao do equilibro:
✓ Avaliacao da funcionalidade
Interpretação: Não foi efectuada qualquer avaliação da funcionalidade mas A Ohio State University
disponibiliza informação, acessível ao publico em geral, relativa de uma prótese de joelho pós-operatória.
(Ohio State University, 2019), recomenda a utilização de escalas de funcionalidade tais como: Knee Injury
and Osteoarthritis Outcome Score (KOOS), International Knee Documentation Committee (IKDC), Lower
Extremity Functional Scale (LEFS) para avaliar o progresso funcional do paciente. Recomenda-se que o
progresso do paciente seja monitorizado com estas escalas de 6 em 6 semanas.
F-Palpação
O paciente apresenta um aumento leve da temperatura no joelho esquerdo, especialmente após o exercício.
Verifica-se ainda algum edema na interlinha articular do joelho esquerdo. Também se verifica tensão na
região dos músculos que compõe a pata de ganso e tricípite sural do membro inferior esquerdo. O paciente
não tem dores durante a palpação. A sua cicatriz tem aderências, e medida 20 cm.
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✓ Perimetria
Direito 52,5 cm 43 cm 35 cm
Observação : No perímetro, o doente teve um ligeiro edema na interlinha articular (43 vs 45,5). Há também
uma ligeira atrofia na coxa (perda de massa muscular no quadríceps).
Reavaliação:
Avaliacao Subjectiva
1-Intensidade da dor: O paciente apresenta uma dor de 3/10 durante as actividades e 0/10 em repouso. Ela
indica uma sensação de desconforto.
Interpretação: Durante a reavaliação, a dor do paciente diminuiu durante as actividades e é igual no repouso.
Avaliacao objectiva
1- Testes articular
O paciente sente desconforto no final do movimento durante a flexão passiva do joelho.
Goniometria do joelho
Interpretação: A extensão foi restaurada devido à diminuição do edema. O paciente atingiu uma flexão de
mais de 110° durante a flexão, mas os valores ainda não são normais.
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Evolução do grau de flexão esquerdo Evolução do grau de extensão
esquerdo
120 120 15
111
13
Graus de flexão do joelho
100
2- Test muscular
Força muscular
Em comparação com a primeira avaliação à esquerda, o paciente tem uma melhoria de força dos
isquiotibiais. No membro direito, é igual.
Interpretação: É necessário continuar a fortalecer os músculos o quadricipites esquerdo.
3- Testes neurológico
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4- Palpação
Palpação: Verifica-se edema interlinha articular do joelho esquerdo apesar de verificar uma redução em
comparação com a primeira avaliação. Também se verifica tensão na região dos músculos que compõe a pata
de ganso e tricípite sural do membro inferior esquerdo.
Perimetria
Interpretação: Devido à medição podemos ver que há um aumento do volume da coxa. Isto pode indicar um
tratamento eficaz do músculo hipertrofiado do quadríceps. Além disso, há também uma diminuição do
edema. O paciente não mostra qualquer Redflag.
III-TRATAMENTO
EXPECTATIVA DO PACIENTE : Regresso às actividades independentes
OBJETIVOS DE TRATAMENTO
A Ohio State University disponibiliza informação, acessível ao publico em geral, relativa ao tratamento para
o tratamento de uma prótese de joelho pós-operatória (Ohio State University, 2019).
Curto prazo:
-Proteger o tecido
-Activar os músculos
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ti
Longo prazo:
Tempo/
Tecnica Objectivo Descricao Material Repetico
es
Aumentar ritmo
cardiovascular - Cardiovascular (Marcha, pé nadega, joelho 10
Aquecimento
Aquecer as barriga..) minutos
articulação
Retorno ao - Marcha
calmo -Baixar o ritmo 10
cardiaco - Alongamentos biceps, triceps, quadriceps, minutos
Alongamentos isquiotibiais,
2. Tratamento proposto
O paciente vem à clínica 3 vezes por semana, pelo que é apropriado fazer 2 sessões de fisioterapia e uma de
hidroterapia para um tratamento ótimo.
Mas primeiro para a prescrição do exercício, temos de certificar o risco:
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fl
fl
- A actividade deve permanecer moderada entre 55-70% HRR, sem consultacao medica
• Prescrição do risco ao exercício
O paciente tem um ritmo cardíaco em repouso de 86 bpm. O seu ritmo cardíaco máximo deve ser ser 155
bpm (Fmax = 220-65). O seu ritmo cardíaco de reserva é : 155-86 = 69.
Interpretação : Durante o exercício o seu ritmo cardíaco não deve exceder 123bpm -134bpm de modo a não
pôr em perigo o paciente (Antes, Durante e após). A escala Borg modificada também pode ser utilizada, que
deve permanecer entre 3-4 sobre 10, no máximo.
1-Massagem: Cicatriz e massagem dos membros inferiores A tensão na cicatriz deve ser
mínima. O tratamento baseia-se na aproximação da cicatriz e depois evolui para uma
massagem longitudinal da cicatriz. O fisioterapeuta utiliza um creme de massagem.
Objectivo: Reduzir as aderências da cicatriz a longo prazo. Para reduzir a dor nos membros
inferiores.
Tempo: 10 minutos
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-Cadeira: Trabalhar sobre uma parede o quadriceps.
Objectivo: Melhorar a força muscular, melhorar as actividades de mobilidade, melhorar o equilíbrio
5- Exercícios Funcional :
- Step ups
- Mini squats/sit-to-stand
- Prone Straight leg curls
- Heel raises . 10 repetições x 2 séries
Objectivo: Melhorar o equilíbrio, a
função de marcha, a actividade e a participação.
✓ Objectivo: Trabalho activo sobre a mobilidade do joelho e dos seus músculos: O paciente fica de pé e
executa 10 repetições de 2 séries de cada lado. (Apoio unipodal)
Exercício 1: Mobilização dos músculos flexores do joelho (Fortalecimento dos músculos flexores do joelho).
O paciente efectua a elevação do joelho (joelho + flexão da anca) com uma perna
-Exercício 2; Mobilização dos músculos da extensão do joelho (Reto Femoral + Vasto Medial + Vasto Lateral
+ Vasto Intermedio). O paciente executa flexão do joelho e extensão do joelho (Anca em hiperextensão).
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-Exercício 3: O paciente está sobre so um pé com uma espaguete para baixo do pé. O paciente puxa
espaguete em direção do chão. (flexão da anca/flexão do joelho e depois volta à posição inicial)
-Exercício 4: O paciente está sobre um pé com uma espaguete na parte anterior do tornozelo. O paciente
puxa espaguete em direção do chão. Faz uma extensões de joelhos contra-resistentes. O seu calcanhar deve
tocar as nádegas. (Anca em posição neutra)
Discussão
O paciente é admitido na clínica para tratamento de uma prótese de joelho pós-operatória (4 semanas).
No nosso caso, o paciente queixa-se de falta de força, dor e limitação funcional. A curto prazo, o principal
objectivo é recuperar as amplitudes e a longo prazo, melhorar a vida diária da paciente, tornando a sua vida
mais fácil porque nossa paciente vi sozinha. A dor também deve ser tida em conta. De acordo com uma
recomendação de nível de evidencia B, ou seja moderada, o fisioterapeuta deve ter em conta factores
prognósticos tais como massa corporal, depressão, amplitude de movimento pré-operatório, função física e
força, idade, diabetes, factores de co-morbilidade e sexo. Estes factores irão influenciar o tratamento. No
caso da nossa paciente, ela tem um IMC superior ao normal, a nossa paciente tinha uma boa função física
antes da operação, ela é de idade avançada, e é do sexo feminino. Estes factores de risco devem ser tidos em
conta e podem influenciar a recuperação do paciente.
O tratamento proposto será baseado nas recomendações de uma prótese do joelho, o que significa uma vez
por semana um tratamento de hidroterapia e depois dois tratamento físico na clínica.
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Hidroterapia: De acordo com Mistry et al (2016), os fisioterapeutas devem recomendar a terapia aquática
para encorajar o paciente a participar enquanto recupera forças e alivia a dor. A flutuabilidade da água reduz
a força da gravidade, as forças compressivas nas articulações, e diminui as forças de cisalhamento (Valtonen,
Pöyhönen, Sipilä S e Heinonen, 2010). Além disso, a força da água confere resistência e, portanto, aumenta a
força muscular (Pozzi, Snyder-Mackler e Zeni, 2013). Os exercícios de água podem incluir alongamentos da
ROM para a anca, joelho e tornozelo, e equilíbrio de uma única perna, mini-squats, cycle kick et les swings
(Rahmann, Brauer e Nitz, 2009). A Ohio State University disponibiliza informação, acessível ao público
em geral, relativa ao tratamento pós-operatório de uma prótese de joelho (Ohio State University, 2019)
recomenda a terapia aquática deve ser iniciada quando a cicatriz tiver sarado completamente, ou seja,
cerca de um mês após a operação, mas isto varia de paciente para paciente. A Directriz aconselha a centrar-se
em normalizar a marcha, ganhar amplitude de movimento do joelho, estabilidade da anca e fortalecer os
músculos. O fisioterapeuta deve ser cuidadoso quanto aos movimentos do paciente na piscina (superfícies
escorregadias). Além disso, os pacientes podem realizar movimentos de “lap swimming” , excepto para o
nado de peito ou natação elementar. É necessário não fazer curvas bruscas. A terapia aquática ajuda a reduzir
a dor, aumentar a funcionalidade e a qualidade de vida do paciente com prótese de joelho (Goehring et al.,
2015).
Massagem de cicatrizes + massagem dos membros inferiores: Relativamente à cicatriz, de acordo com
uma recomendação de evidência A ou forte massagem pode melhorar a cicatriz e prevenir cicatrizes
hipertróficas (Khansa, Harrison B, e Janis, 2016). De acordo com a recomendação A (forte), a tensão deve
ser mínima (Khansa, Harrison B, e Janis, 2016). A operação é uma provação traumática para o paciente,
causando ansiedade, tomando medicamentos que podem causar efeitos secundários, ou compensações pelo
corpo. A gestão da dor de uma perspectiva multimodal é, portanto, muito importante. No caso da nossa
paciente, ela sofre de dores nas costas e dores em todo o membro inferior, tais como músculos, ou
articulações (joelho esquerdo). A fim de melhorar a sua funcionalidade global, a paciente tem de ser tratada
de uma forma global. No caso da sua dor nos membros inferiores, a dor tem de ser gerida de uma forma
multimodal que inclua estratégias não farmacológicas como a massagem (Kukimoto, Ooe e Ideguchi, 2017).
A massagem reduz a dor e aumenta a condição física músculo-esquelética (Bervoets et al., 2015).
Mobilização: De acordo com uma recomendação de nível leve, seja D o grupo de trabalho concorda
que os fisioterapeutas devem aprender a realizar exercícios de movimento passivos, activos e assistidos
no caso de reabilitação de um paciente com prótese total de joelho. Mesmo que a qualidade da
recomendação seja insuficiente, a magnitude desta recomendação é clara. A prática é recomendada e baseada
nas normas da prática clínica actual, de acordo com as directrizes, faz parte das situações excepcionais em
que os estudos de validação não foram ou não podem ser realizados, apesar de haver um benefício claro
(Diane et al., 2020). A mobilização durante a reabilitação de uma prótese do joelho baseia-se numa
mobilização da rótula em todas as direcções (Elevação, depressão, tilt anterior, tilt posterior e deslizamento),
flexão/extensão do joelho, extensão da anca e dorsiflexão do tornozelo (Mistry et al,. 2016).
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contracções isométricas voluntárias máximas dos quadríceps e dos tendões do tendão de 2 a 52 semanas após
a operação, bem como a melhoria do desempenho na marcha e na subida de escadas. No entanto, o
fisioterapeuta deve estar atento à dor e ao desconforto durante a utilização(Diane et al., 2020). NMES é uma
modalidade não-invasiva que utiliza correntes eléctricas dosadas, fornecidas através de eléctrodos cutâneos
para estimular a contracção muscular (Mistry and al., 2016)/ A estimulação eléctrica neuromuscular foi
proposta como um complemento aos programas de reabilitação tradicionais para pacientes após a protese,
para pacientes que têm um défice na activação muscular voluntária ou fraqueza muscular pós-operatória. A
contracção muscular por estimulação eléctrica permite um treino muscular eficaz com maior e mais selectivo
recrutamento de fibras musculares e aumento da força. (Lioce et al., 2018) A Ohio State University
disponibiliza informação, acessível ao público em geral, relativa ao tratamento pós-operatório de uma
prótese de joelho (Ohio State University, 2019) recomenda a colocação dos eléctrodos proximal e distal aos
quadríceps. O paciente deve estar sentado com os joelhos estendidos. O paciente é convidado a relaxar
enquanto a estimulação é gerada pelo menos 50% da contracção voluntária do quadríceps OU amperagem
máxima tolerável sem dores nas articulações do joelho. O tempo deve ser de 10 a 20 segundos de actividade
e 50 segundos de descanso durante 15 minutos.
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são, portanto, uma melhoria na gestão da dor, baixo custo e fácil aplicação, mas existe o risco de queimadura.
(Diane et al., 2020). O fisioterapeuta deve permanecer vigilante e vigiar o paciente durante a aplicação da
crioterapia. A Ohio State University disponibiliza informação, acessível ao público em geral, relativa ao
tratamento pós-operatório de uma prótese de joelho (Ohio State University, 2019) que recomenda a
crioterapia 3 vezes por dia. A exposição é um método eficaz para reduzir a inflamação pós-exercício e a dor
muscular retardada pós-exercício: DOMS (Dupuy, Douzi, Theurot, Bosquet e Dugué, 2018). Para a redução
dos sintomas, sugere-se aplicar frio durante 10 minutos a 24 minutos a uma temperatura entre 5°C a 13°C.
(Hohenauer et al., 2015). O fisioterapeuta deve portanto aconselhar e promover a aplicação do frio ao
paciente em casa, 3 vezes por dia e após as sessões de fisioterapia.
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CONCLUSÃO
A nossa paciente queixa-se da diminuição do amplitude de movimento e independência na sua vida diária. O
principal objectivo a curto prazo é aumentar o amplitude de movimento da articulação do joelho e, a longo
prazo, aumentar a funcionalidade porque a paciente vive sozinho.
O tratamento proposto deve ser baseado em provas actuais que sejam fortes, moderadas ou recomendações
de melhores práticas. Começámos o tratamento do paciente 1 mês após a cirurgia, pelo que é necessário
seguir as directrizes, que aconselham o uso de electroestitmulação, exercícios funcionais, exercícios de
resistência, crioterapia e mobilização. Hoje a paciente progrediu para 110° de flexão do joelho o que lhe
permite realizar actividades diárias tais como descer escadas e andar de bicicleta. O tratamento deve portanto
progredir para novos objectivos que permitam a optimização do resultado final e o aumento da sua função a
longo prazo (FASE 2).
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