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FISIOTERAPIA NA PREVENÇÃO DA OSTEOPOROSE: REVISÃO

NARRATIVA

PHYSIOTHERAPY IN OSTEOPOROSIS PREVENTION: NARRATIVE REVIEW

Eduarda Wagner Costa1, Vicente de Almeida Brito 2

¹Acadêmica de graduação, Curso de Fisioterapia, Universidade Luterana do Brasil,


Torres/RS.
² Professor, Mestre, Curso de Fisioterapia, Universidade Luterana do Brasil, Torres/RS

AUTOR DE CORRESPONDÊNCIA:

Nome: Vicente de Almeida Brito

Endereço: Rua Manoel Fortunato de Souza, 694. Bairro Getúlio Vargas. Torres/RS, Brasil

E-mail: vicentebrito09@gmail.com
Telefone: (51) 99649 7380

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FISIOTERAPIA NA PREVENÇÃO DA OSTEOPOROSE: REVISÃO
NARRATIVA

PHYSIOTHERAPY IN OSTEOPOROSIS PREVENTION: NARRATIVE REVIEW

RESUMO:

Introdução: A osteoporose afeta milhões de pessoas e está se tornando um dos maiores


problemas de saúde. Em vista disso, como a fisioterapia pode prevenir, atenuar ou reverter a
osteoporose torna-se necessário o estudo dos efeitos que o exercício exerce sobre essa
patologia. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi descrever os efeitos da fisioterapia na
prevenção da osteoporose. Métodos: Revisão de literatura nas bases de dados PEDro,
SciELO, PubMed e Bireme com descritores: Osteoporose, Fisioterapia, Prevenção de doença,
publicados em português e inglês no período de 2016 a 2022. Conclusão: A intervenção
fisioterapêutica através de exercícios é de suma importância para a prevenção da osteoporose,
assim tendo uma estratégia de manutenção, reabilitação funcional e modificação na qualidade
de vida, proporcionando um bem estar e até uma melhora na capacidade funcional.

Palavras chave: Fisioterapia, Osteoporose, Prevenção de doença.

ABSTRACT:

Introduction: Osteoporosis affects millions of people and is becoming one of the biggest
health problems. In view of this, as physical therapy can prevent, attenuate or reverse
osteoporosis, it is necessary to study the effects that exercise has on this pathology. Objective:
The aim of the present study was to describe the effects of physical therapy in the prevention
of osteoporosis. Methods: Literature review in the PEDro, SciELO, PubMed and Bireme
databases with the descriptors: Osteoporosis, Physiotherapy, Disease Prevention, published
in Portuguese and English in period from 2016 to 2022. Conclusion: The physical therapy
intervention through exercises is of paramount importance for the prevention of osteoporosis,
thus having a maintenance strategy, functional rehabilitation and modification in the quality
of life, providing well-being and even an improvement in functional capacity.

Key-words: Physical therapy Modalities, Osteoporosis, Disease Prevention.

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INTRODUÇÃO

No Brasil, o número de pessoas que têm osteoporose chega a 10 milhões Os gastos


com o tratamento e a assistência no Sistema Único de Saúde com esse tipo de terapêutica,
para a atenção ao paciente portador de osteoporose e vítima de quedas e fraturas, estima-se
que chegue a 160 milhões em 2050 (SOARES e ANDRADE, 2019). Em consequência da
osteoporose, são registradas na União Europeia cerca de 1.700 fraturas num dia e 650.000 por
ano (BASTOS e NERO, 2019).
As principais complicações da osteoporose e uma das principais causas de morbidade
e mortalidade na população idosa são as fraturas (BIJELIC et. al., 2017). As fraturas
osteoporóticas do quadril, coluna e antebraços estão associadas à limitação da deambulação,
deformidade física, dor crônica e incapacidade, perda de independência e diminuição da
qualidade de vida, tanto em Cingapura, quanto globalmente (YONG e LOGAN, 2021). A
nível mundial, projetou-se que até 2025, a predominância de deficiência de fraturas de
quadril afetará cerca de 2,6 milhões de pessoas, e as mortes atingirão cerca de setecentas mil
pessoas por ano (BASTOS e NERO, 2019).
É considerável que o exercício físico seja um meio eficaz para estimular a
osteogênese óssea em pacientes com osteoporose. Apesar do exercício ser grandemente
recomendado como uma das principais estratégias preventivas para reduzir o risco de
osteoporose, seus efeitos no osso são controversos, pois nem todos os tipos de exercício têm
o mesmo efeito positivo na densidade mineral óssea (BENEDETTI et al., 2018). A
inatividade física é um fator de risco modificável que contribui para o desenvolvimento de
baixa massa óssea, osteoporose e aumento do risco de queda. À medida que a incidência de
osteoporose e fraturas em indivíduos com mais de 65 anos continua a aumentar, o
desenvolvimento de diretrizes de atividade física apropriadas para a saúde óssea requer
padrões clínicos claros implementados em diferentes contextos clínicos (HARTLEY et. al.,
2022). Embora existam evidências de que o exercício conduza a um aumento da massa
óssea em indivíduos mais jovens, esse efeito em adultos e idosos permanece questionável
(BENEDETTI et al., 2018).
O exercício físico vem sendo muito utilizado no tratamento e na prevenção da
osteoporose, e para que seja empregado da melhor forma, é necessário que o profissional
tenha um conhecimento aprimorado sobre o efeito desse tipo de atividade na composição
óssea dos pacientes, pois eles podem apresentar ossos frágeis, o que pode levar (dependendo
do tipo de exercício) ao risco de fratura (BASTOS e NERO, 2019). Ao prescrever

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intervenções de atividade física para promover a saúde óssea, é importante entender as
características da atividade física e do exercício que são suficientes para afetar a DMO sem
causar resultados adversos, como fraturas (HARTLEY et. al., 2022).
Em revisão realizada por Bastos e Nero (2019), o exercício físico é dado como um
efeito importante tanto na prevenção quanto no tratamento da osteoporose. Ensaios clínicos
têm comprovado que a indicação de programa de atividade física supervisionada promove
melhorias da capacidade funcional, força muscular, equilíbrio, coordenação, melhoria da
flexibilidade e qualidade de vida dos indivíduos acometidos por osteoporose
(RADOMINSKI et al., 2017).
A fisioterapia tem papel importante na prevenção e tratamento do indivíduo portador
de osteoporose, a avaliação deve abranger além da anamnese, os aspectos que comprometem
a saúde e a qualidade de vida decorrentes do envelhecimento e da perda de massa óssea e
muscular, como postura, alongamento e resistência muscular, capacidade aeróbica,
equilíbrio, dor e função (MARCIANO et. al., 2016). A fisioterapia utiliza exercícios físicos
adequados para cada paciente, assim podendo obter uma melhora na flexibilidade,
equilíbrio, força muscular e na qualidade de vida, proporcionando uma redução no risco de
queda e aumentando a massa óssea (RADOMINSKI et al., 2017). Desta forma, o objetivo
deste estudo é descrever os efeitos da fisioterapia na prevenção da osteoporose.

MÉTODOS
Este estudo trata-se de uma revisão de literatura narrativa. Foi realizada a fase de
investigação, por meio de buscas literárias nas plataformas de busca: PEDro, Scielo, PubMed
e Bireme. Durante a busca, as palavras-chave utilizadas foram: Physical therapy Modalities,
Osteoporosis, Disease Prevention. Filtradas entre os anos de 2016 a 2022, escritos nas línguas
inglês e português. A pesquisa foi realizada no primeiro semestre de 2022.
Os artigos pesquisados foram de livre acesso nas plataformas de busca, utilizando
artigos com títulos abordando os efeitos da fisioterapia na prevenção da osteoporose.
Primeiramente, foi realizada uma leitura de reconhecimento do material literário, por meio de
uma leitura exploratória, visando identificar a duplicidade amostral e a pertinência dos títulos
ao assunto.
Em sequência aplicou-se uma leitura seletiva sobre os resumos, executando como
critérios de inclusão: estudos experimentais e revisões de literatura acerca de intervenções
fisioterapêuticas para a prevenção de osteoporose. Como critérios de exclusão: artigos com
resultados parciais. Posteriormente, houve uma leitura integral e reflexiva da amostra

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selecionada, onde os dados foram analisados e descritos por meio de levantamento das
informações, visando sempre uma síntese integradora e a solução do problema da presente
pesquisa.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

OSTEOPOROSE

A osteoporose é considerada uma “doença silenciosa”, e é neste silêncio que reside a


dificuldade na prevenção e tratamento da doença, por conta disso os médicos recomendam
que a partir dos 45 anos os indivíduos realizem o exame de densitometria óssea para estimar
o risco de fratura e monitorar o tratamento (BASTOS e NERO, 2019).
Entende-se que durante a vida, o esqueleto humano sofre um processo contínuo de
reabsorção e renovação de tecido ósseo, chamado de remodelação óssea, que está diretamente
relacionado à homeostasia de cálcio e fósforo. Crianças e adolescentes apresentam um
incremento gradual do tecido ósseo com predomínio da formação óssea em relação à
reabsorção. Por volta dos 20 anos, o balanço entre a perda e a formação óssea muda e as
pessoas começam a perder mais massa óssea do que a formar. Na meia idade, essa velocidade
de perda óssea se torna muito maior, o que contribui para o desenvolvimento da osteoporose
(RODRIGUES e BARROS, 2016).
A osteoporose é a principal causa de fraturas na população acima de 50 anos. É uma
doença que afeta especialmente as mulheres na pós-menopausa e idosos, e tem elevada taxa
de morbimortalidade (RADOMINSKI et al., 2017). Calcula-se que a osteoporose afeta 200
milhões de mulheres mundialmente. Por todo o planeta, 1 em cada 3 mulheres com mais de
50 anos irá sofrer fraturas osteoporóticas, assim como 1 em cada 5 homens com mais de 50
anos (BASTOS et. al., 2021). As fraturas osteoporóticas de quadril são especialmente
devastadoras, contribuindo com até 5% da mortalidade por todas as causas para homens e
mulheres combinados, com 21%–30% morrendo dentro de um ano (YONG e LOGAN,
2021).
É uma doença de elevada prevalência, multifatorial, que predispõe o indivíduo a
sofrer quedas e fraturas, provocando incapacidade funcional e uma consequente redução da
qualidade de vida. Essa doença tem se tornado um agravante problema de saúde pública,
principalmente com o aumento da expectativa de vida da população. Estima-se que cerca de
200 milhões de pessoas no mundo tenham osteoporose (RODRIGUES e BARROS, 2016).

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As fraturas por osteoporose ocorrem mais frequentemente nas vértebras, no rádio
distal e no fêmur proximal. Essas fraturas ocasionam dor, incapacidade física, deformidades e
promovem deterioração da qualidade e expectativa de vida. As fraturas do quadril são as mais
graves e aumentam a taxa de mortalidade em 12 a 20% nos dois anos seguintes à fratura.
Mais de 50% dos que sobreviveram a uma fratura de quadril são incapazes de ter uma vida
independente e muitos deles necessitam viver em ambientes institucionalizados
(RADOMINSKI et al., 2017).
A classificação de osteoporose se dá de duas formas e ambas carecem de cuidados e
tratamentos específicos. A primária, também conhecida como fisiológica, é aquela quando a
doença tem surgimento por conta de um processo natural do envelhecimento e pela
diminuição da quantidade de cálcio no organismo, esse é o tipo que atinge um número maior
de pessoas. Já a secundária é quando outras doenças que comprometem a massa óssea são a
origem do surgimento da osteoporose, entre elas estão as doenças genéticas, renais,
problemas no sistema endócrino, entre outras (BASTOS et. al., 2021).
Essa patologia não apresenta aparições clínicas até que aconteça a primeira fratura
que contribuem para a presença de algias e deformidades que geram diminuição na qualidade
de vida, deturpando a atividade de vida diária. Contudo existem alguns fatores de risco
importantes na osteoporose que são a idade, gênero feminino, etnia, história prévia pessoal e
familiar de fratura, baixo índice de massa corporal, fatores ambientais, tabagismo, consumo
de bebidas alcoólicas, falta de atividade física e baixa ingestão de cálcio (NETO, 2018).
As medidas preventivas para todos os pacientes são: ingestão adequada de cálcio e
vitamina D, exercícios de levantamento de peso, prevenção de quedas e outras formas de
reduzir riscos, como por exemplo, evitar fumar e restringir o consumo de álcool (BASTOS
et. al., 2021). Em revisão realizada por Camargos e Bonfim (2017), quando há o diagnóstico
da osteoporose, o tratamento medicamentoso é essencial, principalmente na prevenção de
fraturas graves como as vertebrais, de quadril e de fêmur. São vários os tratamentos utilizados
para a osteoporose, como uso combinado de cálcio e vitamina D, considerado um tratamento
básico da doença, outro tratamento habitualmente utilizado é o uso de bisfosfonato.

FISIOTERAPIA NA PREVENÇÃO DA OSTEOPOROSE

A fisioterapia utiliza exercícios físicos adequados para cada paciente, assim podendo
obter uma melhora na flexibilidade, equilíbrio, força muscular e na qualidade de vida,
proporcionando uma redução no risco de queda e aumentando a massa óssea (RADOMINSKI

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et al., 2017). O exercício físico vem sendo muito utilizado no tratamento e na prevenção da
osteoporose, e para que seja empregado da melhor forma, é de extrema importância que o
profissional tenha um conhecimento apurado sobre o efeito desse tipo de atividade na
composição óssea dos pacientes, pois eles podem apresentar ossos frágeis, o que pode levar
(dependendo do tipo de exercício) ao risco de fratura (BASTOS e NERO, 2019).
O exercício visando a prevenção de osteoporose é constituído de alongamento, treino
de força muscular, equilíbrio e mobilidade funcional e atividade lúdica, sendo que essas
modalidades são realizadas em sessões alternadas, para obter um melhor resultado durante o
treinamento (NETO, 2018). A combinação de exercícios aeróbicos e exercícios resistidos de
intensidade tem efeito positivo no declínio da DMO. A intervenção com programas de
exercícios combinados têm melhores efeitos nos domínios da função física, dor e vitalidade
(HARTLEY et. al., 2022). O exercício de baixa e média intensidade não traz danos, pois seus
benefícios são inúmeros, tais como, reduzir as quedas e melhoria na doença, melhora do
equilíbrio, coordenação, fortalecimento e junto a orientações sobre os hábitos alimentares
saudáveis (NETO, 2018).
O treinamento de resistência progressiva é uma forma comum de exercício recreativo,
geralmente envolvendo levantamento de peso e/ou faixas e cabos de resistência. Tal
treinamento visa desenvolver hipertrofia e força muscular através de uma série de exercícios
isolados (MCMILLAN et. al., 2017).
Em revisão realizada por Bastos (2019), o American College of Sports Medicine
(ACSM) aponta que as seguintes recomendações para prescrever exercício físico para
doentes com osteoporose são: no caso de o paciente não ter algias, é recomendado atividades
aeróbicas com carga e treino de resistência; exercícios específicos incidindo no equilíbrio e
modificação das atividades diárias; exercícios que melhorem a força muscular; exercícios
cardiovasculares (exercícios de caminhadas, ciclismo) desde 40% a 70% da reserva do
consumo de oxigênio; exercícios de resistência (pesos livres, máquinas, bandas elásticas)
com carga direcionada para o osso (2x por semana, para oito a dez repetições a uma sub
máxima intensidade), evitando exercícios de flexão da coluna e sempre realizar todos os
exercícios com uma postura correta; e realizando exercícios de flexibilidade; e exercícios
funcionais (exercícios com cadeira, sentar e levantar, caminhar vigorosamente, pelo menos, 2
a 5x por semana). As atividades contra indicadas incluem movimentos explosivos e de alto
impacto para o esqueleto, como saltar e correr. Acresce que exercícios abdominais,
movimentos de torção e a excessiva flexão do tronco podem ser perigosos para pacientes com
osteoporose.

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Caminhadas regulares para lazer isoladas e outras formas de atividades aeróbicas de
baixo ou sem impacto, como ciclismo e natação, demonstraram ter pouco ou nenhum efeito
na prevenção da perda óssea relacionada à idade em mulheres na pós-menopausa, isso pode
ser explicado pelo fato de que essas atividades normalmente conferem baixo nível (ou
habitual) de cargas (tensão) nos ossos que não são suficientes para exceder o limiar
necessário para a adaptação esquelética (DALY et al., 2019).
Para prevenção da osteoporose treinamentos com base no acréscimo da massa
muscular atuam de forma a manter ou aumentar a massa óssea, no entanto não há evidências
sobre qual é a estratégia de treino mais adequada para maximizar o pico de mineralização
óssea, algo que possibilitaria evitar ou retardar a osteoporose. O exercício físico,
principalmente o treinamento de força apresentando diferentes níveis de impacto, mostrou-se
eficiente na manutenção da massa óssea (MARQUES, 2019). O tipo de exercício
provavelmente deve ser adaptado individualmente às necessidades e capacidade do indivíduo
e não se trata apenas do exercício mais apropriado, trata-se da dosagem e entrega dos
exercícios, e também do desempenho. Para promover a adesão, o uso das preferências do
paciente, com objetivos de movimento autodefinidos, pode ser uma base motivacional para a
mudança de comportamento (DALY et. al., 2019).
Segundo pesquisa feita por Marques (2019), a atividade física é um dos métodos de
maior importância para prevenção da osteoporose e a manutenção da densidade mineral, para
ambos os sexos, com programa de treinamento concluiu que os exercícios físicos de
fortalecimento muscular, de equilíbrio e alongamentos são capazes de trazer benefícios para
idosos com baixa massa óssea e melhora na sua mobilidade funcional.

FISIOTERAPIA EM INDIVÍDUOS COM OSTEOPOROSE

De acordo com Dos Santos (2017), cada exercício possui sua especificidade, mediante
o objetivo, pois os exercícios utilizados no tratamento da osteoporose foram caracterizados
como de baixa e média intensidade, visto que os ossos do idoso acometido pela osteoporose
podem ser fraturados se realizarem exercícios intensos e que demandem grandes impactos.
Observa-se também que os exercícios que influenciam na melhora do equilíbrio e
coordenação são eficientes no tratamento, uma vez que reduz os riscos de quedas que
causaria fraturas para o acometido pela doença.
Segundo Neto (2018), relatara que atividade física é uma modalidade terapêutica que
proporciona a melhora na mobilidade e na estabilidade postural, que estão relacionadas com a

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diminuição de quedas, por isso a importância de programas de exercícios de intensidade leve
vem demonstrando uma redução significativa do número de quedas e dando uma melhor
qualidade de vida.
O treinamento de força especificamente é de extrema importância para os indivíduos
com osteoporose, porque o indivíduo não só ganha força e massa muscular, mas também
melhora a flexibilidade, a coordenação, a agilidade, a postura e resistência muscular. Estas
adaptações resultam na melhoria na qualidade de vida do indivíduo (BASTOS e NERO,
2019).
O treinamento de força com resistência proporciona mudanças significativamente
benéficas nos níveis de força muscular máxima nos pacientes e mudanças na autopercepção e
qualidade de vida dos mesmos, em que o treino de força ao longo do tempo diminui os níveis
de lipoproteínas e os fatores de riscos aos idosos (NETO, 2018). Os melhores exercícios
físicos para a prevenção e tratamento da osteoporose são os que envolvem movimentos
contra resistência, como a musculação, a natação e a hidroginástica (BASTOS e NERO,
2019).
Em pesquisa realizada por Gabriel, Cardoso e Amorim (2021) ressalta-se que que
ambas as formas de exercício, aeróbio e resistido, quando bem prescritas, contribuem para o
tratamento da osteoporose. Os exercícios possuem especificidades e benefícios eficientes no
tratamento e prevenção de quedas, os exercícios mais utilizados no tratamento da osteoporose
devem ser caracterizados como de baixa e média intensidade, uma vez que os ossos
introduzidos pela osteoporose podem ser fraturados se empregados exercícios intensos e que
produzam grandes impactos (BASTOS e NERO, 2019).
Em estudo de McMillian (2019), sugere que a atividade de impacto pode ser a forma
de exercício mais amplamente utilizada para reduzir a carga da osteoporose em adultos mais
velhos, talvez devido ao raciocínio de que o impacto gravitacional pode ser particularmente
osteogênico. Consistindo em exercícios breves e de impacto, como pular, essa atividade pode
influenciar vários fatores importantes na prevenção de fraturas, incluindo aumento da DMO e
diminuição do risco de queda por meio de melhorias no equilíbrio e propriocepção,
juntamente com ganhos de força muscular e potência.
Enfim. os exercícios são importantes para a osteoporose independente de qual estágio
em que ela esteja, a fisioterapia visa prevenir complicações, como deformidades e fraturas
ósseas, e também fortalecer os músculos, ossos e articulações, para que assim haja uma
melhora na qualidade de vida do paciente.

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CONCLUSÃO

A fisioterapia proporciona meios para prevenir a osteoporose em mulheres pós


menopausa e indivíduos com mais de 60-65 anos. A atividade física é um fator protetor para
a densidade mineral óssea, por meio da educação e de certas medidas preventivas, deve-se
ressaltar a importância desses fatores na saúde óssea desde o período mais precoce.

Os exercícios para prevenção são exercícios para a melhora do equilíbrio,


coordenação, alongamentos, exercícios de fortalecimento muscular, exercícios posturais,
exercícios cardiovasculares, como caminhadas e ciclismo, exercícios de flexibilidade. As
estruturas que mais são acometidas por fraturas e devem ter um maior cuidado é o quadril e a
coluna, por este fato, as atividades contra indicadas incluem movimentos explosivos e de alto
impacto, como saltar e correr, exercícios abdominais, movimentos de torção e a excessiva
flexão de tronco podem também ser perigosos para os pacientes.

A fisioterapia é de suma importância para a prevenção da osteoporose pois ela


promove benefícios aos indivíduos através de fortalecimento osteomuscular, melhora do
equilíbrio, flexibilidade, coordenação e a postura, auxiliando nas estratégias de manejo da dor
e realizando o tratamento preventivo de instalação de deformidades e quedas. Porém, vale
ressaltar que é muito importante a prescrição de exercícios e técnicas a serem utilizadas de
forma individualizada e prescritos por fisioterapeuta, profissional este responsável em
adequar o tratamento levando em consideração a capacidade e sintomas apresentados pelo
paciente.

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REFERÊNCIAS

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13
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clareza e redação do texto e recusar artigos. Todas as informações apresentadas
pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.

II - Apresentação dos originais

Os artigos devem ser digitados, utilizando-se o programa MS-Winword 7.0, com


fonte TNR 12, espaço 1,5, em folha tamanho A4, com margens de 2 cm,
indicando número de página no rodapé direito. Os originais não devem exceder
25 páginas, incluindo texto, ilustrações e referências.

A primeira página deve conter o título do trabalho, nome completo do(s)


autor(es), identificação profissional, endereço para correspondência, telefone e
e-mail.

Na segunda página deve constar o título completo do trabalho, o resumo e as


palavras-chave, em português e em inglês, omitindo-se o(s) nomes(s) do(s)
autor(es).

As figuras, quadros e/ou tabelas devem ser numerados sequencialmente,


apresentados no corpo do trabalho e com título apropriado. Nas figuras o título
deve aparecer abaixo das mesmas e, nos quadros ou tabelas, acima. Todas as
figuras devem apresentar resolução mínima de 300 dpi, com extensão .jpg.

Todas as informações contidas nos manuscritos são de inteira responsabilidade


de seus autores. Todo trabalho que utilize de investigação humana e/ou pesquisa
animal deve indicar a seção MATERIAL E MÉTODO, sua expressa concordância
com os padrões éticos, acompanhado da cópia do certificado de aprovação de
Comissão de Ética em Pesquisa registrada pela CONEP, de acordo com o
recomendado pela Declaração de Helsink de 1975, revisada em 2000 e com a
Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde do Brasil. Estudos
envolvendo animais devem explicitar o acordo com os princípios éticos
internacionais (International Guiding Principles for Biomedical Research Involving

https://revistas.unipar.br/index.php/saude/about/submissions#authorGuidelines 1/4
08/06/2021 Submissões
Animals), bem como o cumprimento das instruções oficiais brasileiras que
regulamentam pesquisas com animais (Leis 6.638/79, 9.605/98, Decreto
24.665/34) e os princípios éticos do COBEA (Colégio Brasileiro de
Experimentação Animal).

III - Citações:

Todas as citações presentes no texto devem fazer parte das referências e seguir
o sistema autor-data (NBR 10520, ago. 2002). Nas citações onde o sobrenome
do autor estiver fora de parênteses, escrever-se-á com a primeira letra
maiúscula e o restante minúscula e, quando dentro de parênteses, todas
maiúsculas, da forma que segue:

1. Citação direta com até três linhas - o texto deve estar entre aspas. Ex.:
Segundo Uchimura et al. (2004, p. 65) “ o risco de morrer por câncer de cérvice
uterina está aumentado a partir dos 40 anos ”.

2. Citação direta com mais de 3 linhas - deve ser feito recuo de 4 cm, letra
menor que o texto, sem aspas. Ex.:

O comércio de plantas medicinais e produtos


fitoterápicos encontra-se em expansão em todo o
mundo em razão a diversos fatores, como o alto
custo dos medicamentos industrializados e a
crescente aceitação da população em  relação a
produtos naturais. [...] grande parte da população 
faz uso de plantas medicinais,    independentemente
do nível de escolaridade ou padrão econômico.
(MARTINAZO;  MARTINS, 2004, p. 5)

3. Citação indireta - o nome do autor é seguido pelo ano entre parênteses.


Ex.: Para Lianza (2001), as DORT frequentemente são causas de incapacidade
laborativa temporária ou permanente.

4. Citação de citação - utiliza-se a expressão apud., e a obra original a que o


autor consultado está se referindo deve vir em nota de rodapé.

Ex.: O envelhecimento é uma realidade que movimenta diversos setores sociais


(GURALNIK et al. apud IDE et al., 2005)

5. Citação com até três autores deve aparecer com ponto e vírgula entre os
autores, exemplo: (SILVA; CAMARGO)

6. A citação com mais de três autores deve aparecer o nome do primeiro


autor seguido da expressão et al.

IV - REFERÊNCIAS

As REFERÊNCIAS devem ser apresentadas em ordem alfabética de sobrenome e


todos os autores incluídos no texto deverão ser listados.
As referências devem ser efetuadas conforme os exemplos
abaixo, baseados na
NBR 6023, ago. 2002. Para trabalhos com até três autores, citar o nome de
todos; acima de três, citar o primeiro seguido da expressão et al.

Artigos de periódico

MORAIS, I. J.; ROSA, M. T. S.; RINALDI, W. O treinamento de força e sua


eficiência como meio de prevenção da osteoporose. Arq. Ciênc. Saúde Unipar,
v. 9, n. 2, p. 129-134, 2005.

OBICI, A. C. et al. Degree of conversion and Knoop hardness of Z250 composite


using different photo-activation methods. Polymer Testing, v. 24, n. 7, p. 814-
818, 2005.

Livros - Autor de todo o livro

BONFIGLIO, T. A.; EROZAN, Y. S. Gynecologic cytopathology. New York:


Lippincott Raven, 1997. 550 p.

SILVA, P. Farmacologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 1314


p.

Livro - Autor de capítulo dentro de seu próprio livro

SILVA, P. Modelos farmacocinéticos. In: _____. Farmacologia. 5. ed. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. p. 16-17.

Livro - Autor de capítulo dentro de um livro editado por outro autor


principal

https://revistas.unipar.br/index.php/saude/about/submissions#authorGuidelines 2/4
08/06/2021 Submissões
CIPOLLA NETO, J.; CAMPA, A. Ritmos biológicos. In: AIRES, M. M. Fisiologia.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. p. 17-19.

Teses, dissertações e monografias

OBICI, A. C. Avaliação de propriedades físicas e mecânicas de compósitos


restauradores odontológicos fotoativados por diferentes métodos. 2003.
106 f. Tese (Doutorado em Materiais Dentários) - Faculdade de Odontologia de
Piracicaba, Universidade de Campinas, Piracicaba, 2003.

SANT’ANA, D. M. G. Estudo morfológico e quantitativo do plexo


mioentérico do colo ascendente de ratos adultos normoalimentados e
submetidos à desnutrição protéica. 1996. 30 f. Dissertação (Mestrado em
Biologia Celular) - Centro de Ciências Biológicas – Universidade Estadual de
Maringá, Maringá, 1996.

DANTAS, I. S. Levantamento da prevalência do tabagismo entre alunos do


2o grau noturno da Escola Estadual Manoel Romão Neto do Município de
Porto Rico – PR. 1997. 28 f. Monografia (Especialização em Biologia) –
Universidade Paranaense, Umuarama, 1997.

Evento como um todo (em anais, periódico e meio eletrônico)

ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E FÓRUM DE PESQUISA, 4., 2005,


Umuarama. Anais... Umuarama: UNIPAR, 2005, 430p.

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PESQUISA ODONTOLÓGICA,


20., 2003, Águas de Lindóia. Pesquisa Odontológica Brasileira. v. 17, 2003,
286 p. Suplemento 2.

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4., 1996, Recife. Anais


eletrônicos... Recife: UFPE, 1996. Disponível em:
http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm. Acesso em: 21 jan. 1997.

Resumo de trabalho apresentado em evento

VISCONSINI, N. J. C. et al. Grau de translucidez de resinas compostas micro-


híbridas fotopolimerizáveis: estudo piloto. In: JORNADA ODONTOLÓGICA DA
UNIPAR, 10., 2005, Umuarama. Anais... Umuarama: UNIPAR, p. 8-11, 2005.
CD-ROM.

OBICI, A. C. et al. Avaliação do grau de conversão do compósito Z250 utilizando


duas técnicas de leitura e vários métodos de fotoativação. In: REUNIÃO ANUAL
DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PESQUISA ODONTOLÓGICA, 20., 2003, Águas
de Lindóia. Pesquisa Odontológica Brasileira. v. 17, p. 235, 2003.
Suplemento 2.

Periódico on-line

KNORST, M. M.; DIENSTMANN, R.; FAGUNDES, L. P. Retardo no diagnóstico e no


tratamento cirúrgico do câncer de pulmão. J. Pneumologia, v. 29, n. 6, 2003.
Disponível em : http://www.scielo.br/. Acesso em: 10 jun. 2004.

Entidade Coletiva

BRASIL. Ministério da Saúde, Instituto do Câncer, Coordenação de Controle de


Câncer (Pro-Onco), Divisão da Educação. Manual de orientação para o “Dia
Mundial sem Tabaco”. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Câncer. 1994. 19
p.

Documentos de acesso exclusivo em meio eletrônico

JORGE, S. G. Hepatite B. 2005. Disponível em:


http://www.hepcentro.com.br/hepatite_b.htm. Acesso em: 15 fev. 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Datasus: informações de saúde. Disponível em:


www.datasus.gov.br/tabnet/tabnet.htm. Acesso em: 10 fev. 2006.

Documentos jurídicos

BRASIL. Lei no 10216, de 6 de abril de 2001. Estabelece a reestruturação da


assistência psiquiátrica brasileira. Diário oficial [da] República Federativa do
Brasil, Brasília, DF, 10 abr. 2001.
 

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Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a
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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
PRÓ REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE FISIOTERAPIA

IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO


DA OSTEOPOROSE

EDUARDA WAGNER COSTA

Torres

2021
1

EDUARDA WAGNER COSTA

IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO


DA OSTEOPOROSE

Trabalho de Conclusão de Curso para a


obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia
do curso de Fisioterapia da Universidade
Luterana do Brasil.

Torres
2021
2

RESUMO

Contextualização: A osteoporose afeta milhões de pessoas e está se


tornando um dos maiores problemas de saúde. Em vista disso, como o treinamento
físico pode prevenir, atenuar ou reverter a osteoporose torna-se necessário o
estudo dos efeitos que o exercício físico exerce sobre essa patologia. Objetivos:
Descrever através de revisão da literatura científica, a importância dos exercícios
físicos para a prevenção e tratamento da osteoporose. Caracterização da
amostra: Estudo descritivo. População e amostra: População da terceira idade e
mulheres pós menopausa, no período correspondente de janeiro de 2010 a
dezembro de 2021. Procedimento de coleta: Serão pesquisados textos científicos
utilizando o portal Capes, direcionando a busca pelos bancos de dados eletrônicos:
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciência da Saúde (LILACS), National
Library of Medicine (MEDLINE/PubMed) e Scientific Electronic Library Online
(SciELO) no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2021.

Palavras-chave: Osteoporose, Exercício Físico, Prevenção, Tratamento.


3

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO………………………………………………………………………....5
2 QUESTÃO DE PESQUISA………………………………………………………..….6
3 HIPÓTESE…………………………………………………………………………..….6
4 DESFECHOS……………………………………………………………………….….6
4.1 DESFECHO PRIMÁRIO...…………………………………………………….…..6
4.2 DESFECHO SECUNDÁRIO...…………………………………………….……...6
5 OBJETIVOS…………………………………………………………………………....6
5.1 OBJETIVO GERAL………...……………………………………………………...6
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..…………………………………………………....6
6 REFERENCIAL TEÓRICO…………………………………………………………...6
6.1 OSTEOPOROSE…....……………………………………………………………..6
6.2 TECIDO ÓSSEO…………………………………………………………………...8
6.2.1 OSTEOBLASTOS, OSTEÓCITOS E OSTEOCLASTOS……………………..8
6.2.2 REMODELAMENTO ÓSSEO….…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..…..….10
6.2.3 DESENVOLVIMENTO ÓSSEO…..…..…..…..…....…..…..…..…..…..…..…..10
6.3 MENOPAUSA……………………………………………………………………..11
6.3.1 FATORES DE RISCO……….…..…..…..….…..…..…..…..…..…..…..…..…..12
6.4 EXERCÍCIO FÍSICO……………………………………………………….……..12
6.4.1 EXERCÍCIOS FÍSICOS NA PREVENÇÃO DA OSTEOPOROSE….………13
6.4.2 EXERCÍCIOS FÍSICOS NO TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE…...…...14
7 MATERIAIS E MÉTODOS…………………………………………………………..15
7.1 DELINEAMENTO………………………………………………………………...16
7.2 POPULAÇÃO, LOCAL E PERÍODO DE ESTUDO…………………………..16
7.3 CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE……………………………………………...16
7.4 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS…………………………………....16
7.5 PROCEDIMENTO DE COLETA DE COLETA DE DADOS………………….16
7.6 CÁLCULO DO TAMANHO DA AMOSTRA…………………………………...16
7.7 ANÁLISE ESTATÍSTICA………………………………………………………...17
7.8 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS…………………………………………………....17
8 CRONOGRAMA……………………………………………………………………..17
9 ORÇAMENTO………………………………………………………………………..18
10 MATERIAIS DE CONSUMO………………………………………………….……18
4

11 APÊNDICE…………………………………………………………………………...18
12 ANEXO……………………………………………………………………………….18
13 REFERÊNCIAS…………………………………………………………………...…19
5

1 INTRODUÇÃO

Dados estatísticos mostram que a queda da mortalidade (principalmente a


infantil), a redução da fecundidade e o aumento da expectativa de vida resultam no
envelhecimento da população e, com isso aumenta as taxas de doenças
crônico-degenerativas, entre as quais a osteoporose (FRAZÃO e NAVEIRA, 2004).
A osteoporose é uma doença ósteo-metabólica que atinge especialmente mulheres
após a menopausa. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 1/3 das mulheres
brancas acima dos 65 anos são portadoras de osteoporose. Entretanto, estima-se
que um homem branco de 60 anos tenha 25% de chance de ter uma fratura
osteoporótica (GALI, 2001). A osteoporose é definida como uma doença do
esqueleto caracterizada pelo comprometimento da resistência e da qualidade
óssea, predispondo a aumento do risco de fraturas (GUARNIERO e OLIVEIRA,
2004).
A atividade física ou a prática regular de exercícios físicos influenciam a
manutenção das atividades normais ósseas, e por este motivo a atividade física
vem sendo indicada no tratamento da osteoporose (OCARINO 2016). Ensaios
clínicos têm comprovado que a indicação de programa de atividade física
supervisionada promove melhorias da capacidade funcional, força muscular,
equilíbrio, coordenação, melhoria da flexibilidade e qualidade de vida
(RADOMINSKI et al., 2017).
A prática regular de exercícios físicos tem mostrado estimular a formação e
abrandar a redução da quantidade de tecido ósseo, além de reduzir a incidência de
quedas e fraturas associadas (OCARINO et al.; 2006; OCARINO et al.; 2009;
RENNO et al., 2007). A atividade física ou a prática regular de exercícios físicos
influenciam a manutenção das atividades normais ósseas, e por este motivo a
atividade física vem sendo indicada no tratamento da osteoporose (SANTOS e
BORGES, 2010). Entretanto, a relação entre o exercício físico e a osteoporose tem
levado ao desenvolvimento de várias pesquisas buscando melhor conhecimento
sobre fatores como a intensidade, frequência e duração dos exercícios utilizados
como método de prevenção e tratamento da patologia (ACSM, 1995).
Frente ao exposto, o presente estudo busca realizar uma união de
informações para auxiliar na compreensão da osteoporose, uma das doenças
osteometabólicas que tem maior ocorrência na terceira idade e em mulheres pós
6

menopausa, e acima de tudo, como o exercício físico pode auxiliar para a


prevenção e tratamento da patologia.

2 QUESTÃO DE PESQUISA
Qual a importância dos exercícios físicos na prevenção e tratamento de
osteoporose?

3 HIPÓTESE
Devido ao delineamento do estudo ser descritivo, a hipótese não se
aplica.

4 DESFECHOS
4.1 DESFECHO PRIMÁRIO
Osteoporose.
4.1 DESFECHO SECUNDÁRIO
Exercícios físicos para prevenção e tratamento.

5 OBJETIVOS
5.1 OBJETIVO GERAL
Realizar uma revisão bibliográfica sobre a importância do exercício físico na
prevenção e no tratamento da osteoporose.
5.1 OBJETIVO ESPECÍFICO
Estudar o conceito de osteoporose;
Estudar sobre o tecido ósseo e suas células;
Descrever como a osteoporose se desenvolve;
Falar sobre os exercícios na prevenção e tratamento da osteoporose.

6 REFERENCIAL TEÓRICO
6.1 OSTEOPOROSE
A osteoporose é uma doença sistêmica progressiva caracterizada por
diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura, levando à
fragilidade do osso e aumentando o risco de fraturas (GALI, 2001). A resistência do
osso reflete a integração entre a densidade mineral e as propriedades biológicas e
7

físicas que determinam a qualidade óssea. A qualidade óssea reflete a arquitetura


macro e microscópica do osso, o metabolismo, a capacidade de acumulação de
danos e o conteúdo mineral, com a mineralização normal do tecido osteóide
(GUARNIERO e OLIVEIRA, 2004).
A formação do esqueleto, seu crescimento, aumento de volume e
resistência são simultâneos ao desenvolvimento do corpo humano. Juntos atingem
a maturidade; a perda da vitalidade e resistência também acontece
sincronicamente (CARVALHO, 2006). A arquitetura do osso é constantemente
modelada e remodelada. De acordo com a lei de Wolff, maior ou menor estresse
provoca, respectivamente, formação ou reabsorção de osso, moldando a forma
ideal com o menor peso e sua maior resistência (WOLFF, 1964).
Fisiologicamente o osso é continuamente depositado por osteoblastos e
absorvido nos locais onde os osteoclastos estão ativos. Normalmente, a não ser
nos ossos em crescimento, há equilíbrio entre deposição e absorção óssea; na
osteoporose existe desproporção entre atividade osteoblástica e osteoclástica, com
predomínio da osteoclástica (GALI, 2001). O esqueleto acumula osso até a faixa
dos 30 anos, sendo a massa óssea maior no homem do que na mulher. Dali por
diante perde 0,3 % ao ano. Na mulher a perda é maior nos 10 primeiros anos
pós-menopausa, podendo chegar a 3% ao ano, e é maior na mulher sedentária
(LANE, 1998).
A Fundação Internacional de Osteoporose estipula que, no Mundo, cerca de
200 milhões de pessoas apresentam osteoporose e, no Brasil, ao menos 10
milhões de pessoas são acometidas pela doença (KANIS, 2007). Em um estudo
realizado em cinco países latino-americanos (Argentina, Brasil, Colômbia, México e
Porto Rico), a dominância de fraturas vertebrais em mulheres com mais de 50 anos
de idade foi cerca de 15%, sendo que 7% ocorreram na idade de 50-60 anos e
aumentou para 28% aos idosos com idade maior que 80 anos (CLARK;
CONSMOLINA; DELEZE, 2009).
Devido à alta ocorrência relatada, para melhor abranger a osteoporose e
entender os fatores que contribuem para que ela tenha se tornado um problema de
saúde pública no Mundo, é necessário conhecer as estruturas que compõem o
sistema esquelético bem como os mecanismos que estão envolvidos na
remodelação óssea, além dos fatores de risco que predispõem a doença.
8

6.2 TECIDO ÓSSEO


O tecido ósseo é uma forma especializada de tecido conjuntivo constituído
por uma fase mineral, formada fundamentalmente por cristais de fosfato de cálcio,
sob a forma de hidroxiapatite, que assenta numa organizada matriz colagênica. A
combinação da fase mineral e da fase orgânica confere ao tecido ósseo
propriedades únicas, que o tornam muito resistente às solicitações mecânicas.
(JUDAS et al. 2012).
O tecido ósseo pode ser classificado em primário que se apresenta com
disposição irregular, não organizada das fibras colágenas e menor quantidade de
cristais de hidroxiapatita. Está presente no feto, no calo ósseo, nas osteomielites,
nos tumores ósseos e na doença óssea de Paget. É também classificado como
secundário, com fibras colágenas dispostas em lamelas paralelas ou concêntricas
em torno dos canais de Harvers, formando osso compacto ou esponjoso
(COTRAM; KUMAR; COLLINS, 2005).
O tecido ósseo tem dois componentes básicos: células e matriz orgânica,
sobre a qual se depositam os componentes inorgânicos. Nos processos de
formação, reabsorção, manutenção e remodelação óssea, participam quatro tipos
celulares distintos que derivam de duas linhagens: uma relacionada à formação e
manutenção: osteoblastos, células de revestimento ósseo e osteócitos, e outra à
reabsorção: osteoclastos (ANDIA; CERRI; SPOLIDORIO, 2006).
O tecido ósseo tem como funções o alojamento e proteção da medula
óssea; depósito de cálcio, fosfato e outros íons; constituinte principal do esqueleto;
protege órgãos vitais; sistema de alavancas para os músculos esqueléticos;
suporte para tecidos moles; absorve toxinas e metais pesados para minimizar o
efeito nos outros órgãos.

6.2.1 OSTEOBLASTOS, OSTEÓCITOS E OSTEOCLASTOS


As células do tecido ósseo podem ser agrupadas em duas séries diferentes:
células da linha osteoblástica, responsáveis pelo processo de formação e
mineralização da matriz óssea e células da linha osteoclástica, relacionadas com a
sua reabsorção. O processo de diferenciação das células da linha osteoclástica
está muito controlado pelas células da linha osteoblástica, através de um eixo de
regulação comum, vulgarmente conhecido por RANKL/RANK/OPG (JUDAS et al.
2012).
9

A proteína RANKL (ligante do recetor ativador do fator nuclear kappa B) e


os seus dois recetores RANK (recetor ativador do fator nuclear kappa B) e OPG
(osteoprotegerina) apresentam papéis fundamentais na biologia dos osteoclastos,
sendo que a interação RANKL/RANK é essencial para a estimulação da
osteoclastogênese e promoção da reabsorção óssea (DIAS, 2016).
Os osteoblastos são células mononucleadas, de origem mesenquimal, que se
apresentam como células polarizadas, com núcleo esférico e citoplasma basófilo
(MACKIE, 2003). São as células responsáveis pela produção da matriz orgânica do
osso, bem como pela sua mineralização (CERRI, 2005). Os osteoblastos secretam
três valiosas proteínas: a osteonectina, sialoproteínas e osteocalcina, e são
incorporadas à matriz óssea. O processo de mineralização interposto pelos
osteoblastos é dividido em dois estágios: o primeiro é quando são depositados os
cristais de hidroxiapatita entre as fibras colágenas, já no segundo estágio, os
minerais são depositados no local de reabsorção óssea (KHAJURIA; RAZDAN;
MAHAPATRA, 2011).
Outro tipo de célula encontrada no osso é o osteócito. Estão influentemente
associados com uma função mecanossensorial além de ter um papel na
homeostase do cálcio. Estas células estão alojadas na matriz óssea mineralizada e
por isso são considerados não-migratórios (NOBLE, 2008). O osteócito é o tipo
celular presente em maior número no tecido ósseo maduro e se encontra alojado
em lacunas no seu interior (COWIN, 2002; TATE, 2004). Muitas funções têm sido
atribuídas aos osteócitos, como manutenção e efetividade do tecido ósseo e
reabsorção da matriz e dos minerais pela osteólise osteocítica, mantendo
constantes os níveis de cálcio extracelulares (TATE, 2004; CILLINAME, 2002). Outra
função importante e que vem sendo grandemente estudada é a participação do
osteócito como célula responsável por traduzir a força mecânica compulsória ao
osso em sinais bioquímicos que regulam o turnover ósseo (CHERIAN, 2003;
NOMURA e YAMAMOTO, 2000).
O osteoclasto é uma célula de grande volume, multinucleada com a
capacidade de reabsorver a matriz óssea mineralizada (NARDUCCI, 2011). Os
osteoclastos são responsáveis pela reabsorção óssea, promovendo escavações na
superfície óssea denominadas lacunas de Howship (SODEK e MCKEE, 2000). A
quantidade desse tipo celular deve ser bem controlada para manter a remodelação
fisiológica e evitar o excesso de reabsorção óssea que conduz à perda de osso. Já
10

sua inatividade ou ausência pode causar patologia chamada osteopetrose


(FATTORE, TETI & RUCCI, 2008).

6.2.2 REMODELAMENTO ÓSSEO


O remodelamento ósseo é baseado na ação de células de reabsorção
(osteoclastos) e formação (osteoblastos), a fim de substituir o osso velho por osso
novo e, assim, garantir a exatidão do esqueleto. Essa sequência é regulada por
fatores locais e sistêmicos, sendo que desvios significativos no equilíbrio entre
reabsorção e formação significaria redução da massa óssea acelerada ou ganhos
ósseos, tendo como consequência maior risco de fraturas ou síndromes de
compressão (ERIKSEN, 2010).
O desenvolvimento e a homeostase do sistema esquelético está na
submissão de uma remodelação óssea equilibrada, ou seja, do processo
balanceado entre a atividade dos osteoblastos e osteoclastos, firmemente
controlada pelo sistema imune. Se este balanço inclinar-se a favor dos osteoclastos,
levará a reabsorções patológicas, como nas periodontites, artrites reumatóides,
doenças osteoporóticas primárias ou secundárias e tumores ósseos (CERRI, 2005).
De acordo com ERICKSON e SEVIER (1997) o stress físico proporcionado
pela prática de determinados exercícios é associado aos efeitos osteogênicos no
tecido ósseo e pode ser considerado como o maior incentivo para a remodelação e
fortalecimento do osso.
O primeiro evento celular na sequência de remodelação é a formação e
ativação dos osteoclastos. Previamente à reabsorção da matriz mineralizada pelos
osteoclastos, os osteoblastos/células de revestimento ósseo produzem colagenase,
removendo a camada de osteóide, expondo a matriz mineralizada aos osteoclastos
que se tornam ativos em contato direto com a matriz óssea mineralizada (MARKS e
POPOFF, 1988). Outra possibilidade de modular a formação e atividade
osteoclástica seria a partir de sinais gerados no microambiente, com a liberação de
citocinas (SODEK e MCKEE, 2002).

6.2.3 DESENVOLVIMENTO ÓSSEO


O desenvolvimento ósseo ocorre por meio de uma série de eventos
simultâneos que resultam na formação da estrutura corporal. O potencial de reparo
do osso e de seu microambiente circundante permanece por toda a idade adulta,
11

permitindo a restauração do tecido ao seu estado funcional homeostático.


(SALHOTRA et al. 2020).
Quando se fala de crescimento ósseo, se faz necessário o esclarecimento de
alguns conceitos como o de periósteo, endósteo e placa epifisária. O primeiro
refere-se ao envoltório mais externo do osso, sendo uma membrana que reveste o
osso todo, com exceção das superfícies articulares. Sua formação consiste em
camadas fibrosas e celulares. O endósteo é o revestimento interno do osso, o qual
reveste a cavidade medular, a trabécula óssea e a superfície interna do ósteon
(SERAKIDES, et al., 2006) e, a placa epifisária é uma placa de cartilagem hialina
encontrada nos ossos longos que estão crescendo em comprimento. Ela desprende
a epífise da diáfise dos ossos longos.
O crescimento esquelético normal depende de hormônios tireoidianos,
hormônio do crescimento (GH) e esteróides sexuais. Antes da puberdade o
crescimento ósseo é muito dependente do GH, mas os esteróides sexuais são
fundamentais para a maturação das epífises e aquisição mineral na puberdade
(BACHRACH, 2001).

6.3 MENOPAUSA
A menopausa, ou fim das menstruações espontâneas, é um processo
biológico natural, que ocorre na vida da mulher: com o envelhecimento, ocorre uma
modificação na estrutura e função dos folículos ovários (ANTUNES; MARCELINO;
AGUIAR, 2003).
A menopausa resulta na restrição da secreção de hormônios ovarianos, o
estrogênio e a progesterona, bem como do declínio natural de oócitos (gameta
feminino) e folículos ovarianos que ocorre com o envelhecimento (SARREL, 2002).
Assim, a palavra menopausa se refere ao último ciclo menstrual da mulher.
A mulher no período da menopausa é acometida pela osteoporose
secundária, ao hipoestrogenismo, que promove a carência de estrógenos que reduz
a formação óssea. Na pós-menopausa é rápida a redução óssea, devido a
ampliação do turnover ósseo, quanto a reabsorção e formação permaneceriam
acrescentadas em decorrência da falência ovariana com dominação da reabsorção,
causando fraturas osteoporóticas (PARDINI, 1999).
12

6.3.1 FATORES DE RISCO


Além da irregularidade de estrógenos em decorrência da menopausa,
existem outros fatores de risco associados ao desenvolvimento da osteoporose.
PETERS e MARTINI (2010), acreditam que fatores como carência de
vitamina D, distúrbios alimentares, tabagismo, excesso de álcool, componente
hereditário e estilo de vida sedentário podem influenciar no processo de
remodelação, interferindo na densidade mineral óssea. A partir disso, dedica-se a
entender melhor a notabilidade do papel da atividade física sobre o tecido ósseo e
como ela se relaciona com o processo de prevenção e tratamento da osteoporose.

6.4 EXERCÍCIO FÍSICO


O exercício é a atividade realizada com o objetivo de melhorar, manter ou
expressar qualquer tipo de aptidão física, sendo a aptidão física um estado de
funcionamento corporal caracterizado pela capacidade de tolerar o estresse do
exercício (ROBERGS e ROBERTS, 2002).
O exercício físico é apontado por inúmeros estudos como sendo recurso
valioso no ganho e manutenção da massa óssea (ERICKSON, SEVIER, 1997;
KATZ, SHERMAN, 1998; LIMA, FONTANA, 2000; CHRISTMAS, 2000;
BLOOMFIELD, 2002).
Os exercícios são cada vez mais apontados como um meio de abrandar o
risco de fraturas osteoporóticas e administrar a osteoporose mesmo na senilidade.
Ainda assim, segundo BASSEY (2001), a escolha certa do exercício deve ser feita
cautelosamente, pois nem todas as formas de exercícios são apropriadas, na
verdade, algumas atividades físicas podem aumentar o risco de fraturas.
A atividade física intensa, principalmente quando envolve impacto, enriquece
um aumento da massa óssea também na adolescência e poderá abrandar o risco
de aparecimento de osteoporose em idades mais avançadas, principalmente em
mulheres pós-menopausa (SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA DO
ESPORTE, 1998).
A estipulação e importância do exercício nesta condição patológica são
conhecidas pelos profissionais da saúde, como já citado anteriormente. Porém,
muito se discute a respeito do tipo de exercício mais indicado para o aumento de
massa óssea.
13

6.4.1 EXERCÍCIOS FÍSICOS NA PREVENÇÃO DA OSTEOPOROSE


Os exercícios físicos são valiosos não só na prevenção da própria
osteoporose, assim como na prevenção de quedas que podem levar a fraturas.
Conforme ZAZULA e PEREIRA (2003) o exercício tem tido efeitos favoráveis
sobre o aumento e prevenção da perda da massa óssea.
A prevenção da osteoporose deve começar na adolescência com a
combinação de exercícios físicos apropriados, uma dieta adequada e a adoção de
um padrão de vida saudável. Conforme NOTELOVITZ (2001), foi proposto um
“triângulo terapêutico” que poderá ser utilizado pelas mulheres de qualquer idade e
cujos tópicos são compostos por: exercícios para poder estimular a formação de
osso “novo”; uma boa nutrição com cálcio para a melhor mineralização do tecido
neoformado; e concentração normal de estrogênios para poder equilibrar a
velocidade de perda óssea.
Conforme pesquisa de VINCENT e BRAITH (2002), com idosos que
praticaram musculação durante 6 meses, interessantes resultados foram
encontrados. Os autores dividiram os participantes em 3 grupos: controle, exercícios
de baixa intensidade e de alta intensidade. Foi observado, após 6 meses de prática,
mudanças positivas em variáveis físicas e no aspecto ósseo. Houve aumento
significativo 1,96% da densidade mineral óssea (DMO) do colo do fêmur no grupo
que praticou em intensidade alta, no entanto, isso não foi observado em outras
partes. Além disso, os dois grupos praticantes apresentaram crescimento de
marcadores de formação óssea: osteocalcina (25,1% no grupo que praticou em
baixa intensidade e 39,0% no grupo que praticou em alta intensidade); Fosfatase
alcalina (7,1% no grupo de alta intensidade).
Segundo LIMA e FONTANA (2000), um acréscimo significativo da densidade
mineral óssea foi encontrado através da realização de 50 saltos verticais diários
numa altura média de 8 centímetros, esta não é uma atividade atlética, mas
necessitará de pelo menos 1 minuto para executá-la.
Na pesquisa de RYAN et. al. (1998), foram eleitas 30 mulheres na
pós-menopausa, que não usufruiam nenhum tipo de medicação e/ou Terapia de
Reposição Hormonal (TRH), e que também não participavam de programas de
exercícios a pelo menos 6 meses. As participantes foram divididas em dois grupos
(n=15), ambos objetivando a perda de peso, sendo um com limitação calórica, e
outro com a prática de exercícios aeróbicos. Os resultados mostraram que ambos
14

os grupos abrandaram a média de peso corporal e percentual de gordura, porém,


houve também perda de massa óssea total. No entanto, foram analisadas partes
ósseas na qual no grupo de limitação calórica houve perda, e no grupo de
exercícios aeróbicos houve uma manutenção regional da DMO.
A maioria das atividades são preferíveis a um estilo de vida sedentário e
devem ser incentivadas (ASHE E KHAN, 2004). Mas como evidencia Driusso et. al.
(2000), caminhadas leves não produzem aumento na densidade mineral.
Segundo MILANO (2002), o exercício tem caráter preventivo no
desenvolvimento da osteoporose bem justificado e recomendado, porém, são
necessárias mais pesquisas para uma prescrição mais precisa quanto aos
componentes da carga de treinamento e ao tipo de exercício.

6.4.2 EXERCÍCIOS FÍSICOS NO TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE


Osteoporose é considerada uma “doença silenciosa” e é neste silêncio que
reside a dificuldade na prevenção e tratamento da doença, por isso os médicos
recomendam que a partir dos 45 anos os indivíduos realizem o exame de
densitometria óssea para estimar o risco de fratura e monitorar o tratamento
(BASTOS e NERO, 2019).
O exercício físico vem sendo muito utilizado no tratamento e na prevenção da
osteoporose, e para que seja empregado da melhor forma, é de extrema
importância que o profissional tenha um conhecimento apurado sobre o efeito desse
tipo de atividade na composição óssea dos pacientes, pois eles podem apresentar
ossos frágeis, o que pode levar (dependendo do tipo de exercício) ao risco de
fratura (BASTOS e NERO, 2019).
Conforme o AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (2014) sugere,
as seguintes recomendações para prescrever exercício físico para indivíduos com
osteoporose são: no caso de o paciente não ter dores, é recomendado atividades
aeróbicas com carga e treinos de resistência; exercícios específicos refletindo no
equilíbrio e modificação das atividades diárias; exercícios que melhorem a força
muscular; exercícios cardiovasculares (exercícios de caminhadas); exercícios de
resistência (pesos livres, máquinas, bandas elásticas) com carga direcionada para o
osso, realizar todos os exercícios com uma postura correta e evitando exercícios de
flexão da coluna; e realizando exercícios de flexibilidade; e exercícios funcionais
(exercícios com cadeira, sentar e levantar, caminhar potentemente). As atividades
15

contra indicadas incluem movimentos explosivos e de alto impacto, como saltar e


correr. Reforça-se que exercícios abdominais, movimentos de torção e a flexão
excessiva do tronco podem ser perigosos para pacientes com osteoporose.
Conforme FLECK e SIMÃO (2008) as vantagens fisiológicas do treinamento
de força são coerentes, como: ganho de força, crescimento da massa muscular,
crescimento da densidade mineral óssea, melhora na aparência, controle de peso,
perda de gordura e conforme o treinamento, até o ganho de flexibilidade.
OCARINO et al. (2007) realizaram um estudo sobre a temática de exercício
físico e tratamento da osteoporose e apuraram que o treinamento, além de
retroceder a osteopenia em ratas ovariectomizadas, exerce um efeito indireto no
organismo aumentando a espessura de ossos que não sofrem impacto mecânico
direto, como o osso nasal, por exemplo.
A prática regular de exercícios físicos necessitam ser sempre estimulados
realizando um programa de exercícios com graus progressivos de dificuldade, tendo
como principais benefícios aperfeiçoar a força muscular, mobilidade, o equilíbrio e
resistência, precavendo possíveis quedas e possibilitando aos indivíduos uma boa
qualidade de vida (MIRANDA e RABELO, 2006).
Os exercícios aeróbicos são valiosos, pois aumentam o estímulo para a
formação óssea, além de melhorar o condicionamento cardiovascular, coordenação,
resistência e agilidade, introduzindo também estresse ao esqueleto através de
forças de reação ao entrar em contato com o solo (CAMPOS, 2001).
O exercício aeróbico e o exercício resistido melhoram a densidade mineral
óssea e reduz o risco de quedas, lembrando que se o propósito for a melhora do
condicionamento cardiovascular o treinamento aeróbico parece ser mais eficaz. Mas
se o propósito for aumentar a massa e a força muscular, o exercício resistido é a
melhor opção (NAVEGA et. al. 2004).
Estudos intercederam que a atividade física antes da menopausa pode
precaver a redução da massa óssea observada em mulheres pós-menopáusicas
(OCARINO et al., 2009).

7. MATERIAIS E MÉTODOS
7.1 DELINEAMENTO
Trata-se de uma revisão de literatura.
16

7.2 POPULAÇÃO, LOCAL E PERÍODO DE ESTUDO


População da terceira idade e mulheres pós menopausa, no período
correspondente de janeiro de 2010 a dezembro de 2021.

7.3 CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE


Critérios de inclusão: Serão excluídos artigos completos de língua portuguesa
e inglesa, publicados nos últimos 11 anos, que apresentam relevância com o
objetivo de como o exercício físico pode auxiliar para a prevenção e tratamento da
osteoporose.
Critérios de exclusão: Serão excluídos artigos incompletos, bem como,
aqueles que não desenvolverem inteiramente a osteoporose e exercícios para a
prevenção e tratamento.

7.4 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS


Os instrumentos de coleta de dados no presente estudo foram: notebook,
internet, caderno, canetas, marca textos.

7.5 PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS


Serão pesquisados textos científicos utilizando o portal Capes, direcionando
a busca pelos bancos de dados eletrônicos: Literatura Latino-Americana e do Caribe
em Ciência da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e
National Library of Medicine (MEDLINE/PubMed.) no período de janeiro de 2010 a
dezembro de 2021. Foram utilizados os seguintes descritores na língua portuguesa:
“osteoporose e exercício físico” e “exercício físico, tratamento e prevenção da
osteoporose”, sendo estes utilizados para pesquisa nas bases LILACS e SciELO; e
na língua inglesa, foram utilizados os seguintes: “osteoporosis, physical exercise,
prevention and treatment”, sendo esta busca realizada na base de dados PubMed.

7.6 CÁLCULO DO TAMANHO DA AMOSTRA


Devido ao estudo ser uma revisão bibliográfica, o cálculo do tamanho da
amostra não se aplica.
17

7.7 ANÁLISE ESTATÍSTICA


Devido ao estudo ser uma revisão bibliográfica, a análise estatística não se
aplica.

7.8 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS


Devido ao estudo ser uma revisão bibliográfica, as considerações éticas não
se aplicam.

8. CRONOGRAMA

2021/2022 F M A M J Jul à F M A M J
E A B A U Jan E A B A U
V R R I N Não se V R R I N
aplica

Definição do X
tema

Revisão X X X X X
bibliográfica

Elaboração do X X X X
projeto

Entrega do X
projeto

Coleta de dados X X X

Análise de dados X

Discussão dos X
resultados

Conclusão X

Elaboração do X
artigo
18

Apresentação do X
artigo

Encaminhamento X
para publicação

9. ORÇAMENTO
Os recursos não implicarão em sobrecarga de gastos à instituição envolvida
e ao curso de Fisioterapia ULBRA Torres. Gastos extras, citados abaixo, serão
totalmente cobertos pelos pesquisadores, os quais não receberão nenhum tipo de
remuneração da instituição mencionada.

10. MATERIAIS DE CONSUMO

Itens Unidade Valor unitário Valor total

Canetas 3 R$ 1,50 R$ 4,50

Marca textos 2 R$ 4,50 R$ 9,00

Caderno 1 matéria (96 1 R$ 14,50 R$ 14,50


folhas)

Valor Total R$ 28,00

11. APÊNDICES
Devido ao estudo ser uma revisão bibliográfica, o apêndice não se aplica.

12. ANEXO
Devido ao estudo ser uma revisão bibliográfica, o anexo não se aplica.
19

13. REFERÊNCIAS

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