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INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA NA ARTRITE REUMATOIDE: UMA

REVISÃO SISTEMÁTICA

Maria Veridiana Caitano Dametto¹, Tatiane Regina de Sousa²

Centro Universitário Estácio de Santa Catarina, Campus São José, Departamento de


Fisioterapia, São José, SC, Brasil.

1
Acadêmica do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Estácio de Santa Catarina, São
José, SC, Brasil. Maria Veridiana Caitano Dametto. veridianamdtto@hotmail.com
2
Fisioterapeuta. Docente do Centro Universitário Estácio de Santa Catarina, Campus São
José, Departamento de Fisioterapia, São José, SC, Brasil. Tatiane Regina de Sousa
tatianereginafisio@gmail.com
INTERVENÇÃO DA FISIOTERPIA NA ARTRITE REUMATOIDE: UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA

PHYSIOTHERAPY INTERVENTION IN RHEUMATOID ARTHRITIS: A SYSTEMATIC


REVIEW

RESUMO
Introdução: Artrite Reumatoide (AR) é uma doença autoimune, inflamatória, crônica, progressiva,
sistêmica e complexa. Afeta gravemente as articulações sinoviais periféricas e tem repercussões extra-
articulares significativas. Implica numa poliartrite articular com erosão óssea e degeneração da
cartilagem. Os tratamentos são por via medicamentosa, cirurgia ortopédica corretiva e reabilitação
fisioterapêutica, com objetivo de reduzir a velocidade da progressão do processo inflamatório, dor,
instalação das deformidades ósseas, dano estrutural e incapacidade funcional resultante da doença. A
morbimortalidade da AR permanece alta, apesar dos avanços das terapias, levando cerca de cinquenta
por cento dos afetados à invalidez, com redução na expectativa e qualidade de vida. Gera impacto
importante no aspecto econômico e psicológico do indivíduo e seu núcleo familiar. Metodologia:
Pesquisa computadorizada nas bases Pubmed, Scielo, BVS Salud, PEDRo para identificar ensaios
randomizados que avaliam as várias intervenções da Fisioterapia na Artrite Reumatoide. Resultados:
As intervenções apresentadas nesta revisão sistemática melhoraram a funcionalidade, resistência e
aptidão física, redução de dor, melhoria na participação social e qualidade de vida do paciente com
AR. Conclusões: Foi possível concluir que a fisioterapia desempenha importante papel no tratamento
da artrite reumatoide nomeadamente nas técnicas de hidrocinesioterapia, cinesioterapia, treino
aeróbico e exercício resistido e a cinesioterapia para mãos.

Palavras-chaves: Artrite reumatoide; Fisioterapia; Ensaios randomizados.

Abstract

Introduction: Rheumatoid Arthritis (RA) is an autoimmune, inflammatory, chronic,


progressive, systemic and complex disease. It severely affects peripheral synovial joints and
has significant extra-articular repercussions. It implies joint polyarthritis with bone erosion
and cartilage degeneration. Treatments include medication, corrective orthopedic surgery and
physiotherapeutic rehabilitation, with the aim of reducing the speed of progression of the
inflammatory process, pain, installation of bone deformities, structural damage and functional
disability resulting from the disease. The morbidity and mortality of RA remains high, despite
advances in therapies, leading about fifty percent of those affected to disability, with a
reduction in life expectancy and quality of life. It generates an important impact on the
economic and psychological aspect of the individual and his family nucleus. Methodology:
Computerized search in Pubmed, Scielo, BVS Salud, PEDRo to identify randomized trials
that evaluate the various interventions of Physical Therapy in Rheumatoid Arthritis. Results:
The interventions presented in this systematic review improved functionality, resistance and
physical fitness, reduced pain, improved social participation and quality of life in patients
with RA. Conclusions: It was possible to conclude that physiotherapy plays an important role
in the treatment of rheumatoid arthritis, namely in the techniques of hydrokinesiotherapy,
kinesiotherapy, aerobic training and resistance exercise and kinesiotherapy for hands.

Keywords: rheumatoid arthritis; physiotherapy; randomized controlled trials


INTRODUÇÃO

A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença autoimune, inflamatória, crônica, progressiva,


sistêmica e complexa. Afeta gravemente as articulações sinoviais periféricas e também com
repercussões extra-articulares significativas. A etiologia permanece ainda não totalmente esclarecida
(LAURINDO et al,2004). Implica numa poliartrite articular com erosão óssea e degeneração da
cartilagem, causando rigidez matinal, dor, edema articular, deformidades ósseas, fadiga, perda de força
muscular e redução na mobilidade. As articulações mais afetadas são punhos, metacarpofalangeanas,
interfalangeanas, metatarsofalangeanas, cotovelos, joelhos, quadril e cervical, de evolução insidiosa
em dias, semanas e meses. Cerca de 50% dos pacientes diagnosticados torna-se inválido em 10 anos,
com redução na expectativa de vida de três a 18 anos (GOELDNER, 2011).
A AR manifesta-se em 1% da população, tanto mundial quanto brasileira, com predominância
no sexo feminino, percentual três vezes maior que no masculino, sendo a faixa etária mais acometida é
entre 40 e 60 anos (DIAS SILVA, 2013). As manifestações extra-articulares da AR, aparece em 40%
dos casos, estão a pericardite, síndrome de Sörgen, doença pulmonar intersticial, vasculite sistêmica,
anemia, doença de Crohn e síndrome de Felty, o que tornam-a mais agressiva, com drástica
redução na expectativa e qualidade de vida do paciente (ANDRADE et al, 2019).
Uma combinação multifatorial predispõe a AR. São eles, aspectos genéticos nos alelos HLA-
DRB1 positivo em sorologia, fator hereditário, presente em 60% dos casos, sexo feminino, idade
acima dos 40 anos; hábitos de vida, como tabagismo, fatores hormonais, doenças inflamatórias
intestinais pré-existentes, e periodontite (GOELDNER, 2011).
O Colégio Americano de Reumatologia (ACR) e a Liga Europeia contra Reumatismo
(EULAR), elencam quatro critérios definidores da AR: envolvimento articular, sorologia, reagentes de
fase aguda e duração dos sintomas. É realizada uma pontuação, que varia de 0 a 10, em cada um dos
itens, sendo que com pontuação a partir de 6, já classifica- se como AR (COSTA, 2011).
A doença apresenta alternância na remissão e exacerbações dos sintomas, e nos exames
laboratoriais, que retarda muitas vezes o fechamento do diagnóstico clínico em tempo hábil,
postergando o início da terapia (GOELDNER, 2011).
A evolução dos tratamentos nas últimas décadas e o conhecimento sobre fator incapacitante
que a AR traz ao paciente faz com que ação terapêutica seja objetiva, sistêmica, e precoce, seja via
medicamentosa, cirurgia ortopédica corretiva e reabilitação fisioterapêutica (MOTA, 2012).
A Artrite Reumatoide traz implicações severas e debilitantes ao paciente e seu núcleo familiar,
reduzindo a capacidade laboral e econômica do indivíduo. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS)
fornece todos os medicamentos por meio do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica
(CEAF), juntamente com outras terapias empregadas sendo um tratamento complexo, contínuo e
oneroso (SILVA et al, 2013). Quanto ao manejo da doença, requer ação multiprofissional com
reavaliações mensais, em especial no primeiro ano a fim de controlar ao máximo possível as
repercussões sistêmicas da doença e seu estágio (MONTEIRO, 2006). Após o diagnóstico, é no
primeiro ano que obtêm-se os melhores resultados no controle inflamatório, na redução da dor e na
manutenção da mobilidade funcional, o que pode alterar o curso da doença. Desta forma, é importante
a rapidez e assertividade do diagnóstico clínico juntamente com a detecção dos marcadores
imunológicos, que denotam a forma mais grave da doença com mau prognóstico e evolução
(Ministério da saúde, 2019).
O programa de reabilitação fisioterapêutica para AR segue as recomendações do Consenso da
Sociedade Brasileira de Reumatologia (2012), o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do
Ministério da Saúde (2019) o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da AR do Conselho Federal
de Fisioterapia e Terapia Ocupacional COFFITO (2013) em consonância com Colégio Americano de
Reumatologia (1987) e Liga Europeia contra Reumatismo(EULAR) visa promover a melhora
funcional e o desempenho das atividades da vida diária na manutenção da independência funcional do
paciente.
Será abordado neste trabalho intervenções como: hidrocinesioterapia, cinesioterapia, treino
aeróbico e exercício resistido, e a cinesioterapia para mãos.
Dado o exposto, este estudo tem por objetivo descrever os tratamentos fisioterapêuticos
utilizados na AR.

MATERIAIS E MÉTODOS

Caracterização da pesquisa e estratégias de busca


A presente revisão sistemática foi conduzida conforme as recomendações PRISMA
(Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses).
As buscas por artigos científicos foram conduzidas nas bases de dados eletrônicas
Scientific Electronic Library Online (SciELO), MEDLINE (via PubMed) e LILACS (via
BVS), publicados entre os anos 2010 e 2021. A pesquisa foi estruturada e organizada na
forma PICO, que representa um acrônimo para População alvo, a Intervenção, Comparação e
“Outcomes” (desfechos). Devido ao objetivo desta pesquisa, o acrômio Controle não foi
utilizado, por não ser aplicável.
Os descritores foram selecionados a partir do dicionário Medical Subject Heading
Terms (MeSH), haja vista a sua grande utilização pela comunidade científica para a indexação
de artigos na base de dados PubMed
Foram propostas para as buscas as seguintes palavras-chave e operadores boleanos:
(“rheumatoid arthritis” OR “physiotherapy”) AND (“Physical Activity” OR “Exercise
therapy”, sendo estes posteriormente adequadas para as demais bases que foram utilizadas
nesta revisão sistemática.
Para complementar, foi realizada uma busca manual nas referências dos artigos
incluídos na pesquisa e busca por literatura cinza no Google Scholar.

Critérios de elegibilidade
Critérios de inclusão
Os desenhos dos estudos selecionados para compor esta revisão foram: ensaios
clínicos controlados e randomizados, publicados entre 2010 e 2021.
A amostra deveria ser composta por pacientes com artrite reumatoide, com tempo de
doença superior há 1 ano. Foram incluídos estudos descritos em Português e Inglês.

Critérios de exclusão
Foram excluídos os arquivos do tipo carta ao editor, diretrizes, revisões sistemáticas,
meta-análises e resumos. Estudos que anteriores ao período selecionado, estudos em animais,
que não abordassem o tema central da revisão, em idiomas que não fossem em português ou
inglês.

Seleção dos estudos


A seleção dos estudos foi realizada por um examinador independente. Inicialmente
foram incluídos estudos com base no título, em seguida os resumos foram analisados e apenas
os que foram potencialmente elegíveis foram selecionados para avaliação na íntegra. As
divergências foram resolvidas pelo examinador.

RESULTADOS

Para responder a questão norteadora eficiência dos recursos fisioterapêuticos os


estudos passaram por um minucioso processo que envolveu atividades de busca, identificação,
mapeamento e análise. Na figura 1 está elucidado o esquema de coleta dos artigos.
Figura 1: Esquema de coleta de dados

Durante a análise dos estudos selecionados, foram extraídos dados pertinentes a esta
pesquisa que estão exemplificados na tabela 1.
Tabela 01: Caracterização dos estudos analisados.
Autor/ Ano/ Objetivo Desenho do Estudo Protocolo de AR Terapias
Título/ País

PAVAN, Bruna da
Silva et al.2019
Comparar os efeitos Estudo realizado com 12 pacientes em Grupo 1 da cinesioterapia realizou 10 sessões, 2x na Cinesioterapia e
da cinesioterapia e da lista de espera por atendimento semana por 5semanas, duração de 50minutos. Hidrocinesioterapia.
hidrocinesioterapia fisioterapêutico, com diagnóstico de AR Sequência do programa cinesioterapêutico era a
Análise dos efeitos sobre a força de há pelo menos dois anos, em fase de seguinte:1- alongamentos globais, de modo lento e
da cinesioterapia e preensão palmar, a remissão dos sintomas fazendo uso de mantido para coluna vertebral, MMSS e MMII. 2-
da dor e a qualidade de terapia medicamentosa. Foram divididas fortalecimento de MMSS com faixas elásticas,
hidrocinesioterapia vida em indivíduos aleatoriamente em Grupo 1 = programa método FNP.3-fortalecimento cintura escapular com
em indivíduos com com artrite cinesioterapêutico composta por 5 bastão associado com respirações profundas. 4-
artrite reumatoide: reumatoide. indivíduos realizou 10 sessões de fortalecimento da musculatura do tronco com faixas
ensaio clínico cinesioterapia, duas vezes na semana, elásticas.5-fortalecimento dos punhos com faixas
randomizado. por 5 semanas, duração de 50 minutos a elásticas de diferentes intensidades em flexão/
sessão. O programa tinha 10 ítens. Já o extensão , desvio ulnar e desvio radial.6-
(Brasil)
Grupo =2 do protocolo fortalecimento das mãos com fortalecedor de punho
hidrocinesioterapêutico era formado por e dedos resistência de 1.4kgf a 4.1kgf e bolinhas
7 pacientes submetidos a 15 sessões de proprioceptivas com resistência de leve a
hidrocinesioterapia em grupo, 2x na moderada.7-Exercício de motricidade fina em
semana, por 7 semanas e um dia, movimento de pinça.8- exercício de transferência de
duração média de 50 minutos utilizou peso para MMSS no solo.9-treino de equilíbrio e
Método Watsu na sessão. propriocepção em plataforma desestabilizadora.10-
relaxamento final com bola suíça de 65cm,
A pesquisa teve por objetivo fazer a alongamentos tronco, cervical, e cadeia escapular.
comparação entre as duas técnicas,
cinesioterapia e a hidrocinesioterapia, Grupo 2 da hidrocinesioterapia 15 sessões, 2x na
quantos aos efeitos na melhora da força semana, por 7 semanas 50 minutos. Faziam os
de preensão palmar FPP, redução da dor, seguintes exercícios meio aquático: 1- fase de
e a melhora da qualidade de vida desses adaptação caminhadas em torno da piscina linha
indivíduos. Como resultado fez através reta, lateral, cruzada 2 voltas e exercício respiratório
do uso de instrumentos a Escala Visual diafragmático. 2-aquecimento com alongamentos
Analógica de Dor –EVA, Questionário globais, lento e mantido para coluna vertebral,
Medical Outcomes study36 –item Short MMSS e MMII. 3- fortalecimento de mãos, ombros,
form Heath Survey (SF-36) e para medir tronco, MMSS e MMII com uso de flutuadores,
a força de preensão palmar o bolas prprioceptivas. 4- exercícios de mobilidade e
dinamômetro da marca Kratos a coleta flexibilidade para tronco. 5- Treino de equilíbrio
do teste seguiu as diretrizes da postural e propriocepção em apoio unipodal uso de
Sociedade Americana de Terapeutas da flutuadores. 6- relaxamento com método Watsu por
Mão. 5 minutos com auxílio de flutuadores.

O estudo concluiu na comparação das


duas técnicas que a hidrocinesioterapia
apresentou melhores efeitos para
redução da dor, na melhora da força de
preensão palmar e na qualidade de vida
das pacientes.

HAGHO, Havard
et al, 2021
Investigar se o Ensaio clínico randomizado realizou uma Treinamento intervalado feito 2x na semana por 10 Treino aeróbio de alta
treinamento comparação com 40 pacientes (33 semanas, duração de 34 minutos na média para intensidade intervalado
intervalado (HIIT) 4x4 mulheres e 7 homens) com doença ambos os grupos. Iniciar a sessão com aquecimento HIIT 4x4 em pacientes
Treinamento min autoguiado por reumática inflamatória idade média de 48 de 6 minutos esteira inclinada a 5% intensidade com doença reumática
intervalado de um aplicativo de anos. Os dois grupos divididos de modo moderada falar uma frase inteira atingir 70% FC inflamatória.
alta intensidade smartphone poderia randomizado (GS=21) grupo supervisão máx. Na sequência ir aumentando a intensidade de
assistido por produzir efeitos profissional de saúde e o grupo (AG=19) moderada para alta e ser capaz de falar duas ou mais
smartphone em induzidos e grupo do aplicativo de celular. Realizaram palavras até atingir entre 85% a 95% da FC máx
pacientes com semelhantes ao HIIT treino intervalado 4x4 de alta intensidade, manter por 4 minutos e após intervalo de 3minutos
doença reumática padrão realizado sob ou seja, 4minutos de exercício e 4 de recuperação em nível baixo a moderado da
inflamatória: orientação e minutos de intervalo 2x na semana, por 10 esteira. O grupo GS sob supervisão do fisioterapeuta
ensaio controlado supervisão de semanas, sessão de 34 minutos. O recebia palavras de incentivos para concluir o treino.
randomizado. profissionais de saúde. treinamento era individual realizado em Já o grupo AG instruções eram visualizadas na tela
Os efeitos estudados esteira inclinada, período diurno. O do smartphone e um e-mail que fornecia feebdack do
(Noruega)
foram VO2máx e a participante poderia caminhar ou correr. desempenho com VO2máx e idade biológica
qualidade de vida. estimada.
Os dois grupos passaram por exames
laboratoriais e cardiológicos pré e pós
intervenção. Para medição do VO2máx
foi realizado o teste cardiopulmonar de
6minutos associado a ECG de repouso e
para qualidade de vida QVRS foi
utilizado versão norueguesa da RAND36-
item short –Form Heath Survey (RAND-
36). A utilização do aplicativo pode
ajudar na redução de custos do tratamento
para pacientes reumáticos e como
estratégia de adesão a atividade física
dessa população.

LANGE, Elvira
et al, 2019
Avaliar o efeito de Estudo de intervenção em 74 indivíduos O protocolo grupo intervenção fazia treino aeróbico Exercício aeróbio e treino
um exercício idosos (65-75) anos com AR. Foram e exercício resistido 3x na semana na academia e resistido
aeróbico e resistido divididos modo randomizado grupo da treino domiciliar exercício físico de baixa
Efeitos do de intensidade intervenção com 36 pacientes e o grupo intensidade 2x na semana, 5 exercícios para
exercício moderada a alta com controle com 38 indivíduos. O grupo da mobilidade, força de MMII, treino unipodal, sem
aeróbico e de orientação para intervenção realizou exercícios aeróbico equipamentos.
resistência em idosos com artrite e de resistência em academia 3x na
idosos com artrite reumatoide. semana e/ou domicílio 2x na semana, Grupo controle realizou somente exercícios de baixa
reumatoide: um duração média de 35 minutos, por 20 intensidade domiciliares 2x na semana, por 20
ensaio controlado semanas. Sessão inicial na academia semanas, mais a anotação de cada sessão em um
randomizado. com 10 minutos de aquecimento, e 20 diário. Receberam um encontro com o fisioterapeuta.
minutos de treino resistido uso de
(Suécia) Cada participante do estudo recebeu treino
equipamentos (leg press, extensão de
individualizado.
joelho e remada, rosca bíceps com
pesos, estabilidade de core usando peso
corporal e 5 minutos de resfriamento)
sob orientação do fisioterapeuta. Em
domicílio 2x por semana exercícios de
baixa intensidade, sem equipamento.
Grupo controle realizou os exercícios
em domicílio de baixa intensidade 2x na
semana por 20 semanas. Eram 5
exercícios de mobilidade, força para
membros inferiores e equilíbrio unipodal
em pé, feitos sem nenhum equipamento.
Receberam um encontro com o
fisioterapeuta e os exercícios prescritos
conforme a capacidade individual de
cada indivíduo, além de manter um
relato por escrito em diário sobre cada
sessão.

CIMA,Stephanie

R. et al.2013 Avaliar os efeitos de Intervenção em 20mulheres com AR Protocolo aplicado G1.1- exercícios de coordenação Exercícios manuais para
um programa de com deformidade em pelo menos 1dedo. motora consistem extensão dos dedos de forma fortalecimento e
exercícios que visa As deformidades “dedo pescoço de sequencial;2- flexo-extensão do punho,3- prona- funcionalidade das mãos.
melhorar a força da cisne’, “dedo na lapela”, “polegar em supinação,4-extensão flexão da articulação
Exercícios de
mão em indivíduos forma de Z”, desvio ulnar em ambas as interfalangeana do polegar;5-desvio radial-ulnar;6-
fortalecimento
com deformidades da mãos. Foram divididas aleatoriamente exercitador de mão Digiflex ;7-dedos flexionados
para melhorar a
mão decorrentes de em dois grupos G1= grupo intervenção apertando massa modeladora;8- movimentos de
força e a
artrite reumatoide e formado 13 pacientes e G2= grupo coordenação de flexo-extensãodos dedos com massa
funcionalidade da
analisar o impacto controle com 7 indivíduos. Realizada em modeladora ;9-exerc.para músculos intrínsecos com
mão na artrite
desses exercícios na 20 sessões 2x na semana, por 2meses a massa modeladora;10-pinças de dedo polpa a polpa
reumatoide com
funcionalidade. sob supervisão de fisioterapeuta pelo realizadas com os dedos puxando um elástico;11-
deformidades da
Centro de Reabilitação do Hospital das exerc.para os músculos intrínsecos da mão com
mão: um estudo
Clínicas Faculdade de Medicina de elástico;12-exerc.para músculos intrínsecos da mão
randomizado e
Ribeirão Preto – São Paulo. com massa modeladora.
controlado.
Exercícios de fortalecimento da
(Brasil).
musculatura intrínseca e extrínseca da
mão, uma cartilha de exercícios em
domicilio em dias alternados 1x ao dia,
3x na semana. Foram reavaliadas na 10ª
sessão e 20ª sessão.

Grupo 2 não fez exercício de


fortalecimento foi avaliado após 2meses.

A intensidade da carga de exercícios de


fortalecimento era aumentada a cada 3
semanas adicionando repetições a cada
série de acordo com a capacidade de
cada paciente. Todos os pacientes que
faziam uso de órtese interfalângicas
foram estimuladas a realizar os
exercícios com as mesmas.

AMBROSINO, Avaliar a eficácia do Intervenção ocorreu com 40 pacientes Foram divididos em dois grupos Grupo A= Exercício aeróbico
Pasquale, et exercício baseado em internados com diagnóstico de AR. intervenção e o Grupo B= controle.
al.2020. videogame como Homens na faixa etária (18-35anos),
uma ferramenta de todos comparáveis clinicamente. Foi um Durante o período de hospitalização ambos os
reabilitação adicional estudo piloto prospectivo controlado. Os grupos passaram pela mesma reabilitação com o
em jovens pacientes pacientes foram submetidos avaliações videogame que incluía colocação de eletrodos na
Exergaming superfície corporal nos MMSS m. deltoide, m.
com AR. clínicas e laboratoriais pré-intervenção
como ferramenta bíceps, m. tríceps, extensor dos dedos) MMII
de acordo com EULAR (2017) e
adicional na quadríceps m.reto femoral, m.tibial anterior, m.
Disease Activity Score (DAS 28) e
reabilitação de gastrocnêmio medial, m.extensor dos dedos, m.
Avaliação Funcional da Terapia de
pacientes jovens abdutor do hálux. Os exercícios necessários para
Doenças Crônicas (FACIT) e
com artrite jogar utilizavam
Questionário de Avaliação de Saúde
reumatoide: um
(HAQ/26) medidas de função e fadiga. É
teste controlado Flexão/extensão de ombro, abdução/ adução, rotação
o primeiro estudo com uso de
randomizado interna/ externa, circundação, flexão/ extensão de
exergaming na reabilitação de pacientes
piloto. cotovelo, pronação/ supinação de antebraço,
reumáticos, porém já utilizado em
movimentos dos dedos da mão, treino de equilíbrio
(Itália) patologias neurológicas.
na prancha para trás e para os lados e flexão/
Reabilitação por videogame utilizou o extensão de joelhos e tornozelos. O grupo A recebeu
sistema Nintendo Wii-Fit (Foxconn todo o equipamento após alta hospitalar e fez
Technology Goup, Taiwan) é um treinamento por mais 8semanas 15minutos média
sistema interativo de realidade virtual por dia gravando a sessão do jogo. O grupo B
jogo baseado em movimento no qual o controle foi orientado a manter sua rotina habitual
jogador é representado por um avatar após alta hospitalar.
dentro do ambiente virtual. Há um
controlador de jogo com alça, uma
prancha de equilíbrio e tela de televisão.
Todos os participantes realizaram a
fisioterapia padrão para AR por 4
semanas 2hs por 2x/dia e o treinamento
adicional com videogame por
10minutos.Os jogos selecionados foram
5 objetivavam que o jogador utilizasse
ampla gama de movimentos de MMSS e
MMII incluía corrida, esqui, tiro ao
balão, bicicleta slalom e bolas se
movendo em labirinto.

EVA- Escala Visual Analógica; FNP-Método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva; FPP- Força de Preensão palmar; MMSS- Membros Superiores; MMII- Membros Inferiores;SF-36-
Medical Outcomes study 36-Item Short-Form Heath Survey..HIIT-High-intensity Interval Training;FC-Frequência Cardíaca; VO2máximo-Volume máximo de oxigênio;ECG-
Eletrocardiograma;RAND-36- Item short Form Heath Survey, EULAR-Liga Europeia contra o Reumatism;.DAS-28 –Disease Activity Score; FACIT- avaliação Funcional da Terapia de
Doenças Crônicas;.HAQ-26-Avaliação da Qualidade de Vida e Saúde. QVRS -a versão norueguesa auto -administrada do RAND-36.
A partir da leitura dos artigos,

Avaliação da qualidade do estudo


Para a avaliação da qualidade metodológica, foi utilizada a Escala PEDro. A escala
PEDro baseia-se na lista de Delphi, tendo por objetivo auxiliar na identificação metodológica
dos estudos. Esta se divide em 11 itens, em que o item “1” não é pontuado, fazendo com que
ao final se tenham escores variando de 0 a 10 pontos.

Tabela 2: Classificação dos Estudos conforme escala PEDro (pontuação máxima de 10


pontos).
Autor Autor Autor Autor

Escala de PEDro Pavan et al Lange et al


Cima et al Haglo et al
2019 2019
2013 2021

1 – Os critérios de elegibilidade Sim Sim Sim Sim


foram especificados.

2 – Os sujeitos foram Sim Sim Sim Sim


aleatoriamente distribuídos por
grupos (num estudo crossover,
os sujeitos foram colocados em
grupos de forma aleatória de
acordo com o tratamento
recebido).

3 – A distribuição dos sujeitos Não Sim Sim Não


foi cega

4 – Inicialmente, os grupos Sim Sim Sim Sim


eram semelhantes no que diz
respeito aos indicadores de
prognóstico mais importantes.

5 - Todos os sujeitos Não Não Não Não


participaram de forma cega no
estudo

6 - Todos os fisioterapeutas que Não Não Não Não


administraram a terapia
fizeram-no de forma cega

7 – Todos os avaliadores que Não Não Não Não


mediram pelo menos um
resultado-chave, fizeram-no de
forma cega.

8 – Medições de pelo menos Sim Sim Sim Sim


um resultado-chave foram
obtidas em mais de 85% dos
sujeitos inicialmente
distribuídos pelos grupos

9 – Todos os sujeitos a partir Sim Sim Sim Sim


dos quais se apresentaram
medições de resultados
receberam o tratamento ou a
condição de controle conforme
a distribuição ou, quando não
foi esse o caso, fez-se a análise
dos dados para pelo menos um
dos resultados-chaves por
“intenção de tratamento”

10 – Os resultados das Sim Não Sim Não


comparações estatísticas
intergrupos foram descritos
para pelo menos um resultado-
chave

11 – O estudo apresenta tanto Sim Sim Sim Sim


medidas de precisão como
medidas de variabilidade para
pelo menos um resultado-chave

Pontuação Total PEDro 7/10 7/10 9/10 6/10

Dados primários (2020)

DISCUSSÃO
A presente revisão tem como objetivo descrever os recursos fisioterapêuticos
utilizados e sua eficiência no tratamento de pacientes com artrite reumatoide. Também foram
avaliados em relação à melhora ou manutenção da mobilidade funcional, redução da dor,
proteção articular, na educação dos pacientes, fortalecimento muscular, na prevenção das
deformidades ósseas, com estratégias de ajuste de mobiliário em domicílio e ambiente de
trabalho, entre outros.
Esta análise visa contribuir a sistematização do conhecimento sobre o tema de maneira
a promover uma prática de acordo com as evidências científicas. A artrite reumatoide gera
inflamação, dano nas estruturas articulares e levam à incapacidade funcional.
Os estudos randomizados selecionados atenderam ao objetivo da revisão. Foi
constatado que o exercício físico continua a ser base dos programas de reabilitação
fisioterapêutica da artrite reumatoide nas técnicas de cinesioterapia, hidrocinesioterapia,
exercício aeróbio e treino resistido. Pavan et al (2019) comprova os benefícios da
cinesioterapia para as mãos, com aumento da Força de Preensão Palmar (FPP), sendo
aumento de 1,4kgf e 4,7kgf em mão direita e esquerda, respectivamente, sendo esta
articulação a mais afetada, pois atinge 90% dos pacientes.
A hidrocinesioterapia agrega os benefícios da água aquecida na melhora da ADM,
equilíbrio postural, fortalecimento muscular, redução e alívio da dor. Semelhante ocorreu no
estudo realizado por Cima et al (2013) na pesquisa cinesioterapia para as mãos buscou
fortalecer e melhorar a funcionalidade de pacientes que já apresentavam deformidades da
mão, a intervenção foi positiva houve melhora da FPP, no movimento de pinça e melhora na
coordenação da mão. O protocolo constou de 20sessões, 2x na semana por 2 meses. São 10
sessões a mais do que preconiza o Sistema Único de Saúde (SUS), por isso a ênfase nessa
musculatura, responsável por 25% das licenças e aposentadorias precoces dessa população.
Lange et al (2019) estudaram os efeitos de exercício aeróbico e resistido na população
idosa com AR acima dos 65 anos e a ação anti-inflamatória que o exercício promove na
regulação do sistema imunológico. O processo do envelhecimento fisiológico traz inúmeras
alterações corporais tais como alteração da massa muscular com aumento da massa gorda, a
sarcopenia, déficits no equilíbrio dinâmico do idoso na população geral. No idoso com AR
fato é agravado pela percepção do possível dano articular. Ainda, conforme Lange, ao avaliar
os bons resultados dessa amostra, que executou 3x na semana, por 20 semanas, com média de
27 minutos de treino aeróbico resistido em academia sob orientação de fisioterapeuta. Em
contrapartida, o grupo controle que somente fez exercícios domiciliares de baixa intensidade,
sem equipamentos, pelo mesmo período que pacientes idosos, com a doença sob controle,
recebendo um treino individual é capaz de realizar atividade de resistência com intensidade
moderada a alta, amostra randomizada melhorou na resistência e força, equilíbrio dinâmico e
aptidão física.
Em Haglo et al (2021), o objetivo foi estudar pela primeira vez pacientes reumáticos
submetidos ao treinamento intervalado de alta intensidade, o HIIT, já utilizado em outras
patologias como pulmonares, cardíacas, ortopédicas, doenças, diabete mellitus tipo II. A
população com AR, devido os sintomas gerados pela doença, apresenta um consumo máximo
de oxigênio VO2máx reduzido em comparação com pessoas sem a doença. O VO2máx sendo
um preditor de mortalidade para doença cardiovascular, agregando a aterosclerose acelerada
consequência da inflamação crônica da AR que implica em 50% de chance a mais para mortes
prematuras nesse público. Frente a esta estatística negativa a intervenção buscou melhorar o
VO2máx associando uso de aplicativo por smartphone na redução de custos econômicos tanto
para o paciente como para sistema de saúde e comprovar que esta população, salvo períodos
de exacerbações ou processo ser capaz de realizar treino resistido e fazer autogestão do seu
tratamento de forma ativa utilizando os avanços da tecnologia vigente.
Ambrosino et al (2020), estudaram a população de jovens entre 18 a 35 anos com
diagnóstico de AR que se encontravam em internação hospitalar, fez uso do exergaming são
videogames com realidade virtual 3D como ferramenta adicional juntamente com as sessões
de fisioterapia, aliou essa tecnologia usual para esta população, foi realizado por 4semanas, 2x
ao dia, por 10minutos, no período de hospitalização e, após, o grupo intervenção recebeu todo
equipamento, seguiu com o protocolo exergaming para fazer por mais 8 semanas em
domicílio, os jogos visavam ativar o maior números de movimentos possíveis tanto para
MMSS como para MMII , treino de equilíbrio, forma de lazer gerando estímulo e interesse
resultando numa maior adesão à reabilitação.

LIMITAÇÕES DO ESTUDO

Todos os estudos apresentados tiveram desistências de participantes, entretanto os


pacientes que se dispuseram a realizar os exercícios propostos pelos pesquisadores obtiveram
melhorias na qualidade de vida, redução de dor, melhora na funcionalidade verificadas em
exames laboratoriais e instrumentos validados para a doença. Todos os pacientes mantiveram
durante o estudo a terapia medicamentosa, a doença em fase de remissão e sob controle. O
fator limitante foi o pequeno número de participantes nas amostras. O que não invalida os
estudos.

CONCLUSÃO
Através do presente estudo, foi possível concluir que o exercício físico é a base da
reabilitação fisioterapêutica para tratamento artrite reumatoide, que se mostrou eficiente na
redução da dor, melhora da aptidão física, funcionalidade e participação social do indivíduo
agregando novas tecnologias.

REFERÊNCIAS

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