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NUTRIÇÃO HUMANA I

Profa. Ms. Débora Tarcinalli Souza


VITAMINAS E SAIS MINERAIS
VITAMINAS:
- Início do século XX marca uma Era muito importante na história da Ciência da Nutrição,
pois iniciou-se a descoberta das vitaminas ou dos “fatores que auxiliam o crescimento”
- Estudiosos passaram a perceber que para a Vida e Crescimento era necessário algo além de uma dieta
quimicamente definida composta por CHO, proteínas, lipídeos, minerais e água.
- A primeira descoberta foi um fator antiberibéri encontrado no arroz, que foi chamado de VITAMINE  por
se tratar de um grupo Amino e também ser necessário a VIDA
- Pouco mais tarde extraíram um fator de gordura da manteiga, o qual chamaram de lipossolúvel A para
diferenciá-lo da substância antiberibéri hidrossolúvel, sendo conhecidos como VITAMINE A e VITAMINE B
- A partir daí cada vitamina descoberta recebia uma letra
- Descobriu-se que cada vitamina tinha uma função diferente, podendo ser encontradas em vários
compostos intimamente relacionados, conhecidos como suplementos vitamínicos. Ex: Vitamina A = retinol,
ácido retinóico
- As vitaminas são compostos orgânicos com funções regulatórias exigidas na alimentação pelos seres
humanos, caso estes não consigam sintetizá-las;
- A descoberta destas vitaminas está muito mais associada a sua ausência na alimentação do que a sua
presença na alimentação.
- As vitaminas HIDROSSOLÚVEIS atuam no organismo de modo diferente das LIPOSSOLÚVEIS

HIDROSSOLÚVEIS  COMPLEXO B e C

- Solúveis em água
- São absorvidas pelo intestino e transportadas pelo
sistema circulatório até os tecidos em que serão
utilizadas.
- O organismo somente usa o necessário, eliminando o
excesso. Elas não se acumulam no corpo, ou seja, não
permanece no nosso organismo por muito tempo, sendo
assim, excretadas pelo organismo por meio da urina
- São muito sensíveis ao cozimento e se perdem facilmente na água em que as verduras e legumes são
cozidos. Por isso longos cozimentos devem ser evitados.

LIPOSOLÚVEIS  VITAMINAS A, D, E, K

- Solúveis em lipídeos
- Encontradas nos óleos e gorduras dos alimentos. São absorvidas com a ajuda da bile e armazenadas no
fígado e no tecido adiposo
- Após a absorção no intestino são transportadas por meio do sistema linfático até aos tecidos sendo
armazenadas.
- São armazenadas principalmente-e no fígado e a vitamina E nos tecidos gordurosos e, em menor escala,
nos órgãos reprodutores. O organismo consegue armazenar pouca quantidade de vitamina K.
- Quanto a toxicidade é importante lembrar que toda substância pode ser tóxica, dependendo de sua
quantidade.
- Para vitaminas, há as novas recomendações nutricionais que trazem metas seguras de ingestão, com base
em estudos científicos. Assim, tanto a toxicidade quanto o estado de carência pode afetar a saúde.
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
1 - Vitamina B1 - Tiamina
1.1 FUNÇÕES:
 Coenzima no metabolismo dos carboidratos – favorece a liberação da energia
necessária ao indivíduo por meio do ciclo (piruvatoacetil-coA)  Ciclo de Krebs;
 Coenzima na via das pentoses (via das pentoses fosfato é uma via alternativa de oxidação da
glicose).

1.2 FONTES:
 carne de porco magra, germe de trigo, carnes magras, aves, gema, peixe,
legumes, cereais e grãos integrais.

1.3 CARÊNCIAS:
 Mais frequente em alcoólatras. Causada por ingestão, absorção e armazenamento deficiente.
 Beribéri: sintomas confusão mental, fraqueza muscular, edema, paralisia periférica, taquicardia e  do
coração.

1.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Não há efeitos tóxicos. Facilmente perdida em altas temperaturas.

2 - Vitamina B2 - Riboflavina
2.1 FUNÇÕES:
 Participam no metabolismo dos CHOs combinando-se com o ácido fosfórico e
tornando parte da estrutura das coenzimas flavinas (FMN – flavina adenina
mononucleotídeo e FAD – flavina adenina dinucleotídeo)
 Catalisam reações de oxidação-redução nas células e funcionam: carreadores de H para cadeia
respiratória.

2.2 FONTES:
 Leite, queijo, vísceras, as carnes magras, ovos e vegetais verdes folhosos;
 Síntese de riboflavina: feita pelos microrganismos, mas em pequenas quantidades.

2.3 CARÊNCIAS:
 Feridas que não se curam facilmente;
 Estomatite angular (queilose - fissuras nos cantos da boca) e Glossite
 Descamação nas asas do nariz e ao redor dos lábios,
 Anemia e Neuropatia entre outras
 Ardor nos olhos, fadiga visual, conjuntivite

2.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Não há efeitos tóxicos. Concentram-se em torno da inflamação e decomposição dos tecidos.

3 - Vitamina B3 - Niacina
3.1 FUNÇÕES:
 Associa-se à riboflavina nos sistemas coenzimaticos celulares: componente de coenzimas NAD e NADP.
 São essenciais nas reações de oxidação-redução, envolvidos na liberação: de energia dos CHO, proteínas
e lipídios.
3.2 FONTES:
 lêvedo, vísceras, amendoim, carne, aves, peixes.
 Os alimentos de origem animal constituem uma dupla fonte de niacina por seu
conteúdo em triptofano.

3.3 CARÊNCIAS:
 Pelagra ("pele áspera''): moléstia dos 3 D: Diarreia, Dermatite e Demência.
 Além de: anorexia, indigestão, erupções da pele, insônia, cansaço e dores de cabeça.

3.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Grandes doses podem levar: sensação de formigamento, latejamento devido à ação vasodilatadora, e
altas doses podem interferir no metabolismo da metionina.

4 - Vitamina B5 – Ácido Pantotênico


4.1 FUNÇÕES:
 Constituinte de coenzima A  participa liberação de energia dos CHOs e
degradação e do metabolismo de ácidos graxos.
 Envolvido na síntese de colesterol, fosfolipídios, hormônios esteroides e porfirina
para hemoglobina.

42.2 FONTES:
 todos os tecidos animais e vegetais. Melhores fontes são: gema: de ovo, rim, fígado e
levedura, além de brócolos, carne magra, leite desnatado, batata-doce.

4.3 CARÊNCIAS:
 Não é conhecida nenhuma doença
4.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:
 Nenhum efeito tóxico é conhecido, porém grande quantidade pode causar diarreia.

5 - Vitamina B6 – Piridoxina – Vitamina estável ao calor


5.1 FUNÇÕES:
 Coenzima no metabolismo das proteínas, em reações de transaminação;
 Essencial para o metabolismo do triptofano e para a conversão deste em
niacina;
 Coenzima para a fosforilase facilita a liberação de glicogênio do fígado e
músculos, como glicose-1-fosfato.

5.2 FONTES:
 levedo, fígado, rins, carne de porco, germe de trigo, cereais integrais, batatas,
bananas. Existe em quantidade limitada no leite, nos ovos e nas verduras.

5.3 CARÊNCIAS:
 relativamente raras
 Têm-se observado uma síndrome caracterizada por grande nervosismo, insônia, irritabilidade, dor
abdominal e dificuldade no andar.
 Adultos: observou-se anemia hipocrômica, refratária ao tratamento com ferro. Em crianças determina
hiperirritabilidade e ataques convulsivos.

5.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 ingestão prolongada de altas doses pode resultar em grave neuropatia sensorial.
6 - Vitamina B7 – Biotina
6.1 FUNÇÕES:
 Funciona no metabolismo como coenzimas que estão envolvidas na neoglicogênese;
 Síntese e oxidação de ácidos graxos;
 Degradação de alguns aminoácidos e síntese de purinas

6.2 FONTES:
 fígado, rins, gema de ovo, várias frutas (banana, melancia, morango levedura). Uma
quantidade considerável é sintetizada pelas bactérias intestinais e absorvida pelo
organismo.

6.3 CARÊNCIAS:
 Os sintomas em adultos incluem dermatite seca descamativa, palidez, náuseas, vômitos e anorexia

6.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Não há efeitos tóxicos conhecidos.
 OBS: Avitina pode se combinar a biotina tornando-a não disponível.

7 - Vitamina B9 – Ácido Fólico, Folato, Folacina


7.1 FUNÇÕES:
 Coenzimas no transporte de fragmentos de carbono no metabolismo dos aminoácidos;
 Importante papel na síntese de purinas guanina e adenina, utilizados na produção de
ácidos nucléicos;
 É necessária para a formação de hemácias e leucócitos na medula óssea.

7.2 FONTES:
 fígado, rins, vegetais folhosos verde-escuros especialmente espinafre, aspargo brócolos.

7.3 CARÊNCIAS:
 A principal consequência metabólica de deficiência de ácido fólico é a alteração do metabolismo do DNA.
 Pode ocorrer déficit de crescimento, anemia megaloblástica, glossite e transtornos TGI (lesões internas,
defeito de absorção, diarreia).

7.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Nenhuma toxicidade foi relatada.

8 - Vitamina B12 – Cobalamina e Cianocobalamina


8.1 FUNÇÕES:
 É a única vitamina que contém cobalto.
 É indispensável à função do metabolismo em todas as células, especialmente as do TGI, medula óssea e
tecido nervoso.
 Efetiva no tratamento de anemia perniciosa.

8.2 FONTES:
 alimentos animais ricos em proteínas: leite, ovos, peixe, queijo, carne, especialmente músculo.

8.3 CARÊNCIAS:
 Anemia megaloblástica, glossite, além de síndrome neurológicas (degeneração subaguda da substância
branca do cérebro, nervos ópticos, medula espinhal, provocando sintomas como dormência, formigamento,
etc...) defeito de absorção, diarreia.

8.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Nenhuma toxicidade foi relatada.
9 - Vitamina C – Ácido Ascórbico
9.1 FUNÇÕES:
 Formação da substância intercelular, necessária à construção do tecido conjuntivo, dos ossos, das
cartilagens, da dentina, das paredes capilares;
 Está envolvida na cicatrização de feridas, fraturas e contusões;
 Estímulo das funções de defesa do organismo contra infecções (atividade fagocitária dos leucócitos
formação de anticorpos);
 Metabolismo geral do organismo: papel amplo na saúde do indivíduo a sua alta concentração nos tecidos
metabolicamente mais ativos (cérebro, rins, fígado);
 Aumenta a absorção de ferro.

9.2 FONTES:
 frutas cítricas e verduras cruas: caju, limão, laranja, acerola, abacaxi, pimentão, agrião, tomate.

9.3 CARÊNCIAS:
 Escorbuto  se manifesta por cansaço, fraqueza, dores musculares e articulares, as gengivas sangram
com facilidade, os dentes amolecem, surgem petéquias a menor compressão, predisposição às infecções
(gripe, bronquite, pneumonia), hemorragias e consequente anemia secundária.

9.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Anemia hemolítica (é uma anemia devido à ruptura das hemácias (hemólise) antes da sua vida normal de 120
dias. Essa ruptura anormal de hemácias pode ocorrer nos vasos sanguíneos (hemólise intravascular) ou em outro
lugar do corpo (extravascular)) em prematuros;

VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
10 - Vitamina A - Retinol
10.1 FUNÇÕES:
 Resistência da estrutura dental - formação do esmalte;
 Integridade dos epitélios, evitando infecções;
 Normalidade da visão;
 Capacidade de adaptação à penumbra e ao ofuscamento.

10.2 FONTES:
 Alimentos de origem animal: leite e derivados gema de ovo, fígado, óleo de fígado de peixes. Óleo de
dendê.
 Carotenos: vegetais verdes e amarelos (verduras, legumes ou frutas). Margarina – boa fonte

10.3 CARÊNCIAS:
 Cegueira noturna;
 Hemeralopia (baixa reação ao ofuscamento);
 Xeroftalmia (ulceração na córnea e cegueira);
 Pele seca e áspera;
 Baixa resistência às infecções;
 Transtornos no crescimento e no desenvolvimento dos dentes.

10.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Ingestão altas doses – a Dose única (200mg- adultos ou 100mg- crianças)
 Náuseas e vômitos,
 Fadiga e fraqueza
 Cefaleia, Anorexia,
 Pigmentação cutânea anormal,
 Perda de cabelos, pele seca (com prurido),
 Dor: ossos longos e  da fragilidade dos ossos em geral.
11 - Vitamina D - Calciferol
11.1 FUNÇÕES:
 Absorção de cálcio e do fósforo
 Perfeita calcificação dos ossos e dos dentes.

11.2 FONTES:
 Óleos de fígado de peixes (bacalhau, atum, sardinha cação, tubarão) e
leite, fígado, manteiga, gema de ovo. O Sol

11.3 CARÊNCIAS:
 Raquitismo (infância) fraqueza dos ossos e dentes;
 Osteomalácia (idade adulta), dor óssea;
 Osteoporose (velhice) desgaste ósseo;
 Maior incidência de cáries.

11.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Hipercalcemia
 Cefaleia e náuseas
 Excessiva calcificação óssea e das partes moles: rim (cálculos), pulmões e membrana timpânica->ouvido
(pode–surdez);
 Crianças peq.: o consumo 45g/dia: distúrbios TGI; fragilidade óssea; crescimento retardado e retardo
mental.

12 - Vitamina E - Tocoferol
12.1 FUNÇÕES:
 "Fator antiesterilidade" ou "vitamina da descendência”
 Função antioxidante lipídico: preveni envelhecimento, efeito de toxinas ambientais e desencadeamento
de algumas formas de carcinogêse.

12.2 FONTES:
 Germe de trigo, óleos vegetais, vegetais de folhas verdes, gordura do leite, gema de ovo e nozes.

12.3 CARÊNCIAS:
 Problemas de reprodução
 Distrofia muscular
 Malabsorção
 Anemia macrocítica (protege as hemácias)
 Problemas do sistema nervoso

12.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 não apresenta efeitos tóxicos.
 OBS: o excesso pode estar relacionado ao excesso de colesterol. Também tem uma grande ligação com
o ω 3.

13 - Vitamina K – Filoquinona, Menaquinonas, Menadionas


13.1 FUNÇÕES:
 Coagulação do sangue – síntese de protrombina. Sem a presença de vitamina K, o processo vital da
coagulação do sangue não pode se iniciar.
13.2 FONTES:
 Boas fontes: vegetais verdes folhosos (principalmente brócolos, repolho). Outros vegetais, frutas, cereais,
laticínios, ovos e carne (menores quantidades).

13.3 CARÊNCIAS:
 O uso de antibióticos  a síntese desta vitamina.
 Deficiência: associada com mal absorção de lipídeos ou destruição da flora intestinal
 Retardo do tempo de coagulação sanguínea – hemorragia

13.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Hipoprotrombinemia – diminuição da protrombina (elemento protéico da coagulação sanguínea);
 Hemorragias petéquias (cutâneas) – vasinhos na pele;
 Degeneração tubular renal;
 Anemia hemolítica (em ratos) – destruição das hemácias.

SAIS MINERAIS:
- Nutrientes inorgânicos que se apresentam no organismo principalmente na forma iônica (Cátions = Ca++,
Na+, K+, Mg+ etc e Ânions = Cl-, P-, Fosfato = PO4--, S-, Sulfato = SO4-, etc).
- Estão nos fluídos orgânicos (sangue/plasma, fluído intersticial, intracelular, etc.) e alguns ainda integram
compostos orgânicos (Fe = hemoglobina, P = fosfolipídios e fosfoproteínas, etc.)
- Funções variadas e essenciais fundamentais nos processos metabólicos representam apenas 4 a 5%
do peso corpóreo.
MACROMINERAIS necessários em quantidades igual ou maior que 100mg/dia: Ca, P, Mg, S, Na, Cl e K
MICROMINERAIS OU OLIGOELEMENTOS requeridos em quantidades inferiores a 100mg/dia: Fe, Zn, Cu,
I, Fl, Cr, Cobalto, Selênio, Manganês, Molibdênio, Silício, Vanádio, Estanho, Níquel.
- Representam 4 a 5% do peso corpóreo, sendo que 50% disso é referente ao Cálcio, 25% ao Fósforo, a os
25% restantes encontram-se distribuídos entre os 5 outros macrominerais e os 14 oligoelementos.

FUNÇÕES:
 Íons dissolvidos nos fluídos corpóreos;
 Íons como constituintes de compostos essenciais;
 Regulação de atividade enzimática;
 Manutenção do equilíbrio acidobásico e equilíbrio osmótico;
 Facilitador de transporte de componentes nas membranas;
 Manutenção da irritabilidade de músculos e nervos;
 Constituintes estruturais dos tecidos orgânicos;

1 – Cálcio (Ca)
Mineral mais abundante no organismo;
 ± 99% estão nos ossos e dentes e os 1% restante no sangue, fluídos extracelulares e dentro das células
de tecidos moles, regulando muitas funções metabólicas importantes;
 Pode ser dividido em Cálcio Esquelético e Cálcio Sérico

CÁLCIO ESQUELÉTICO
Dieta deve ser adequada em Ca, ocorrendo uma reserva deste nutriente, porém sem excesso.
 Armazenado: extremidades dos ossos longos em estruturas cristalinas. Pode ser mobilizado na gravidez,
crescimento e lactação;
Na falta de reserva de Ca, ele é retirado de estruturas mais estáveis do osso. A ingestão precária,
principalmente à longo prazo pode tornar a estrutura óssea deficiente;
 A síntese óssea: é maior nas crianças; nos adultos a síntese torna-se equilibrada; e nos idosos há
tendência a reabsorção de Ca;
 Ca  ossos: forma de HIDROXIAPATITA, em conjunto com outros íons (Flúor, Magnésio, Zn e Na) que
forma uma estrutura cristalina de fosfato de cálcio; responsável pela dureza e rigidez. Os mesmos cristais
estão presentes no esmalte e na dentina dos dentes.
CÁLCIO SÉRICO - DIVIDE-SE EM 3 FORMAS DISTINTAS:
 Ca ionizado ou livre (50%);
 Ca complexado a ânions como fosfato, bicarbonato e citrato (5%);
 Ca ligado à proteína, albumina ou globulina (45%).
 Muitos fatores afetam a distribuição relativa de Ca como: pH (a fração ionizada  acidose e  alcalose)
e mudanças nas concentrações de proteínas plasmáticas;

1.1 FUNÇÕES:
Principal: construção e manutenção de ossos e dentes. Outras funções metabólicas:
 Influi no transporte das membranas celulares, agindo como estabilizador da membrana celular;
 Influência a transmissão de íons por meio da membrana de organelas celulares bem como na liberação
de neurotransmissores nas articulações sinápticas;
 Atua na função dos hormônios proteicos e na liberação ou ativação das enzimas intra e extracelulares;
 É necessário na transmissão nervosa e regulação dos batimentos cardíacos;
 O equilíbrio adequado entre Ca, Na, K e Mg, mantém o tônus muscular e controla a irritabilidade dos
nervos.
  significativo do Ca sérico pode causar insuficiência cardíaca ou respiratória, e a  pode resultar em
TETANIA – músculos contorcidos, espasmos, eventualmente convulsões;
 Ca ionizado participa na cascata de coagulação sanguínea, estimulando a liberação de tromboplastina
das plaquetas do sangue;
 Cofator necessário na conversão da protrombina em trombina - auxilia a polimerização do fibrinogênio em
fibrina.

1.2 FONTES:
 Leite e derivados, sardinhas, mariscos, ostras e salmão, semente de
gergelim, canela em pau, aveia.
 Vegetais verdes (couve, repolho, folhas de nabo, mostarda e brócolis) apresentam quantidades relativas,
mas o ácido oxálico contido nesses alimentos, limita sua disponibilidade.

1.3 CARÊNCIAS:

 Deformidades ósseas (raquitismo, Osteomalácia e osteoporose);


 Tetania (hipocalcemia = > espasmos musculares semelhantes a câimbras);
 Hipertensão;

1.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Hipercalcemia, normalmente por suplementação em crianças, com consequente calcificação excessiva
nos ossos e tecidos moles, podendo ainda originar excessiva excreção urinária na forma de cálculos renais
de cálcio.
2 - Fósforo
 2º elemento em importância. Sendo que 80% está na forma de cristais de fosfato nos ossos e dentes e
20% dispersos pelo metabolismo, estando distribuídos em todas células do corpo e fluídos extracelulares.

2.1 FUNÇÕES:
 Papel estrutural nos ossos e dentes
 Componente essencial na síntese de ácidos nucléicos e fosfolipídios.
 Participa do ciclo energético (AMP, ADP, ATP).
 Faz parte de proteínas conjugadas com a caseína do leite humano.
 Sistema tampão fosfato é de particular importância nos fluídos extracelulares e tubulares do rim.

2.2 FONTES:

 Proteínas - boas fontes - leite e derivados, carnes, ovos


 Nozes, leguminosas e grãos de cereais são boas fontes, entretanto, no trigo, o
fósforo, encontram-se na forma de ácido fítico, que pode juntar-se com alguns minerais
formando compostos insolúveis e não disponíveis.

2.3 CARÊNCIAS:
 Pode levar a redução na síntese de ATP e outros compostos orgânicos: anomalias neuromusculares,
esqueléticas, hematológicas e renais. A farta distribuição de fósforo nos alimentos impossibilita uma dieta
inadequada.

 A hipofosfatemia pode ser resultado clínico:


- Da administração de soro glicosado ou NPT por longo período e insuficientes em fosfato;
- Do uso excessivo de antiácidos que contenham fosfatos, utilizados em hiperparatireoidismo, tratamento da
cetoacidose diabética e o alcoolismo com ou sem comprometimento hepático.

2.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Calcificação metastática, porosidade esquelética, interferência na absorção de cálcio.

3 – Magnésio (Mg)
 2º cátion em quantidade no fluído intracelular, logo após o potássio. Sendo que 60% do Mg nos ossos,
26% nos músculos e 14% nos tecidos moles e fluídos corpóreos. Cerca de 50% do Mg que está presente
no sangue está na forma livre, enquanto 1/3 está ligado à albumina, e o restante não está disponível.

3.1 FUNÇÕES:
 Principal: está envolvido em vários processos bioquímicos e fisiológicos, como contração muscular e
excitabilidade nervosa. Além de participar na formação óssea e com enzimas relacionadas ao metabolismo
de aminoácidos, colesterol e CHOs.
 O Mg e o Ca apesar de apresentarem funções similares, podem agir de forma antagonista, no qual, o
aumento de Mg inibe a calcificação óssea; na contração muscular normal o Ca tem ação estimulante e o
Mg relaxante; e o aumento nas concentrações de Ca podem induzir sinais de deficiência de Mg.

3.2 FONTES:

 Abundância nos alimentos. Boas fontes: oleaginosas, leguminosas, grãos de


cereais e vegetais verdes, feculentos e leite.
3.3 CARÊNCIAS:
 Anorexia e falta de crescimento, perdas neuromusculares e cardíacas (fraqueza muscular, irritabilidade e
descontrole mental). Tetania muito semelhante à TETANIA HIPOCALCÊMICA.
 Ocorre quando a ingestão é reduzida ou quando há perdas no equilíbrio eletrolítico, como em: doença
renal, uso diuréticos, má absorção, hipertireoidismo, pancreatite, Kwashiorkor, diabetes, estresse pós-
cirúrgico e problemas na glândula paratireoide.

3.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Não há efeitos adversos pelo consumo alimentar. Diarreia osmótica foi observada com suplementação
excessiva (ingestão de agentes farmacológicos).

4 – Enxofre
 Está presente no organismo humano principalmente como um constituinte dos aminoácidos (cistina,
cisteína e metionina), ou seja, estão presentes em todas as proteínas, principalmente insulina e ceratina da
pele, cabelos e unhas.
 Também é encontrado nos CHOs como constituinte da heparina (anticoagulante presente no fígado e
outros tecidos) e do sulfato de condrointina (nos ossos e cartilagens). Além disso, está presente na estrutura
das vitaminas B1, B7 e B5.

4.1 FUNÇÕES:
 possui caráter fundamental, além de auxiliar na formação de vitaminas, proteínas e do coágulo sanguíneo,
ajuda no combate a parasitas

4.2 FONTES:
 carnes, aves, peixes, ovos, feijões, brócolis e couve-flor.

4.3 CARÊNCIAS:
 depressão, neurite, odor desagradável na saliva e diminuição do brilho da pele.

4.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 O excesso é secretado na urina

5 – Sódio
 elemento, indispensáveis na dieta está intimamente ligado ao Cloro e Potássio no organismo sendo
estudados geralmente em conjunto
 Cerca de 30% estão localizados na superfície dos cristais ósseos, podendo ser liberado na corrente
sanguínea quando necessário;
 Cerca de 70% são encontrados no fluído extracelular, essencialmente no plasma, nos tecidos nervosos
e nos tecidos musculares.

5.1 FUNÇÕES:
 Manutenção do equilíbrio de fluídos (osmótico);
 Condução de transmissão/ impulsos nervosos e na contração muscular (bomba sódio/potássio)
 Manutenção do balanço hídrico;
 Manutenção do equilíbrio ácido/básico;
 Bomba de Na/ K/ Ca/ ATPase formam um sistema importante na regulação do volume sanguíneo, no
transporte de glicose e alguns aminoácidos como alanina, prolina, tirosina e triptofano.
 Manutenção do equilíbrio osmótico – função comum entre o Cloro e Potássio;
 Manutenção do balanço hídrico – função comum entre o Cloro e Potássio;
 Manutenção do equilíbrio acidobásico – função comum entre o Cloro e Potássio;
 Manutenção da irritabilidade muscular normal – função comum entre o Cloro e Potássio;
5.2 FONTES:
 todos os alimentos. O sal de cozinha contém alto teor de sódio

5.3 CARÊNCIAS:
 A hiponatremia é uma condição em que o nível de sódio no sangue está anormalmente baixo. Por ser
um eletrólito que ajuda a regular a quantidade de água que está dentro e em torno das células e a manter a
estabilidade da pressão sanguínea, quando está abaixo, tanto nervos quanto músculos não funcionam
corretamente.

5.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 hipernatremia:
- Envolve a desidratação, que pode ter várias causas, inclusive não beber a quantidade suficiente de líquidos,
diarreia, disfunção renal e diuréticos.
- A pessoa pode ficar confusa ou ter espasmos musculares e convulsões.

6 – Potássio
 elemento, indispensáveis na dieta está intimamente ligado ao Cloro e Sódio no organismo sendo
estudados geralmente em conjunto
 Principal cátion intracelular (potássio se encontra dentro das células corporais);

6.1 FUNÇÕES:
 Influencia a contratibilidade do músculo liso, esquelético e cardíaco;
 Afeta profundamente a excitabilidade do tecido nervoso;
 Manutenção dos eletrólitos e equilíbrio do pH;
 Manutenção do equilíbrio osmótico – função comum entre o Cloro e Sódio;
 Manutenção do balanço hídrico – função comum entre o Cloro e Sódio;
 Manutenção do equilíbrio acidobásico – função comum entre o Cloro e Sódio;
 Manutenção da irritabilidade muscular normal – função comum entre o Cloro e Sódio;

6.2 FONTES:
 Quase em todos os alimentos. Principalmente: batata, carnes, peixes,
leguminosas, couve, banana, laranja, etc.

6.3 CARÊNCIAS:
 Hipocalemia:
- Ritmo cardíaco anormal (disritmias), especialmente em pessoas com doença cardíaca
- Fadiga
- Paralisia (que pode incluir os pulmões)
- Constipação
- Fraqueza ou espasmos musculares
- Lesão muscular (rabdomiólise)

6.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 A hipercalemia é uma situação clínica que acomete pacientes internados e ambulatoriais. Sua incidência
da população geral é desconhecida, dados estimam a incidência de hipercalemia entre 1 e 10% em
pacientes hospitalizados, com taxa de mortalidade de 1 em cada 1000 pacientes nesse contexto. A
ocorrência de hipercalemia tem relação íntima com a função renal e há relação diretamente proporcional
entre o declínio da função renal e ocorrência de hipercalemia e óbitos por essa complicação.
7 – Cloro
 Ânion mais abundante no fluído extracelular
 elemento, indispensáveis na dieta está intimamente ligado ao Potássio e Sódio no organismo sendo
estudados geralmente em conjunto
 Cl é usado no tratamento das águas destinadas ao abastecimento da comunidade (0,3mg/l)

7.1 FUNÇÕES:
 Para que haja a liberação do HCl gástrico é necessária a presença do Cloro;
 Colabora na destruição de substâncias estranhas durante o processo de fagocitose (destruição de
partículas sólidas)
 Colabora na troca gasosa nas células vermelhas do sangue
 Na ausência do cloro, o transporte de bicarbonato para.
 Manutenção do equilíbrio osmótico – função comum entre o Sódio e Potássio;
 Manutenção do balanço hídrico – função comum entre o Sódio e Potássio;
 Manutenção do equilíbrio acidobásico – função comum entre o Sódio e Potássio;
 Manutenção da irritabilidade muscular normal – função comum entre o Sódio e Potássio;

7.2 FONTES:
 Todos os alimentos ricos em água e que estão presentes em águas contém cloro.
Como água, peixes e alimentos marinhos, sal, entre outros

7.3 CARÊNCIAS:
 não ocorre em situações normais, já que é encontrado na maioria dos alimentos, mas, em casos isolados,
sua carência pode causar fraturas e atrofia muscular.

7.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 pode interferir na absorção do cálcio, aumenta a porosidade dos ossos

OBS:
- O Sódio, Cloro e Potássio são facilmente encontrados na natureza, havendo pouca chance de deficiência
no adulto normal, porém excessos podem ocorrer particularmente na ingestão de Na.
- A suplementação de NaCl – aumenta a excreção urinária de Ca em mulheres na pós menopausa.

8 – Ferro
 Indivíduo adulto contém de 3 a 5g de Fe, dos quais 30-40% estão na forma armazenada. Sendo que 90%
Fe é recuperado e reutilizado exaustivamente.

8.1 FUNÇÕES:
 Importante no transporte de O2 e CO2 (hemoglobina) e está envolvido na maior parte das enzimas que
participam nos processos da respiração celular.
 Associado ao sistema imune  neutrófilos (leucócitos do sangue que fagocitam e destroem bactérias) são
menos efetivos na deficiência de Fe.
 Papel no desempenho cognitivo: crianças anêmicas mostram diminuição na performance escolar, na
competência sensimotora, na atenção, na aprendizagem e memória. A suplementação de Fe nestas
situações beneficia o aprendizado e melhora o índice de aproveitamento nos testes escolares.

8.2 FONTES:
 Fígado, ostras, mariscos, rim, coração, carne magra, aves e peixes, leguminosas, gema de ovo, pães de
trigo integral.
 Disponibilidade só 50% do Fe encontrado nos cereais integrais e folhas verdes estão disponíveis na
forma absorvível.
 Fe na dieta:
 Heme (hemoglobina e mioglobina) – 5 – 10% do ferro da dieta. Carnes...
 Não heme – deve estar na forma solúvel para ser absorvido (forma ferrosa).
Leguminosas, beterraba...

- A absorção do Fe não heme é menor nos vegetarianos que nos não vegetarianos. Assim tem-se sugerido
que o consumo de Fe para vegetarianos, deve ser 2 vezes maior que para não vegetarianos (onívoros)
- A ingestão recomendada assume 75% de ferro de origem animal (ferro heme)
- Fatores que afetam a absorção:
Facilitadores ácido ascórbico, proteínas animais, acidez gástrica (HCI), estado fisiológico como gravidez
e crescimento.
Inibidores fitatos, tanino ( absorção do Fe não heme).

8.3 CARÊNCIAS:
 Mais comum das deficiências minerais. Grupos considerados de risco: crianças menores de 2 anos,
adolescentes do sexo ♀, mulheres grávidas e idosos.
 Anemia ferropriva pode desenvolver-se por deficiência nutricional, devido dieta inadequada, ou por
dificuldade de absorção de Fe.

8.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Distúrbios gastrointestinais e interferência na absorção de Zn

9 – Zinco
 Encontrado tanto no reino animal como vegetal;
 Encontramos 2 a 3 g no organismo adulto e as maiores concentrações estão no fígado, pâncreas, rim,
ossos e músculos voluntários. Outros tecidos com altas concentrações, incluem diversas partes do olho,
próstata, espermatozoides, pele, cabelo e unhas dos pés e mãos.

9.1 FUNÇÕES:
 Participa das reações: de síntese como degradação dos CHO e ácidos nucléicos.
 Mais de 200 enzimas contendo zinco foram isoladas de várias espécies.
 Envolvido na estabilização das estruturas das proteínas e ácidos nucléicos, na integridade de organelas
subcelulares, nos processos de transporte, função imunológica e na informação genética.
 Metalotioneína: proteína mais abundante, não enzimática, que contém Zn, conhecida atualmente. De
baixo peso molecular é rica em cisteína e em metais, dos quais o mais concentrado é o Zn e em menores
quantidades encontram-se o Cu, Fe, cádmio e mercúrio.
 Abundante no núcleo celular, onde estabiliza as estruturas do RNA e DNA, é responsável pela atividade
de polimerases de RNA, importante na divisão celular. Está presente também nas proteínas cromatinas,
envolvendo-se na transcrição e replicação.
 Atua nas estruturas cristalinas e enzimáticas dos ossos e na zona de demarcação, sendo considerado
essencial na atividade osteoblástica, na formação das enzimas ósseas, como a fosfatase alcalina, e na
calcificação. Quando há reabsorção óssea, o zinco não está disponível.

9.2 FONTES:
 Carne, peixe, aves, leite e seus derivados melhores fontes. Ostras, crustáceos,
carne, fígado, cereais integrais, feijões secos e nozes, são boas fontes de Zn.
9.3 CARÊNCIAS:
 É encontrada mais frequentemente em idosos e vegetarianos, além de pessoas alcoólatras, com doenças
crônicas, estresse, trauma, cirurgia e má absorção;
 retardo no crescimento em crianças; anormalidades esqueléticas pelo desenvolvimento anormal de
cartilagem epifisial, dificuldade na cicatrização, dermatites, amadurecimento sexual tardio em crianças,
hipogeusia (senso gustativo reduzido), alopecia, função imune anormal e síntese de proteína anormal

OBS
 Fatores Inibidores
- Fibras ou fitatos: a absorção do Zn;
- Cobre: inibe a absorção se administrado em altas doses.
- Ácido Fólico: podem  a absorção do Zn, quando a ingestão de Zn é pequena
- Ferro ou Cálcio –  ingestão: pode  a absorção do Zn
- Altas doses de Zn podem prejudicar a absorção de Fe a partir do sulfato ferroso, forma normalmente
encontrada em suplementos vitamínicos e minerais.

 Fatores Aceleradores
- Absorção de Zn é  na presença de glicose, lactose, proteína de soja pura ou misturada com carne, vinho
tinto de mesa (substâncias congêneres)
- O Zn do leite materno é melhor absorvido leite de vaca.

10 – Cobre (Cu)
 Constituinte normal do sangue de interesse nutricional;
 Concentrações do Cu são maiores no fígado, cérebro, coração e rins; os músculos têm baixa
concentração de Cu, mas, retém cerca de 40% do total no organismo.
 Aproximadamente 90% do Cu plasmático está presenta na ceruloplasmina (proteína funcional do Cu), o
restante está ligado frouxamente na albumina, transcupreína e aminoácidos.

10.1 FUNÇÕES:
 Compõem diversas enzimas
 Papel na oxidação do Fe plasmático, antes do transporte e na ligação cruzada do colágeno necessária
para sua tensão. Ou seja, ele ajuda a regular a quantidade de Fe no organismo e na formação de tecidos
conjuntivos.
 Atua como parte integrante das enzimas, na produção de energia da mitocôndria, proteção de oxidantes
e na síntese de melanina e catecolaminas.
 ajuda na formação de algumas células sanguíneas, hormônios e enzimas antioxidantes, também contribui
para a síntese de neurotransmissores, formação da bainha de mielina e regulação da expressão gênica.

10.2 FONTES:
 Maioria dos alimentos. Ostras, fígado, rim, chocolate, nozes, legumes secos,
cereais, frutas secas, aves e crustáceos.

10.3 CARÊNCIAS:
 Não há evidências da ocorrência de deficiência de Cu nos seres humanos que façam uso de uma dieta
variada.
 Porém pode estar associada a redução do seu nível sérico e da ceruloplasmina; sendo seguida pela
insuficiência de Fe, levando à anemia microcítica hipocrômica.
 Em casos de Neutropenia, Leucopenia e a Desmineralização Óssea com Hemorragias,
Despigmentação do Cabelo, e Formação de Elastina Defeituosa pode ocorrer deficiência de Cu. A
neutropenia e leucopenia são os melhores indicadores da deficiência de Cu em crianças.
- Se não for tratada, pode levar à insuficiência na eritropoiese, degeneração cerebral e cerebelar, e
finalmente, à morte;
 Alterações ósseas, incluindo osteoporose e calcificação do tecido mole, são vistas em recém-nascidos
recebendo NPT prolongada, porém com a suplementação de Cu existe melhora
 Deficiência em adultos: neutropenia e anemia microcítica.
10.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:
 A toxicidade de cobre adquirida pode resultar da ingestão ou absorção de Cu em excesso (p. ex., pela
ingestão de alimento ou bebida ácida que tenha tido contato prolongado com recipiente de cobre).
 Pode ocorrer gastroenterite autolimitada com náuseas, vômito e diarreia.

11 – Iodo (I)
 Organismo contém de 20 a 30 mg de iodo que estão divididos em: 75% na glândula tireoidiana e 25%
distribuídos pelo organismo nas glândulas mamárias em lactação; mucosa gástrica e sangue.

11.1 FUNÇÕES:
 Componente de hormônios tireoidianos, prevenção do bócio e do cretinismo.
 participa na formação de dois hormônios da glândula tireoide (tiroxina e triiodotiroxina). Esses hormônios
são indispensáveis ao desenvolvimento do organismo, agem sobre a maioria dos órgãos e das grandes
funções: o sistema nervoso e cardiovascular, a termogênese (que nos permite conservar uma temperatura
estável), os músculos esqueléticos, as funções renais e respiratórias.

11.2 FONTES:
 Todos os alimentos e na água potável em quantidades variadas. Alimentos do mar,
como moluscos, lagostas, sardinhas e outros peixes são fontes ricas em iodo.
 Corantes e condicionadores de massas são fontes de suplementação de iodo nos alimentos.
 Sal iodado  evitar o bócio. Seu uso no preparo dos alimentos  melhor maneira de  uma ingestão
adequada.

11.3 CARÊNCIAS:
 Associada com o aumento do bócio simples ou endêmico, que é um alargamento da glândula tireoide.
 A carência pode ser ABSOLUTA, principalmente em áreas nas quais, a ingestão de iodo fica abaixo do
normal; RELATIVA, quando há um aumento da necessidade para os hormônios tireóideos, como a fase da
adolescência para as meninas, gravidez e lactação.
 Substâncias Bociogênicas: são substâncias naturais de alguns alimentos que causam BÓCIO, por meio
de um bloqueio na absorção ou utilização de iodo.
- Alimentos bociogênicos: repolho, nabo, couve, amendoim, mandioca e feijão de soja, porém as substâncias são
inativadas pelo cozimento.
 A água de certos lugares pode conter substâncias bociogênicas de origem geológica ou pela presença de
Escherichia coli. Isto pode explicar a prevalência de bócio mesmo em áreas onde parece não existir carência
de iodo.
 A falta de iodo durante a gestação, e logo após o nascimento, pode resultar:
CRETINISMO: caracterizado pela deficiência mental, diplegia aspática ou quadriplegia, surdo-mudez,
disartria (andar arrastando os pés), estatura pequena e hipotireoidismo. Condição mais branda manifesta-
se: pela surdo-mudez ou retardo moderado na maturação intelectual ou neuromotora.

11.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Só se desenvolve toxicidade crônica quando a ingestão é > 1,1 mg/dia.
 A maioria das pessoas que ingere quantidades excessivas de iodo permanece eutireoideo. Algumas
pessoas que ingerem excesso de iodo, em especial aquelas anteriormente deficientes, desenvolvem
hipertireoidismo (fenômeno de Jod-Basedow). Paradoxalmente, o excesso de consumo de iodo pela
tireoide pode inibir a síntese de hormônio tireoideo (o chamado efeito Wolff-Chaikoff). Dessa maneira, a
toxicidade de iodo pode causar bócio por iodo, hipotireoidismo ou mixedema.
 Quantidades muito grandes de iodo podem causar paladar metálico, salivação aumentada, irritação
gastrointestinal e lesões acneiformes na pele.
 Deve-se monitorar a função tireoidiana dos pacientes expostos com frequência a grandes quantidades
de contraste radiológico contendo iodo ou amiodarona.

12 – Fluor (F)
 Importante para a saúde dos ossos e dentes, e a quantidade média no esqueleto
é de 2,5mg.

12.1 FUNÇÕES:
 Considerado essencial pelo seu efeito benéfico no esmalte dos dentes, conferindo uma resistência máxima
à cárie dentária.
 Flúor substitui o grupo hidroxila nos sais de fosfato de cálcio dos ossos e dentes, e forma fluorapatia.
Alguns estudos acham que isto pode proteger o osso contra a osteoporose, mas mais resultados são
necessários para dar suporte a essa hipótese.

12.2 FONTES:
 principais: água potável e os alimentos industrializados preparados com a água fluoretada.
 Sopas e ensopados feitos com peixe e medula óssea também fornecem flúor que dependem
exclusivamente desses alimentos.
 Carne desossada mecanicamente, galinha, alimentos marinhos e fígado de boi também são consideradas
altas fontes de flúor.

12.3 CARÊNCIAS:
 A deficiência de flúor pode causar cáries e, possivelmente, osteoporose. O consumo adequado de flúor pode
prevenir a formação de cáries e fortalecer os ossos. A adição de fluoreto (fluoretação) à água potável com
baixo teor de flúor ou o uso de suplementos de flúor reduz significativamente o risco de cáries. Em áreas onde
a água potável não é fluoretada, as crianças podem receber flúor por via oral.

12.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 As pessoas que vivem em zonas onde a água contém uma quantidade elevada de flúor podem consumi-
lo em excesso e sofrer de um distúrbio chamado FLUOROSE.
 O flúor se acumula nos dentes, sobretudo nos definitivos. Sobre a superfície do esmalte dos dentes
surgem manchas brancas opacas e irregulares. Essas manchas podem ficar amarelas ou cor de café,
fazendo com que o esmalte pareça manchado. Os dentes também podem ser perfurados. Esses defeitos
são apenas estéticos e podem até fazer com que o esmalte fique mais resistente às cáries.
 O flúor também se acumula nos ossos. Raramente, o consumo de muito flúor durante muito tempo
resulta em ossos mais densos, porém frágeis, em crescimento anômalo dos ossos (esporão) na coluna
vertebral ou em paralisia devido ao acúmulo de cálcio (calcificação) nos ligamentos.

13 – Cromo (Cr)
 As necessidades do cromo são reconhecidas, mas suas funções biológicas não estão bem definidas.

13.1 FUNÇÕES:
 Essencial para a manutenção do metabolismo dos CHOs e lipídios, parece estar envolvido na função da
insulina.
 um oligoelemento, potencializa a ação da insulina
13.2 FONTES:
 A determinação precisa do cromo nos alimentos é difícil, mas encontramos em: levedo de cerveja, ostras,
fígado e batatas têm uma alta dose de cromo; alimentos marinhos, grãos integrais, queijos, galinha, centeio,
frutas frescas e vegetais têm uma concentração intermediária.

13.3 CARÊNCIAS:
 Estudos são controversos com relação a carência de cromo

13.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Estudos são controversos com relação a toxicidade do cromo

14 – Cobalto (Co)
 A maior quantidade de Co no organismo aparece com a vit. B12 armazenada no fígado. O plasma
sanguíneo contém cerca de 1mg/100ml.

14.1 FUNÇÕES:
 Função biológica conhecida: componente da vitamina B12, vitamina essencial para a maturação das
hemácias e funcionamento normal de todas as outras células.

14.2 FONTES:
 presente nos alimentos, mas os microrganismos são capazes de sintetizar a vitamina B12. O homem
precisa obter a vit. B12, e assim, Co de alimentos de origem animal.

14.3 CARÊNCIAS:
 Sua deficiência só ocorre quando há deficiência de vitamina B12, causa a anemia macrocítica  defeito
genético que limita a absorção da vitamina B12, podendo levar a anemia perniciosa que pode ser tratada
com a administração de doses maciças dessa vitamina.

14.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Altas doses de Co inorgânico nas dietas animais produzem policitemia (superprodução de hemácias),
hiperplasia de medula óssea, reticulose e  de volume sanguíneo.

15 – Selênio (Se)
 O Se é uma parte da enzima glutationa peroxidase, a qual metaboliza os hidroperóxidos formados pelos
ácidos graxos poli-insaturados. É também uma parte das enzimas que fazem a desiodação dos hormônios
da tireoide.
 Em geral, o selênio age como um antioxidante que funciona com a vitamina E.
 Os níveis plasmáticos de selênio variam de 8 a 25 mcg/dL, dependendo da ingestão de selênio.
 O diagnóstico da deficiência ou de toxicidade por Se costuma ser clínico; às vezes, é feita a dosagem
da glutationa peroxidase sanguínea.
 O interesse pelo Se inicialmente  toxicidade devido a envenenamento  detectado em animais que
pastam em terrenos com altos níveis desse elemento químico.
 Mais tarde identificou-se seu papel positivo quando se provou que protegia ratos deficientes em vitamina
E da necrose hepática

15.1 FUNÇÕES:
 Várias funções do Se não totalmente compreendidas foram postuladas no metabolismo dos mamíferos;
 Para alguns autores ainda está relacionado a atividade enzimática do organismo, ou seja, algumas
enzimas dependem da presença do Se para atuarem;
 Alguns aspectos ainda não tão definidos apontam para um envolvimento na manutenção ou indução do
sistema citocromoP450, na função pancreática, no reparo do DNA, e na ativação enzimática, na função do
sistema imune e na desintoxicação por metais pesados;
 A função do Se como ANTIOXIDANTE está associada a GLUTATIONAPEROXIDASE, pois na
DEFICIÊNCIA de Se a GLUTATIONAPEROXIDASE atua sobre os outros ANTIOXIDANTES E
NECRÓFAGOS DE RADICAIS LIVRES reduzindo o peróxido celular em água e álcoois correspondentes,
favorecendo a formação dos RADICIAS LIVRES.
 Efeitos antioxidantes do Se e vitamina E podem reforçar a ideia de atuação mútua no efeito terapêutico.
 Se age com tocoferol para proteger a célula e as organelas de membrana contra danos oxidativos,
facilitando a união entre O2 e H no final da cadeia metabólica.

15.2 FONTES:
 A concentração nos alimentos depende do conteúdo de Se na água e no solo de
onde este alimento foi obtido.
 Alimentos mais ricos: castanha-do-pará, alimentos marinhos, rim, fígado, carne e aves, enquanto as frutas
e vegetais são muito pobres. A concentração nos grãos depende do local onde foram colhidos.

15.3 CARÊNCIAS:
 A deficiência de selênio é rara;
 Pacientes que recebem NPT a longo prazo podem desenvolver deficiência de selênio com dor e
dormência muscular que responde a um suplemento de selenometionina.
 As crianças em fase de crescimento com deficiência de selênio podem desenvolver osteoartropatia
crônica (doença de Kashin-Beck).
 A deficiência de selênio pode contribuir com a deficiência de iodo para o desenvolvimento de bócio e
hipotireoidismo.

15.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Em doses altas (> 900 mcg/dia), o selênio causa toxicidade.
 As manifestações são perda de cabelos, unhas anormais, dermatite, neuropatia periférica, náuseas,
diarreia, fadiga, irritabilidade e odor de alho na respiração.
 Os níveis tóxicos de selênio plasmático não estão bem definidos.
 O tratamento da toxicidade por selênio envolve a redução do consumo de selênio.

16 – Manganês (Mn)
 O Mn é necessário para uma estrutura óssea saudável, sendo um componente de vários sistemas de
enzimas, incluindo glicosiltransferases específicas e fosfoenolpiruvato carboxiquinase.

16.1 FUNÇÕES:
 A concentração no organismo humano adulto é de 10 a 20mg e tende a ser maior em tecidos ricos em
mitocôndria.
 O Mn faz parte de diversas enzimas, incluindo a glutamina sintetase, piruvatocarboxilase e superóxido
desmutase mitocondrial.
 Associado com a formação de tecidos conjuntivos e ósseos, crescimento e reprodução, e metabolismo
dos CHO e lipídios

16.2 FONTES:
 Fontes mais ricas: grãos integrais, legumes, castanha e chá e café solúvel.
 Fontes moderadas: frutas e vegetais
 Fontes Pobres: tecidos animais e alimentos marinhos, e leite materno
16.3 CARÊNCIAS:
 Os dados sobre os efeitos fisiológicos resultantes da deficiência de manganês são os resultados nos
estudos dos animais  estabeleceu-se a essencialidade do manganês para a reprodução.

 A sua falta acarreta a esterilidade em ambos os sexos; anomalias esqueléticas e ataxia caracterizam a
prole de mães deficientes.

16.4 TOXICIDADE OU EXCESSO:


 Pode ocorrer em pessoas com falência hepática, em recém-nascidos que recebem nutrição parenteral
total, pessoas que inalam fumaça com poeira rica em manganês

MANUAL MSD. Versão para profissionais da saúde. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/casa


Acesso 12/02/2020

ATIVIDADE 1 – APRESENTAÇÃO SOBRE OS SAIS MINERAIS 09/03/2021 - Trio

1 – Em no máximo 3 pessoas, deverão ler o material disponibilizado na apostila sobre sais minerais e
deverão apresentar o mineral sorteado
2 – A apresentação deverá conter: função, fontes, carência e excesso e recomendação do nutriente
sorteado, além de uma curiosidade sobre o mesmo
3 – Deverão enviar pela plataforma os slides da apresentação

ATIVIDADE 2 – ESTUDO DIRIGIDO SOBRE OS MICRONUTRIENTES 30/03/2021 – Duplas


1 – Inicialmente Identifique os minerais que são objetos de estudo. Classifique os mesmos e liste-os de
acordo com a necessidade nos processos fisiológicos (necessidade > 100mg/dia e < 100mg/dia).
2 – Sobre o Cálcio identifique quanto ele representa do total de minerais existentes. Como ele se distribui?
Quais suas funções metabólicas? Quais suas fontes alimentares? Existem fatores que interferem na sua
absorção (aumentam e diminuem)? Se sim, quais são esses fatores? Qual é a recomendação diária de
ingestão para adultos (mulher – 20 anos) segundo DRI’s? Por que a recomendação de Cálcio na
adolescência é maior que na idade adulta e qual a importância da oferta desse nutriente nesse período vital?
3 – Sobre o Ferro comente quais suas funções metabólicas e suas fontes alimentares. Existem fatores que
interferem na sua absorção (aumentam e diminuem)? Se sim, quais são esses fatores? Qual é a
recomendação diária de ingestão para adultos (mulher – 20 anos) segundo DRI’s?
4 – Faça um pequeno resumo sobre o que você entendeu da apresentação do Fósforo, Iodo e Selênio.
5 – Quais os minerais cuja deficiência associa-se com anemia? Comente.
6 – Faça um pequeno resumo sobre as vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis.
7 – Qual a recomendação de vitaminas e sais minerais para um homem de 58 anos de acordo com as DRI’s
coloque todas?
NECESSIDADES E
RECOMENDAÇÕES
NUTRICIONAIS
NECESSIDADES E RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS / PADRÕES
DIETÉTICOS
1. NECESSIDADES NUTRICIONAIS

São definidas como as quantidades de energia e nutrientes biodisponíveis nos alimentos, que um
indivíduo deve ingerir para satisfazer todas as suas necessidades fisiológicas. Entende-se por
biodisponíveis as substâncias que são digeridas, absorvidas e utilizadas pelo organismo.

As necessidades nutricionais representam, portanto, valores fisiológicos individuais.

2. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS

As recomendações nutricionais são as quantidades de energia e nutrientes que devem ser ingeridos
a partir do consumo de alimentos, para satisfazerem as necessidades de quase todos os indivíduos de uma
população.
Baseiam-se em estudos populacionais, no qual, as cifras das necessidades individuais serão
expressas na forma de médias para grupos semelhantes da população, por exemplo, pré-escolares,
adolescentes, gestantes, adultos ou outros, com atividade física determinada.
A partir das médias das necessidades do nutriente para cada grupo populacional (de acordo com
idade, sexo, estatura, peso, estado fisiológico e atividade física) soma-se dois desvios padrões (2 DP),
garantindo-se assim que sejam satisfeitas as necessidades da maior parte da população (97,5%) para o
nutriente em questão. Tendo assim a recomendação nutricional ou do nutriente.
Portanto as recomendações são para populações / grupos populacionais sadios.
Ao serem utilizadas deve-se ter em mente o objetivo proposto e o conhecimento de como foram
elaboradas, para que não sejam empregadas de forma equivocada/ errônea.

97 a 98% da população conseguirão suprir suas necessidades com as recomendações

CURVA DE DISTRIBUIÇÃO NORMAL DA NECESSIDADE ENERGÉTICA DE UMA POPULAÇÃO


3. ANTECEDENTES HISTÓRICOS
A primeira ação para estabelecer uma recomendação dietética foi provavelmente a obrigatoriedade
da inclusão do suco de limão na ração da marinha britânica, em 1835, para prevenção do escorbuto,
baseado nos estudos de Lind, em 1753.
Durante o século XIX, as recomendações dietéticas eram feitas para energia e proteína, baseado em
observação da ingestão e não nas necessidades do organismo. A motivação para o estabelecimento das
recomendações era a ocorrência de fome e desnutrição, bem como suas doenças associadas, resultantes
da economia e desemprego desse momento histórico. Cientistas da época como Pereira, Magendie e Lunin,
reconheciam que outras substâncias além de energia e proteína, eram necessárias aos mamíferos.
No século XX, esses estudos se intensificaram, em especial após a I Guerra Mundial, com a Liga das
Nações Unidas promovendo encontros para debater as bases fisiológicas da nutrição.
Em 1941, no auge da II Guerra Mundial, o National Research Council, da Academia Nacional de
Ciências de Washington, publicou um documento de 6 páginas intitulado Recommended Dietary Alowances
ou Rações Dietéticas Recomendadas, listando a ingestão recomendada de energia, proteína, cálcio, ferro,
vitamina A, tiamina, riboflavina, niacina, ácido ascórbico e vitamina D.
O objetivo era disponibilizar “padrões que servissem de meta para uma boa nutrição”.
Assim surgiram as RDA’s, num período de confronto militar, traduzindo a preocupação da época com
a prevenção de doenças por carências nutricionais, uma vez que a má nutrição assolava recrutas alistados
nas forças armadas e também civis que viviam em condições restritivas, mas cuja boa saúde era
fundamental no esforço de guerra, para manufatura de artefatos bélicos.
A partir da 1ª edição das RDA’s, novas edições foram revisadas e atualizadas, chegando-se até a 9ª
edição em 1989 (Anexo). Cada publicação da RDA inclui definições e descrições do que são, ou objetivavam
ser. Estas publicações se tornaram um guia de referência das quantidades de nutrientes recomendadas
para a população americana e influenciaram o desenvolvimento de valores de referência nutricionais por
outros países e órgãos, como o Canadá, Grã-Bretanha, Austrália, União Europeia, FAO/ WHO, entre outros.
No Brasil, cientistas da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição - SBAN, reuniram-se em
1990 para definirem o que foi denominado “Aplicações das Recomendações Nutricionais Adaptadas à
População Brasileira” baseando seus dados em propostas da FAO - OMS e de alguns países latino-
americanos.
Em 1998 a Secretaria da Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde, adotou a IDR (Ingestão Diária
Recomendada) para vitaminas, minerais e proteínas, na Portaria nº 33, do DOU de 16/01/98 (Anexo).
As atualizações das RDA’s refletiram o desenvolvimento dos conhecimentos científicos e a crescente
preocupação dos indivíduos com as implicações da nutrição na sua saúde.
Para se estabelecerem as recomendações de nutrientes, estimam-se as necessidades do percentil
97,5 da população (média ou mediana da necessidade de ingestão do nutriente na população, acrescida de
2 desvio padrão), estabelecendo-as como recomendações gerais.
Em meados dos anos 2000 novas atualizações foram feitas nas RDA’s surgindo assim as DRI’s
(Dietary Reference Intake)

DRIs (Dietary Reference Intake)


Fonte: Dietary Reference Intakes: Aplication in Dietary Assessment. Institute of Medicine. Food and Nutrition
Board. Washington, 2000.

As DRI’s são valores de referência correspondentes à estimativa quantitativa de ingestão de


nutrientes, estabelecidos para serem utilizadas no planejamento e avaliação das dietas de indivíduos
saudáveis, segundo estágio de vida e gênero. Incluem as classificações apresentadas abaixo:

 EAR (Estimated Average Intake), ou ingestão média estimada


 AI (Adequate Intake), ou ingestão adequada
 RDA (Recommended Dietary Intake), ou ingestão dietética recomendada e
 UL (Tolerable Upper Intake Level), ou nível maior de ingestão tolerável.
EAR  é o valor médio de ingestão diária estimada para atender as necessidades de 50% dos indivíduos
saudáveis de um grupo em determinado estágio de vida e gênero. Nesse nível de ingestão a outra metade
dos indivíduos não tem suas necessidades atingidas.
A EAR é baseada em um critério de adequação, derivada de uma revisão cuidadosa da literatura.
Nesse critério é considerada a redução do risco de doenças, juntamente com outros parâmetros de saúde.
A EAR é utilizada para calcular a RDA.
RDA  é o nível médio de ingestão diária que é suficiente pra atender a necessidade do nutriente para
aproximadamente 97 a 98% dos indivíduos saudáveis de um grupo populacional em determinado estágio
de vida: idade, gestação, lactação, e gênero,
A RDA é derivada matematicamente da EAR e do desvio padrão da necessidade do nutriente, ou
seja, parte da premissa de normalidade da necessidade do nutriente (a distribuição é simétrica em torno da
média, assim média e mediana seriam iguais). Portanto se o requerimento do nutriente tem distribuição
normal e o DP (desvio padrão) do EAR é disponível, a RDA é definida como EAR +2DPEAR
Considerando que o RDA representa 100%  EAR = 83% da RDA, usa-se aproximadamente 80%.
Assim, se as necessidades do nutriente tiverem uma distribuição normal e o coeficiente de variação
for de 10%, 95% dos indivíduos no grupo deveriam ter sua necessidade do nutriente entre 80 a 120% da
EAR, que é o caso das vitaminas e sais minerais.
A RDA é estabelecida para servir de meta de ingestão diária do nutriente por indivíduo, portanto
é indicada para o planejamento da dieta individual, mas não para o planejamento da dieta para grupos de
indivíduos.
AI  quando não há dados suficientes para estabelecer a EAR e, portanto, a RDA, propõem-se uma AI
(ingestão adequada) que é estabelecida baseando-se em níveis de ingestão derivados experimentalmente
ou por aproximações da média de ingestão do nutriente por grupo (ou grupos) de indivíduos aparentemente
saudáveis, que estão mantendo um estado nutricional definido ou determinado critério de adequação.
UL é o mais alto nível de ingestão habitual do nutriente que provavelmente não apresenta risco de efeitos
adversos à saúde de quase todos os indivíduos de um determinado estágio de vida e gênero. A medida que
se aumenta a ingestão acima do UL, aumenta-se o risco potencial de efeitos prejudiciais à saúde. É um nível
de ingestão com alta probabilidade de ser tolerado biologicamente, contudo, não seria um nível
recomendado de ingestão.
Usualmente a UL se refere à ingestão do nutriente, por meio dos alimentos, alimentos fortificados,
água e suplementos.

SIGNIFICADO DAS DRIS


➢ As DRI’s foram desenvolvidas para serem utilizadas na população saudável.
➢ As RDA’s e AI’s são referências a valores de ingestão que devem diminuir o risco de desenvolver uma
condição ou um sinal associado a um nutriente específico e que representaria um sinal negativo de função
fisiológica.
➢ Estes valores referem-se às quantidades médias de ingestão diária em um período de tempo longo, ou
seja, na dieta habitual de um indivíduo. Não se espera com esses níveis a recuperação de deficiências ou a
adequação a determinadas doenças crônicas que podem elevar a necessidade de diferentes nutrientes.
➢ Ingestões abaixo da RDA ou AI não significam que o indivíduo não esteja ingerindo quantidades
suficientes daqueles nutrientes. Indivíduos saudáveis com ingestão igual ou maior que RDA ou AI têm baixo
risco de inadequação. Entretanto, recomenda-se que indivíduos com ingestão bem abaixo da RDA ou AI
sejam avaliados com relação ao seu estado nutricional.
PARÂMETROS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS DRI’s
 Grupos de nutrientes
 Estágios etários
 Estágios fisiológicos: gravidez e lactação
 Pesos e estaturas de referência

GRUPO DE NUTRIENTES
Podem ser catalogados em 7 grupos correlatos:
1. Cálcio, Vitamina D, Flúor, Magnésio e Fósforo,
2. Folato, B12, vitaminas do complexo B, colina;
3. Energia e macronutrientes
4. Antioxidantes: carotenoides, vitamina E e selênio,
5. Elementos traço,
6. Eletrólitos;
7. Outros componentes dos alimentos (fibra, fitoestrógeno, etc.)

CONCLUSÕES:

Os novos valores de referência da dieta (DRI’s) representam, sem dúvida, um importante avanço,
pois apreendem a preocupação contemporânea com a qualidade de vida. O aumento da longevidade e o
maior domínio no controle das doenças infecciosas permitiram colocar em pauta a prevenção de doenças
crônicas não transmissíveis como câncer, diabetes mellitus e doenças cardiovasculares.
Ao mesmo tempo incorporam para a análise de dados dietéticos a natureza variável da dieta, a
constatação que as características da distribuição das necessidades e a ingestão de nutrientes têm impacto
tanto na avaliação, quanto no planejamento de dietas para indivíduos ou grupos.
Inicialmente as RDA’s e agora as DRI’s têm sido extensivamente utilizadas pelos profissionais de
saúde e nutrição no mundo inteiro. No Brasil isso não é diferente e devido à escassez de estudos em nosso
país não podemos deixar de questionar a utilização de padrões para população da América do Norte
(Estados Unidos e Canadá) à nossa população sem a devida validação. Contudo, não há estudos nacionais
que permitam tal fato. A própria Portaria 33 que institui as IDR’s é baseada na RDA de 1989.
Para maiores informações sobre as DRI’s visite o site www.nap.edu, onde podem ser encontrados
os textos dos subcomitês na elaboração das DRI’s.

RESUMÃO:

RDA - RDA (Recommended Dietary Allowances) são as Recomendações Nutricionais para a população
americana sadia, estabelecidas pela Food and Nutrition Board (FNB) da National Research Council (NRC),
National Academy of Sciences dos Estados Unidos da América. São revisadas e publicadas periodicamente.
A última edição ocorreu em 1989.

DRI’s - No momento de revisão da RDA/1989, os cientistas americanos decidiram estabelecer uma nova
estrutura para suas Recomendações Nutricionais e desenvolveram as DRI’s (Dietary Reference Intakes),
substituindo as revisões periódicas das RDA’s.

Como são definidas e estabelecidas as RDA’s?


Em 1989, RDA’s foram definidas como os níveis de ingestão de nutrientes adequados para atender às
necessidades de praticamente toda população sadia. São estabelecidas segundo vários critérios e tipos de evidências
científicas, como, por exemplo, estudos epidemiológicos de avaliação de consumo, observando-se as médias e
geralmente acrescentando-se 2 desvios-padrão, garantindo-se com isso que sejam satisfeitas as necessidades da
maioria da população (ou seja atinge de 97 – 98% da população).

O que mudou da RDA para as DRI’s?


Comparando-se as RDA’s e DRI’s até então publicadas, observam-se diversas mudanças, impossíveis de
serem descritas totalmente aqui. É importante destacar que foram alteradas as quantidades de diversos nutrientes e
as faixas-etárias até então utilizadas. Outra “novidade” é que as DRI’s pretendem estabelecer não mais um único valor
de referência do nutriente, mas um conjunto de 4 níveis de ingestão:
A) RDA (Recommended Dietary Allowance): mantém o seu conceito inicial da quantidade de nutrientes suficiente
para atender às necessidades diárias da maioria da população (97 – 98%), obtida pela avaliação do consumo médio e
geralmente acrescidas de dois desvios-padrão.
B) EAR (Estimated Average Requerement): é o valor médio de ingestão diária, quantidade suficiente para suprir
às necessidades de 50% da população.
C) AI (Adequate Intake): é também o valor médio de ingestão diária de um nutriente, mas que ainda não existem
evidências científicas suficientes para o estabelecimento de uma RDA/EAR.
D) UL (Tolerable Upper Intake Level): é o limite máximo de ingestão diária de um nutriente, tolerável biologicamente,
disponível ao indivíduo pelo consumo de alimentos, alimentos fortificados, suplementos e também a água.

Foram estabelecidos limites máximos (UL) de segurança para a utilização de nutrientes pelas DRI’s
Devido ao crescente consumo de suplementos nutricionais e o uso de alimentos fortificados, foram
estabelecidas para alguns nutrientes, quantidades máximas de ingestão, que em hipótese nenhuma devem ser
entendidas como “recomendações”. São quantidades definidas como UL, que improvavelmente causem efeitos
adversos a saúde do indivíduo. Na última publicação, por exemplo, foi estabelecido UL da vitamina C de 2000 mg /dia,
cuja recomendação para indivíduos adultos aumentou de 60 mg /dia para 90 mg /dia.

Qual a diferença entre DRI’s e IDR que observamos nos rótulos de alimentos?
IDR não é a “tradução” da DRI, muito menos “Recomendações Nutricionais” para a população brasileira. A IDR
(Ingestão Diária Recomendada) é uma Portaria do Ministério da Saúde, publicada em 1998, unicamente com a
finalidade de padronizar informações nutricionais para Rotulagem de Alimentos, principalmente quanto à porcentagem
de atendimento às necessidades nutricionais. A IDR é baseada em duas importantes publicações anteriores com a
mesma finalidade: ALINORM 93/22, publicada pela FAO/OMS e A GMN n? 18/1994 do Mercosul.

Onde posso conseguir as DRIs?


Diversos trabalhos em periódicos disponibilizam os dados até então publicados e também no website
www.nap.edu pode-se acompanhar as novas publicações.

AQUINO, Rita de Cássia de. Recomendações Nutricionais: Novas DRIs (Dietary Reference Intakes), Revista
Nutrição em Pauta. Disponível em: http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=374 acesso
22/02/2021.

4. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS

4.1 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS ENERGIA:

VCT RECOMENDADO -------- 100%


VCT INGERIDO ----------------- X X  90 a 110%

4.2 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS MACRONUTRIENTES:


4.2.1 Carboidratos e Fibras:

CARBOIDRATOS (1g CHO – 4 Kcal):


 AHA (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2000)
 Recomendação na dieta é de 50 a 60% do valor calórico total (VCT);

 DRI (DIETARY REFERENCE INTAKES, 2002)


 Recomendação na dieta é de 45 a 65% do valor calórico total (VCT), ou de 130 g/dia dependendo do
sexo e idade.

FIBRAS:
 DRI (DIETARY REFERENCE INTAKES, 2002)
 Recomendação na dieta varia de 25 a 40 g, dependendo do sexo e idade.
 Recomenda-se amplo consumo de vegetais, frutas e cereais: de 1 a 2 porções de grãos (integrais e
leguminosas)
 ADA (AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 2000)
 Recomendação na dieta varia de:
✓ Adultos – 20 a 35g/dia ou 10 – 13g / 1000Cal
✓Crianças = 5g + idade (anos) = ingestão diária de fibra dietética

 O consumo de alimentos ricos em fibras também contribui com muitos minerais e vitaminas
 Dieta com excesso de fibras pode diminuir a biodisponibilidade de Minerais.

FIBRA DIETÉTICA
<12 g POBRE
12 – 20 g REDUÇÃO LEVE
20 – 35 g NORMAL
35 – 45 g RICA
>45 g EXCESSO

FIBRA: composto de origem vegetal impossível de ser hidrolisado por enzimas no intestino humano.
FIBRA BRUTA OU CRUA: a quantidade de material vegetal remanescente após o tratamento com ácidos
e álcalis. Seu valor é 5 vezes menor que a fibra dietética.
FIBRA DIETÉITCA OU DA DIETA: a quantidade de material vegetal remanescente após o tratamento com
enzimas digestivas e redução com ácidos e álcalis.

4.2.2 Proteínas (1g Prot – 4 Kcal):


 AHA (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2000)
 Recomendação na dieta é de 10 a 15% do valor calórico total (VCT);
 DRI (DIETARY REFERENCE INTAKES, 2002)
 Recomendação na dieta é de 10 a 35% do valor calórico total (VCT), ou 34 a 56 g dependendo do sexo
e idade ou ainda de 0,8 – 1,2 g/Kg PI
✓ Idosos – 0,75g/Kg PI

 AVALIAÇÃO QUANTO A QUALIDADE: Predomínio Alto Valor Biológico


 AHA (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2000)
< 40 %  BVB – baixo valor biológico
40 – 60%  Sem predomínio (nem AVB e nem BVB) Dieta deve conter predomínio AVB
> 60%  AVB – alto valor biológico

4.2.3 Lipídeos (1g Lip – 9 Kcal):


 AHA (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2000)
 Recomendação na dieta é de 20 a 25% do valor calórico total (VCT);
 DRI (DIETARY REFERENCE INTAKES, 2002)
 Recomendação na dieta é de 20 a 35% do valor calórico total (VCT)

 AVALIAÇÃO QUANTO A QUALIDADE:


- Grau de Saturação  RDA (1989) e AHA (2000)
 Predomínio de saturação: Mono + Poli  > 2 - predomínio insaturado
Saturado
- Colesterol  AHA (2000)  Recomendação na dieta é que seja inferior a 300 mg/ dia
- Ácido Graxo polinsaturado ω-6 ácido linoleico  DRI (2002)  Recomendação na dieta é de 5 a 10% do
valor calórico total (VCT) ou de 10 a 13g/dia dependendo do sexo e idade.
- Ácido Graxo Polinsaturado ω-3 ácido alfa-linolênico  DRI (2002)  Recomendação na dieta é de 0,6 a
1,2% do valor calórico total (VCT) ou de 1 a 1,6g/dia dependendo do sexo e idade.
4.3 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS MICRONUTRIENTES:
Adequação 80 a 120%
OBS: Entretanto o Limite superior dos nutrientes deve respeitar os UL das DRI’s. As tabelas que não
possuírem UL’s deve-se utilizar o esquema de adequação citado acima, tanto para limites inferiores como
para os superiores.

4.3.1 Recomendações de Sódio e Potássio

 AHA (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2000)


 Sódio:  Potássio:
< 500 mg - hipossódica severa < 2500 mg - hipopotassemica
1000 – 2000 mg - hipossódica moderada 2500 – 4500 mg - adequado
2500 – 4500 mg - hipossódica leve – adequado > 5000 mg - hiperpotassemica
> 5000 mg – hipersódica

4.3.2 Portaria nº 33, de 13 de janeiro de 1998 (Dou de 16-01-98)


A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições considerando:

- a necessidade de adotar a Ingestão Diária Recomendada (IDR) de vitaminas, minerais e proteínas a


ser utilizada como parâmetro de ingestão desses nutrientes por indivíduos e diferentes grupos populacionais;
- a necessidade constante aperfeiçoamento das ações de controle sanitário na área de alimentos visando
a proteção à saúde da população resolve:
Art. 1º - Adotar os valores constantes das seguintes tabelas em anexo desta portaria como níveis de IDR
para as vitaminas, minerais e proteínas:
TABELA 1 – Ingestão Diária Recomendada (IDR) para Adultos
TABELA 2 – Ingestão Diária Recomendada (IDR) para Lactentes e Crianças
TABELA 3 – Ingestão Diária Recomendada (IDR) para Gestantes e Lactantes
A - DEFINIÇÃO
Ingestão Diária Recomendada (IDR) a quantidade de vitaminas, minerais e proteínas que deve ser
consumida diariamente para atender às necessidades nutricionais da maior parte dos indivíduos e grupos
de pessoas de uma população sadia.

B - REFERÊNCIAS
1 Resolução Mercosul GMC nº 18/ 94

2 Committee on Dietary Allowances, Food and Nutrition Board. Recommended Dietary Allowances (RDA),
10th revised edition, National Academy of Science (NAS), Washington D.C., 1989

Art. 2º - Este Regulamento deve sempre ser atualizado pelo órgão competente do Ministério da Saúde,
conforme as revisões dos regulamentos Mercosul e/ ou RDA/NAS (Recommended Dietary Allowances/
National Academy of Science)

Art. 3º - Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.

ANEXOS

Portaria nº 33, de 13 de janeiro de 1998 (Dou de 16-01-98)


INGESTÃO DIÁRIA RECOMENDADA (IDR) PARA PROTEÍNAS, VITAMINAS E MINERAIS
TABELA 1 - Ingestão Diária Recomendada (IDR) para Adultos
NUTRIENTE UNIDADE IDR
Proteínas g 50
Vitamina A µg RE (1) 800
Vitamina D µg(2) 5
Vitamina B1(tiamina) mg 1,4
Vitamina 2 (riboflavina) mg 1,6
Niacina mg(3) 18
Ácido Pantotênico mg 6
Vitamina B6 (piridoxina) mg 2
Vitamina B12 (cianocobalamina) µg 1
Vitamina C mg 60
Vitamina E (tocoferol) mg a – TE (4) 10
Biotina mg 0,15
Ácido fólico µg 200
Vitamina K (*) µg 80
Cálcio mg 800
Fósforo (*) mg 800
Magnésio mg 300
Ferro mg 14
Flúor (*) mg 4
Zinco mg 15
Cobre (*) mg 3
Iodo µg 150
Selênio (*) µg 70
Molibdênio (*) µg 250
Cromo (*) µg 200
Manganês (*) mg 5
(1) 1UI = 0,3 µg de retinol equivalente 1,8 μg de β-caroteno
(2) Sob a forma de colicalciferol. 1mcg de colicalciferol = 40 UI.
(3) 1 mg de niacina equivalente = 1 mg de niacina ou 60 mg de triptofano da dieta
(4) 1 alfa tocoferol equivalente = 1 mg d-alfa-tocoferol = 0,671 UI = 0,671 mg d-L-alfa acetato tocoferila
Fonte: Resolução GMC nº 18/94 – Mercosul e ( * ) RDA/ NAS, 1989
TABELA 2 - Ingestão Diária Recomendada (IDR) para Lactentes e Crianças
LACTENTE - Idade (anos) CRIANÇA - Idade (anos)
NUTRIENTE UNIDADE 0 –0,5 0,5 – 1,0 1–3 4–6 7 – 10
Proteínas g 13 14 16 24 28
Vitamina A µg RE (1) 375 375 400 500 700
Vitamina D µg (2) 7,5 10 10 10 10
Vitamina B1(tiamina) mg 0,3 0,4 0,7 0,9 1,0
Vitamina 2 (riboflavina) mg 0,4 0,5 0,8 1,1 1,2
Niacina mg(3) 5 6 9 12 13
Ácido Pantotênico mg 2 3 3 3-4 4-5
Vitamina B6 (piridoxina) mg 0,3 0,6 1,0 1,1 1,4
Vitamina B12 (cianocobalamina) µg 0,3 0,5 0,7 1,0 1,4
Vitamina C mg 30 35 40 45 45
Vitamina E (tocoferol) mg a – TE (4) 3 4 6 7 7
Biotina mg 10 15 20 25 30
Ácido Fólico µg 25 35 50 75 100
Vitamina K µg 5 10 15 20 30
Cálcio mg 400 600 800 800 800
Fósforo mg 300 500 800 800 800
Magnésio mg 40 60 80 120 170
Ferro mg 6 10 10 10 10
Flúor mg 0,1-0,5 0,2-1,0 0,5-1,5 1,0-2,5 1,5-2,5
Zinco mg 5 5 10 10 10
Cobre mg 0,4-0,6 0,6-0,7 0,7-1,0 1,0-1,5 1-2
Iodo µg 40 50 70 90 120
Selênio µg 10 15 20 20 30
Molibdênio µg 15-30 20-40 25-50 30-75 50-150
Cromo µg 10-40 20-60 20-80 30-200 50-200
Manganês mg 0,3-0,6 0,6-1,0 1,0-1,5 1,5-2,0 2-3
(1) 1UI = 0,3 µg de retinol equivalente1,8 µg de β-caroteno
(2) Sob a forma de colicalciferol. 1mcg de colicalciferol = 40 UI.
(3) 1 mg de niacina equivalente = 1 mg de niacina ou 60 mg de triptofano da dieta
(4) 1 alfa tocoferol equivalente = 1 mg d-alfa-tocoferol = 0,671 UI = 0,671 mg d-L-alfa acetato tocoferila. Fonte: RDA/ NAS, 1989

TABELA 3 - Ingestão Diária Recomendada (IDR) para Gestantes e Lactantes


IDR para lactentes
NUTRIENTE UNIDADE IDR para Primeiros Segundos
gestantes 6 meses 6 meses
Proteínas g 60 65 62
Vitamina A µg RE (1) 800 1.300 1.200
Vitamina D µg(2) 10 10 10
Vitamina B1(tiamina) mg 1,5 1,6 1,6
Vitamina 2 (riboflavina) mg 1,6 1,8 1,7
Niacina mg(3) 17 20 20
Ácido Pantotênico mg 4-7 4-7 4-7
Vitamina B6 (piridoxina) mg 2,2 2,1 2,1
Vitamina B12 (cianocobalamina) µg 2,2 2,6 2,6
Vitamina C mg 70 95 90
Vitamina E (tocoferol) mg a – TE (4) 10 12 11
Biotina mg 30-100 30-100 30-100
Ácido Fólico µg 400 280 260
Vitamina K µg 65 65 65
Cálcio mg 1.200 1.200 1.200
Fósforo mg 1.200 1.200 1.200
Magnésio mg 300 355 340
Ferro mg 30 15 15
Flúor mg 1,5-4,0 1,5-4,0 1,5-4,0
Zinco mg 15 19 16
Cobre mg 1,5-3,0 1,5-3,0 1,5-3,0
Iodo µg 175 200 200
Selênio µg 65 75 75
Molibdênio µg 75-250 75-250 75-250
Cromo µg 50-200 50-200 50-200
Manganês mg 2-5 2-5 2-5
(1) 1UI = 0,3 µg de retinol equivalente1,8 µg de β-caroteno
(2) Sob a forma de colicalciferol. 1mcg de colicalciferol = 40 UI.
(3) 1 mg de niacina equivalente = 1 mg de niacina ou 60 mg de triptofano da dieta
(4) 1 alfa tocoferol equivalente = 1 mg d-alfa-tocoferol = 0,671 UI = 0,671 mg d-L-alfa acetato tocoferila. Fonte: RDA/ NAS, 1989
Tabela de Alimento e Nutrição, Academia Nacional de Ciências - Conselho Nacional de Pesquisas.
Dietéticas Recomendadasa, Revisão 1989 , - RDA/89
Designado para manutenção de uma boa nutrição de praticamente todas as pessoas com boa saúde nos EU.A.
categoria Idade Proteína Vit. A Vit. D Vit. E Vit. Vit. Vit. Vit. Vit. B3 Vit. 6 Vit.B9 Vit. Cálcio Fósforo Magnésio Ferro Zinco Iodo Selênio
anos g µg REb µgc Mgd K C B1 B2 Mg NEe mg µg B12 mg mg mg mg mg µg µg
µg mg mg mg µg
Recém- 0,0-0,5 13 375 7,5 3 5 30 0,3 0,4 5 0,3 25 0,3 400 300 40 6 5 40 10

Nascido 0,5-1,0 14 375 10 4 10 35 0,4 0,5 6 0,6 35 0,5 600 500 60 10 5 50 15

Crianças 1-3 16 400 10 6 15 40 0,7 0,8 9 1,0 50 0,7 800 800 80 10 10 70 20


4-6 24 500 10 7 20 45 0,9 1,1 12 1,1 75 1,0 800 800 120 10 10 90 20
7-10 28 700 10 7 30 45 1,0 1,2 13 1,4 100 1,4 800 800 170 10 10 120 30

Homens 11-14 45 1000 10 10 45 50 1,3 1,5 17 1,7 150 2,0 1200 1200 270 12 15 150 40
15-18 59 1000 10 10 65 60 1,5 1,8 20 2,0 200 2,0 1200 1200 400 12 15 150 50
19-24 58 1000 10 10 70 60 1,5 1,7 19 2,0 200 2,0 1200 1200 350 10 15 150 70
25-50 63 1000 5 10 80 60 1,5 1,7 19 2,0 200 2,0 800 800 350 10 15 150 70
> 51 63 1000 5 10 80 60 1,2 1,4 15 2,0 200 2,0 800 800 350 10 15 150 70

Mulheres 11-14 46 800 10 8 45 50 1,1 1,3 15 1,4 150 2,0 1200 1200 280 15 12 150 45
15-18 44 800 10 8 55 60 1,1 1,3 15 1,5 180 2,0 1200 1200 300 15 12 150 50
19-24 46 800 10 8 60 60 1,1 1,3 15 1,6 180 2,0 1200 1200 280 15 12 150 55
25-50 50 800 5 8 65 60 1,1 1,3 15 1,6 180 2,0 800 800 280 15 12 150 55
> 51 50 800 5 8 65 60 1,0 1,2 13 1,6 180 2,0 800 800 280 10 12 150 55

Gestantes 60 800 10 10 65 70 1,5 1,6 17 2,2 400 2,2 1200 1200 320 30 15 175 65

a – as cotas expressas como médias diárias ingeridas fora de hora intencionam promover variações individuais entre a maior parte das pessoas normais, como se elas vivessem nos E. U. A sob
o mesmo estresse. Dietas devem ser baseadas nas variedades de alimentação com a intenção de promover outros nutrientes que o ser humano necessita.
b – equivalentes do Retinol. 1 Retinol = 1 mg retinol ou 6µg β-caroteno
c – Como o Colecalciferol, 10µg de colecalciferol = 400 UI de vitamina D
d – as Equivalentes do Tocoferol, 1mg de α-tocoferol = α E.T.
e – 1 equivalente de vitamina B3 (niacina) = 1 mg de niacina ou 60mg de triptofano dietético.
ANEXOS

Dietary Reference Intakes (DRIs):


Food and Nutrition Board – Institute of Medicine
EUA

FONTE: Dietary Reference Intakes for Calcium, Phosphorous, Magnesium, Vitamin D, and Fluoride (1997); Dietary Reference Intakes for Thiamin, Riboflavin,
Niacin, Vitamin B6, Folate, Vitamin B12, Pantothenic Acid, Biotin, and Choline (1998); Dietary Reference Intakes for Vitamin C, Vitamin E, Selenium, and
Carotenoids (2000); and Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel,
Silicon, Vanadium, and Zinc (2001); Dietary Reference Intakes for Water, Potassium, Sodium, Chloride, and Sulfate (2005); Dietary Reference Intakes for
Calcium and Vitamin D (2011); and Dietary Reference Intakes for Sodium and Potassium (2019). These reports may be accessed via www.nap.edu.
DIETARY REFERENCE INTAKES: Minerals => INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: MINERAIS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
Cálcio LACTENTES mg/dia mg/dia
Papel essencial 0-6meses 210* ND3 Leite e derivados, tofu, Nefrolitíase, insuficiência Amenorreia na
na coagulação 7-12meses 270* ND3 peixes, espinafre e renal, hipercalcemia. mulher (induzida por
(AI/UL) sanguínea, CRIANÇAS folhas verde escuras exercício ou anorexia
contração 1-3anos 500* 2500 nervosa), reduz a
muscular, 4-8anos 800* 2500 absorção de cálcio.
transmissão HOMENS 2500 Não há dados
Não tem EAR neural, e na 9-13anos 1300* consistentes que
formação de 14-18anos 1300* 2500 permitam inferir que
dentes e ossos. 19-30anos 1000* 2500 alta ingestão proteica
31-50anos 1000* 2500 eleve os
51-70anos 1200* 2500 requerimentos de
> 70anos 1200* 2500 cálcio
MULHERES
9-13anos 1300* 2500
14-18anos 1300* 2500
19-30anos 1000* 2500
31-50anos 1000* 2500
51-70anos 1200* 2500
> 70anos 1200* 2500
GESTANTES
< ou = 18anos 1300* 2500
19-30anos 1000* 2500
31-50anos 1000* 2500
LACTANTES
< ou = 18anos 1300* 2500 3 => ND = não
19-30anos 1000* 2500 determinado
31-50anos 1000* 2500
1= RDA==>RecommendedDietaryAllowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequateintakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água+alimentos+suplementos)
DIETARY REFERENCE INTAKES: Minerals => INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: MINERAIS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES mg/dia mg/dia
Fósforo Manutenção 0-6meses 100* ND3 Leite e derivados, Calcificação metastática, Atletas e outros com
do pH, 7-12meses 275* ND3 carnes, ovos e alguns porosidade esquelética, alta demanda
(RDA/UL) síntese de CRIANÇAS cereais e pães. interferência na absorção de energética,
nucleotídeos 1-3anos 460 3000 cálcio. frequentemente
RDA=EAR x 120% e ATP, 4-8anos 500 3000 consomem
formação de HOMENS quantidade alimentos
ossos e 9-13anos 1250 4000 que excede o UL
dentes. 14-18anos 1250 4000 para o fósforo, sem
19-30anos 700 4000 efeitos aparentes.
31-50anos 700 4000
51-70anos 700 4000
> 70anos 700 3000
MULHERES
9-13anos 1250 4000
14-18anos 1250 4000
19-30anos 700 4000
31-50anos 700 4000
51-70anos 700 4000
> 70anos 700 3000
GESTANTES
< ou = 18anos 1250 3500
19-30anos 700 3500
31-50anos 700 3500
LACTANTES
< ou = 18anos 1250 4000 3=> ND = não
19-30anos 700 4000 determinado
31-50anos 700 4000

1= RDA==>RecommendedDietaryAllowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequateintakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água+alimentos+suplementos)
DIETARY REFERENCE INTAKES: Minerals => INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: MINERAIS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES mg/dia mg/dia
Magnésio envolvido na 0-6meses 30* ND3 folhas verdes, cereais não há evidências de efeitos nenhuma
formação óssea 7-12meses 75* ND3 integrais, leguminosas, adversos pelo consumo
(RDA/UL) e com enzimas CRIANÇAS oleaginosas, feculentos alimentar, contudo, diarreia
relacionadas ao 1-3anos 80 65 e leite osmótica foi observada com
metabolismo de 4-8anos 130 110 suplementação excessiva.
RDA= aminoácidos, HOMENS A UL para magnésio
EAR x 120% colesterol e 9-13anos 240 350 representa a ingestão de
carboidratos. 14-18anos 410 350 agentes farmacológicos,
19-30anos 400 350 não sendo atingida apenas
31-50anos 420 350 com a ingestão de
51-70anos 420 350 alimentos.
maior 70anos 420 350
MULHERES
9-13anos 240 350
14-18anos 360 350
19-30anos 310 350
31-50anos 320 350
51-70anos 320 350
maior 70anos 320 350
GESTANTES
<ou= 18anos 400 350 3=> ND = não
19-30anos 350 350 determinado
31-50anos 360 350
LACTANTES
<ou= 18anos 360 350
19-30anos 310 350
31-50anos 320 350
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY REFERENCE INTAKES: Minerals => INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: MINERAIS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ EAR RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO ESPECIAIS
EXCESSIVO
LACTENTES mg/dia mg/dia mg/dia
Ferro Componente da 0-6meses 0,27* 40 Carnes (ferro heme), Distúrbios A absorção do ferro
hemoglobina e 7-12meses 6,9 11 40 leguminosas, gastrointestinais e não heme é menor
(RDA/UL) muitas enzimas CRIANÇAS vegetais e alimentos interferência na nos vegetarianos que
previnem 1-3anos 3 7 40 enriquecidos (ferro absorção de zinco nos não
anemia 4-8anos 4,1 10 40 não heme) vegetarianos. Assim
microcítica e HOMENS tem-se sugerido que
hipocrômica. 9-13anos 5,9 8 40 o consumo de ferro
14-18anos 7,7 11 45 para vegetarianos,
19-30anos 6 8 45 deve ser duas vezes
31-50anos 6 8 45 maior que para não
51-70anos 6 8 45 vegetarianos
maior 70anos 6 8 45 (onívoros)
MULHERES A ingestão
9-13anos 5,7 8 40 recomendada
14-18anos 7,9 15 45 assume 75% de ferro
19-30anos 8,1 18 45 de origem animal
31-50anos 8,1 18 45 (ferro heme)
51-70anos 5 8 45
maior 70anos 5 8 45
GESTANTES
<ou= 18anos 23 27 45
19-30anos 22 27 45
31-50anos 22 27 45
LACTANTES
<ou= 18anos 7 10 45
19-30anos 6,5 9 45
31-50anos 6,5 9 45
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY REFERENCE INTAKES: Minerals => INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: MINERAIS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES mg/dia mg/dia
Manganês Envolvido na 0-6meses 0,003* ND3 Oleaginosas, legumes neurotoxidade Como o manganês
formação dos 7-12meses 0,6* ND3 e grãos integrais. da água de beber e
ossos, e CRIANÇAS de suplementos pode
AI/UL enzimas 1-3anos 1,2* 2 ser mais
relacionadas ao 4-8anos 1,5* 3 biodisponível que dos
metabolismo de HOMENS alimentos, cuidado
Não tem EAR aminoácidos, 9-13anos 1,9* 6 deve ser tomado no
colesterol e 14-18anos 2,2* 9 uso de suplementos,
carboidratos. 19-30anos 2,3* 11 especialmente nos
31-50anos 2,3* 11 de alto teor de
51-70anos 2,3* 11 manganês como é o
maior 70anos 2,3* 11 caso de produtos de
MULHERES plantas.
9-13anos 1,6* 6 Em adição,
14-18anos 1,6* 9 indivíduos com
19-30anos 1,8* 11 doença hepática
31-50anos 1,8* 11 podem ser
51-70anos 1,8* 11 suscetíveis de forma
maior 70anos 1,8* 11 distinta aos efeitos
GESTANTES adversos do excesso
<ou= 18anos 2* 9 da ingestão de
19-30anos 2* 11 manganês.
31-50anos 2* 11
LACTANTES
<ou= 18anos 2,6* 9 3 => ND = não
19-30anos 2,6* 11 determinado
31-50anos 2,6* 11
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY REFERENCE INTAKES: Minerals => INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: MINERAIS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES mg/dia mg/dia
Zinco Componente 0-6meses 2* 4 Carnes vermelhas, Reduz o nível do cobre A absorção do zinco é
de múltiplas 7-12meses 3 5 alimentos marinhos, menor para os que
(RDA/UL) enzimas e CRIANÇAS cereais fortificados. consomem dietas
enzimas 1-3anos 3 7 vegetarianas que para
envolvidas na 4-8anos 5 12 os não vegetarianos.
RDA = regulação da HOMENS Assim sugere-se que
EAR x 120% expressão 9-13anos 8 23 o requerimento de
gênica. 14-18anos 11 34 zinco para os
19-30anos 11 40 vegetarianos seja
31-50anos 11 40 aproximadamente
51-70anos 11 40 duas vezes maior que
maior 70anos 11 40 o de não vegetarianos
MULHERES (onívoros)
9-13anos 8 23
14-18anos 9 34
19-30anos 8 40
31-50anos 8 40
51-70anos 8 40
maior 70anos 8 40
GESTANTES
<ou= 18anos 12 34
19-30anos 11 40
31-50anos 11 40
LACTANTES
<ou= 18anos 13 34
19-30anos 12 40
31-50anos 12 40
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY REFERENCE INTAKES: Minerals => INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: MINERAIS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES mg/dia mg/dia
Flúor Inibe a iniciação 0-6meses 0,01* 0,7 Água fluoretada, Alterações esqueléticas e nenhuma
e progressão 7-12meses 0,5* 0,9 alimentos marinhos. no esmalte dental (fluorose).
(AI/UL) das cáries CRIANÇAS
dentárias e 1-3anos 0,7* 1,3
estimula a 4-8anos 1* 2,2
Não tem EAR formação óssea. HOMENS
9-13anos 2* 10
14-18anos 3* 10
19-30anos 4* 10
31-50anos 4* 10
51-70anos 4* 10
maior 70anos 4* 10
MULHERES
9-13anos 2* 10
14-18anos 3* 10
19-30anos 3* 10
31-50anos 3* 10
51-70anos 3* 10
maior 70anos 3* 10
GESTANTES
<ou= 18anos 3* 10
19-30anos 3* 10
31-50anos 3* 10
LACTANTES
<ou= 18anos 3* 10
19-30anos 3* 10
31-50anos 3* 10
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY REFERENCE INTAKES: Minerals => INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: MINERAIS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES μg/dia μg/dia
Selênio Defesa contra 0-6meses 15* 45 Carnes, alimentos do Alterações nas unhas e nenhuma
estresse 7-12meses 20* 60 mar, vegetais cabelos.
oxidativo e CRIANÇAS (dependente do
RDA/UL regulação da 1-3anos 20 90 conteúdo de selênio do
ação dos 4-8anos 30 150 solo onde foram
hormônios HOMENS cultivados).
RDA= tireoidianos. 9-13anos 40 280
EAR x 120% 14-18anos 55 400
19-30anos 55 400
31-50anos 55 400
51-70anos 55 400
maior 70anos 55 400
MULHERES
9-13anos 40 280
14-18anos 55 400
19-30anos 55 400
31-50anos 55 400
51-70anos 55 400
maior 70anos 55 400
GESTANTES
<ou= 18anos 60 400
19-30anos 60 400
31-50anos 60 400
LACTANTES
<ou= 18anos 70 400
19-30anos 70 400
31-50anos 70 400
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY REFERENCE INTAKES: Minerals => INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: MINERAIS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES μg/dia μg/dia
Cobre Componente 0-6meses 200* ND3 Carnes, alimentos do Lesão hepática, distúrbios Indivíduos com
de enzimas 7-12meses 220* ND3 mar, oleaginosas, gastrointestinais. doença de Wilson,
RDA/UL do CRIANÇAS sementes, cereais cirrose em crianças
metabolismo 1-3anos 340 1000 integrais. indianas e toxidade
do ferro 4-8anos 440 3000 idiopática ao cobre
RDA= HOMENS podem ter um risco
EAR x 130% 9-13anos 700 5000 aumentado de efeitos
14-18anos 890 8000 adversos da ingestão
19-30anos 900 10000 excessiva de cobre.
31-50anos 900 10000
51-70anos 900 10000
maior 70anos 900 10000
MULHERES
9-13anos 700 5000
14-18anos 890 8000
19-30anos 900 10000
31-50anos 900 10000
51-70anos 900 10000
maior 70anos 900 10000
GESTANTES
<ou= 18anos 1000 8000
19-30anos 1000 10000
31-50anos 1000 10000
LACTANTES
<ou= 18anos 1300 8000 3 => ND = não
19-30anos 1300 10000 determinado
31-50anos 1300 10000
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY REFERENCE INTAKES: Minerals => INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: MINERAIS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES μg/dia μg/dia
Iodo Componente de 0-6meses 110* ND3 Alimentos marinhos, Elevada concentração de Indivíduos com
hormônios 7-12meses 130* ND3 alimentos processados, tireotrofina (TSH) = doença autoimune da
tireoidianos, CRIANÇAS sal iodado. hormônio estimulante da tireoide, deficiência
RDA/UL prevenção do 1-3anos 90 200 Tireoide. prévia de iodo ou
bócio e do 4-8anos 90 300 bócio nodular, são
cretinismo. HOMENS distintamente
RDA = 9-13anos 120 600 suscetíveis aos
EAR x 140% 14-18anos 150 900 efeitos adversos da
19-30anos 150 1100 ingestão excessiva
31-50anos 150 1100 de iodo. Assim,
51-70anos 150 1100 indivíduos nessas
maior 70anos 150 1100 condições podem
MULHERES não estar protegidos
9-13anos 120 600 pelos limites da UL
14-18anos 150 900 da população em
19-30anos 150 1100 geral, no que se
31-50anos 150 1100 refere à ingestão de
51-70anos 150 1100 iodo.
maior 70anos 150 1100
GESTANTES
<ou= 18anos 220 900
19-30anos 220 1100
31-50anos 220 1100
LACTANTES
<ou= 18anos 290 900 3 => ND = não
19-30anos 290 1100 determinado
31-50anos 290 1100
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY REFERENCE INTAKES: Minerals => INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: MINERAIS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES μg/dia μg/dia
Cromo Potencializa a 0-6meses 0,2* ND3 Alguns cereais, carnes Falência renal crônica. nenhuma
ação da 7-12meses 5,5* ND3 em geral e cerveja.
AI insulina, CRIANÇAS
auxiliando na 1-3anos 11* ND3
manutenção dos 4-8anos 15* ND3
Não tem EAR níveis séricos de HOMENS
glicose. 9-13anos 25* ND3
14-18anos 35* ND3
19-30anos 35* ND3
31-50anos 35* ND3
51-70anos 30* ND3
maior 70anos 30* ND3
MULHERES
9-13anos 21* ND3
14-18anos 24* ND3
19-30anos 25* ND3
31-50anos 25* ND3
51-70anos 20* ND3
maior 70anos 20* ND3
GESTANTES
<ou= 18anos 29* ND3
19-30anos 30* ND3
31-50anos 30* ND3
LACTANTES
<ou= 18anos 44* ND3 3 => ND = não
19-30anos 45* ND3 determinado
31-50anos 45* ND3
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY REFERENCE INTAKES: Minerals => INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: MINERAIS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES μg/dia μg/dia
Molibdênio Cofator para 0-6meses 2* ND3 Legumes, grãos e Efeitos na reprodução são Indivíduos com
enzimas 7-12meses 3* ND3 oleaginosas. observados em animais. deficiência na
RDA/UL envolvidas no CRIANÇAS ingestão de cobre ou
catabolismo de 1-3anos 17 300 que apresentem
aminoácidos 4-8anos 22 600 disfunção no
RDA= sulfurados, HOMENS metabolismo do
EAR x 130% purinas e 9-13anos 34 1100 cobre, apresentam
pirimidinas. 14-18anos 43 1700 risco aumentado de
19-30anos 45 2000 toxidade pelo
31-50anos 45 2000 molibdênio.
51-70anos 45 2000
maior 70anos 45 2000
MULHERES
9-13anos 34 1100
14-18anos 43 1700
19-30anos 45 2000
31-50anos 45 2000
51-70anos 45 2000
maior 70anos 45 2000
GESTANTES
<ou= 18anos 50 1700
19-30anos 50 2000
31-50anos 50 2000
LACTANTES
<ou= 18anos 50 1700 3 => ND = não
19-30anos 50 2000 determinado
31-50anos 50 2000
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY REFERENCE INTAKES: VITAMINAS ==> INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: VITAMINAS

DIETARY REFERENCE INTAKES: Minerals => INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: MINERAIS


NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES mg/dia mg/dia
Níquel Nenhuma função 0-6meses ND3 ND3 Oleaginosas, legumes, Redução do ganho de peso Indivíduos com
biológica em 7-12meses ND3 ND3 cereais, adoçantes, corporal, conforme hipersensibilidade
UL humanos tem sido CRIANÇAS chocolate, leite em pó. observado em animais preexistente ao
claramente 1-3anos ND3 0,2 experimentais. níquel (exposição
identificada. 4-8anos ND3 0,3 dérmica) e com
Não tem EAR Pode servir como HOMENS disfunção renal são
um cofator de 9-13anos ND3 0,6 distintamente
metaloenzimas e 14-18anos ND3 1 suscetíveis aos
facilitar a 19-30anos ND3 1 efeitos adversos da
absorção do 31-50anos ND3 1 ingestão excessiva
ferroou seu 51-70anos ND3 1 de níquel.
metabolismo em maior 70anos ND3 1
microrganismos. MULHERES
9-13anos ND3 0,6
14-18anos ND3 1
19-30anos ND3 1
31-50anos ND3 1
51-70anos ND3 1
maior 70anos ND3 1
GESTANTES
<ou= 18anos ND3 1
19-30anos ND3 1
31-50anos ND3 1
LACTANTES
<ou= 18anos ND3 1 3 => ND = não
19-30anos ND3 1 determinado
31-50anos ND3 1
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY
DIETARYREFERENCE
REFERENCEINTAKES: VITAMINAS
INTAKES: Minerals ==> INGESTÃO DIETÉTICA
=> INGESTÃO DIETÉTICADE
DEREFERÊNCIA:
REFERÊNCIA:VITAMINAS
MINERAIS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES mg/dia mg/dia
Vanádio Nenhuma 0-6meses ND3 ND3 Cogumelos, Lesões renais são Nenhuma
função biológica 7-12meses ND3 ND3 crustáceos, moluscos, observadas em animais
UL em humanos CRIANÇAS salsa. experimentais.
tem sido 1-3anos ND3 ND3
claramente 4-8anos ND3 ND3
Não tem EAR identificada. HOMENS
9-13anos ND3 ND3
14-18anos ND3 ND3
19-30anos ND3 1,8
31-50anos ND3 1,8
51-70anos ND3 1,8
maior 70anos ND3 1,8
MULHERES
9-13anos ND3 ND3
14-18anos ND3 ND3
19-30anos ND3 1,8
31-50anos ND3 1,8
51-70anos ND3 1,8
maior 70anos ND3 1,8
GESTANTES
<ou= 18anos ND3 ND3
19-30anos ND3 ND3
31-50anos ND3 ND3
LACTANTES
<ou= 18anos ND3 ND3
19-30anos ND3 ND3 3 => ND = não
31-50anos ND3 ND3 determinado

1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY
DIETARYREFERENCE
REFERENCEINTAKES: VITAMINAS
INTAKES: Minerals ==> INGESTÃO DIETÉTICA
=> INGESTÃO DIETÉTICADE
DEREFERÊNCIA:
REFERÊNCIA:VITAMINAS
MINERAIS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES mg/dia mg/dia
Boro Nenhuma 0-6meses ND3 ND3 Bebidas e produtos a Efeitos reprodutivos e nenhuma
função biológica 7-12meses ND3 ND3 base de frutas, batatas, relacionados ao
UL em humanos CRIANÇAS legumes, leite, abacate, desenvolvimento, são
tem sido 1-3anos ND3 3 amendoins. observados em animais.
claramente 4-8anos ND3 6
Não tem EAR identificada. HOMENS
9-13anos ND3 11
14-18anos ND3 17
19-30anos ND3 20
31-50anos ND3 20
51-70anos ND3 20
maior 70anos ND3 20
MULHERES
9-13anos ND3 11
14-18anos ND3 17
19-30anos ND3 20
31-50anos ND3 20
51-70anos ND3 20
maior 70anos ND3 20
GESTANTES
<ou= 18anos ND3 17
19-30anos ND3 20
31-50anos ND3 20
LACTANTES
<ou= 18anos ND3 17 3 => ND = não
19-30anos ND3 20 determinado
31-50anos ND3 20

1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY
DIETARYREFERENCE
REFERENCEINTAKES: VITAMINAS
INTAKES: Minerals ==> INGESTÃO DIETÉTICA
=> INGESTÃO DIETÉTICADE
DEREFERÊNCIA:
REFERÊNCIA:VITAMINAS
MINERAIS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES mg/dia mg/dia
Arsênico Nenhuma 0-6meses ND3 ND3 Lácteos, carnes e Não há nenhum dado sobre nenhuma
função biológica 7-12meses ND3 ND3 grãos integrais. possíveis efeitos adversos
em humanos CRIANÇAS de compostos orgânicos de
Não tem EAR tem sido 1-3anos ND3 ND3 arsênico em alimentos são
claramente 4-8anos ND3 ND3 encontrados, embora o
identificada. HOMENS arsênico inorgânico seja
9-13anos ND3 ND3 uma substância
14-18anos ND3 ND3 conhecidamente tóxica.
19-30anos ND3 ND3 Embora a UL não tenha sido
31-50anos ND3 ND3 determinada para o
51-70anos ND3 ND3 arsênico, não há justificativa
maior 70anos ND3 ND3 para adição de arsênico em
MULHERES alimentos ou suplementos.
9-13anos ND3 ND3
14-18anos ND3 ND3
19-30anos ND3 ND3
31-50anos ND3 ND3
51-70anos ND3 ND3
maior 70anos ND3 ND3
GESTANTES
<ou= 18anos ND3 ND3
19-30anos ND3 ND3
31-50anos ND3 ND3
LACTANTES
<ou= 18anos ND3 ND3 3 => ND = não
19-30anos ND3 ND3 determinado
31-50anos ND3 ND3
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY
DIETARYREFERENCE
REFERENCEINTAKES: VITAMINAS
INTAKES: Minerals ==> INGESTÃO DIETÉTICA
=> INGESTÃO DIETÉTICADE
DEREFERÊNCIA:
REFERÊNCIA:VITAMINAS
MINERAIS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES mg/dia mg/dia
Silício Nenhuma 0-6meses ND3 ND3 Alimentos vegetais. Não há evidências de que o nenhuma
função biológica 7-12meses ND3 ND3 silício que ocorre
em humanos CRIANÇAS naturalmente nos alimentos
Não tem EAR tem sido 1-3anos ND3 ND3 e água produza efeitos
claramente 4-8anos ND3 ND3 adversos para saúde.
identificada. HOMENS
Envolvido na 9-13anos ND3 ND3
função óssea 14-18anos ND3 ND3
em estudos 19-30anos ND3 ND3
animais. 31-50anos ND3 ND3
51-70anos ND3 ND3
maior 70anos ND3 ND3
MULHERES
9-13anos ND3 ND3
14-18anos ND3 ND3
19-30anos ND3 ND3
31-50anos ND3 ND3
51-70anos ND3 ND3
maior 70anos ND3 ND3
GESTANTES
<ou= 18anos ND3 ND3
19-30anos ND3 ND3
31-50anos ND3 ND3
LACTANTES
<ou= 18anos ND3 ND3 3 => ND = não
19-30anos ND3 ND3 determinado
31-50anos ND3 ND3
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY
DIETARYREFERENCE
REFERENCEINTAKES: VITAMINAS
INTAKES: ==>
VITAMINS INGESTÃO
==> DIETÉTICA
INGESTÃO DE REFERÊNCIA:
DIETÉTICA VITAMINAS
DE REFERÊNCIA: VITAMINAS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
TIAMINA LACTENTES mg/dia mg/dia
Coenzima 0-6meses 0,2* ND3 Cereais integrais e Nenhum efeito adverso foi Indivíduos que
(RDA) no 7-12meses 0,3* ND3 derivados ou alimentos associado a ingestão de podem apresentar
metabolismo CRIANÇAS enriquecidos e tiamina ou suplementos de aumento da
Também dos CHOs e 1-3anos 0,5 ND3 fortificados tiamina, o que não significa necessidade de
conhecida como aminoácidos 4-8anos 0,6 ND3 que não possam ocorrer em tiamina incluem:
Vitamina B1 de cadeia HOMENS caso de ingestão elevada, já pacientes em
ramificada 9-13anos 0,9 ND3 que os dados disponíveis no hemodiálise ou
14-18anos 1,2 ND3 momento sobre o assunto diálise peritoneal e,
RDA = 19-30anos 1,2 ND3 são limitados pacientes com
EAR x 120% 31-50anos 1,2 ND3 síndrome de má-
51-70anos 1,2 ND3 absorção
maior 70anos 1,2 ND3
MULHERES
9-13anos 0,9 ND3
14-18anos 1,0 ND3
19-30anos 1,1 ND3
31-50anos 1,1 ND3
51-70anos 1,1 ND3
maior 70anos 1,1 ND3
GESTANTES
<ou= 18anos 1,4 ND3
19-30anos 1,4 ND3
31-50anos 1,4 ND3
LACTANTES
<ou= 18anos 1,4 ND3 3 => ND = não
19-30anos 1,4 ND3 determinado
31-50anos 1,4 ND3
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY
DIETARYREFERENCE
REFERENCEINTAKES: VITAMINAS
INTAKES: ==>
VITAMINS INGESTÃO
==> DIETÉTICA
INGESTÃO DE REFERÊNCIA:
DIETÉTICA VITAMINAS
DE REFERÊNCIA: VITAMINAS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES mg/dia mg/dia
RIBOFLAVINA Coenzima 0-6meses 0,3* ND3 Carnes, miúdos, leite, Nenhum efeito adverso foi Nenhuma
no 7-12meses 0,4* ND3 produtos de panificação associado a ingestão de
(RDA) metabolismo CRIANÇAS e cereais fortificados. riboflavina ou suplementos
dos ácidos 1-3anos 0,5 ND3 de riboflavina, o que não
Também graxos 4-8anos 0,6 ND3 significa que não possam
conhecida como HOMENS ocorrer em caso de ingestão
Vitamina B2 9-13anos 0,9 ND3 elevada, já que os dados
14-18anos 1,3 ND3 disponíveis no momento
19-30anos 1,3 ND3 sobre o assunto são
31-50anos 1,3 ND3 imitados.
51-70anos 1,3 ND3
maior 70anos 1,3 ND3
MULHERES
RDA = 9-13anos 0,9 ND3
EAR x 120% 14-18anos 1,0 ND3
19-30anos 1,1 ND3
31-50anos 1,1 ND3
51-70anos 1,1 ND3
maior 70anos 1,1 ND3
GESTANTES
<ou= 18anos 1,4 ND3
19-30anos 1,4 ND3
31-50anos 1,4 ND3
LACTANTES
<ou= 18anos 1,6 ND3 3 => ND = não
19-30anos 1,6 ND3 determinado
31-50anos 1,6 ND3
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY
DIETARYREFERENCE
REFERENCEINTAKES: VITAMINAS
INTAKES: ==>
VITAMINS INGESTÃO
==> DIETÉTICA
INGESTÃO DE REFERÊNCIA:
DIETÉTICA VITAMINAS
DE REFERÊNCIA: VITAMINAS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES mg/dia mg/dia
NIACINA Coenzima 0-6meses 2* ND3 Carnes, peixes, aves, Nenhum efeito adverso foi Quantidade extra de
ou co- 7-12meses 4* ND3 produtos de panificação associado a ingestão de Niacina pode ser
Inclui: ácido substrato CRIANÇAS integrais e cereais niacina. Efeitos adversos de requerida por
nicotínico ácido em muitas 1-3anos 6 10 fortificados ou cereais suplementação exagerada indivíduos em
nicotínico amido e reações 4-8anos 8 15 matinais. de niacina incluem hemodiálise, em
derivados com biológicas HOMENS distúrbios gastrintestinais e diálise peritoneal e
atividade biológica de redução 9-13anos 12 20 diarreia. A UL inclui niacina síndrome de má-
de nicotinamida e oxidação, 14-18anos 16 30 da dieta e suplementação absorção
Equivalente de sendo 19-30anos 16 35
Niacina (NE) 1mg requerida 31-50anos 16 35
Niacina para o 51-70anos 16 35
Equivale a 60mg metabolismo maior 70anos 16 35
de triptofano energético MULHERES
9-13anos 12 20
(RDA/UL) 14-18anos 14 30
19-30anos 14 35
RDA = 31-50anos 14 35
EAR x 130% 51-70anos 14 35
maior 70anos 14 35
GESTANTES
<ou= 18anos 18 30
19-30anos 18 35
31-50anos 18 35
LACTANTES
<ou= 18anos 17 30 3 => ND = não
19-30anos 17 35 determinado
31-50anos 17 35

1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY
DIETARYREFERENCE
REFERENCEINTAKES: VITAMINAS
INTAKES: ==>
VITAMINS INGESTÃO
==> DIETÉTICA
INGESTÃO DE REFERÊNCIA:
DIETÉTICA VITAMINAS
DE REFERÊNCIA: VITAMINAS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES mg/dia mg/dia
Vitamina B6 Coenzima 0-6meses 0,1* ND3 Carnes, cereais Nenhum efeito adverso Nenhuma
no 7-12meses 0,3* ND3 fortificados, produtos relacionado com essa
Compreende um metabolismo CRIANÇAS de soja fortificados, vitamina em alimentos tem
grupo de 6 de 1-3anos 0,5 30 derivados de carne sido reportado. Isso não
compostos aminoácidos 4-8anos 0,6 40 significa que não há
relacionados: e glicogênio HOMENS potencial para efeitos,
piridoxal, 9-13anos 1 60 resultante de ingestão
piridoxina, 14-18anos 1,3 80 elevada. Como os dados a
piridoxiamina e 5- 19-30anos 1,3 100 respeito são limitados,
fosfatos (PLP, 31-50anos 1,3 100 precauções devem ser
PNP, PMP) 51-70anos 1,7 100 tomadas.
maior 70anos 1,7 100 Neuropatia foi descrita com
(RDA/UL) MULHERES alta ingestão de
9-13anos 1 60 suplementos dessa vitamina
RDA = 14-18anos 1,2 80
EAR x 120% 19-30anos 1,3 100
31-50anos 1,3 100
51-70anos 1,5 100
maior 70anos 1,5 100
GESTANTES
<ou= 18anos 1,9 80
19-30anos 1,9 100
31-50anos 1,9 100
LACTANTES
<ou= 18anos 2 80 3 => ND = não
19-30anos 2 100 determinado
31-50anos 2 100

1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY
DIETARYREFERENCE
REFERENCEINTAKES: VITAMINAS
INTAKES: ==>
VITAMINS INGESTÃO
==> DIETÉTICA
INGESTÃO DE REFERÊNCIA:
DIETÉTICA VITAMINAS
DE REFERÊNCIA: VITAMINAS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
Ácido LACTENTES mg/dia mg/dia
Pantotênico Coenzima no 0-6meses 1,7* ND3 Frango, carne bovina, Nenhum efeito adverso nenhuma
metabolismo de 7-12meses 1,8* ND3 batatas, aveia, cereais, relacionado com essa
(AI) ácidos graxos CRIANÇAS tomate, fígado, rim, vitamina em alimentos ou
1-3anos 2* ND3 levedura, gema de ovo, suplementos tem sido
não tem EAR 4-8anos 3* ND3 brócolos, grãos inteiros. reportado. Isso não significa
HOMENS que não há potencial para
9-13anos 4* ND3 efeitos, resultante de
14-18anos 5* ND3 ingestão elevada. Como os
19-30anos 5* ND3 dados a respeito são
31-50anos 5* ND3 limitados, precauções
51-70anos 5* ND3 devem ser tomadas.
maior 70anos 5* ND3
MULHERES
9-13anos 4* ND3
14-18anos 5* ND3
19-30anos 5* ND3
31-50anos 5* ND3
51-70anos 5* ND3
maior 70anos 5* ND3
GESTANTES
<ou= 18anos 6* ND3
19-30anos 6* ND3
31-50anos 6* ND3
LACTANTES
<ou= 18anos 7* ND3 3 => ND = não
19-30anos 7* ND3 determinado
31-50anos 7* ND3

1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY
DIETARYREFERENCE
REFERENCEINTAKES: VITAMINAS
INTAKES: ==>
VITAMINS INGESTÃO
==> DIETÉTICA
INGESTÃO DE REFERÊNCIA:
DIETÉTICA VITAMINAS
DE REFERÊNCIA: VITAMINAS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES μg/dia μg/dia
Ácido fólico Coenzima no 0-6meses 65* ND3 Cereais integrais Mascara complicações Devido a evidências
metabolismo 7-12meses 80* ND3 enriquecidos, folhas neurológicas em pessoas associando a
Também de ácidos CRIANÇAS verdes escuras, com deficiência de vit. B12. ingestão de folato
conhecido como: nucléicos, 1-3anos 150 300 produtos de panificação Nenhum efeito adverso com defeitos no tubo
folato, folacina. aminoácidos. 4-8anos 200 400 enriquecidos, cereais associado a ingestão de neural de fetos, é
Previne HOMENS matinais enriquecidos. folato de alimentos e recomendado que
(RDA/UL) anemia 9-13anos 300 600 suplementos tem sido todas as mulheres
megaloblástica 14-18anos 400 800 reportado. Isso não significa que pretendem
19-30anos 400 1000 que não há potencial para engravidar e
RDA = 31-50anos 400 1000 efeitos adversos resultantes gestantes consumam
EAR x 120% 51-70anos 400 1000 de ingestão elevada. 400mcg de
maior 70anos 400 1000 Como os dados a respeito suplementos ou
MULHERES são limitados, precauções alimentos fortificados,
9-13anos 300 600 devem ser tomadas. em adição a ingestão
14-18anos 400 800 A UL aplicada para folato de folato dietético de
19-30anos 400 1000 associa-se as formas alimentos variados.
31-50anos 400 1000 sintéticas obtidas em
51-70anos 400 1000 suplementos e/ou alimentos
maior 70anos 400 1000 fortificados.
GESTANTES
<ou= 18anos 600 800
19-30anos 600 1000
31-50anos 600 1000
LACTANTES 3 => ND = não
<ou= 18anos 500 800 determinado
19-30anos 500 1000
31-50anos 500 1000
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY
DIETARYREFERENCE
REFERENCEINTAKES: VITAMINAS
INTAKES: ==>
VITAMINS INGESTÃO
==> DIETÉTICA
INGESTÃO DE REFERÊNCIA:
DIETÉTICA VITAMINAS
DE REFERÊNCIA: VITAMINAS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES μg/dia μg/dia
Vitamina B12 Coenzima no 0-6meses 0,4* ND3 Carnes em geral e Nenhum efeito adverso Como 10 a 30% dos
metabolismo de 7-12meses 0,5* ND3 cereais fortificados. relacionado com essa idosos podem
Também ácidos CRIANÇAS vitamina em alimentos ou apresentar má
conhecida como nucleicos. 1-3anos 0,9 ND3 suplementos tem sido absorção de carnes
Cobalamina Previne anemia 4-8anos 1,2 ND3 reportado. Isso não e, portanto, de B12 é
megaloblástica HOMENS significa que não há recomendado que
(RDA) 9-13anos 1,8 ND3 potencial para efeitos, após os 50 anos a
14-18anos 2,4 ND3 resultante de ingestão RDA da vitamina seja
RDA = 19-30anos 2,4 ND3 elevada. Como os dados a obtido com o
EAR x 120% 31-50anos 2,4 ND3 respeito são limitados, consumo de
51-70anos 2,4 ND3 precauções devem ser alimentos fortificados
maior 70anos 2,4 ND3 tomadas. e suplementos
MULHERES contendo B12.
9-13anos 1,8 ND3
14-18anos 2,4 ND3
19-30anos 2,4 ND3
31-50anos 2,4 ND3
51-70anos 2,4 ND3
maior 70anos 2,4 ND3
GESTANTES
<ou= 18anos 2,6 ND3
19-30anos 2,6 ND3
31-50anos 2,6 ND3
LACTANTES
<ou= 18anos 2,8 ND3 3 => ND = não
19-30anos 2,8 ND3 determinado
31-50anos 2,8 ND3
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY
DIETARYREFERENCE
REFERENCEINTAKES: VITAMINAS
INTAKES: ==>
VITAMINS INGESTÃO
==> DIETÉTICA
INGESTÃO DE REFERÊNCIA:
DIETÉTICA VITAMINAS
DE REFERÊNCIA: VITAMINAS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES μg/dia μg/dia
Biotina Coenzima na 0-6meses 5* ND3 Fígado e pequenas Nenhum efeito adverso Nenhuma
síntese de 7-12meses 6* ND3 quantidades em frutas relacionado com essa
(AI) lipídeos, CRIANÇAS e carnes. vitamina em alimentos ou
glicogênio e 1-3anos 8* ND3 suplementos tem sido
aminoácidos. 4-8anos 9* ND3 reportado. Isso não significa
não tem EAR HOMENS que não há potencial para
9-13anos 20* ND3 efeitos, resultante de
14-18anos 25* ND3 ingestão elevada. Como os
19-30anos 30* ND3 dados a respeito são
31-50anos 30* ND3 limitados, precauções
51-70anos 30* ND3 devem ser tomadas.
maior 70anos 30* ND3
MULHERES
9-13anos 20* ND3
14-18anos 25* ND3
19-30anos 30* ND3
31-50anos 30* ND3
51-70anos 30* ND3
maior 70anos 30* ND3
GESTANTES
<ou= 18anos 30* ND3
19-30anos 30* ND3
31-50anos 30* ND3
LACTANTES
<ou= 18anos 35* ND3 3 => ND = não
19-30anos 35* ND3 determinado
31-50anos 35* ND3
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY
DIETARYREFERENCE
REFERENCEINTAKES: VITAMINAS
INTAKES: ==>
VITAMINS INGESTÃO
==> DIETÉTICA
INGESTÃO DE REFERÊNCIA:
DIETÉTICA VITAMINAS
DE REFERÊNCIA: VITAMINAS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES mg/dia mg/dia Indivíduos com
Colina Precursor da 0-6meses 125* ND3 Leite, fígado, ovos e Odores corpóreos trimetilaminúria,
acetilcolina, 7-12meses 150* ND3 amendoim. característicos, transpiração doença renal,
(AI/UL) fosfolipídios e CRIANÇAS e salivação excessivas, doenças hepáticas,
betaína 1-3anos 200* 1000 hipotensão e depressão e doença
4-8anos 250* 1000 hepatotoxidade. de Parkinson podem
não tem EAR HOMENS apresentar risco de
9-13anos 375* 2000 efeitos adversos com
14-18anos 550* 3000 ingestão de colina
19-30anos 550* 3500 até UL.
31-50anos 550* 3500 Embora Ais tenham
51-70anos 550* 3500 sido definidas para
maior 70anos 550* 3500 colina, existem
MULHERES poucos dados para
9-13anos 375* 2000 avaliar se a
14-18anos 400* 3000 suplementação de
19-30anos 425* 3500 colina é necessária
31-50anos 425* 3500 em todos os estágios
51-70anos 425* 3500 do ciclo vital e se os
maior 70anos 425* 3500 requerimentos de
GESTANTES colina podem ser
<ou= 18anos 450* 3000 obtidos por síntese
19-30anos 450* 3500 endógena em alguns
31-50anos 450* 3500 desses estágios
LACTANTES
<ou= 18anos 550* 3000 3 => ND = não
19-30anos 550* 3500 determinado
31-50anos 550* 3500
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY
DIETARYREFERENCE
REFERENCEINTAKES: VITAMINAS
INTAKES: ==>
VITAMINS INGESTÃO
==> DIETÉTICA
INGESTÃO DE REFERÊNCIA:
DIETÉTICA VITAMINAS
DE REFERÊNCIA: VITAMINAS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES mg/dia mg/dia
Vitamina C Cofator de reações 0-6meses 40* ND3 Frutas cítricas, tomate, Distúrbios gastrintestinais, Fumantes requerem
que requeiram 7-12meses 50* ND3 batata, espinafre, nefrolitíase, absorção um adicional de
Também redução de CRIANÇAS brócolos, etc. excessiva de ferro. 35mg de Vit. C por
conhecida como metaloenzimas de 1-3anos 15 400 dia.
Ácido ascórbico, e cobre e ferro 4-8anos 25 650 Não fumantes
ácido síntese de HOMENS expostos
deidroascórbico colágeno, carnitina 9-13anos 45 1200 regularmente ao
(DHA) neurotransmissores. 14-18anos 75 1800 cigarro/tabaco,
Defesa antioxidante 19-30anos 90 2000 devem receber o
(RDA/UL) solúvel. 31-50anos 90 2000 RDA para vitamina C.
51-70anos 90 2000
maior 70anos 90 2000
RDA = MULHERES
EAR x 120% 9-13anos 45 1200
14-18anos 65 1800
19-30anos 75 2000
31-50anos 75 2000
51-70anos 75 2000
maior 70anos 75 2000
GESTANTES
<ou= 18anos 80 1800
19-30anos 85 2000
31-50anos 85 2000
LACTANTES 3 => ND = não
<ou= 18anos 115 1800 determinado
19-30anos 120 2000
31-50anos 120 2000
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY
DIETARYREFERENCE
REFERENCEINTAKES: VITAMINAS
INTAKES: ==>
VITAMINS INGESTÃO
==> DIETÉTICA
INGESTÃO DE REFERÊNCIA:
DIETÉTICA VITAMINAS
DE REFERÊNCIA: VITAMINAS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES μg/dia μg/dia Indivíduos que
Vitamina A Requerida para 0-6meses 400* 600 Fígado, produtos Efeitos teratogênicos, efetuam alta ingestão
visão normal, 7-12meses 500* 600 lácteos e peixes. toxidade hepática alcoólica, com
Inclui provitamina expressão CRIANÇAS Vegetais verde escuros (excetuando-se as formas doença hepática
A: carotenoides gênica, 1-3anos 300 600 e amarelo-alaranjados precursoras). preexistente,
que são reprodução, 4-8anos 400 900 são precursores. hiperlipidemia ou
precursores desenvolvimento HOMENS severa desnutrição
dietéticos do embrionário 9-13anos 600 1700 proteica, podem ser
retinol. função imune. 14-18anos 900 2800 distintamente
Dado como 19-30anos 900 3000 suscetíveis aos
atividade 31-50anos 900 3000 efeitos adversos do
equivalente de 51-70anos 900 3000 excesso da ingestão
retinol (RAEs) maior 70anos 900 3000 de vitamina A pré-
1 ERA = 1 mcg MULHERES formada.
retinol = 12mcg B- 9-13anos 600 1700 Suplementos de B-
caroteno = 24mcg 14-18anos 700 2800 caroteno devem
a-caroteno = 19-30anos 700 3000 servir apenas como
24mcg b-crip- 31-50anos 700 3000 fonte de provitamina
toxantina. 51-70anos 700 3000 A para indivíduos
maior 70anos 700 3000 com risco de
(RDA/UL) GESTANTES deficiência de Vit. A.
<ou= 18anos 750 2800
RDA = 19-30anos 770 3000
EAR x 140% 31-50anos 770 3000
LACTANTES
<ou= 18anos 1200 2800
19-30anos 1300 3000
31-50anos 1300 3000
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY
DIETARYREFERENCE
REFERENCEINTAKES: VITAMINAS
INTAKES: ==>
VITAMINS INGESTÃO
==> DIETÉTICA
INGESTÃO DE REFERÊNCIA:
DIETÉTICA VITAMINAS
DE REFERÊNCIA: VITAMINAS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES μg/dia μg/dia
Vitamina D Mantém as 0-6meses 5* 25 Óleo de fígado de Concentração plasmática Pacientes
concentrações 7-12meses 5* 25 peixe, fígado, ovo, elevada de 25 (OH) D, submetidos a terapia
Também séricas de CRIANÇAS produtos causa hipercalcemia. com glicocorticoides
conhecida como cálcio e 1-3anos 5* 50 enriquecidos/fortificados podem requerer Vit.
Calciferol 1mcg de fósforo. 4-8anos 5* 50 D adicional.
Calciferol = 40UI HOMENS
de Vit. D 9-13anos 5* 50
14-18anos 5* 50
Os valores das 19-30anos 5* 50
DRI’s são 31-50anos 5* 50
baseados na 51-70anos 10* 50
ausência de maior 70anos 15* 50
exposição MULHERES
adequada a luz 9-13anos 5* 50
solar. 14-18anos 5* 50
19-30anos 5* 50
(AI/UL) 31-50anos 5* 50
51-70anos 10* 50
não tem EAR maior 70anos 15* 50
GESTANTES
<ou= 18anos 5* 50
19-30anos 5* 50
31-50anos 5* 50
LACTANTES
<ou= 18anos 5* 50
19-30anos 5* 50
31-50anos 5* 50

1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY
DIETARYREFERENCE
REFERENCEINTAKES: VITAMINAS
INTAKES: ==>
VITAMINS INGESTÃO
==> DIETÉTICA
INGESTÃO DE REFERÊNCIA:
DIETÉTICA VITAMINAS
DE REFERÊNCIA: VITAMINAS
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES
CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES mg/dia mg/dia
Vitamina E sua função 0-6meses 4* ND3 Óleos vegetais, cereais Não há evidências de Pacientes com
metabólica 7-12meses 5* ND3 integrais, oleaginosas, efeitos adversos do terapia
Também não é ainda CRIANÇAS frutas, vegetais e consumo de vit. E de anticoagulante
conhecida como bem definida. 1-3anos 6 200 carnes. ocorrência natural nos devem ser
alfa-tocoferol Sua principal 4-8anos 7 300 alimentos. monitorados quanto a
inclui o alfa função está HOMENS Efeitos adversos de Vit. E ingestão de
tocoferol que ligada a ação 9-13anos 11 600 de suplementos podem suplementos de Vit.
ocorre antioxidante 14-18anos 15 800 incluir hemorragias. E.
naturalmente prevenindo 19-30anos 15 1000
nos a peroxidação 31-50anos 15 1000
alimentos, nos lipídica 51-70anos 15 1000
suplementos e maior 70anos 15 1000
produtos MULHERES
fortificados 9-13anos 11 600
14-18anos 15 800
(RDA/UL) 19-30anos 15 1000
31-50anos 15 1000
RDA= 51-70anos 15 1000
EAR x 120% maior 70anos 15 1000
GESTANTES
<ou= 18anos 15 800
19-30anos 15 1000
31-50anos 15 1000
LACTANTES
<ou= 18anos 19 800 3 => ND = não
19-30anos 19 1000 determinado
31-50anos 19 1000
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY REFERENCE INTAKES: VITAMINAS ==> INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: VITAMINAS

NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ RDA / UL2 FONTES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES


CICLOS VITAIS AI1 ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO ESPECIAIS
LACTENTES μg/dia μg/dia
Vitamina K Coenzima 0-6meses 2* ND3 Vegetais verdes Nenhum efeito adverso Pacientes com
durante a 7-12meses 2,5* ND3 escuros, repolho, óleos relacionado com essa terapia
(AI) síntese de CRIANÇAS vegetais e margarina. vitamina em alimentos ou anticoagulante
muitas proteínas 1-3anos 30* ND3 suplementos tem sido devem monitorar a
envolvidas na 4-8anos 55* ND3 reportado. Isso não significa ingestão de Vit. K.
não tem EAR coagulação e HOMENS que não há potencial para
metabolismo 9-13anos 60* ND3 efeitos, resultante de
ósseo. 14-18anos 75* ND3 ingestão elevada. Como os
19-30anos 120* ND3 dados a respeito são
31-50anos 120* ND3 limitados, precauções
51-70anos 120* ND3 devem ser tomadas.
maior 70anos 120* ND3
MULHERES
9-13anos 60* ND3
14-18anos 75* ND3
19-30anos 90* ND3
31-50anos 90* ND3
51-70anos 90* ND3
maior 70anos 90* ND3
GESTANTES
<ou= 18anos 75* ND3
19-30anos 90* ND3
31-50anos 90* ND3
LACTANTES
<ou= 18anos 75* ND3 3 => ND = não
19-30anos 90* ND3 determinado
31-50anos 90* ND3

1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
DIETARY REFERENCE INTAKES: VITAMINAS ==> INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: VITAMINAS

ANEXOS

Dietary Reference Intakes (DRIs):


Food and Nutrition Board – Institute of Medicine
EUA

FONTE: Dietary References Intakes for Energy, Carbohydrate, Fiber, Fat, Fatty Acids, Cholesterol, Protein, and Amino Acids (2002). Esses relatos
podem ser acessados via: www.nap.edu. Copyright 2002 The National Academies.
DIETARY REFERENCE INTAKES: VITAMINAS ==> INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: VITAMINAS

Dietary Reference Intakes: Macronutrientes ==> Ingestão Dietética de Referência para Macronutrientes

NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ CICLOS RDA / AMDR2 FONTES ALIMENTARES EFEITOS ADVERSOS
VITAIS AI1 CONSUMO EXCESSIVO
Carboidrato LACTENTES g/dia % VCT Amidos e açúcares são as
Total RDA baseia-se em 0-6meses 60* ND3 maiores fontes de Enquanto não for definido
Digerível seu papel de fonte 7-12meses 95* ND3 carboidratos. nível de potencial efeito
primária de energia CRIANÇAS Grãos de Cereais (milho, adverso da ingestão de
para o SNC 1-3anos 130 45-65 arroz, centeio, cevada, aveia, carboidratos digeríveis, a
(cérebro); a AMDR 4-8anos 130 45-65 trigo) e derivados (pães, AMDR é baseada na
é baseada em seu HOMENS massas, pipoca e outros) e redução do risco de
papel como fonte 9-13anos 130 45-65 feculentos e derivados doenças crônicas e na
de energia para 14-18anos 130 45-65 (batata, batata doce, provisão adequada de
manutenção do 19-30anos 130 45-65 mandioca, cará, inhame, ingestão de outros
peso corporal 31-50anos 130 45-65 polvilho, fécula de batata, nutrientes.
50-70anos 130 45-65 etc.) são fontes naturais de É recomendado que a
maior 70anos 130 45-65 Amido. ingestão máxima de açúcar
MULHERES Açúcares naturais são de adição seja limitada a
9-13anos 130 45-65 encontrados em frutas e não mais do que 25% da
14-18anos 130 45-65 sucos. energia.
19-30anos 130 45-65 Fontes adicionais de açúcar
31-50anos 130 45-65 são açúcar de mesa, mel,
50-70anos 130 45-65 melados, geleias, doces, etc
maior 70anos 130 45-65 Polímeros de glicose =
GESTANTES maltodextrina, produzida
<ou= 18anos 175 45-65 industrialmente a partir da
19-30anos 175 45-65 digestão parcial do amido
31-50anos 45-65
LACTANTES 3=> ND = não determinado
<ou= 18anos 10 45-65
19-30anos 210 45-65
31-50anos 210 45-65
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate Intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= AMDR ==>Acceptable Macronutrient Distribution Range, representa distribuição aceitável do macronutriente relativo ao valor energético, que evita deficiência e reduz o risco de doenças crônicas.
DIETARY REFERENCE INTAKES: VITAMINAS ==> INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: VITAMINAS

Dietary Reference Intakes: Macronutrientes ==> Ingestão Dietética de Referência para Macronutrientes
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ CICLOS RDA / AI1 AMDR2 FONTES EFEITOS ADVERSOS
VITAIS ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO
Fibras Totais LACTENTES g/dia % VCT
Regula função 0-6meses ND3 Inclui fibras dietéticas Fibra dietética pode ter
intestinal, reduz 7-12meses ND3 presentes naturalmente composição variada e,
risco de doença CRIANÇAS nos grãos (como aveia, portanto, é difícil associar
coronariana, 1-3anos 19* trigo ou arroz integral) e uma fonte de fibra com
favorece a 4-8anos 25* fibras funcionais particular efeito adverso,
manutenção dos HOMENS sintetizadas ou isoladas especialmente quando fitatos
níveis glicêmicos 9-13anos 31* de plantas que estão presentes nas fibras
normais, etc. 14-18anos 38* demonstram benefício naturais. Concluiu-se que
19-30anos 38* para a saúde. uma elevada ingestão de
31-50anos 38* fibra dietética não produz
50-70anos 30* efeito deletério para a saúde.
maior 70anos 30* Enquanto efeitos adversos
MULHERES gastrointestinais ocasionais
9-13anos 26* são observados quando há o
14-18anos 26* consumo de fibras isoladas
19-30anos 25* ou sintéticas, sérios efeitos
31-50anos 25* adversos crônicos não são
50-70anos 21* relatados.
maior 70anos 21* Devido à natureza de massa
GESTANTES da fibra, consumo excessivo
<ou= 18anos 28* deve ser estabelecido
19-30anos 28* segundo limite próprio.
31-50anos 28* Portanto não há UL para
LACTANTES fibras.
<ou= 18anos 29* 3=> ND = não
19-30anos 29* determinado
31-50anos 29*
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate Intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= AMDR ==>Acceptable Macronutrient Distribution Range, representa distribuição aceitável do macronutriente relativo ao valor energético, que evita deficiência e reduz o risco de doenças crônicas.
DIETARY REFERENCE INTAKES: VITAMINAS ==> INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: VITAMINAS

Dietary Reference Intakes: Macronutrientes ==> Ingestão Dietética de Referência para Macronutrientes

NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ CICLOS RDA / AI1 AMDR2 FONTES EFEITOS ADVERSOS
VITAIS ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO
Gordura LACTENTES g/dia % VCT
Total Fonte de energia. 0-6meses 31* Manteiga, margarina, Enquanto não há definição do
Quando 7-12meses 30* óleos vegetais, leite nível de ingestão com efeito
encontrada em CRIANÇAS integral, gordura visível potencial adverso, o limite
alimentos é fonte 1-3anos 30-40 das carnes e aves e superior da AMDR é baseado
de ácidos graxos 4-8anos 25-35 derivados, gordura na redução do risco de
Polinsaturado das HOMENS invisível do peixe, doenças crônicas e oferta
famílias ω6 e ω 3. 9-13anos 25-35 crustáceos e moluscos, adequada de outros
Sua presença na 14-18anos 25-35 oleaginosas, algumas nutrientes; enquanto o inferior
dieta aumenta a 19-30anos 20-35 sementes e produtos é baseado nos relatos de
absorção de 31-50anos 20-35 de panificação. aumento de triglicérides e
vitaminas 50-70anos 20-35 redução de HDL no plasma,
lipossolúveis e maior 70anos 20-35 quando dietas pobres em
seus precursores. MULHERES gordura (e elevadas em
9-13anos 25-35 carboidratos) são utilizadas.
14-18anos 25-35
19-30anos 20-35
31-50anos 20-35
50-70anos 20-35
maior 70anos 20-35
GESTANTES
<ou= 18anos 20-35
19-30anos 20-35
31-50anos 20-35
LACTANTES
<ou= 18anos 20-35
19-30anos 20-35
31-50anos 20-35
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate Intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= AMDR ==>Acceptable Macronutrient Distribution Range, representa distribuição aceitável do macronutriente relativo ao valor energético, que evita deficiência e reduz o risco de doenças crônicas.
DIETARY REFERENCE INTAKES: VITAMINAS ==> INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: VITAMINAS

Dietary Reference Intakes: Macronutrientes ==> Ingestão Dietética de Referência para Macronutrientes

NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ CICLOS RDA / AI1 AMDR2 FONTES EFEITOS ADVERSOS
VITAIS ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO
Ácido graxo LACTENTES g/dia % VCT
polinsaturado Componente 0-6meses 4,4* ND3 Oleaginosas e óleos Enquanto não há definição de
ω-6 (ácido essencial das 7-12meses 4,6* ND3 vegetais nível de potencial efeito
linoleico) membranas CRIANÇAS tóxico para ácido graxo
estruturais 1-3anos 7* 5-10% polinsaturado ω 6, o limite
lipídicas, envolvido 4-8anos 10* 5-10% superior da AMDR foi
com sinalização e HOMENS baseado em evidências em
precursor de 9-13anos 12* 5-10% estudos em humanos e in
eicosanoides. 14-18anos 16* 5-10% vitro, que relacionam
Requerido para 19-30anos 17* 5-10% aumento da geração de
função normal da 31-50anos 17* 5-10% radicais livres e peroxidação
pele. 50-70anos 14* 5-10% com maiores quantidades de
maior 70anos 14* 5-10% ω 6.
MULHERES A peroxidação lipídica é um
9-13anos 10* 5-10% dos fatores associados ao
14-18anos 11* 5-10% desenvolvimento de placas
19-30anos 12* 5-10% de ateroma.
31-50anos 12* 5-10%
50-70anos 11* 5-10%
maior 70anos 11* 5-10%
GESTANTES
<ou= 18anos 13* 5-10%
19-30anos 13* 5-10%
31-50anos 13* 5-10%
LACTANTES
<ou= 18anos 13* 5-10% 3=> ND = não
19-30anos 13* 5-10% determinado
31-50anos 13* 5-10%
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate Intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= AMDR ==>Acceptable Macronutrient Distribution Range, representa distribuição aceitável do macronutriente relativo ao valor energético, que evita deficiência e reduz o risco de doenças crônicas.
DIETARY REFERENCE INTAKES: VITAMINAS ==> INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: VITAMINAS

Dietary Reference Intakes: Macronutrientes ==> Ingestão Dietética de Referência para Macronutrientes

NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ CICLOS RDA / AI1 AMDR2 FONTES EFEITOS ADVERSOS
VITAIS ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO
Ácido Graxo LACTENTES g/dia % VCT Óleos vegetais como
Polinsaturado Envolvido com 0-6meses 0,5* ND3 de soja, canola, Enquanto não há definição do
ω3 (ácido alfa- desenvolvimento 7-12meses 0,5* ND3 semente de linhaça, nível de potencial efeito
linolênico) neurológico e CRIANÇAS óleo de peixe. adverso, o limite superior da
crescimento. 1-3anos 0,7* 0,6-1,2 AMDR foi baseado na
Precursor de 4-8anos 0,9* 0,6-1,2 manutenção de um balanço
eicosanoides HOMENS apropriado com ácido graxo
9-13anos 1,2* 0,6-1,2 n-6, uma vez que evidências
14-18anos 1,6* 0,6-1,2 em humanos e estudos in
19-30anos 1,6* 0,6-1,2 vitro demonstram aumento da
31-50anos 1,6* 0,6-1,2 formação de radicais livres e
50-70anos 1,6* 0,6-1,2 peroxidação lipídica com alta
maior 70anos 1,6* 0,6-1,2 concentração de ácidos
MULHERES graxos polinsaturados.
9-13anos 1* 0,6-1,2 A peroxidação lipídica é um
14-18anos 1,1* 0,6-1,2 componente no
19-30anos 1,1* 0,6-1,2 desenvolvimento das placas
31-50anos 1,1* 0,6-1,2 de ateroma.
50-70anos 1,1* 0,6-1,2
maior 70anos 1,1* 0,6-1,2
GESTANTES
<ou= 18anos 1,4* 0,6-1,2
19-30anos 1,4* 0,6-1,2
31-50anos 1,4* 0,6-1,2
LACTANTES
<ou= 18anos 1,3* 0,6-1,2 3=> ND = não
19-30anos 1,3* 0,6-1,2 determinado
31-50anos 1,3* 0,6-1,2
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate Intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= AMDR ==>Acceptable Macronutrient Distribution Range, representa distribuição aceitável do macronutriente relativo ao valor energético, que evita deficiência e reduz o risco de doenças crônicas.
DIETARY REFERENCE INTAKES: VITAMINAS ==> INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: VITAMINAS

Dietary Reference Intakes: Macronutrientes ==> Ingestão Dietética de Referência para Macronutrientes

NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ CICLOS RDA / AI1 AMDR2 FONTES EFEITOS ADVERSOS
VITAIS ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO
Ácido graxo LACTENTES g/dia % VCT
saturado Não há função para 0-6meses ND3 Os ácidos graxos Há aumento no colesterol
ácido graxo esses ácidos 7-12meses ND3 saturados estão plasmático total e na fração
trans e graxos além da CRIANÇAS presentes nas gorduras LDL com o aumento da
colesterol energética. O corpo 1-3anos animais (carnes, ingestão de gorduras
pode sintetizar 4-8anos manteiga, creme de saturadas e ácido graxo
esses lipídeos HOMENS leite, etc.) e gordura de trans, mesmo que a ingestão
partir de outras 9-13anos coco e palma. de colesterol seja baixa.
fontes. 14-18anos As fontes de colesterol Portanto, a ingestão deve ser
19-30anos incluem fígado, ovos, reduzida em uma dieta
31-50anos carnes e derivados. adequada.
50-70anos As fontes de ácidos
maior 70anos graxos trans incluem
MULHERES margarina dura e
9-13anos alimentos contendo
14-18anos gordura hidrogenada
19-30anos ou parcialmente
31-50anos hidrogenada.
50-70anos
maior 70anos
GESTANTES
<ou= 18anos
19-30anos
31-50anos
LACTANTES
<ou= 18anos 3=> ND = não
19-30anos determinado
31-50anos
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate Intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= AMDR ==>Acceptable Macronutrient Distribution Range, representa distribuição aceitável do macronutriente relativo ao valor energético, que evita deficiência e reduz o risco de doenças crônicas.
DIETARY REFERENCE INTAKES: VITAMINAS ==> INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: VITAMINAS

Dietary Reference Intakes: Macronutrientes ==> Ingestão Dietética de Referência para Macronutrientes
NUTRIENTE FUNÇÃO GRUPOS/ CICLOS RDA / AI1 AMDR2 FONTES EFEITOS ADVERSOS
VITAIS ALIMENTARES CONSUMO EXCESSIVO
Proteínas e LACTENTES g/dia % VCT
Aminoácidos Maior componente 0-6meses 9,1* ND3 As proteínas de fontes Enquanto não há definição do
estrutural de todas as 7-12meses 13,5 ND3 animais como: carnes, nível potencial de efeitos
células do organismo, CRIANÇAS leites, ovos e adversos de proteínas, o
também funciona como 1-3anos 13 5-20% derivados, são de alto nível superior da AMDR foi
enzimas, 4-8anos 19 10-30% valor biológico, pois baseado na complementação
transportadores de HOMENS provêm os 9 da AMDR de carboidratos e
membranas e 9-13anos 34 10-30% aminoácidos essenciais lipídeos, para os diferentes
hormônios. Durante a 14-18anos 52 10-30% nas quantidades grupos etários. O limite
digestão e absorção as 19-30anos 56 10-35% necessárias. inferior da AMDR é
proteínas são 31-50anos 56 10-35% Proteínas vegetais são aproximadamente o RDA.
quebradas liberando 50-70anos 56 10-35% deficientes em um ou
aminoácidos que maior 70anos 56 10-35% mais aminoácidos
formam os blocos MULHERES essenciais. Dietas
construtores dessas 9-13anos 34 10-30% vegetarianas
unidades estruturais e 14-18anos 46 10-30% adequadas no
funcionais. Nove dos 19-30anos 46 10-35% conteúdo proteico
aminoácidos devem ser 31-50anos 46 10-35% podem ter qualidade
ofertados na dieta 50-70anos 46 10-35% proteica completada
(essenciais). Os maior 70anos 46 10-35% pela combinação de
demais podem ser GESTANTES diversas fontes.
sintetizados no <ou= 18anos 71 10-35%
organismo 19-30anos 71 10-35%
31-50anos 71 10-35%
LACTANTES
<ou= 18anos 71 10-35% 3=> ND = não
19-30anos 71 10-35% determinado
31-50anos 71 10-35%
1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate Intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2= AMDR ==>Acceptable Macronutrient Distribution Range, representa distribuição aceitável do macronutriente relativo ao valor energético, que evita deficiência e reduz o risco de doenças crônicas.
DIETARY REFERENCE INTAKES: VITAMINAS ==> INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: VITAMINAS

Dietary Reference Intakes: Macronutrientes ==> Ingestão Dietética de Referência para Macronutrientes

NUTRIENTE FUNÇÃO IOM/FNB 2002 mg/g EFEITOS ADVERSOS DO


Escore Padrão Proteína (1) CONSUMO EXCESSIVO
Aminoácidos Histidina 18
Essenciais
Isoleucina 25 Como não há evidências que a
ingestão de aminoácidos em
São os blocos construtores das Lisina 55 dietas ricas em proteínas,
proteínas corporais e alguns represente risco, atenção tem
hormônios. Esses 9 Leucina 51 sido dada as formas L desses
aminoácidos devem ser aminoácidos nas proteínas de
fornecidos na dieta. Os demais Metionina e Cisteína 25 suplementos e suplementos de.
aminoácidos o corpo pode Aminoácidos. Como os dados
sintetizar a partir de carboidrato Fenilalanina e Tirosina 47 de efeitos adversos desses
e estrutura de outros aminoácidos em suplementos
aminoácidos Treonina 27 são limitados, a ingestão dos
mesmos deve ser feita com
Triptofano 7 cautela.

Valina 32

Nota: Essa tabela é adaptada da DRI. Ver www.nap.edu.


IOM/FNB = Institute of Medicine/Food and Nutrition Board.
(1) Baseado nos requerimentos de aminoácidos derivados de pré-escolares (1 a 3 anos): (EAR para aminoácido / EAR para proteína), onde para o grupo pré-escolar o EAR para proteína é de
0,88g/kg/d.
DIETARY REFERENCE INTAKES: VITAMINAS ==> INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: VITAMINAS

DIETARY REFERENCE INTAKES: Minerais => INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: MINERAIS

IDADE Cálcio Fósforo Magnésio Ferro Manganês Zinco Flúor Selênio Cobre Potássio
RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA/ UL2
AI1 AI1 AI1 AI1 AI1 AI1 AI1 AI1 AI1 AI1
HOMENS mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia μg/dia μg/dia μg/dia μg/di mg/di mg/di
a a a
9-13anos 1300* 2500 1250 4000 240 350 8 40 1,9* 6 8 23 2* 10 40 280 700 5000 2500 ND3
14-18anos 1300* 2500 1250 4000 410 350 11 45 2,2* 9 11 34 3* 10 55 400 890 8000 3000 ND3
19-30anos 1000* 2500 700 4000 400 350 8 45 2,3* 11 11 40 4* 10 55 400 900 10000 3400 ND3
31-50anos 1000* 2500 700 4000 420 350 8 45 2,3* 11 11 40 4* 10 55 400 900 10000 3400 ND3
51-70anos 1200* 2500 700 4000 420 350 8 45 2,3* 11 11 40 4* 10 55 400 900 10000 3400 ND3
> 70anos 1200* 2500 700 3000 420 350 8 45 2,3* 11 11 40 4* 10 55 400 900 10000 3400 ND3
MULHERES
9-13anos 1300* 2500 1250 4000 240 350 8 40 1,6* 6 8 23 2* 10 40 280 700 5000 2300 ND3
14-18anos 1300* 2500 1250 4000 360 350 15 45 1,6* 9 9 34 3* 10 55 400 890 8000 2300 ND3
19-30anos 1000* 2500 700 4000 310 350 18 45 1,8* 11 8 40 3* 10 55 400 900 10000 2600 ND3
31-50anos 1000* 2500 700 4000 320 350 18 45 1,8* 11 8 40 3* 10 55 400 900 10000 2600 ND3
51-70anos 1200* 2500 700 4000 320 350 8 45 1,8* 11 8 40 3* 10 55 400 900 10000 2600 ND3
> 70anos 1200* 2500 700 3000 320 350 8 45 1,8* 11 8 40 3* 10 55 400 900 10000 2600 ND3

DIETARY REFERENCE INTAKES: Minerais => INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: MINERAIS


IDADE Iodo Cromo Molibdênio Níquel Vanádio Boro Arsênico Silício Sódio
RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2
AI1 AI1 AI1 AI1 AI1 AI1 AI1 AI1 AI1
HOMENS μg/dia μg/dia μg/dia μg/dia μg/dia μg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia
9-13anos 120 600 25* ND3 34 1100 ND3 0,6 ND3 ND3 ND3 11 ND3 ND3 ND3 ND3 1200 ND3
14-18anos 150 900 35* ND3 43 1700 ND3 1 ND3 ND3 ND3 17 ND3 ND3 ND3 ND3 1500 ND3
19-30anos 150 1100 35* ND3 45 2000 ND3 1 ND3 1,8 ND3 20 ND3 ND3 ND3 ND3 1500 ND3
31-50anos 150 1100 35* ND3 45 2000 ND3 1 ND3 1,8 ND3 20 ND3 ND3 ND3 ND3 1500 ND3
51-70anos 150 1100 30* ND3 45 2000 ND3 1 ND3 1,8 ND3 20 ND3 ND3 ND3 ND3 1500 ND3
> 70anos 150 1100 30* ND3 45 2000 ND3 1 ND3 1,8 ND3 20 ND3 ND3 ND3 ND3 1500 ND3
MULHERES
9-13anos 120 600 21* ND3 34 1100 ND3 0,6 ND3 ND3 ND3 11 ND3 ND3 ND3 ND3 1200 ND3
14-18anos 150 900 24* ND3 43 1700 ND3 1 ND3 ND3 ND3 17 ND3 ND3 ND3 ND3 1500 ND3
19-30anos 150 1100 25* ND 3
45 2000 ND 3
1 ND 3
1,8 ND 3
20 ND 3
ND 3
ND3 ND3 1500 ND3
31-50anos 150 1100 25* ND3 45 2000 ND3 1 ND3 1,8 ND3 20 ND3 ND3 ND3 ND3 1500 ND3
51-70anos 150 1100 20* ND 3
45 2000 ND 3
1 ND 3
1,8 ND 3
20 ND 3
ND 3
ND3 ND3 1500 ND3
> 70anos 150 1100 20* ND3 45 2000 ND3 1 ND3 1,8 ND3 20 ND3 ND3 ND3 ND3 1500 ND3
1 = RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate Intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo
2 = UL ==> nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos +
suplementos)
DIETARY REFERENCE INTAKES: VITAMINAS ==> INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: VITAMINAS

IDADE Vitamina B1 Vitamina B2 Vitamina B 3 Vitamina B5 Vitamina B6 Vitamina B7 Vitamina B9 Vitamina B12
Tiamina Riboflavina Niacina Ácido Pantotênico Piridoxina Biotina Ácido Fólico Cianocobalamina
RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / AI1 UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / AI1 UL2
AI1 AI1 AI1 AI1 AI1 AI1
HOMENS mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia μg/dia μg/dia μg/dia μg/dia μg/dia μg/dia
9-13anos 0,9 ND3 0,9 ND3 12 20 4* ND3 1 60 20* ND3 300 600 1,8 ND3
14-18anos 1,2 ND3 1,3 ND3 16 30 5* ND3 1,3 80 25* ND3 400 800 2,4 ND3
19-30anos 1,2 ND3 1,3 ND3 16 35 5* ND3 1,3 100 30* ND3 400 1000 2,4 ND3
31-50anos 1,2 ND3 1,3 ND3 16 35 5* ND3 1,3 100 30* ND3 400 1000 2,4 ND3
51-70anos 1,2 ND3 1,3 ND3 16 35 5* ND3 1,7 100 30* ND3 400 1000 2,4 ND3
> 70anos 1,2 ND3 1,3 ND3 16 35 5* ND3 1,7 100 30* ND3 400 1000 2,4 ND3
MULHERES
9-13anos 0,9 ND3 0,9 ND3 12 20 4* ND3 1 60 20* ND3 300 600 1,8 ND3
14-18anos 1,0 ND3 1,0 ND3 14 30 5* ND3 1,2 80 25* ND3 400 800 2,4 ND3
19-30anos 1,1 ND3 1,1 ND3 14 35 5* ND3 1,3 100 30* ND3 400 1000 2,4 ND3
31-50anos 1,1 ND3 1,1 ND3 14 35 5* ND3 1,3 100 30* ND3 400 1000 2,4 ND3
51-70anos 1,1 ND3 1,1 ND3 14 35 5* ND3 1,5 100 30* ND3 400 1000 2,4 ND3
> 70anos 1,1 ND3 1,1 ND3 14 35 5* ND3 1,5 100 30* ND3 400 1000 2,4 ND3

DIETARY REFERENCE INTAKES: VITAMINS ==> INGESTÃO DIETÉTICA DE REFERÊNCIA: VITAMINAS

IDADE Colina Vitamina C Vitamina A Vitamina D Vitamina E Vitamina K


Ácido Ascórbico Retinol
RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2 RDA / UL2
AI1 AI1 AI1 AI1 AI1 AI1
HOMENS mg/dia mg/dia mg/dia mg/dia μg/dia μg/dia μg/dia μg/dia mg/dia mg/dia μg/dia μg/dia
9-13anos 375* 2000 45 1200 600 1700 5* 50 11 600 60* ND3
14-18anos 550* 3000 75 1800 900 2800 5* 50 15 800 75* ND3
19-30anos 550* 3500 90 2000 900 3000 5* 50 15 1000 120* ND3
31-50anos 550* 3500 90 2000 900 3000 5* 50 15 1000 120* ND3
51-70anos 550* 3500 90 2000 900 3000 10* 50 15 1000 120* ND3
> 70anos 550* 3500 90 2000 900 3000 15* 50 15 1000 120* ND3
MULHERES
9-13anos 375* 2000 45 1200 600 1700 5* 50 11 600 60* ND3
14-18anos 400* 3000 65 1800 700 2800 5* 50 15 800 75* ND3
19-30anos 425* 3500 75 2000 700 3000 5* 50 15 1000 90* ND3
31-50anos 425* 3500 75 2000 700 3000 5* 50 15 1000 90* ND3
51-70anos 425* 3500 75 2000 700 3000 10* 50 15 1000 90* ND3
> 70anos 425* 3500 75 2000 700 3000 15* 50 15 1000 90* ND3

1= RDA==>Recommended Dietary Allowances, representa a recomendação de ingestão que cobre a necessidade de ao menos 97 a 98 indivíduos de um grupo.
AI* ==>Adequate intakes, representa a ingestão média sugerida para lactentes, ou quando para outros ciclos vitais a ingestão que cubra as necessidades de todos indivíduos no grupo 2= UL ==>
nível máximo de ingestão diária do nutriente que não proporcione risco de efeitos adversos. Representa a ingestão total máxima do nutriente (água + alimentos + suplementos)
EXERCÍCIO SOBRE AS TABELAS DE RECOMENDAÇÕES 72

1 - Utilizando as 3 tabelas apresentadas em sala de aula compare-as, sabendo que


a pessoa é um homem de 32 anos que fez as ingestões abaixo

MICRONUTRIENTES INGESTÃO RDA/1989 IDR DRI’S


rec % rec % rec % UL
Cálcio (mg) 800 800 100 800 100 100 80 2500
ok ok 0 ok
Fósforo (mg) 1200

Ferro (mg) 8

Magnésio (mg) 300

Vit. B1 (mg) 1,2

Vit. B2 (mg) 0,8

Vit. B3 (mg) 20

Vit. B9 (µg) 250

Vit. B12 (µg) 1,9

Vit. C (mg) 60

Vit. A (µg) 750

Vit. D (µg) 4

Vit. E (mg) 10

EXERCÍCIOS:
1 - Um paciente de 32 anos, com peso atual de 74 kg, altura de 173 cm e peso ideal de 66 kg, possui
a necessidade energética de 2700 calorias (VCT recomendado), está com o peso adequado, e faz
atividades leves diariamente. Foi submetido a um recordatório de 24 horas, no qual, foram
verificados os seguintes resultados:
Proteínas  68g, sendo 42 g de origem animal.
Carboidratos  468g, sendo a ingestão de fibras dietéticas em torno de 26 g
Lipídeos  52g, sendo monoinsaturado – 12g, saturado – 10 g e polinsaturado – 20g, a ingestão de
colesterol foi de 275 mg

VITAMINAS
Vit. K  35 μg Vit. B1  1,3 mg Vit. B3  18 mg

MINERAIS
cálcio 900 mg ferro 16 mg fósforo 765 mg
magnésio 200 mg zinco 2 mg

A - Calcule o VCT ingerido


B - Faça a distribuição dos macronutrientes e verifique se as quantidades estão adequadas
C - Faça a adequação dos micronutrientes utilizando a RDA 89 e as DRI’s 2001
73

2 - Uma paciente de 58 anos, com peso atual de 53 kg, altura de 158 cm e peso ideal de 52 kg, possui
a necessidade energética de 1700 calorias (VCT recomendado), está com o peso adequado, e faz
atividades leves diariamente. Foi submetida a um recordatório de 24 horas, no qual, foram verificados
os seguintes resultados:

Proteínas  50g, sendo 28 g de origem animal.


Carboidratos  232g, sendo a ingestão de fibras dietéticas em torno de 20 g
Lipídeos  40g, sendo monoinsaturado – 20g, saturado – 10 g e polinsaturado – 10g, a ingestão de
colesterol foi de 156 mg

VITAMINAS
Vit. A  600 μg Vit. B1  0,9 mg Vit. B3  20 mg

MINERAIS
cálcio 850 mg ferro 12 mg fósforo 723 mg
magnésio 210 mg zinco 3 mg

A - Calcule o VCT ingerido


B - Faça a distribuição dos macronutrientes e verifique se as quantidades estão adequadas
C - Faça a adequação dos micronutrientes utilizando a RDA 89 e as DRI’s 2001

ATIVIDADE 3 – ESTUDO DE CASO 06/04/2021 – INDIVIDUAL


3 - Um paciente de 19 anos possui a necessidade energética de 2600 calorias (VCT recomendado),
está com o peso adequado, e faz atividades moderadas diariamente. Foi submetido a um recordatório
de 24 horas, no qual, foram verificados os seguintes resultados:

Proteínas  63g, sendo 50 g de origem animal.


Carboidratos  490 g, sendo a ingestão de fibras dietéticas em torno de 28 g
Lipídeos  50g, sendo monoinsaturado – 20g, saturado – 15 g e polinsaturado – 15g, a ingestão de
colesterol foi de 250 mg

VITAMINAS
Vit. A  800 μg Vit. B1  1,2 mg Vit. B3  18 mg

MINERAIS
cálcio 1600 mg ferro 12 mg fósforo 1200 mg
magnésio 200 mg zinco 3,5 mg

A - Calcule o VCT ingerido


B - Faça a distribuição dos macronutrientes e verifique se as quantidades estão adequadas
C - Faça a adequação dos micronutrientes utilizando as DRI’s 2001
74

RECOMENDAÇÕES
ENERGÉTICAS
0
ATIVIDADE 4 – SEMINÁRIO SOBRE TÉCNICAS DE MENSURAÇÃO
ENERGÉTICA – 04/05/2021
NOME: _______________________________________________________________________________
NOME: _______________________________________________________________________________
NOME: _______________________________________________________________________________
NOME: _______________________________________________________________________________

1 – Em grupo de até 4 pessoas, utilizar pelo menos 1 referência diferente do material disponibilizado
pelo professor para complementar o trabalho;
2 – Deverão interpretar o material que lerem para apresentar para a sala de aula no dia;
3 – A apresentação DEVERÁ ser na forma de: ( ) power point
4 – Formas que serão avaliados
A – Entendimento e interpretação do material estudado: ( ) 1,0 ( ) 2,5 ( ) 2,7 ( ) 3,0
B – Forma de apresentação: ( ) 1,0 ( ) 2,5 ( ) 2,7 ( ) 3,0
C – Postura do Grupo durante as apresentações: ( ) 0,5 ( ) 1,5 ( ) 2,0 ( ) 3,0
D – Postura do Grupo durante a apresentação do grupo: ( ) 0,5 ( ) 1,5 ( ) 2,0 ( ) 3,0
E – Respostas corretas e coerentes realizada pelo professor e pelos alunos sobre a apresentação:
( ) SIM ( ) NÃO. ( ) ficou a desejar ( ) foram coerentes ( ) excelente resposta
5 – Entregar essa folha no dia da apresentação junto com uma cópia dos slides impressa. Não se
esqueçam de colocar os nomes dos integrantes nas apresentações e o título do capítulo com a
referência utilizada de acordo com a ABNT (descontará 0,5 ponto da referência errada).
6 – Enviar o trabalho na plataforma Teams até dia 03/05
Cada Grupo receberá um tema:
GRUPO 1 - ENERGIA E GASTO ENERGÉTICO – INTRODUÇÃO (Metabolismo Basal; Atividade Física;
Termorregulação; Efeito Termogênico dos Alimentos) e Escudero
GRUPO 2 - TÉCNICAS DE MENSURAÇÃO – calorimetria direta (definição, vantagens e desvantagens)
GRUPO 3 - TÉCNICAS DE MENSURAÇÃO – calorimetria indireta (definição, vantagens e desvantagens, circuito
metabólico aberto e fechado)
GRUPO 4 - TÉCNICAS DE MENSURAÇÃO – método da água duplamente marcada (definição, vantagens e
desvantagens)
GRUPO 5 - ESTIMATIVA DA DEMANDA/ NECESSIDADE/GASTO ENERGÉTICO - METABOLISMO BASAL
(Fatores que afetam a taxa metabólica basal –TMB)
GRUPO 6 - NECESSIDADE ENERGÉTICA TOTAL OU GASTO ENERGÉTICO DIÁRIO – VALOR CALÓRICO TOTAL
(Introdução; Atividade física – sem e com trabalho mecânico)

1 - ENERGIA E GASTO ENERGÉTICO


1.1 - INTRODUÇÃO
A energia é definida como a capacidade de executar trabalho ou produzir mudança na matéria.
Quando referida em nutrição, relaciona-se principalmente com a energia química pertencente aos
alimentos devido as ligações químicas presentes nos nutrientes energéticos, que após reações catabólicas
de oxidação, possibilitarão a síntese do ATP (energia corrente da célula, pois essa molécula pode ser
utilizada e refeita várias vezes).
Quantitativamente, a principal origem para essa energia são os estoques contidos nas ligações C-H.
Esse potencial de energia química é liberado no corpo predominantemente através das vias de oxidação,
que convertem essas ligações em CO2 e H2O, condensando a energia liberada na síntese do ATP. Assim,
o corpo humano é uma máquina que pode liberar as cadeias de energia química dos combustíveis presentes
nos alimentos. Estes são carboidratos, lipídeos, proteínas e álcool.
Essa energia gerada pelo metabolismo oxidativo é subsequentemente gasta em 4 grandes
processos:
1
 Metabolismo Basal: corresponde ao dispêndio de energia quando o corpo está completamente em
repouso e jejum.
 Atividade Física: combustível adicional para o trabalho externo efetuado pelos músculos, tais como
movimentar o corpo, manter sua postura, levantar e carregar pesos, e as diversas atividades físicas da vida
cotidiana. Portanto, a atividade física representa a realização de trabalho externo, pela contração muscular.
 Termorregulação: Mecanismo interno sujeito a variações externas da temperatura ambiente. Tem por
objetivo manter constante a temperatura corporal.
 Efeito Termogênico dos Alimentos: Resposta aumentada de gasto energético após a ingestão de
alimentos. Essa resposta é denominada Efeito Termogênico dos Alimentos (ETA) ou ação dinâmico-
específica. Esse efeito determina um  na taxa metabólica basal (TMB) que varia de 40% para proteínas,
14% para os lipídeos e 6% para os carboidratos. Atribui-se ao ETA a utilização dos nutrientes pelo
organismo.

Escudero define que uma dieta mista eleva o metabolismo basal em 8%, sendo esse o valor médio que
ele recomenda para aferição do ETA.

Em muitos indivíduos a taxa metabólica basal é o maior determinante do gasto energético


total diário, e é primariamente dependente da massa magra corporal, ainda que, idade, sexo e
fatores familiares, dentre outros, também tenham seu papel.

Embora as variações diárias no consumo de alimentos e a demanda de energia corpórea


possam frequentemente produzir a curto prazo um desequilíbrio na economia de energia, é claro
que, a longo prazo, a manutenção do peso corpóreo fixo depende de uma extraordinária sincronia
entre a energia ingerida e a demanda corporal.

1.2 - TÉCNICAS DE MENSURAÇÃO (Calorimetria Direta e Indireta - Circuito Fechado, Aberto;


Água Duplamente Marcada)

1.2.1 Calorimetria Direta


Todos os processos metabólicos do corpo acabam resultando em produção de calor.

CALORÍMETRO: pequena câmara, no qual, o Indivíduo pode viver, comer, dormir e exercitar-se numa
bicicleta ergométrica
Um volume de água conhecido a uma TºC especifica circula através de uma série de serpentinas ou
espirais na parte superior da câmara. A água circulante absorve o calor produzido e irradiado pelo corpo.
Toda a câmara é protegida por isolamento térmico de forma que qualquer mudança na TºC da água
correlaciona-se diretamente com o metabolismo energético do indivíduo. Para uma ventilação adequada, o
ar exalado passa continuamente do quarto, por meio de substâncias químicas que removem a umidade e
absorvem CO2, com acréscimo de O2 ao ar que recircula na câmara.

Existem algumas DESVANTAGENS práticas e teóricas para esse método:


 O aparelho é pequeno e incômodo e requer que a pessoa permaneça num confinamento físico por longos períodos;
 Calorímetros diretos medem apenas a condução, convecção e radiação do calor perdido pelo corpo, não detectando
o calor despendido para converter a água da perspiração na fase gasosa (calor perdido na evaporação);
 Não é possível a mensuração da energia despendida durante a execução de trabalho externo;
 Mensura apenas o calor estocado ou perdido no corpo, como reflexo da mudança da TºC durante o período do
estudo;
 Sofre influência de fatores ambientais como dieta, atividade, estresse, não sendo, portanto, recomendado para
doentes críticos;
 Não pode fornecer nenhuma informação sobre a natureza dos substratos que estão sendo oxidados para gerar
energia no corpo;
 Apresenta alto custo e necessidade de grande perícia de engenharia.
2
1.2.2 Calorimetria Indireta

Como mais de 95% da energia consumida pelo organismo deriva da reação do O2 com os nutrientes
(oxidação), a TMB pode ser calculada com um alto grau de precisão a partir da taxa de utilização de O 2 e
produção de CO2.

O consumo de O2 e a produção de CO2 podem ser medidos por vários métodos:

 Circuito Metabólico Fechado:


Esse método consiste em um reservatório de O2 selado, de onde sai o ar que o indivíduo respira
(espirômetro). O gás expirado passa através de uma placa retentora de CO2 e então retorna ao reservatório.
Portanto, o sistema é fechado, pois o indivíduo reinala apenas o gás no espirômetro. O consumo de O2 seria
a diferença entre o inspirado e o expirado. Um tambor conectado ao espirômetro gira com uma velocidade
conhecida para registrar o O2 removido (consumo de oxigênio), com base nas mudanças no volume total do
sistema.

 Circuito Metabólico Aberto:


Em contraste, no circuito aberto, o ar inspirado e expirado é mantido separado por meio de um
sistema de válvulas, ou são utilizadas máscaras. O transporte do espirômetro portátil torna possível tendo
uma considerável liberdade de movimento em atividades físicas tão diversificadas como escalada de
montanhas, esquiar descendo colinas, velejar, golfe e atividades caseiras comuns. Entretanto, o
equipamento passa a ser incômodo durante as atividades vigorosas e o medidor começa a fazer um registro
aquém do real do volume do fluxo de ar durante o exercício árduo com respiração rápida.

Esse sistema apresenta limitações práticas:


 Quase todos os indivíduos não treinados são involuntariamente hiperventilados quando solicitados a respirar através
de um bocal, e isto produz inapropriadamente altas taxas de consumo de O 2 e de produção de CO2. Isso pode ser
evitado com treinamento apropriado do indivíduo antes do estudo;
 Uma frequente dificuldade com o sistema de máscaras é a de obter um lacre impermeável ao ar, sem uma pressão
excessiva no local de contato entre a máscara e a face;
 Ambos os sistemas, máscara e bocal, são impraticáveis para serem utilizados durante grandes medições (>30
minutos).
 Para acabar com estes problemas, o sistema de capuz ventilado tem sido introduzido.

1.2.3 Método da Água Duplamente Marcada

Todos os átomos de um mesmo elemento químico têm o mesmo número atômico (nº de prótons =
nº de elétrons). Podem, no entanto, variar no nº de nêutrons, sendo denominados isótopos.
O método da água duplamente marcada consiste na administração de uma solução oral de isótopos
estáveis (deutério e O18). Os isótopos distribuem-se por todos os líquidos corporais. O hidrogênio marcado
deixa o corpo na forma de água no suor, na urina, e no vapor de água pulmonar, enquanto o oxigênio
marcado sai na forma de água e de dióxido de carbono, produzidos durante a oxidação dos macronutrientes
no metabolismo energético.
A análise da urina ou da saliva do indivíduo antes da ingestão da água duplamente marcada
proporciona os valores basais de controle para 18O e 2H. Os isótopos ingeridos levam 5 horas para se
distribuir através de toda água corporal.
A seguir, os pesquisadores submetem as amostras a espectrometria de massa para medida da
abundância dos isótopos, medem inicialmente a amostra de urina ou de saliva enriquecida, o que se repete
a cada dia ou semanas de duração do estudo. A redução progressiva das concentrações na amostra dos
dois isótopos permite fazer o cálculo da taxa de produção de CO2, durante o período de estudo. O consumo
de oxigênio é estimado facilmente com base na produção de CO2 empregando-se um hipotético QR de 0,85
(dieta mista).
Vantagens: 3
 Fornece uma medida integral da produção de dióxido de carbono durante 4 a 21 dias,
requerendo apenas amostras periódicas de urina ou saliva;
 Evita a coleta de gases respirados, o indivíduo não precisa estar restrito a incômodos monitores, podendo
ser estudado livremente.

Desvantagens/ Limitações:
 É medido a produção de dióxido de carbono e não o gasto energético. A oxidação do substrato não pode
ser conhecida exatamente, mas pode ser estimada pelo recordatório alimentar (erros em torno de 3 a 5%);
 Os isótopos estáveis são de ocorrência natural, portanto é necessário que se conheça a quantidade dos
mesmos no líquido ingerido;
 Método extremamente caro, o que inviabiliza no presente sua utilização em larga escala.

2. ESTIMATIVA DA DEMANDA/ NECESSIDADE/GASTO ENERGÉTICO


2.1 - METABOLISMO BASAL

2.1.2 Metabolismo Basal ou Gasto Energético Basal

É a quantidade de energia mínima que o corpo necessita em repouso e em estado de jejum. Indica
a quantidade de energia necessária para manter os processos vitais - respiração, metabolismo celular,
circulação, atividade glandular, manutenção da temperatura corporal, etc.

Fatores que afetam a taxa metabólica basal –TMB:


 AMBIENTE DO TESTE: as medições da TMB devem ser realizadas após uma noite de sono, em jejum,
logo após o indivíduo acordar. Se houver alguma atividade deve-se aguardar 30 minutos em repouso. A TºC
ambiente deve estar em 25 a 26ºC. Dessa forma elimina-se interferências nos resultados.
 ÁREA DE SUPERFÍCIE CORPORAL: quanto maior a superfície corporal ou área cutânea, maior será a
quantidade de calor perdida, aumentando em compensação a necessidade de calor a ser produzida pelo
organismo;
 ATIVIDADE FÍSICA: durante atividade física há aumento do consumo de O2 que pode manter-se por
várias horas após o fim do exercício. Esse fenômeno é conhecido como débito de O2 (ou consumo de O2
excessivo pós-exercício) e sua duração dependerá da intensidade e duração do exercício realizado.
Entretanto esse aumento é transitório e não se mantém por mais de 24hs;
 CICLO MENSTRUAL: Apesar de controvérsias, estudos relacionam o aumento da TMB no período pré-
menstrual, provavelmente aliado a elevação da progesterona que levaria ao aumento da produção de calor
corporal. Outros estudos demonstram que não há alteração da TMB em mulheres usuárias de
anticoncepcionais orais, onde há inibição da progesterona;
 CLIMA: quente: reduz em aproximadamente 10% a TMB, enquanto o clima frio pode aumentar em até
20% a TMB. Contudo, há controvérsias. Estudos mais recentes, pareados para idade e massa corporal, não
têm demonstrado tal situação.
 COMPOSIÇÃO CORPORAL: uma grande proporção de tecido adiposo reduz a TMB, pois esse tecido é
metabolicamente menos ativo que a massa magra. Atletas com desenvolvimento muscular maior mostram
um aumento de 5% no seu metabolismo basal, em relação a não atletas;
 DIETA: há elevação do consumo de O2 após ingestão de alimentos (efeito termogênico dos alimentos),
por isso jejum de 12hs é fundamental para medição da TMB;
 ESTADO NUTRICIONAL: em condições acentuadas de desnutrição e fome há redução da TMB,
geralmente em torno de 50%. Isso provavelmente é um processo adaptativo do corpo, que conserva energia,
além do fato de ocorrer diminuição da massa magra;
 FEBRE: o aumento de cada grau centígrado da TºC, eleva a TMB em 13%; 4
 GESTAÇÃO: na gravidez há aumento da TMB, talvez devido ao desenvolvimento do útero, placenta e
feto. O aumento varia de 13 a 28%;
 GLÂNDULAS ENDÓCRINAS:
 tireoide: redução da tiroxina, diminui em 30 a 50% a TMB e, sua elevação, aumenta em até 200% a TMB;
 hormônios sexuais masculinos: aumenta em 10 a 15% a TMB;
 hormônio do crescimento: aumenta em 15 a 20% a TMB;

 IDADE: a TMB é mais elevada durante os períodos de crescimento rápido, principalmente nos 2 primeiros
anos de vida e alcança um pico menor na puberdade. Declina cerca de 2% a cada década, durante a vida
adulta, como reflexo das alterações na composição corporal;
 SEXO: as mulheres têm metabolismo 5 a 10% mais baixo que os homens, mesmo quando de mesma
altura e peso (mesma superfície corporal). Isso ocorre devido à diferença de composição corporal;
 SONO: reduz em 10 a 15% a TMB devido ao relaxamento muscular e diminuição da atividade do sistema
nervoso simpático;
 TABAGISMO: normalmente os fumantes apresentam massa corporal menor que os não fumantes e isso
poderia ser explicado pelo aumento da TMB provocado pela nicotina que gira em torno de 6%. Contudo esse
efeito é agudo e deixa de ser observado após 12hs de abstinência do fumo;

Métodos de Cálculo do Metabolismo Basal


1 - HARRIS & BENEDICT/ 1919:
HARRIS, J.A. & BENEDICT, F.G. A Biometric Study of Basal Metabolism in Man. Boston: Carnegie Institution of Washington. 1919.

Indicação Fórmula
Crianças REB = 22,1 + (31,05 x peso em kg) + (1,16 x altura em cm)
até 10anos
Homens REB = 66 + (13,7 x peso kg) + (5 x altura cm) – (6,8 x idade anos)

Mulheres REB = 655 + (9,6 x peso kg) + (1,8 x altura cm) – (4,7 x idade anos)

Onde: REB = requerimento energético basal = TMB = taxa metabólica basal

Exercício 1: homem de 20 anos, PA = 73 kg, h = 172 cm;


Exercício 2: mulher de 25 anos, PA = 56 kg, h = 165 cm;
Exercício 3: mulher de 54 anos, PA = 80 kg, h = 173 cm;

2 - ESCUDERO/1938:
ESCUDERO, P. Las leyes de la alimentacion e Métodos de cálculo para determinar el valor calórico total. Instituto Nacional de la Nutricion.
Buenos Aires, 1938.

VCB= MB x SC x 24(hs)
Onde:
VCB= valor calórico basal
MB= metabolismo basal (relaciona idade e sexo), por metro quadrado de superfície corporal, por hora
SC= superfície corporal (relaciona peso e altura)

Exercício 1: homem de 20 anos, PA = 73 kg, h = 172 cm;


Exercício 2: mulher de 25 anos, PA = 56 kg, h = 165 cm;
Exercício 3: mulher de 54 anos, PA = 80 kg, h = 173 cm;
5
METABOLISMO BASAL NORMAL, POR HORA E POR METRO QUADRADO DE SUPERFÍCIE CORPORAL
(Modificado por Boothby, Sandiford e Berkson)

IDADE HOMEM MULHER


05 anos 53,0 cal 51,6 cal
06 anos 52,7 50,7
07 anos 52,0 49,3
08 anos 51,2 48,1
09 anos 50,4 46,9
10 anos 49,5 45,8
11 anos 48,6 44,6
12 anos 47,8 43,4
13 anos 47,1 42,0
14 anos 46,2 41,0
15 anos 45,3 39,6
16 anos 44,7 38,5
17 anos 43,7 37,4
18 anos 42,1 37,3
19 anos 41,9 37,2
20 – 24 anos 41,0 36,9
25 – 29 anos 40,3 36,6
30 – 34 anos 39,8 36,2
35 – 39 anos 39,2 35,8
40 – 44 anos 38,3 35,3
45 – 49 anos 37,8 35,0
50 – 54 anos 37,2 34,5
55 – 59 anos 36,6 34,1
60 – 64 anos 36,0 33,8
65 – 69 anos 35,5 33,4
70 – 74 anos 34,8 32,8
75 – 79 anos 34,2 32,3
Fonte: SOLÁ, J.E. Manual de Dietoterapia do Adulto. Rio de Janeiro, Editora Atheneu, 1988.

SUPERFÍCIE CORPORAL EM RELAÇÃO AO PESO E À ALTURA (Du Bois)


Altura Peso (em quilos)
(em
cm) 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105
200 - - - - - - 1.84 1.91 1.97 2.03 2.09 2.15 2.21 2.26 2.31 2.36 2.41
195 - - - - - 1.73 1.80 1.87 1.93 1.99 2.05 2.11 2.17 2.22 2.27 2.32 2.37
190 - - - 1.56 1.63 1.70 1.77 1.84 1.90 1.96 2.02 2.08 2.13 2.18 2.23 2.28 2.33
185 - - - 1.53 1.60 1.67 1.74 1.80 1.86 1.92 1.98 2.04 2.09 2.14 2.19 2.24 2.29
180 - - - 1.49 1.57 1.64 1.71 1.77 1.83 1.89 1.95 2.00 2.05 2.10 2.15 2.20 2.25
175 1.19 1.28 1.36 1.46 1.3 1.60 1.67 1.73 1.79 1.85 1.91 1.96 2.01 2.06 2.11 2.16 2.21
170 1.17 1.26 1.34 1.43 1.50 1.57 1.63 1.69 1.75 1.81 1.86 1.91 1.96 2.01 2.06 2.11 -
165 1.14 1.23 1.31 1.40 1.47 1.54 1.60 1.66 1.72 1.78 1.83 1.88 1.93 1.98 2.03 2.07 -
160 1.12 1.21 1.29 1.37 1.44 1.50 1.56 1.62 1.68 1.73 1.78 1.83 1.88 1.93 1.98 - -
155 1.09 1.18 1.26 1.33 1.40 1.46 1.52 1.58 1.64 1.69 1.74 1.79 1.84 1.89 - - -
150 1.06 1.15 1.23 1.30 1.36 1.42 1.48 1.54 1.60 1.65 1.70 1.75 1.80 - - - -
145 1.03 1.12 1.20 1.27 1.33 1.39 1.45 1.51 1.56 1.61 1.66 1.71 - - - - -
140 1.00 1.09 1.17 1.24 1.30 1.36 1.42 1.47 1.52 1.57 - - - - - - -
135 0.97 1.06 1.14 1.20 1.26 1.32 1.38 1.43 1.48 - - - - - - - -
130 0.95 1.04 1.11 1.17 1.23 1.29 1.35 1.40 - - - - - - - - -
125 0.93 1.01 1.08 1.14 1.20 1.26 1.31 1.36 - - - - - - - - -
120 0.91 0.98 1.04 1.10 1.16 1.22 1.27 - - - - - - - - - -
Fonte: SOLÁ, J.E. Manual de Dietoterapia do Adulto. Rio de Janeiro, Editora Atheneu, 1988.
6
3 - SCHOFIELD/ 1985:
SCHOFIELD, W.N. Predicting basal metabolic rate, new standards and rewiew of previous work. Human Nutrition: Clinical Nutrition, 39(sup.1): 5-
41, 1985.

Intervalo de Idades (anos) TAXA METABÓLICA BASAL


HOMENS MULHERES
<3 (59,5 x peso) – 30 (58,3 x peso) – 31
3 l-----10 (22,7 x peso) + 504 (20,3 x peso) + 486
10 l-----18 (17,7 x peso) + 658 (13,4 x peso) + 693
18 l-----30 (15,1 x peso) + 692 (14,8 x peso) + 487
30 l-----60 (11,5 x peso) + 873 (8,1 x peso) + 846
> 60 (11,7 x peso) + 588 (9,1 x peso) + 658
OBS: peso em kg

Exercício 1: homem de 20 anos, PA = 73 kg, h = 172 cm;


Exercício 2: mulher de 25 anos, PA = 56 kg, h = 165 cm;
Exercício 3: mulher de 54 anos, PA = 80 kg, h = 173 cm;

4 - FAO/ WHO/ UNU/ 1985:


FAO (Food and Agriculture Organization)/ WHO (World Health Organization)/ UNU (United Nations University). Energy and Protein Requirements.
WHO Technical Report Series724. Geneva: WHO, 1985.

Intervalo de Idades TAXA METABÓLICA BASAL


(anos) HOMENS MULHERES
3 l-----10 (22,7 x peso) + 495 (22,5 x peso) + 499
10 l-----18 (17,5 x peso) + 651 (12,2x peso) + 746
18 l-----30 (15,3 x peso) + 679 (14,7 x peso) + 496
30 l-----60 (11,6 x peso) + 879 (8,7 x peso) + 829
> 60 (13,5 x peso) + 487 (10,5 x peso) + 596
OBS: peso em kg

Exercício 1: homem de 20 anos, PA = 73 kg, h = 172 cm;


Exercício 2: mulher de 25 anos, PA = 56 kg, h = 165 cm;
Exercício 3: mulher de 54 anos, PA = 80 kg, h = 173 cm;

5 - HENRY & REES/ 1991:


HENRY, C. J.K. & REES, D.G. New predictive equations for the estimation of basal metabolic rate in tropical peoples. European Journal of Clinical
Nutrition, 45:177-185, 1991.

Intervalo de Idades (anos) TAXA METABÓLICA BASAL


HOMENS MULHERES
3 l-----10 (27 x peso) + 404 (15,1 x peso) + 589
10 l-----18 (20,1 x peso) + 507 (11,2 x peso) + 705
18 l-----30 (13,4 x peso) + 669 (11,5 x peso) + 612
30 l-----60 (11 x peso) + 755 (11,5 x peso) + 585

Exercício 1: homem de 20 anos, PA = 73 kg, h = 172 cm;


Exercício 2: mulher de 25 anos, PA = 56 kg, h = 165 cm;
Exercício 3: mulher de 54 anos, PA = 80 kg, h = 173 cm;

ATIVIDADE 5 - Estudo de Caso para entregar 25/05/2021: uma paciente com 48 anos,
possui peso de 68 kg e altura de 160, CALCULE SUA NECESSIDADE BASAL, UTILIZANDO AS 5
FÓRMULAS APRESENTADAS.
7
2.2 - NECESSIDADE ENERGÉTICA TOTAL OU GASTO ENERGÉTICO DIÁRIO
2.2.1 Introdução:
Segundo a Organização Mundial de Saúde, necessidade energética é definida como o nível de
energia ingerida que seria suficiente para compensar o gasto energético segundo: as características físicas
do indivíduo (altura, peso, sexo, idade, composição corporal), o momento fisiológico do organismo (gravidez
e lactação) e o grau de atividade física (trabalho mecânico).
A manutenção de um balanço energético adequado depende de um equilíbrio entre a ingestão
energética e o gasto energético; caso não haja tal equilíbrio, podem ocorrer estados de massa corporal
excessiva ou deficiente.
A energia para o ser humano é necessária para: suprir o metabolismo basal em cada momento
fisiológico, suprir o ETA (efeito termogênico dos alimentos) e o gasto com atividade física.
As formas de estimativa da TMB já foram vistas, assim como a discussão sobre o ETA. A seguir
veremos atividade física.

2.2.1.1 Atividade física:


A atividade física relaciona-se a realização de trabalho mecânico, que envolve contração muscular.
Os indivíduos são classificados em 2 categorias:

 SEM TRABALHO MECÂNICO: mesmo que repouso, onde o indivíduo passa em média 16 horas com
ausência de atividade física considerável, lendo ou falando normalmente e realizando seus hábitos higiênico-
dietéticos (comer, tomar banho, escovar os dentes, etc). Nas demais horas do dia ele dorme.

 COM TRABALHO MECÂNICO OU MUSCULAR DE INTENSIDADE:

• LEVE: atividade geralmente realizada na posição sentada, em local fechado, como é o caso de:
professores, profissionais liberais, empregados do comércio, donas de casa com eletrodomésticos,
bancários, estudantes, etc.
• MODERADA: realizada normalmente de pé, em locais fechados. Nesse grupo incluem-se donas de casa
sem eletrodomésticos, balconistas de lojas, trabalhadores em indústrias leves, empregados de restaurantes,
etc.
• INTENSA OU PESADA: aquela em que há um grande dispêndio de energia e normalmente é realizada ao
ar livre como é o caso de: mineiros, bailarinos, metalúrgicos, soldados em atividade, agricultores não
mecanizados, alpinistas, atletas de força, juiz de futebol, técnico ou preparador físico, lixeiros, jardineiros,
carpinteiros, marceneiros, ambulantes, etc.
• MUITO INTENSA OU MUITO PESADA: aquela em que há um dispêndio exacerbado de energia, as vezes
sob intempéries (condições do tempo) ou em ambientes muito quentes, como é o caso de: lenhadores,
ajudante de pedreiro, trabalhadores da construção, ferreiro, maquinistas, boias-frias, soldados em
campanha, atletas de resistência como jogadores de futebol, tênis, triatletas e outros.

O estudo denominado “Estudo Nacional da Despesa Familiar – ENDEF”, realizado pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 1974 a 1975, sobre as condições de vida e nutrição do
brasileiro, classificou as diferentes profissões de acordo com o tipo de trabalho muscular/ mecânico
desenvolvido.

Essa classificação é apresentada a seguir.

Infelizmente não há literatura atual e no tempo decorrido desde este estudo até os dias atuais, muitas
alterações ocorreram no trabalho formal e informal em nosso país, decorrente da introdução de novas
tecnologias. Portanto é necessário censo crítico na hora de classificar as diferentes profissões em
atividade física. Tenha atenção!!!

Para o cálculo do gasto energético com atividade, as ocupações desenvolvidas pelos indivíduos
foram adaptadas, atualizadas e classificadas da seguinte forma:
8
GRUPO 1 – LEVE
Administrador de Empresas Cesteiro, esteieiro Manobrista
Advogado Chapeleiro Nutricionista
Agente de estrada de ferro Charuteiro, cigarreiro Oficial da Marinha Mercante
Agente de viagens Chefe cond. Trem Operador Aparelho Mecânico
Agente fiscal Clicherista Operador cinematográfico
Agente postal telegráfico Cobrador de ônibus Ourives, relojoeiro
Agrimensor, topográfico Comprador Professor ensino fundamental
Alfaiate, costureiro Contabilista Professor ensino médio
Almoxarife Corretor de imóveis Professor graduação
Alta administração pública Corretor de seguros Propagandista
Analista de programação/Técnico de Corretor de títulos e valores Redator Excl. In. Gr.
Informação/ Informática Datilógrafo/Digitador Representante comercial
Artesão Datiloscopista Revisor de Indústria Gráfica
Ascensorista Delegado, comissário de polícia Taquígrafo
Assistente de administração em serviço Desenhista, cartográfico/ Desing Técnico em educação
público Encadernador Telefonista
Assistente social Engenheiro de Escritório Telegrafista
Auxiliar meteorologia Escritor de jornal/ Redator/ Tesoureiro, caixa
Auxiliar técnico Impressor Tipógrafo
Aviador civil Inspetor de alunos Tradutor/ intérprete
Bibliotecário serviço público Inspetor de trabalho Vassoureiro
Biomédico Inspetor de transporte Vendedor de jornais e revistas
Bordador, serzidor Jornalista Vendedor de selo
Carcereiro Manicure, pedicure Viajante pracista
GRUPO 2 – MODERADO
Açougueiro Farmacêutico Pasteleiro
Administrador agropecuário Faxineira com Eletrodoméstico Pescador
Aeromoço (a) Fiandeiro Pintor a pistola
Ajudante lubrificador Fisioterapeuta Policial civil
Aprendiz Fogueteiro Policial sanitário
Artista cinema/televisão/teatro Fotógrafo Produtor de Lacticínios
Artista Plástico Guindasteiro Produtor de Linguiça, salame
Barbeiro, cabeleireiro Inspetor fiscal sem especialização Protético
Capataz Investigador de polícia Radiologista
Carroceiro, tropeiro Lapidador Rendeiro
Charqueador Locutor Tapeceiro
Cinegrafista Louceiro, ceramista Tecelão
Confeiteiro/ Doceiro Maçaroqueiro, bobinador Técnico agrícola
Cozinheiro Maquinista de embarcação Técnico em Laboratório
Curtidor de couro Maquinista de trem Tintureiro
Decorador, cenógrafo Marmorista Trabalhador em indústria de pescado
Educador Físico (ativo) Mestre, contramestre Trabalhador em indústria gráfica
Eletricista Mestre-de-embarcação Trabalhador em torrefação de café
Embalador, expedidor Mestre-de-obras Trabalhador no correio
Enfermeiro/ Técnico de Enfermagem Militar das Forças Armadas Trabalhador rep. construção naval
Engenheiro de Campo Motorista Tratorista
Engraxate Músico Vendedor ambulante
Entregador/ balconista Operador Áudio visual Vigia/ Porteiro
Estampador têxtil Padeiro Vulcanizador
Estofador Parteira (Doula)
GRUPO 3 – PESADO
Afiador, amolador Fresador, furador Operador de máquina
Agricultor/ Lavrador Fundidor e Modelador de metal Operador de máquina
Armador de concreto Funileiro de metal Pedreiro
Asfaltador Galvanizador Pintor, caiador
Barqueiro, canoeiro Garçom, Barman Polidor de esmeril
Caçador Garimpeiro Rebitador de metal
Calafateiro Jardineiro Seringueiro
Caldeireiro Juiz de esportes Soldador
Carpinteiro Ladrilheiro, taqueiro Taifeiro
Carteiro Lanterneiro de veículos Técnico/ Preparador Físico
Empregado doméstico Lavadeira Torneiro mecânico
Empreiteiro, agropecuário Lustrador de madeira Trabalhador construção ferroviário
Encanador Marceneiro Trabalhador construção rodoviário
Estampador mecânico Marinheiro civil Trabalhador em destilaria de bebida
Estucador Mecânico Trabalhador em engenho de açúcar
Faxineira sem Eletrodoméstico Militar do Corpo de Bombeiro Triatleta
Ferreiro, serralheiro Oleiro Vidraceiro
Foguista de embarcação e de trem
GRUPO 4 – MUITO PESADO
Ajudante de pedreiro Estivador Trabalhador pecuário
Arador Jogador de futebol Trabalhador agrícola
Boxeador/ Lutador de MMA Lenhador madeira Trabalhador braçal
Carvoeiro fabric. Lixeiro Trabalhador em extração de gaspetróleo
Minerador Trabalhador em extração de pedras
9

2.2.1.2 Métodos de Estimativa ou Cálculo do Gasto Energético Total Diário = VCT (Valor Calórico Total) ou
VET (Valor Energético Total)

Representa a estimativa da necessidade energética diária total de um indivíduo, englobando, portanto, todas
as demandas energéticas.

Métodos de Cálculo do Gasto Energético Total


1 - Método de Escudero:
ESCUDERO, P. Las leyes de la alimentacion e Métodos de cálculo para determinar el valor calórico total. Instituto Nacional de la Nutricion.
Buenos Aires, 1938.

VCT = (VCB + RT) + 8%


Onde:
VCB = Valor Calórico Basal (para peso atual ou corrigido para peso adequado)
RT = Ração Trabalho (atividade mecânica)
8% = Efeito Termogênico dos Alimentos
A Ração Trabalho (RT) é determinada conforme segue:
ATIVIDADE GASTO ENERGÉTICO

sem trabalho muscular 500 Cal/dia


leve 20 a 75 Cal/hora de trabalho
moderada 75 a 150 Cal/hora de trabalho
intensa 150 a 300 Cal/hora de trabalho
muito intensa > 300 Cal/hora de trabalho

Exercício 1: homem de 20 anos, PA = 73 kg, h = 172 cm; atividade leve (6h de serviço)
Exercício 2: mulher de 25 anos, PA = 56 kg, h = 165 cm; atividade moderada (8h de serviço)
Exercício 3: mulher de 54 anos, PA = 80 kg, h = 173 cm; atividade leve (4h de serviço)

2 - FAO/ WHO – 1973:


FAO/WHO. Energy and Protein Requirements. World Health Organization. Technical Report Series n° 522, 1973.

VCT = Taxa Calórica x Peso Ideal


ATIVIDADE TAXA CALÓRICA (Kcal/kg/dia)
masculino feminino
Repouso 32 28
Leve 42 36
Moderada 46 40
Intensa 54 47
Muito intensa 62 55

Correções para idade:


40 a 49 anos ☺ - 5% no VCT 60 a 69 anos ☺ - 20% no VCT
50 a 59 anos ☺ - 10% no VCT 70 anos e mais ☺ - 30% no VCT

Exercício 1: homem de 20 anos, PA = 73 kg, h = 172 cm; atividade leve (6h de serviço)
Exercício 2: mulher de 25 anos, PA = 56 kg, h = 165 cm; atividade moderada (8h de serviço)
Exercício 3: mulher de 54 anos, PA = 80 kg, h = 173 cm; atividade leve (4h de serviço)
10
3 - FAO/ WHO/ UNU/ 1985:
FAO (Food and Agriculture Organization)/ WHO (World Health Organization)/ UNU (United Nations University). Energy and Protein Requirements.
WHO Technical Report Series724. Geneva: WHO, 1985.

VCT = TMB x FATOR ATIVIDADE


ATIVIDADE TAXA CALÓRICA
masculino feminino
Sem trabalho muscular 1,4 1,31
Leve 1,55 1,55
Moderada 1,78 1,64
Intensa 2,1 1,82

Exercício 1: homem de 20 anos, PA = 73 kg, h = 172 cm; atividade leve (6h de serviço)
Exercício 2: mulher de 25 anos, PA = 56 kg, h = 165 cm; atividade moderada (8h de serviço)
Exercício 3: mulher de 54 anos, PA = 80 kg, h = 173 cm; atividade leve (4h de serviço)

4 - RDA/ 1989:
FOOD AND NUTRITION BOARD. Recommended Dietary Allowances. 10ed. Washington, National Academy Press. National Research Council,
p.29, 1989.

Nível de Atividade FATOR ATIVIDADE


(múltiplo da TMB)
1º Forma de Masculino Feminino
Fazer Sem trabalho muscular 1,3 1,3
Leve 1,6 1,5
Moderada 1,7 1,6
Intensa 2,1 1,9
Muito intensa 2,4 2,2

Nível de Atividade GASTO ENERGÉTICO


(Kcal/kg/dia)
2º Forma de Peso é o ideal
Masculino Feminino
Fazer Sem trabalho muscular 31 30
Leve 38 35
Moderada 41 37
Intensa 50 44
Muito intensa 58 51

Exercício 1: homem de 20 anos, PA = 73 kg, h = 172 cm; atividade leve (6h de serviço)
Exercício 2: mulher de 25 anos, PA = 56 kg, h = 165 cm; atividade moderada (8h de serviço)
Exercício 3: mulher de 54 anos, PA = 80 kg, h = 173 cm; atividade leve (4h de serviço)

5 - Método Fatorial ENDEF (Estudo Nacional da Despesa Familiar):


VIACAVA, F. et al. A desnutrição no Brasil: uma análise do Estudo Nacional a Despesa Familiar (IBGE 74-75) para o Nordeste, estado de São
Paulo e Estado do Rio de Janeiro. Petrópolis, Editora Vozes. 1983.

VCT = (Es + Elz + Eat) x Peso Ideal x FC


Onde:
Es = energia gasta nas horas de sono
Elz = energia gasta nas horas de lazer, incluindo-se hábitos higieno-dietéticos
Eat = energia gasta nas horas de atividade muscular/ mecânica
FC = fator de correção para idade
NÍVEL DE GASTO ENERGÉTICO GASTO ENERGÉTICO (Kcal/kg/hora)
Masculino Feminino
Es 0,96 0,95
Elz 2,11 1,77
Eat – leve 2,12 1,82
Eat – moderada 2,69 2,27
Eat – intensa ou pesada 3,65 3,18
Eat – muito intensa ou muito pesada 4,62 4,09
11
Idade FC
Masculino Feminino
13 a 15 1,24 1,25
16 a 19 1,07 1,07
20 a 39 1,00 1,00
40 a 49 0,95 0,95
50 a 59 0,90 0,90
60 a 69 0,80 0,80
70 anos ou mais 0,70 0,70

Exercício 1: homem de 20 anos, PA = 73 kg, h = 172 cm; sono (6h); lazer (4h); hábitos higiênicos
dietéticos (2h); atividade leve (8h de serviço); assistir TV (2h); computador (2h)
Exercício 2: mulher de 25 anos, PA = 56 kg, h = 165 cm; sono (8h); lazer (4h); hábitos higiênicos
dietéticos (2h); atividade moderada (8h de serviço); assistir TV (2h);
Exercício 3: mulher de 54 anos, PA = 80 kg, h = 173 cm; sono (8h); lazer (4h); hábitos higiênicos
dietéticos (2h); atividade leve (4h de serviço); assistir TV (4h); celular (2h)

Estudo de Caso 1: um paciente, com atividades moderadas, 54 anos, 172 cm de altura, peso atual de 63
kg, seu peso ideal é 65 Kg, vai ao seu consultório para uma consulta nutricional. Sendo assim, faça os
cálculos abaixo:
DADOS DA INGESTÃO:
- Proteínas  120 g, sendo 60 g de origem animal.
- Carboidratos  400 g, sendo a ingestão de fibras dietéticas em torno de 26g
- Lipídeos 55 g, sendo monoinsaturado – 25g, saturado – 10 g e polinsaturado – 20g, a ingestão de colesterol foi de
220mg
- VITAMINAS E SAIS MINERAIS A SEREM ANALISADOS:
Cálcio ingerido – 1200mg Vitamina B9 ingerida – 500 μg
Fósforo ingerido – 800mg Vitamina B12 ingerida – 2,8 μg

I – CALCULE A TMB E VCT


II – CALCULE O VCT INGERIDO E FAÇA A ADEQUAÇÃO
III – FAÇA A ADEQUAÇÃO DOS MACRONUTRIENTES COM RELAÇÃO A PARTE QUANTITATIVA
IV – FAÇA A ADEQUAÇÃO DOS MACRONUTRIENTES QUANTO A SUAS QUALIDADES (predomínio
AVB; fibras; saturação e colesterol)
V – FAÇA A ADEQUAÇÃO DAS VITAMINAS E DOS SAIS MINERAIS

Estudo de Caso 2: uma paciente, com atividades leves, 20 anos, 158 cm de altura, peso atual de 55 kg,
seu peso ideal é 52 Kg, vai ao seu consultório para uma consulta nutricional. Sendo assim, faça os cálculos
abaixo:
DADOS DA INGESTÃO:
- Proteínas  60 g, sendo 30 g de origem animal.
- Carboidratos  300 g, sendo a ingestão de fibras dietéticas em torno de 20g
- Lipídeos 36 g, sendo monoinsaturado – 16g, saturado – 10 g e polinsaturado – 10g, a ingestão de colesterol foi de
200mg
- VITAMINAS E SAIS MINERAIS A SEREM ANALISADOS:
Cálcio ingerido – 900mg Vitamina B9 ingerida – 350 μg
Fósforo ingerido – 720mg Vitamina B12 ingerida – 2,0 μg

I – CALCULE A TMB E VCT


II – CALCULE O VCT INGERIDO E FAÇA A ADEQUAÇÃO
III – FAÇA A ADEQUAÇÃO DOS MACRONUTRIENTES COM RELAÇÃO A PARTE QUANTITATIVA
IV – FAÇA A ADEQUAÇÃO DOS MACRONUTRIENTES QUANTO A SUAS QUALIDADES (predomínio
AVB; fibras; saturação e colesterol)
V – FAÇA A ADEQUAÇÃO DAS VITAMINAS E DOS SAIS MINERAIS
12
ATIVIDADE 6: ESTUDO DE CASO – início na sala de aula - Dupla
Uma mulher com atividades MODERADAS (8hs), hábitos higiênicos dietéticos (3hs), assiste TV (2hs),
dorme (8hs), arruma a casa (leve – 2hs) (25 anos, 164 cm de altura, peso atual de 64kg, seu peso ideal
é 57 Kg, vai ao seu consultório para uma consulta nutricional. Sendo assim, responda as questões
abaixo sobre gasto energético e faça os cálculos abaixo:
A – Explique para a paciente a diferença entre necessidades nutricionais e recomendações nutricionais, de
uma forma clara e objetiva.
B – Defina EAR, AI, UL e RDA
C – Defina TMB, VCT, e comente calorimetria direta, calorimetria indireta, método da água duplamente
marcada
D – Cite fatores que podem influenciar a Taxa Metabólica Basal e explique 1
E – Calcule a Taxa Metabólica Basal e o Valor Calórico Total do paciente acima, utilizando 3 fórmulas de
cada
F – Utilizando os dados acima (VCT) faça agora os cálculos de adequação nutricional para saber se a
paciente está com a ingestão adequada dos nutrientes:
DADOS DA INGESTÃO:
- Proteínas 130 g, sendo 90 g de origem animal.
- Carboidratos  480 g, sendo a ingestão de fibras dietéticas em torno de 25g
- Lipídeos  58 g, sendo monoinsaturado – 15g, saturado – 15 g e polinsaturado – 28g, a ingestão de colesterol foi de
220 mg
- VITAMINAS E SAIS MINERAIS A SEREM ANALISADOS:
Cálcio ingerido – 600 mg Vitamina B9 ingerida – 180 μg
Ferro ingerido – 20 mg Vitamina B12 ingerida – 2,8 μg

I – CALCULE O VCT INGERIDO E FAÇA A ADEQUAÇÃO


II – FAÇA A ADEQUAÇÃO DOS MACRONUTRIENTES COM RELAÇÃO A PARTE QUANTITATIVA
III – FAÇA A ADEQUAÇÃO DOS MACRONUTRIENTES QUANTO A SUAS QUALIDADES (predomínio
AVB; fibras; saturação e colesterol)
IV – FAÇA A ADEQUAÇÃO DAS VITAMINAS E DOS SAIS MINERAIS
13

GUIAS ALIMENTARES
14
1 - O QUE É GUIA ALIMENTAR?
 Sugestões práticas  recomendações nutricionais para uma determinada população.
 Baseada na Alimentação Habitual do indivíduo;
 Indicam as modificações necessárias a serem feitas
 A elaboração de guias alimentares insere-se no conjunto de diversas ações intersetoriais que têm como
objetivo melhorar os padrões de alimentação e nutrição da população e contribuir para a promoção da saúde.
Neste sentido, a OMS propõe que os governos forneçam informações à população para facilitar a adoção
de escolhas alimentares mais saudáveis em uma linguagem que seja compreendida por todas as pessoas
e que leve em conta a cultura local.

 Levam em consideração:
 FATORES ECONÔMICOS
 FATORES SOCIAIS
FATORES CULTURAIS

 Pode ser estabelecido para GRUPOS ESPECÍFICOS:


 Crianças com pouca idade: Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos (2019)
 Prevenção de doenças crônicas degenerativas: DIABETES/DISLIPIDEMIAS/HAS: Manual de Nutrição,
Pessoa com Diabetes (2009); Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica diabetes
mellitus (2013); Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica hipertensão arterial
sistêmica (2013) entre outros
 Prevenção da OBESIDADE: Cadernos de Atenção Básica: obesidade (2006)

2 - PARA QUE SERVE O GUIA ALIMENTAR?


 FERRAMENTA GRÁFICA simples para Educação Nutricional;

 1º Guia Alimentar surgiu em 1992 =>DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA DOS E.U.A e pelos


DEPARTAMENTOS DE SAÚDE E SERVIÇOS HUMANOS;

 o 1º foi: 4 BÁSICOS (Grupos: Leite e derivados; Carnes; Frutas e Hortaliças; e Grãos)


Seguido pela: RODA DOS ALIMENTOS
Depois: PIRÂMIDE
Atualmente: GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA

3 - ENFOQUE

Todo Guia Alimentar tenta evitar os excessos e as carências nutricionais, buscando ser mais efetivo e
menos confuso que muitas orientações nutricionais, pois normalmente parte dele pode apresentar uma
linguagem técnica, mas em sua maioria a linguagem é simples e objetiva.
Eles tentam ser mais efetivos e menos confusos, evitando casos de Supernutrição ou Subnutrição

ILUSTRA 3 PRINCIPAIS CONCEITOS

Variedade Moderação Proporcionalidade

 VARIEDADE – um grupo não substitui o outro;


 PROPORÇÃO – consumir os alimentos da BASE (maior) e os do ÁPICE (menor);
 MODERAÇÃO – consumir as porções recomendadas, principalmente os do ÁPICE.
15
PORÉM não guia a população á:
 “equilibrar os alimentos que consome com atividade física – para manter ou melhorar o peso”;
 “escolher uma dieta moderada em sal e sódio”;
 “e consumir bebidas alcoólicas com moderação”.

MODELOS DE GUIAS ALIMENTARES:

Guia Alimentar para a população brasileira


https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf

NOVA RODA ALIMENTAR:


http://www.stds.ce.gov.br/stdsv3/interna.asp?co
d=1022

PIRÂMIDE ALIMENTAR Pirâmide do PIRÂMIDE ALIMENTAR ADAPTADA


http://variedades- Mediterrâneo PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA
daniel.blogspot.com/2008_10_01_arc www1.folha.uol.com.br/... http://www.scielo.br/pdf/rn/v12n1/v12n1a
hive.html /equi20000608_2.shtml 06.pdf

SUGESTÃO NORTEAMERICANA, CRIADA EM


2011: http://www.choosemyplate.gov/about.html
PRATO SAUDÁVEL
http://www.iep.uminho.pt/aac/sm/a2005/ali
mentarsaudavel/processo.htm
16
Rev. Nutr. vol.12 no.1 Campinas Jan./Apr. 1999

Fazer a leitura deste artigo científico: http://www.scielo.br/pdf/rn/v12n1/v12n1a06.pdf


(disponível no fibonline)

Pirâmide alimentar adaptada: guia para escolha dos alimentos


Adapted food pyramid: a guide for a right food choice
Sonia Tucunduva Philippi1; Andrea Romero Latterza2; Ana Teresa Rodrigues Cruz3; Luciana Cisotto
Ribeiro4

RESUMO
Este trabalho traz a avaliação e adaptação da pirâmide alimentar elaborada nos Estados Unidos em 1992 à realidade
profissional brasileira dos grupos de pesquisa em alimentação e nutrição. A Pirâmide Alimentar Adaptada foi construída
com os alimentos distribuídos em oito grupos (cereais, frutas, vegetais, leguminosas, leite, carnes, gorduras e açúcares)
de acordo com a contribuição de cada nutriente básico na dieta. Foram estabelecidas três dietas-padrão (1 600 kcal, 2
200 kcal e 2 800 kcal), com distribuição dos macronutrientes: carboidratos (50-60%), proteínas (10-15%), lipídios (20-
30%). Cada nível foi apresentado em porções mínimas e máximas a serem consumidas de acordo com as dietas
referidas. Para o cálculo das dietas e definição das porções utilizou-se o software "Virtual Nutri". A Pirâmide Alimentar
Adaptada pode ser utilizada como instrumento para orientação nutricional de indivíduos e grupos populacionais,
respeitando-se os hábitos alimentares e as diferentes realidades regionais e institucionais.
Termos de indexação: dietética, orientação nutricional, pirâmide alimentar, guia alimentar, dieta, alimentos, consumo
de alimentos.

PIRÂMIDE ALIMENTAR – MODELO ATUAL – ALTERAÇÕES REALIZADAS


PELA AUTORA SÔNIA TUCUNDUVA (2013)

Veja quais os alimentos incluídos em cada um dos grupos alimentares:


- Grupo do Cereais: arroz pão, massa, batata, mandioca: destacou-se a presença do arroz integral, pão de
forma integral, pão francês integral, farinha integral, biscoito integral, aveia e inclusão da quinoa e do cereal
tipo matinal;
- Grupo das frutas: houve o realce maior para as frutas regionais como caju, goiaba, graviola e a inclusão
dos sucos e salada de frutas;
- Grupo das verduras e legumes: foram incluídas as folhas verde-escuras, repolho, abobrinha, berinjela,
beterraba, brócolis, couve flor, cenoura com folhas e a salada com diferentes vegetais;
- Grupo do leite, queijo e iogurte: maior visibilidade a todos os alimentos do grupo como fonte importante
de riboflavina (B2) e principal fonte de cálcio na alimentação. Iogurte apresenta alto valor nutricional;
- Grupo das carnes e ovos: maior destaque para os peixes do tipo salmão e sardinha e regionais e para
os cortes mais magros e grelhados, frango sem pele e ovos;
- Grupo dos feijões e oleaginosas: o feijão e a soja como preparação culinária, a lentilha e o grão de bico,
e oleaginosas como castanha-do-BRASIL e castanha-de-caju;
- Grupo dos óleos e gorduras: houve destaque para o azeite;
- Grupo de açúcares e doces: colocou-se o chocolate e o açucareiro.

Distribuição
- A alimentação deve ser composta por 4 a 6 refeições diárias,
- Distribuídas em 3 principais (café da manhã, almoço, jantar), com 15 a 35% das recomendações diárias
de energia cada, e
- Em até 3 lanches intermediários (manhã, tarde e noite), com 5 a 15% das recomendações diárias de
energia.
17
4 - COMO CALCULAR UM CARDÁPIO BASEADO NOS GRUPOS ALIMENTARES:
1 – Calcular o valor calórico total do indivíduo

2 – Distribuir nos grupos alimentares abaixo as calorias calculadas no passo 1 da seguinte maneira:
Vegetais – recomenda-se pelo menos 4 porções
Frutas – recomenda-se de 3 a 4 porções
Leguminosas – 1 a 2 porções
Carnes – 1 a 2 porções
Lácteos – 2 a 4 porções
Gorduras – 1 a 2 porções
Açúcares – 1 a 2 porções
Cereais – fica sempre por último

OBS: essas porções não são fixas, devendo ser alteradas de acordo com os hábitos do paciente e de
acordo com a necessidade calórica do paciente

GRUPO V AL O R Nº DE
C AL Ó R I C O PORÇÕES
Grupo 1 –CERE AI S (pães, raízes e tubérculos) 150 kcal
Grupo 2 - VEGETAI S 15 kcal
Grupo 3 – FRUTAS 70 kcal
Grupo 4 – LEGUMINOS AS 55 kcal
Grupo 5 – C ARNES 200 kcal
Grupo 6 – L ÁCTEO S 120 kcal
Grupo 7 – GORDURAS 75 kcal
Grupo 8 – AÇÚC AR ES 110 kcal

3 – De acordo com as porções estipuladas, descrever as refeições em que deverão ser distribuídas:
DESJEJUM COLAÇÃO ALMOÇO

LANCHE JANTAR CEIA

4 – Após distribuir as porções nas refeições, utilizar a lista de substitutos para elaborar o cardápio:

Lista de Substitutos de Alimentos para montar cardápio (PHILIPPI et al. (1999) e


PINHEIRO (2008)):
Grupo 1: Pães, Cereais, Raízes e Tubérculos (caloria do grupo – 150 Kcal) *Panetone 1 fatia média 60g 18
Nome do Alimento Medida Caseira Quantia Panqueca de Carne 1 unidade média 55g
Albran 6 colheres de sopa cheia 54g *Pão de Batata 1 unidade média 50g
Angu /Polenta 3 colheres de sopa cheia 105g Pão de Forma ou Pão Integral 2 fatias 50g
Arroz Comum ou Integral 4 colheres de sopa cheia 100 g *Pão de Queijo 2 unid. médias/ ou 1 unidade grande 40g
Aveia 3 colheres de sopa cheia 45g Pão Doce 1 unidade média 50g
Batata Doce Cozida 3 fatias médias 140g Pão Francês 1 unidade média 50g
Batata Doce Frita 1 fatia pequena 50g *Pastel “da feira” ½ unidade grande 60g
Batata Inglesa Cozida 3 unidades pequenas 200g Pipoca 2 xícaras chá 40g
*Batata Inglesa Frita - Palito 1 colher de servir cheia 55g *Pizza Calabresa 1 fatia média 60g
*Batata Inglesa Frita - Palha 3 colheres de sopa rasa 45g Purê de Batatas 3 colheres de sopa rasa 130g
Batata Inglesa Sauté (corada) 1 unidade média 90g *Suflê de Queijo 1 pedaço grande 120g
Biscoito Água e Sal 4 unidades 32g Sustagem 4 colheres de sopa rasa 40g
*Biscoito Amanteigado 5 unidades 20g Tapioca (goma da tapioca) 4 colheres de sopa 60g
Biscoito Aveia e Mel 5 unidades 30g Torrada salgada 6 unidades 50g
*Biscoito Cream Craker 6 unidades 36g
Grupo 2 Vegetais (calorias do grupo – 15 Kcal)
Biscoito de Leite ou Maisena 7 unidades 35g
Nome do Alimento Medida Caseira Quantia
Biscoito Magic Tost Original 11 unidades 40g
Legume ou Verdura Refogados 3 colheres de sopa 35g
Biscoito de Polvilho 12 unidades médias 36g
Verdura Crua (agrião, alface, repolho, 1 prato raso 80g
*Biscoito Recheado 2 unidades 26g rúcula...)
Biscoito Tipo Club Social 1 pacotinho 26g
Abobrinha 6 colheres de sopa 60g
*Biscoito Waffer 4 unidades 30g
Abóbora cabotian 2 colheres de sopa 36g
*Bolo Simples 1 pedaço médio 40g
Berinjela Cozida 1 colher de sopa rasa 15g
*Bolo de Chocolate 1 pedaço pequeno 30g
Beterraba Cozida 2 colheres de sopa 40g
Cereal em Barra (“barrinha”) 1 unidade 30g
Beterraba Crua 2 colheres de sopa 35g
*Cereal Matinal – “Corn Flakes” 1 xícara de chá cheia 40g
Brócolis 3 buques 45g
Creme de Milho 4 colheres de sopa cheia 130g
Cenoura Crua 3 colheres de sopa 36g
*Croissant Simples 1 unidade média 35g
Chuchu ao Molho Branco 1 colher de sopa 15g
Cuscuz (sardinha e farinha milho) 1 pedaço pequeno 80g
Couve Flor Cozida 1 ramo pequeno 30g
Chia (semente) 3 colheres de sopa 30g
Ervilha Fresca 1 colher de sopa cheia 20g
Farelo de Trigo 7 colheres de sopa rasa 42g
Escarola cozida 1 xícara de chá 100g
Farinha de Mandioca 2 colheres sopa cheia 40g
Jiló Refogado 1 colher de sopa rasa 30g
*Farofa Pronta 2 colheres de sopa 30g
Palmito em Conserva 4 colheres de sopa 60g
Fubá 2 colheres de sopa 40g
Pepino 1 unidade média 100g
Granola 3 colheres de sopa cheia 35g
Pimentão 1 unidade pequena/ou 2 col. de 26g
Inhame Cozido 2 pedaços pequenos 170g sopa
*Lasanha 2 colheres de sopa 70g Rabanete 5 colheres de sopa 70g
Mandioquinha (batata baroa) 2 pedaços médios 100g Salada de Legumes sem Maionese 1 colher de sopa rasa 30g
Mandioca/Aipim/ macaxeira 1 pedaço médio 100g Sopa de Legumes sem Carne 1 concha pequena 30g
Macarrão Cozido (sem molho) 2 escumadeiras média rasa 140g Tomate 4 fatias médias/ ou 1 unidade pequena 40g
Amido de Milho – Maisena 6 colheres de chá cheia 42g Vagem 1 colher de sopa rasa 15g
Milho Verde 1 espiga grande/6 col. de sopa cheia 144g
*Mucilon 5 colheres de sopa 45g
Grupo 3 Frutas (caloria do grupo – 70 Kcal)
Nome do Alimento Medida Caseira Quantia
*Neston 5 colheres de sopa 40g
Abacate 2 colheres de sopa rasa 80g
*Nhoque ao Sugo 2 escumadeiras médias rasas 110g
Abacaxi 2 fatias médias 130g
Acerola 17 unidades 200g Grupo 4 Leguminosas/ Oleaginosas (calorias do grupo – 55 Kcal) 19
Água de Coco 2 copos duplos não muito cheios 450 ml Nome do Alimento Medida Caseira Quantia
Ameixa Fresca 4 unidades médias 160g Amendoim Salgado 2 colheres de sopa 20g
Ameixa Preta Seca 2 unidades 10g Avelã 8 unidades 8g
Banana à Milanesa 1 unidade pequena 30g Castanha do Brasil (Pará) 2 unidades 8g
Banana da Terra Frita 1 fatia média 30g Castanha de Caju 4 unidades 10g
Banana Maça 1 unidade média 65g Creme de Amendoim (Pasta) 1 colher de sopa rasa 8g
Banana Ouro 2 unidades médias 70g Ervilha Enlatada 3 colheres de sopa cheia 80g
Banana Prata 1 unidade grande 70g Feijão Branco Cozido 3 colheres de sopa 40g
Banana Nanica 1 unidade 75g Feijão Carioca ou Preto 1 concha pequena 70g
Caldo de Cana ½ copo americano 80 ml Feijoada 1 concha pequena 40g
Caqui 1 unidade pequena 85g Grão de Bico 2 colheres de sopa 45g
Coco Fruta 1 pedaço pequeno 30g Leite de Soja 1 copo americano não muito cheio 120 ml
Coco Ralado 1 colher de sopa bem cheia 12g Lentilha 3 colheres de sopa 55g
Creme de Abacate 2 colheres de sopa 40g Soja (carne de soja – proteína 2 colheres de sopa 50g
Damasco 5 unidades 60g texturizada)
Figo 2 unidades médias 110g Tofu – Queijo 1 fatia grossa 40g
Fruta do Conde 1 unidade média 65g
Grupo 5 Leite (calorias do grupo – 120 Kcal)
Goiaba 1 unidade pequena 90g
Nome do Alimento Medida Caseira Quantia
Jabuticaba 1 copo duplo 150g
Bebida Láctea 1 copo de requeijão 160 ml
Kiwi 2 unidades pequenas 100g
Cream Cheese 2 colheres de sopa cheia 45g
Laranja 2 unidades pequenas 170g
Creme de ricota ou de cottage 2 colheres de sopa 45g
Limão 4 unidades 200g
Patê de ricota 2 colheres de sopa 55g
Limonada com Açúcar 1 copo americano cheio 150 ml
*Creme de Chantilly 1 colher de sobremesa cheia 20g
Maçã 1 unidade média 110g
Danoninho® 2 potinhos pequenos 90g
Mamão Formosa 1 fatia média 200g
Iogurte Desnatado ou Light 2 unidades médias 300 g
Mamão Papaia ½ unidade 150g
*Iogurte de Beber de Frutas 1 unidade média 125 ml
Manga Espada/ Haden 1 unidade Média 120g
*Iogurte de Frutas 1 unidade média 100g
Maracujá 2 unidades médias 70g
Iogurte Natural 1 unidade média 150g
Melancia 1 fatia grossa 290g
Leite de Cabra Integral 1 copo americano 130 ml
Melão 2 fatias grossas 230g
Leite de Coco ¼ da garrafinha 50 ml
Mexerica 1 unidade pequena – 12 gomos 120g
Leite de Vaca em Pó Desnatado 4 colheres de sopa rasa 32g
Morango 14 unidades médias 170g
Leite de Vaca em Pó Integral 3 colheres de sopa rasa 25g
Nectarina 4 unidades médias 160g
Leite de Vaca Desnatado 1 caneca cheia 340 ml
Pêra 1 unidade média 110g
Leite de Vaca Integral 1 copo de requeijão não tão cheio 200 ml
Pêssego 2 unidades médias 140g
Leite semidesnatado 1 copo duplo 300ml
Poncã 2 unidade pequenas 180g
Leite Fermentado – tipo Yakult 2 unidades 160 ml
Salada de Frutas 3 colheres de sopa cheia 90g
*Milk Shake de Chocolate 1 copo americano não tão cheio 100 ml
Suco de Abacaxi sem Açúcar 1 copo de requeijão não cheio 180 ml
*Molho Branco 2 colheres de sopa rasa 40g
Suco de Laranja sem Açúcar 1 copo americano 150 ml
Queijo Fresco 2 fatias médias 60g
Suco de Laranja, Cenoura e Beterraba 1 copo americano 150 ml
*Queijo Gorgonzola 2 fatias finas 30g
Suco de Manga ou de Mamão sem Açúcar 1 copo de requeijão 200 ml
Queijo Muçarela 2 fatias médias 40g
Suco de Maracujá 3 copos requeijão 600 ml
*Queijo Parmesão 2 colheres de sopa cheia 30g
Suco de uva integral sem açúcar 1 copo americano 150ml
Queijo Prato/ Provolone 2 fatias médias 30g
Uva 1 cacho pequeno 90g
Requeijão 2 colheres de sopa rasa 45g
Requeijão Light 2 colheres de sopa cheia 60g *Quibe Frito 8 unidades pequenas 95g 20
Ricota 2 fatias médias 70g *Salame 13 fatias médias 65g
*Toddinho® 1 copo americano não tão cheio 130 ml *Salsicha 2 unidades médias 70g
Sardinha em Conserva 2 unidades médias 70g
Grupo 6 Carnes (calorias do grupo – 200 Kcal)
*Sardinha Frita 2 unidades médias 50g
Nome do Alimento Medida Caseira Quantia
*Estrogonofe de Carne 1 concha média 110g
Almôndega 2 unidades médias 100g
*Estrogonofe de Frango 1 concha grande 130g
Atum em Conserva 4 colheres de sopa cheia 65g
Whey Protein isolado 2 scoop 60g
Bacalhau Cozido 1 ped. médio/ 7 col. de sopa cheia 135g
Bife Grelhado 1 unidade média 90g Grupo 7 Gordura (calorias do grupo – 75 Kcal)
*Bife à Milanesa 1 unidade média 70g Nome do Alimento Medida Caseira Quantia
*Bife à Parmegiana 1 unidade pequena 60g *Azeite de Dendê 1 colher de sobremesa 10 ml
*Bife de Fígado 1 unidade média 100g Azeite de Oliva e Óleos Vegetais 1 colher de sopa 8 ml
Bife Rolê 1 unidade média 110g *Bacon 1 fatia pequena e fina 10g
Camarão Cozido 8 unidades grandes 240 g Creme de Leite 2 colheres de sopa rasas 30g
*Camarão Frito 4 colheres de servir cheia 140g Maionese 3 colheres de chá cheias 18g
Carne Assada 1 fatia pequena 70g Manteiga ou Margarina 2 colheres de chá rasas 10g
Carne Ensopada 3 pedaços médios 100g Margarina Light 3 colheres de chá rasas
Carne com Legumes 4 colheres de sopa cheia 140g
Carne de Porco 1 fatia média 80g
Grupo 8 Açúcares (calorias do grupo – 110 Kcal)
Nome do Alimento Medida Caseira Quantia
Carne Moída 4 colheres de sopa cheia 100g
Achocolatado em Pó 5 col. de chá cheia ou 1 col. de sopa 20g
Carne Seca 3 colheres de sopa cheia 60g
Achocolatado Light ou Diet 7 colheres de chá 35g
Coração de Galinha Cozido 25 unidades médias 125g
Açúcar Mascavo 7 col. de chá cheia ou 2 col. 28g
Costela de Boi 1 pedaço médio 50g sobremesa
Dobradinha 5 colheres de sopa cheia 180g Açúcar Refinado 5 col. de chá ou 1 colher de sopa 25g
*Frango à Milanesa 1 filé pequeno 70g cheia
Frango Assado (sobrecoxa) 2 sobrecoxas médias 140g Arroz Doce 3 colheres de sopa rasa 75g
Frango filé grelhado 4 filés médios 160g Bala 5 unidades 25g
Frango assado peito 2 filés grandes 160g Bananada 1 unidade média 35g
Frango cozido picadinho 3 colheres de servir 160g Bombom Tipo Sonho de Valsa 1 unidade comercial 22g
Frango cozido desfiado 10 colheres de sopa 200g Brigadeiro 3 unidades 45g
*Frango Frito (à passarinho) 8 unidades médias 130g Cajuzinho 4 unidades pequenas 70g
*Hambúrguer 2 unidades comerciais 110g Canjica 1 concha média rasa 100g
Iscas de Carne de Porco 3 colheres de sopa cheia 90g Chocolate ao Leite, Diamante Negro, ½ barra pequena 20g
Branco
*Linguiça 1 unidade 70g
Chocolate amargo 4 quadradinhos 25g
*Linguiça Calabresa 1 unidade 50g
Cocada 1 unidade pequena 20g
Lombo de Porco assado 1 bife médio 80g
Doce de Abóbora com Coco 1 colher de sopa cheia 50g
Merluza Cozida 2 filés médios 200g
Doce de Leite 2 colheres de sopa 30g
*Mortadela, ou Presunto 5 fatias médias 75g
Doce de Mamão 3 colheres de sobremesa cheias 60g
*Nuggets de Frango 4 unidades 70g
Gelatina 6 colheres de sopa cheias 150g
Omelete 1 unidade grande 120g
Geleia de Frutas 4 colheres de sobremesa rasas 45g
Ovo Cozido, pochê ou Micro-ondas 2 unidades 100g
Goiabada 1 fatia pequena 40g
Ovo Frito 1 unidade 60g
Mel ou Karo 2 colheres de sopa cheias 35g
Peixe Cozido, ensopado ou grelhado 3 filés finos 180g
Mousse de Chocolate 2 colheres de sobremesa cheias 35g
*Peixe Frito 1 unidade pequena 80g
Paçoca 1 unidade comercial 25g
Pernil de porco 3 pedaços pequenos 100g
Pamonha 1 pedaço pequeno 40g 21
Pavê de Frutas 2 colheres de sopa rasas 30g
Pé de Moleque 1 unidade média 25g
Picolé: Abacaxi, Limão, Manga, 1 unidade 100g TABELA QUANTIDADE DE PROTEÍNAS
Morango e
Uva (água) Alimento Quantidade (medida caseira) Quant.
Pêssego em Calda 1 uni dade 40g Proteínas
Pudim de Leite 1 fatia média 60g AMÊNDOAS 10 unidades 10g
Quindim 1 unidade média 35g BCAA 1 col. medida 3g
Sorvete de Chocolate, Creme ou 1 bola pequena 60g BEM MAX - suplemento 2 colheres de sopa 15g
Morango (leite) hiperprotéico
Suspiro 5 unidades pequenas 30g BIFE GRELHADO 90g 27g
COLÁGENO 2 medidores 10g 4,7g
Grupo de Bebidas (calorias do grupo – 110 Kcal) FEIJÃO CARIOCA COZIDO 2 colheres de sopa – 70 g 2,5g
Nome do Alimento Medida Caseira Quantia FRANGO GRELHADO 4 filés médios - 160g 48g
Caldo de Cana 1 copo americano não tão cheio 130 ml
FRANGO GRELHADO 100g 30g
Cerveja 1 tulipa 260 ml
FRANGO GRELHADO 80g 23g
Coca Cola® 1 garrafinha 290 ml
IOGURTE NATURAL 150g 6g
Fanta® 1 copo 180 ml DESNATADO
Vinho 1 taça 130 ml LEITE DESNATADO 200ml 7g
LEITE DESNATADO EM PÓ 20g = 2 col. de sopa 6,5g
DIABÉTICOS - OBS: LEITE EM PÓ SEM LACTOSE 25g - 2 colheres de sopa 6,6g
1 - Os alimentos com asterisco devem ser ingeridos em menor frequência e LEITE DE SOJA 200ml 19g
com moderação, pois possuem uma maior quantidade de gordura. OVO COZIDO 1 unidade 10g
PEIXE GRELHADO 180g (2 files grandes) 30g
2 - Alimentos fontes de carboidratos simples não devem ser colocados no
PRESUNTO 2 fatias 30g 5g
cardápio, a não ser que a glicemia do paciente estiver controlada, ou for
PROTEINA TEXTURIZADA DE 2 colheres de sopa – 50g 7g
trabalhar com contagem de carboidratos. Já os carboidratos complexos
SOJA
devem ser colocados com moderação dentro da recomendação para o
QUEIJO MINAS 1 fatia média = 30g 7g
paciente
QUEIJO MOZARELA 2 fatias = 15g 8g
3 – Evitar frituras, enlatados, embutidos e refrigerantes mesmo zero ou diet REQUEIJÃO LIGHT 2 col. sopa cheia 45g 3g
para os pacientes diabéticos RICOTA 1 fatia média = 35g 4g
WHEY VITAFOR 1 scoop - 30g 24g
Grupo de produtos Diet
Nome do Alimento Medida Caseira kcal
Achocolatado ou Diet 1 colher de sopa – 20g 78
Gelatina diet 1 taça – 100 g 62
Chocolate diet 1 barra pequena – 25 g 165
Doce de Abóbora sem Açúcar 2 colheres de sopa cheia – 40g 40
Doce de Banana sem Açúcar 1 colher de sopa cheia – 30g 90
Geléia diet 1 colher de sopa ou 4 colheres de chá – 110
20 g

4 – Estes alimentos não entram nos grupos alimentares acima, mas podem
ser computados no cálculo do cardápio do paciente
22
EXERCÍCIO 1 – Estudo de Caso: Um paciente com atividades leves (8hs), 22 anos, 169 cm de altura,
peso atual de 68kg, seu peso ideal é 63Kg, vai ao seu consultório para uma consulta nutricional. Sendo
assim, oriente-o de acordo com o trabalhado em sala de aula

A – Calcule a Taxa Metabólica Basal (Sholfield) e o Valor Calórico Total do paciente acima utilizando o
método da FAO/ 73
B – Seu cardápio observado no recordatório de 24 hs, segue abaixo, sendo assim calcule a quantidade de
porções totais de cada grupo alimentar, calculando ao final seu VCT ingerido

DESJEJUM – CAFÉ DA MANHÃ


ALIMENTO QUANTIDADE EM MEDIDA CASEIRA
Banana 1 unidade – 1 porção de frutas
Aveia em Flocos 3 colheres de sopa – 1 porção de cereais
Suco de Laranja s/ Açúcar 1 copo de 150 ml – 1 porção de frutas
LANCHE DA MANHÃ - COLAÇÃO
ALIMENTO QUANTIDADE EM MEDIDA CASEIRA
Maçã 1 unidade – 1 porção de frutas
Pão de Queijo 2 unidades médias – 1 porção de cereais
ALMOÇO
ALIMENTO QUANTIDADE EM MEDIDA CASEIRA
Salada de Tomate Orgânico com Rúcula 4 fatias + 1 prato sobremesa – 2 porções de vegetal
Azeite de Oliva 2 colheres de chá – ½ porção de gordura
Filé de Bovino Grelhado 1 filé médio – 90g – 1 porção de carne
Arroz Integral 8 colheres de sopa – 2 porções de cereal
Feijão Simples 1 concha média – 2 porções de leguminosas
Uva 1 cacho pequeno – 1 porção de frutas

LANCHE 1
ALIMENTO QUANTIDADE EM MEDIDA CASEIRA
Granola 3 colheres de sopa – 1 porção de cereal
Iogurte de Coco Desnatado 1 unidade (copo) – 150 ml – 1 porção de lácteo
JANTAR
ALIMENTO QUANTIDADE EM MEDIDA CASEIRA
Salada de Repolho com Cenoura 1 prato de sobremesa + 3 colheres de sopa – 2 porções de vegetais
Azeite de Oliva 2 colheres de chá – ½ porção de gordura
Picanha Grelhada 1 pedaço médio – 90 g – 1 porção de carne
Arroz Branco 4 colheres de sopa de arroz – 1 porção de cereal
Chocolate ao Leite 2 quadradinhos – 40 g – 1 porção de açúcar
CEIA
ALIMENTO QUANTIDADE EM MEDIDA CASEIRA
Leite Semidesnatado 1 copo de 250 ml – 1 porção de lácteo
Achocolatado em pó 4 colheres de chá – 1 porção de açúcar

GRUPO VALOR CALÓRICO PORÇÕES AO DIA


Grupo 1 – CEREAIS (pães, raízes e tubérculos) 150 kcal
Grupo 2 – VEGET AIS 15 kcal
Grupo 3 – FRUT AS 70 kcal
Grupo 4 – LEGUMINOSAS/ OLEAGINOSAS 55 kcal
Grupo 5 – CARNES 200 kcal
Grupo 6 – LÁCTEOS 120 kcal
Grupo 7 – GORDURAS 75 kcal
Grupo 8 – AÇÚCARES 110 kcal

C – Realizado também um RECORDATÓRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR quantitativo, foi possível


observar que fez a seguinte ingestão:
- Proteínas: 70 g, sendo 50 g de origem animal.
- Carboidratos: 458 g, sendo a ingestão de fibras dietéticas em torno de 20 g (Avaliar pela ADA)
- Lipídeos: 72 g, sendo monoinsaturado – 30 g, saturado – 20 g e polinsaturado – 22 g, a ingestão de colesterol foi de
250mg
23
VITAMINAS E SAIS MINERAIS A SEREM ANALISADOS:

Cálcio ingerido – 900 mg / Ferro ingerido – 10 g / Vitamina A ingerida – 700 µg / Vitamina B9 ingerida – 400 µg

I - CALCULE O VCT INGERIDO E FAÇA A ADEQUAÇÃO


II - FAÇA A ADEQUAÇÃO DOS MACRONUTRIENTES COM RELAÇÃO A PARTE QUANTITATIVA
III - FAÇA A ADEQUAÇÃO DOS MACRONUTRIENTES QUANTO A SUAS QUALIDADES (predomínio
AVB; fibras; saturação e colesterol)
IV - FAÇA A ADEQUAÇÃO DAS VITAMINAS E DOS SAIS MINERAIS

D – Calcule um cardápio pela pirâmide alimentar baseado no VCT recomendado com 5 refeições

DESJEJUM – CAFÉ DA MANHÃ


ALIMENTO QUANTIDADE EM MEDIDA CASEIRA

ALMOÇO
ALIMENTO QUANTIDADE EM MEDIDA CASEIRA

LANCHE 1
ALIMENTO QUANTIDADE EM MEDIDA CASEIRA

JANTAR
ALIMENTO QUANTIDADE EM MEDIDA CASEIRA

CEIA

ALIMENTO QUANTIDADE EM MEDIDA CASEIRA

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