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Farmácia viva, identificando plantas medicinais

Por eduarda mattos


Olá, sejam todos bem-vindos a nossa iniciação na vivência Farmácia Viva!!

Eu sou a Eduarda Mattos, idealizadora da Du Alecrim, também sou: Terapeuta Integrativa


Complementar; Terapeuta da Ginecologia Natural; Terapeuta Floral, Fitoterapeuta; Mestre
de Reiki Elemental e Miguel Arcanjo; Fitolquimista; Erveira e Numeróloga.

Sou bisneta de erveiro e rezadeira, e tenho como missão de vida o resgate dos
conhecimentos da medicina Ancestral, através da conexão com a natureza e das práticas
com as plantas medicinais.

Eu comecei com os estudos das plantas medicinais para cuidar da minha saúde e com o
passar do tempo, fui cuidando dos familiares, colegas de trabalho e quando percebi, já
ajudava pessoas que não conhecia. Foi um caminho muito natural, espontâneo e mágico.

Se eu consegui você também consegue!


Introdução
O que são plantas medicinais?
Definição de plantas medicinais: São aquelas capazes de aliviar ou
curar doenças e têm tradição de uso como remédio em uma
população ou comunidade. Para usá-las, é importante o
reconhecimento correto, onde coletar, qual a sua procedência e o
imprescindível conhecer os benefícios, dosagem correta e
contraindicação.

São todas aquelas que possuem princípios ativos que ajudam no


tratamento das doenças, podendo levar até mesmo a sua cura.
Elas são utilizadas sob a forma de chás ou infusões que devem ser
ingeridos diariamente, enquanto durar o tratamento, mas é preciso
ter cuidado ao consumi-las, pois algumas delas podem ser tóxicas.
(dicionário informal)
Segundo a Emater “Planta medicinal é a denominação usada para determinar certos tipos de
plantas que possuem poderes terapêuticos. A utilização das plantas medicinais é a
medicação mais antiga conhecida na história do mundo e é repassada de geração a geração.
Porém é necessário ter cuidado quanto ao uso, porque as plantas possuem princípios ativos
que são substâncias que atuam sobre determinadas células e órgãos ou em todo o
organismo. O resultado é chamado de efeito farmacológico. Alguns princípios ativos são
prejudiciais à saúde humana, por isso a importância de saber se planta é realmente a que se
quer usar; sua procedência e como utilizar”.

Segundo o Ministério da Saúde (Política Nacional de Medicina Natural e Práticas


Complementares): “Plantas medicinais e fitoterapia A fitoterapia é uma terapêutica
caracterizada pelo uso de plantas medicinais e suas diferentes formas farmacêuticas, sem a
utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal (Luz Netto Jr., 1998).
O uso de plantas medicinais na arte de curar é uma forma muito antiga de tratamento com
raízes, caules, folhas e frutos. Está relacionada aos primórdios da medicina e fundamentada
no acúmulo de informações por sucessivas gerações. Ao longo dos séculos, produtos de
origem vegetal constituíram as bases para tratamento de diferentes doenças.”
Para os Povos Originários, as plantas medicinais são um símbolo de vida, sua
existência, sobrevivência, cultura e sustento.

Para o povo Charrua, “as plantas e ervas medicinais, quando usadas com respeito e
corretamente elas agem para a cura do corpo e da alma.

Minha definição: Plantas medicinais são um verdadeiro tesouro de Deus


(divindade/universo/céu/força da natureza/qual definição você queira dar) disponíveis
para todos nós!

As plantas estão por toda parte e basta um olhar atento para enxergá-las. Elas são
capazes de doarem toda a sua energia e seus princípios ativos, mas precisamos utilizá-
las com segurança e cuidado. As plantas medicinais são capazes de curar o nosso corpo,
nossa mente e nosso espírito, mas precisamos abrir um espaço para que elas façam as
mudanças necessárias, e ainda acreditar que é possível ser curado pelas plantas.

Além de nos certificarmos que estamos utilizando a planta certa e da forma correta.
A origem da Fitoterapia:

Fitoterapia (do grego therapeia = tratamento e


phyton = vegetal) é o estudo das plantas
medicinais e suas aplicações na cura das
doenças.
Referencial teórico
As plantas medicinais vêm sendo utilizadas pelo homem ao longo de toda a
história da humanidade. Provavelmente o homem começou a utilizar as plantas, a
partir da observação do comportamento dos animais na cura de suas feridas e
doenças. O homem começou a utilizar as plantas e foi acumulando experiências
ao longo de sua existência e passando de geração em geração.

Os registros da Fitoterapia são muito antigos e encontrados em todo o Mundo. O


primeiro manuscrito conhecido sobre essa prática é o Papiro (1500 a.C.), que
descreve centenas de plantas medicinais. No Egito, várias plantas são
mencionadas nos papiros, na Grécia.

A fitoterapia se desenvolveu principalmente dentro das medicinas chinesa e


Ayurvédica. No Brasil, a terapêutica popular foi desenvolvida com contribuições
dos negros, povos originários e portugueses.
Na década de 30, a Indústria Farmacêutica chegou ao Brasil. E começou a fazer
propagandas para os medicamentos industrializado, em que afirmavam que práticas
caseiras de saúde eram atrasadas, duvidosas e perigosas. O que provocou
desmotivação de repasse dos conhecimentos populares para as gerações futuras.
Houve uma lavagem cerebral, e as plantas que eram nossas aliadas, viraram um alerta
de perigo!

Muito se perdeu de conhecimentos populares, e aconteceu uma ruptura ancestral. As


plantas que eram para serem veneradas, foram desprezadas. E até hoje muitas
pessoas carregam a crença que o uso das plantas medicinais é uma prática menos
científica, do que os medicamentos sintéticos.

Podemos afirmar que a maioria dos problemas de saúde cotidianos podem ser tratados
com a fitoterapia, mediante o emprego das plantas medicinais e o acompanhamento. É
importante avaliar cada caso para entender até onde podemos ir com os tratamentos,
avaliando o ser de uma forma sistêmica.
Em 2006 foi criado no Brasil o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos,
com o objetivo de garantir a população brasileira o acesso seguro e o uso racional de
plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade.

No Brasil andamos em passos lentos, e perdendo cada vez mais a saúde. E com a
biodiversidade do nosso país, poderíamos ter tantos projetos, hortas medicinais, farmácias
vivas, em cada canto, usando espaços públicos e trazendo a população para essa
empreitada. Não há boa vontade na disseminação das práticas medicinais populares, e sim
o crescimento da indústria farmacêutica. Pessoas morrem com os efeitos colaterais e a falta
de cuidados básicos. Onde poderia ser evitado o agravamento de muitos problemas de
saúde, com simples plantas que nascem nos seus quintais.

O ser humano se desconectou da natureza, não conhece mais as plantas, não sabe tratar
uma simples dor de barriga. Qualquer dor ele corre para o hospital. Desconhece o seu
corpo, não conhece seus limites. Onde estão suas referências? Onde estão os erveiros e os
raizeiros? Muitos foram marginalizados. Perderam a credibilidade. Perdemos muito da
nossa cultura medicinal popular por conta de medos e da intolerância.
Segundo o Programa Nacional de Fitoterapia,
aprovado pela portaria Interministerial 2960, em 9 de
Dezembro de 2008, fitoterapia “é um método de
tratamento caracterizado pela utilização de plantas
medicinais em suas diferentes preparações sem
utilização de substâncias isoladas, ainda que de origem
vegetal, sob orientação de um profissional habilitado.”

Segundo o Programa Nacional de Plantas Medicinais,


de 2009, planta medicinal é uma espécie vegetal
cultivada ou não, utilizada com propósito terapêutico.
Chama-se de planta fresca aquela coletada no momento
do uso e planta seca a que foi precedida de secagem,
equivalendo a droga vegetal.
Princípios e práticas produtivas
As plantas medicinais são utilizadas por nossos antepassados a muito
tempo, sem o reino vegetal não teríamos sobrevivido. Estima-se que 80% da
população do planeta já tenha feito o uso das plantas medicinais.

A utilização das plantas vem mudando ao longo da nossa existência, desde a


forma mais simples, como a ingestão, uma infusão como o uso de uma
cápsula. Imagina você se o homem das cavernas não tivesse observado os
animais, as plantas, as pedras e todo o seu entorno, o que seria de nós?

Foi a observação que fez com que sobrevivêssemos. Desde a vestimenta,


consumo e abrigo. O que seria da nossa espécie se não tivéssemos olhado
para a natureza e tudo que ela nos oferece. O que difere o homem das
cavernas da atualidade é que hoje podemos consumir as plantas com muito
mais facilidade e segurança.
Princípios ativos
Princípios ativos são os componentes químicos produzidos pelas plantas, que lhes
conferem atividade terapêutica. Os vegetais assim com os animais possuem um
metabolismo. E é através dele que elas realizam todas as suas funções. Cada vegetal
produz diversos componentes químicos, e assim mantém a sua espécie.

As substâncias produzidas pelas plantas garantem sua sobrevivência e muitas vezes


tem o potencial de gerar efeitos também no organismo humano e animal. Essas
substâncias são denominadas princípios ativos, e podem promover efeitos
terapêuticos e efeitos indesejáveis. Um exemplo de princípio ativo produzido pelas
plantas são os taninos, ele não é produzido por acaso.

São formas de proteção dos vegetais, como a goiabeira, já experimentou comer uma
goiaba bem verde ou um caqui? Aquela cica é um tipo de tanino que protege o fruto
dos herbívoros que chegam para se alimentar, as plantas têm um sistema tão incrível
que produz uma substância que impede o consumo até que a sua semente esteja
pronta para ser dispersada.
Além disso, os teores de princípios ativos produzidos por uma planta não são
estáveis e não se distribuem de maneira homogênea por suas partes. Eles se
distribuem pelos diferentes órgãos das plantas de forma desigual, em função
da especialização das células. Sendo assim, estão sempre concentrados em
maior quantidade em determinadas partes, que podem ser raízes, folhas,
caules, sementes ou flores. Por exemplo, o Ginseng concentra seu princípio
ativo na raiz.

Devemos saber também que a época da colheita interfere no teor de princípios


ativos do material. Além disso, as condições do ambiente (solo, clima, entre
outros) também afetam esse teor. Os princípios ativos mais importantes são:
ácidos orgânicos, alcaloides, antraquinonas, compostos inorgânicos,
cumarinas, flavonoides, glicosídeos cardiotônicos, mucilagens, óleos
essenciais, saponinas, substâncias amargas e taninos.
Além disso, os teores de princípios ativos produzidos por uma planta não são estáveis e não se
distribuem de maneira homogênea por suas partes. Eles se distribuem pelos diferentes órgãos
das plantas de forma desigual, em função da especialização das células. Sendo assim, estão
sempre concentrados em maior quantidade em determinadas partes, que podem ser raízes,
folhas, caules, sementes ou flores. Por exemplo, o Ginseng concentra seu princípio ativo na raiz.

Devemos saber também que a época da colheita interfere no teor de princípios ativos do
material. Além disso, as condições do ambiente (solo, clima, entre outros) também afetam esse
teor. Os princípios ativos mais importantes são: ácidos orgânicos, alcaloides, antraquinonas,
compostos inorgânicos, cumarinas, flavonoides, glicosídeos cardiotônicos, mucilagens, óleos
essenciais, saponinas, substâncias amargas e taninos.

O uso das plantas medicinais deve ser feito com cautela! Em caso de doenças mais
sérias,
procure um especialista.

As plantas podem e devem ser utilizadas por todos nós.


Reconhecendo as plantas medicinais
As plantas medicinais são conhecidas popularmente por nomes diferentes de
região para região, importante saber o nome científico para poder reconhecer em
fontes seguras se você está com a planta correta. Exemplo erva de são joão.

Observas todas as partes das plantas, caule, flor, folhas, fruto e cheiro.
Dependendo da planta ela pode ter algumas características iguais e só diferir uma
ou outra parte. Se necessário espere até a floração.

Tenha certeza dos benefícios da planta a ser utilizada, se tem efeito colateral ou
dose máxima. E outro detalhe importante qual parte tem o princípio ativo
desejado.
Tenha certeza da procedência, se não foi coletada de uma área contaminada ou
em uma plantação com veneno.

Muitas vezes acham que a planta não fez o efeito desejado, porém não utilizamos
a dosagem correta e nem a parte da planta certa.
Montando a nossa farmácia natural
1-Quais as plantas eu mais me identifico? Alimentícias, medicinais, verduras, legumes,
frutíferas, ornamentais, exóticas...
2-Qual o espaço eu tenho disponível para minha horta medicinal? Será em vaso? Canteiro?
3-Quais tipos de remédios mais são utilizados na minha casa?
4-Quais os problemas são mais comuns na minha família?

Assim que você responder as perguntas assim, pesquise em fontes seguras que plantas
trazem os efeitos terapêuticos desejados.

Exemplo: Se eu tenho crianças pequenas e elas constantemente tem febre, dor de barriga e
resfriado, que plantas preciso escolher e plantar na minha casa?

Vamos a escolha das plantas medicinais: para febre picão-preto (Bidens pilosa sp), dor de
barriga broto de goiaba (Psidium guajava) e para resfriado gengibre ( Zingiber officinale ,
folhas de mangueira (Mangifera indica) e guaco (Mikania glomerata).
Assim que escolher as plantas que mais se encaixam as suas necessidades e da
sua família comece a montar sua farmácia natural. Podemos mapear o nosso
bairro, perguntar a vizinhança quais plantas elas têm, fazer uma pesquisa de
campo, isso é muito importante. Você não precisa plantar tudo, podemos utilizar as
plantas disponíveis, para isso precisamos identificar corretamente.

Agora que você já sabe as plantas que tem a sua volta, faça uma lista de plantas
que você precisa ter em casa, faça com calma, mas lembre-se de que não precisa
de muitas. Você não precisa encher a sua casa de plantas que não conhece. Plante
uma erva medicinal e estude profundamente, beba o chá e sinta a mudança que ele
faz no seu corpo, e se puder faça isso com todas as plantas. Abra espaço para que
essa energia entre na sua vida!
Formas de utilização e preparo das plantas medicinais

As plantas medicinais podem ser utilizadas em preparações diversas conforme o caso, que
pode ser de uso interno (ingeridas como chás, tinturas, xaropes) e de uso externo ou tópico (na
pele). Não necessariamente você precisa só usar plantas frescas ou secas, tem uma infinidade
de formas de preparação.

Chás: podem ser preparados nas formas de infusão, decocção ou maceração.

Infusão: Esta forma de preparo é utilizada para todas as plantas medicinais ricas
em componente voláteis, como aromas delicados e princípios ativos que se
degradam pela ação combinada da água e do calor prolongados. Utilizam-se
principalmente as partes mais frágeis das plantas, como flores, botões ou folhas.
Uma infusão é obtida fervendo a água necessária, que posteriormente é derramada
sobre a planta já separada e picada, num outro recipiente. Deixa-se o chá repousar
pelo tempo de 5min a 10 min e, então, ele pode ser consumido ainda quente.
Decocção (cozimento): preparação que consiste na ebulição da planta em água potável por
tempo determinado. Método indicado para partes da planta com consistência rígida, tais como
cascas, raízes, rizomas, caules, sementes e folhas mais grossas. O tempo de cozimento pode
variar de 3 min a 20min. Deixe chá repousar pelo tempo de 5min a 10 min e, então, ele pode ser
consumido ainda quente.

Maceração: este método consiste em colocar as partes da planta picadas junto a água, álcool
ou óleos, sempre frios. Partes mais frágeis, como folhas e flores permanecem assim por 10 a 12
horas, enquanto partes mais duras, como raízes e cascas permanecem por 18 a 24 horas. O
recipiente deve ser mantido em lugar fresco, longe da luz solar e agitado periodicamente.
Depois do tempo determinado, filtra-se o líquido, podendo-se acrescentar mais líquido extrator
(água, álcool ou óleo), para que se obtenha um volume final desejado. Plantas que
possivelmente fermentem não devem ser utilizadas nessa forma de preparo.

Gargarejo: agitação de infusão, decocção ou maceração, na garganta e boca não devendo ser
engolido o líquido ao final.
Cataplasma: preparação elaborada com a planta, tanto fresca como seca, triturada e misturada
com água e farinha. Esta mistura é aquecida, colocada entre as faces de uma gaze ou de um pano,
ambos limpos, e aplicada sobre a pele da região afetada. Bem quente — como resolutiva de
tumores, furúnculos e unheiros — e morna — para inflamações dolorosas em contusões e entorses.

Compressa: é uma forma de tratamento que consiste em colocar, sobre o lugar lesionado, um pano
ou uma gaze, limpos e umedecidos, com infusão ou decocção, frio ou aquecido, dependendo da
indicação de uso.

Pomada: Use um óleo de boa qualidade, (coco, girassol, linhaça, semente de uva e abacate), leve
ao banho maria óleo e a planta escolhida por 4h. Escolher as plantas de acordo com a sua
necessidade), o óleo precisa cobrir as plantas. Coe ainda quente e junte de 20% à 30% de cera de
abelha ou carnaúba. Envase ainda quente, a cera endurece rápido.

Inalação: administração de produto pela inspiração (nasal ou oral) de vapores pelo trato
respiratório. A planta é colocada em um recipiente que recebe água fervente (decocção) gerando
vapor, que deve ser aspirado por alguns minutos. Pode-se utilizar alguma cobertura sobre os
ombros e a cabeça para melhor eficiência da aspiração.
Banho de assento: imersão em água morna, na posição sentada, cobrindo apenas
as nádegas e o quadril, geralmente em bacia ou em louça sanitária apropriada.

Xarope: preparação líquida com açúcar e usada no tratamento de dores de


garganta, tosse, bronquite, estimular imunidade e muito mais. Utiliza-se açúcar cristal
ou mascavo, na proporção de duas partes para cada parte de água em volume. A
mistura é levada ao fogo até a obtenção de uma calda, na qual são adicionadas as
plantas, preferencialmente frescas e picadas, em fogo baixo, por 5 min. Em seguida,
o xarope é coado e guardado em frasco de vidro na geladeira.

Pó: preparação feita a partir da planta seca e triturada. Pode-se usar internamente
(via oral) ou externamente (em uso tópico). O pó seco deve ser conservado em
frasco com tampa adequadamente fechada.
Tintura: preparação feita com álcool de cereais, na qual as partes da planta ficam
em maceração, local escuro e à temperatura ambiente, por período de 15 dias,
para conservar, por longo período, os princípios ativos. E é necessário agitar
todos os dias.

Quando é feita a partir da planta fresca, é denominada alcoolatura, e planta seca


se fala tintura.Em qualquer dos casos, coa-se a mistura, que deve ser filtrada e
guardada em recipiente escuro, protegido da luz e do ar. Validade de 1 ano.

No caso das plantas frescas, o indicado é macerar da planta picada, vamos aos
exemplos:

Para 700 ml de álcool de cereal – 300 ml água – 400 gramas de planta fresca
(recém-colhida).
Para 700 ml de álcool de cereal – 300 ml água – 200 gramas de planta seca.

Usa-se na forma de gotas dissolvidas em água, para uso interno, ou em


compressas e fricções, para uso externo.
Vinhos Medicinais: o vinho é uma forma agradável de se beneficiar dos princípios ativos das plantas. E
deve ser preparado a partir de plantas secas, de graduação alcóolica acima de 11. Podemos utilizar vinho
branco ou tinto. Vamos utilizar 1 parte de plantas para 9 de vinho. Exemplo 1 litro de vinho, 100 gramas de
planta seca. Você vai escolher a planta e colocar no vinho. Podemos retirar um pouco de vinho para que
caiba a quantidade de plantas determinada, ou colocar em outro vidro com a boca, mas aberta. Importante:
precisa agitar e colocar em local escuro por 15 dias. Faça de uma planta só. Validade 6 meses.
Dicas importantes:
Escolher as plantas sempre pesquisando em uma fonte confiável;
Utilize plantas que crescem perto de você, isso é um indicador de que precisamos dela;
Observar se a planta está saudável;
Usar uma planta de cada vez;
Ter respeito as plantas e a natureza;
Observe seu corpo e sinta os benefícios das plantas.
Tenha paciência e foco;
Não desista na primeira dificuldade;
Coloque data e nome em todos os seus preparados;
Higienize todo material utilizado com álcool e dê preferência para armazenar os preparados em
vidro.
Referências Bibliográficas:
Garlet, Tanea Maria Bisognin Plantas medicinais nativas de uso popular no Rio Grande do Sul [recurso
eletrônico] / [Tanea Maria Bisognin Garlet]. – Santa Maria, RS : UFSM, PRE, 2019. 1 e-book : il. – (Série
Extensão) ISBN 978-85-67104-45-4 1. Plantas Medicinais – Rio Grande do Sul I. Universidade Federal
de Santa Maria. Pró-Reitoria de Extensão II. Título. CDU 581.6:615.89(816.5) 581.6(816.5)
615.89(816.5).

Farmacopeia Brasileira, 6ª edição, Volume II – Monografias Plantas Medicinais, Brasília 2019.

Farmácia Municipal de Manipulação, Campinas-SP Outubro-2018, Farmácia de Manipulação Municipal


Botica da Família - SMS/PMC Grupo de Plantas Medicinais e Fitoterápicos - LAPACIS/FCM/UNICAMP.

Manual de Plantas Medicinais, Farmácia Verde, Católica UniSantos, Isabela G. Nascimento, Marlene R.
S. Vieira.

CARTILHA DAS PLANTAS MEDICINAIS da Política Intersetorial de Plantas Medicinais e Fitoterápicos


do Rio Grande do Sul Porto Alegre/RS 2021 PROJETO APLPMFITO/RS
Rodrigues, Vanda Gorete Souza Cultivo, uso e manipulação de plantas medicinais / Vanda Gorete
Souza Rodrigues. - Porto Velho: Embrapa Rondônia, 2004. 25 p. - (Documentos / Embrapa Rondonia,
ISSN 0103-9865 ; 91). 1. Plantas medicinais-Cultivo. 2. Plantas medicinais-Uso. 3. Plantas medicinais-
Manipulação. I. Título. II. Série. CDD 615.896 Embrapa – 2004

PLANTAS MEDICINAIS, Selma Aparecida Tavares - Economista Doméstico Maria do Carmo dos Santos
Barbosa - Economista Doméstico Carlos Alberto Camargo Campos - Médico Sanitarista Ailton Guilherme
de Lucena - Raizeiro Emater-DF Brasília 2015

Harri Lorenzi, Plantas Medicinais no brasil: Nativas e exóticas. 2 edição. Nova Odessa , Brasil: Instituto
Plantarum de Estudos da Flora e Fauna Ltda, 2008.

Kinupp V,F. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil: Guia de identificação, aspectos
nutricionais e receitas ilustradas / Valdely Pereira Kinupp, Harri Lorenzi. São Paulo: Instituto Plantarum
de Estudos da Flora, 2014.768p.

Pe Ivacir João Franco, Minhas 500 ervas & plantas medicinais.


Rio Grande do Sul. Secretaria da Saúde. Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde,
Departamento de Assistência Farmacêutica. Política Intersetorial de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
do Rio Grande do Sul. Cartilha das plantas medicinais da Política Intersetorial de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos do Rio Grande do Sul : Projeto APLPMFITO/RS / por Clarice Azevedo Machado; Cristiane
Bernardes de Oliveira; Sílvia Beatriz Costa Czermaisnki. - Porto Alegre : ESP/SES/RS, 2021. 16 p. : il.
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Rio Grande do Sul. Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul. Departamento de Ações em
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Machado, José Fernando da Rosa Vargas. Porto Alegre: Escola de Saúde Pública, 2018. 110p. il. 67,5
MB; e-PUB ISBN 978-85-60517-21-3 NLM QV 766 1. Plantas medicinais. 2. Projeto APL-PMFITO/RS I.
Machado, Clarice Azevedo (Org.) II. Vargas, José Fernando da Rosa (Org.) III.

http://apanat.org.br/fitoterapia/
Bel Saide, Ginecologista, Professora de Ginecologia Natural.
Ana Cimbleris, Farmacêutica (UFMG), especialista em plantas medicinais.
Fernando Fratane, professor e Erveiro, especialista em plantas medicinais.
@AutordaPropriaSaude (Daniel Forjaz- Biólogo, fitoterapeuta.

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