1. Algumas cumarinas encontradas em plantas, como o trevo, podem causar hemorragias internas em mamíferos e dermatite ao entrarem em contato com a pele e luz solar. Isso levou ao desenvolvimento de compostos relacionados usados para tratar AVCs e problemas de pele.
2. Estilbenos, estirilpironas e arilpironas constituem outra classe de compostos vegetais envolvidos na defesa química, com propriedades antibacterianas e antifúngicas. Sua
1. Algumas cumarinas encontradas em plantas, como o trevo, podem causar hemorragias internas em mamíferos e dermatite ao entrarem em contato com a pele e luz solar. Isso levou ao desenvolvimento de compostos relacionados usados para tratar AVCs e problemas de pele.
2. Estilbenos, estirilpironas e arilpironas constituem outra classe de compostos vegetais envolvidos na defesa química, com propriedades antibacterianas e antifúngicas. Sua
1. Algumas cumarinas encontradas em plantas, como o trevo, podem causar hemorragias internas em mamíferos e dermatite ao entrarem em contato com a pele e luz solar. Isso levou ao desenvolvimento de compostos relacionados usados para tratar AVCs e problemas de pele.
2. Estilbenos, estirilpironas e arilpironas constituem outra classe de compostos vegetais envolvidos na defesa química, com propriedades antibacterianas e antifúngicas. Sua
nos, Estirilpironas, e Arilpironas 1 – Algumas cumarinas, uma classe de compostos de defesa, podem causar hemorragias internas e dermatite
• As cumarinas são metabolitos comuns nas
plantas, com mais de 1500 moléculas em mais de 800 espécies.
• Nas plantas, estes compostos podem ocorrer em revestimentos de
sementes, frutos, flores, raízes, folhas e caules, embora as maiores concentrações sejam encontradas em frutos e flores.
• As suas funções parecem estar relacionadas principalmente com a
defesa, dadas as suas propriedades antimicrobiana, anti-alimentar, proteção-UV e inibição da germinação. • As propriedades mais conhecidas das cumarinas destacam indiretamente o seu papel na defesa das plantas.
• A ingestão de cumarinas vegetais (como
do trevo) pode causar hemorragias internas em mamíferos.
• Esta descoberta levou ao desenvolvimento
da Varfarina (um raticida) e de compostos relacionados, usados para tratar e prevenir AVCs.
• Da mesma forma, o composto 8-
metoxipsoraleno, presente nas folhas de Heracleum mantegazzianum, pode causar fotofitodermatite em contacto com a pele e com a subsequente exposição a radiação UV-A. Heracleum mantegazzianum • Uma forma idêntica de dermatite induzida por cumarinas também pode ocorrer durante o manuseamento do aipo. No entanto, o psoraleno é atualmente utilizado com sucesso no tratamento de várias problemas de pele (eczema, psoríase) por combinação de ingestão oral e tratamento com UV-A.
• A 7-hidroxicumarina é uma cumarina
com estrutura simples. Outras famílias de cumarinas vegetais incluem as furanocumarinas lineares (e.g. psoraleno), as furanocoumarinas angulares (e.g. angelicina), as piranocumarinas (e.g. seselina), e as cumarinas pironosubstituídas (e.g. 4- hidroxicumarina). 2 – As vias biossintéticas das cumarinas não estão ainda completamente elucidadas
• As vias biossintéticas das cumarinas estão apenas parcialmente
determinadas.
• Envolvem principalmente hidroxilações aromáticas e reações
adicionais catalisadas por isomerases do ácido trans/cis- hidroxicinâmico, por dimetilaliltransferases, por várias sintases P450/NADPH dependentes de O2 e por O-metiltransferases.
• Vários fungos e leveduras também biossintetizam cumarinas, por
exemplo aflatoxinas tóxicas. • Alguns aspetos selecionados da biossíntese de cumarinas e furanocumarinas
• As enzimas envolvidas (e os seus
cofactors) são: 1. DMAPP:umbelliferona dimetillalil transferase, modifica a posição 6; 2. marmesina sintase (O2, citocromo P450, NADPH); 3. psoraleno sintase (O2, cit. P450, NADPH); 4. bergaptol sintase (O2, cit. P450, NADPH); 5. xantotoxol sintase (O2, cit. P450, NADPH); 6. bergaptol O-metiltransfe- rase (SAM); 7. DMAPP:umbelliferona dimetilalil transferase, modifica a posição 8; 8. columbianetina sintase (O2, cyt. P450, NADPH); 9. angelicina sintase (O2, cit. P450, NADPH). 3 – Os estilbenos, estirilpironas e arilpironas constitutem outra classe de compostos envolvidos na defesa química • Os estilbenos estão presentes em briófitas, pteridófitas, gimnospérmicas e angiospérmicas, com mais de 300 estilbenóides diferentes conhecidos atualmente.
• Os estilbenos desempenham papéis importantes nas
plantas, particularmente na proteção do cerne da madeira. Também têm importância na saúde humana e na farmacologia.
• Nas plantas, podem funcionar como mecanismo de
defesa constitutivo ou induzível.
• Os estilbenos têm propriedades antibacterianas fracas
mas os seus efeitos antifúngicos são muito potentes, inibindo a germinação de esporos de fungos e o crescimento de hifas; os estilbenos também promovem a dormência e inibem o crescimento de plantas. Metabolismo Fenilpropanoide • A cinamoil-CoA, a p- coumaroil-CoA, e a cafeoil- CoA, são precursores da biossíntese de arilpironas, estirilpironas, e estilbenos.
• A designação 1x, 2x, e 3x
refere-se ao número de equivalentes molares de malonil-CoA necessários • Certos estilbenóides, além de serem tóxicos para os insetos e outros organismos, também apresentam propriedades anti-alimentares e nematícidas em mamíferos.
• A formação de estilbenoides pode ser induzida
por ataques de insetos, tal como ilustrado pelos depósitos coloridos formados na parte exterior do tronco em Pinus radiata quando atacado pela vespa Sarix.
• Do ponto de vista farmacológico, o estilbeno
combretastatina apresenta atividades anti- neoplásicas importantes, e o resveratrol, presente no vinho tinto, ajuda a suprimir a formação de tumores. Pinus radiata