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Artigo
Maria Bernadete Gonçalves Martins,*,1 Ana Paula Marconi,1 Alberto J. Cavalheiro,2
Selma D. Rodrigues1
1
Universidade Estadual Paulista, Campus do Litoral Paulista - Unidade São Vicente, Praça Infante Dom
Henrique s/n- Parque Bitaru, 11330-900 São Vicente-SP, Brasil,
2
Universidade Estadual Paulista, Instituto de Química, Departamento de Química Orgânica, Campus de
Araraquara, Rua Francisco Degni, s/n, Bairro Quitandinha, 14800-900
Araraquara-SP, Brasil
ABSTRACT: “Anatomical and chemical characterization of the leaf and root system of
Hydrocotyle umbellata (Apiaceae)”. The Apiaceae family (Umbelliferae), also called pioneer of
beaches, is capable to inhabit areas of high salinity levels. It supports the action of the winds as
well as the waves. The objectives of the present work are the study of the foliar and root anatomy
and its chemical constituents, in order to find biological active agents that allow pharmacological
applications. The plants were collected in an environmental protected region (Área de Proteção
Ambiental de Iguape, Cananéia, Peruíbe, SP). The leaves are dorsiventral, with one cellular layer
epidermis, palisade parenchyma having two or three layers and lacunary parenchyma presenting
eight or nine layers of cells. The leaves are amphistomatical, presenting great substomatal
chambers with bigger incidence of stomata in abaxial epidermis. The vascular bundles are
collateral, presenting half moon sclerenchyma form around the xylem and the phloem. Petiole
shows irregular contour, involved by collenchyma in all extension and presents great amount of
secretory ducts between vascular bundles. Rhizome presents irregular contour with ten to fifteen
layers of cortical parenchyma cells. The central cylinder has collateral bundles delimited by the
endodermis. Pericycle is sinuate and totally involves vascular bundles. Under the epidermis there
is a continuous band of collenchyma. The medulla has thin wall parenchyma cells. H. umbellata
presented triterpenoids, saponins, flavonoids, poliacetylenes compounds and leucoceramides.
Leaves and rhizomes presented similar chemical components, with slightly differences on
spectral peaks. The yield of rhizome extract was smaller than the leaves extract.
O material foi fixado em uma solução de Tabela 1. Condições de eluição utilizadas no CLAE-DAD.
Karnovsky modificada, composta por paraformoldeído
4%, glutaraldeído 0,5%, em tampão cacodilato de sódio, Tempo (min) Água (%) ACN (%) Fluxo (mL/min)
pH 7,2, 0,1 M e água destilada por uma noite no vácuo. 0 95 5 1,0
Em seguida foram feitas três lavagens com cacodilato 40 100 0 1,0
0,05 M, com duração de 10 minutos cada uma, pós-
41 100 0 2,0
fixação com tetróxido de ósmio (OsO4) por uma hora.
O material foi desidratado com acetona, seguindo a 60 100 0 2,0
série de concentrações 30%, 50%, 70%, 90% e 100%.
O material foi levado à secagem até o ponto crítico e RESULTADOS E DISCUSSÃO
fixado a um suporte através de um adesivo condutor
e em seguida metalizado (Danilatos, 1998). A análise Anatomia foliar e radicular
foi realizada no Microscópio Eletrônico de Varredura,
localizado no NAP/MEPA, ESALQ-USP, Piracicaba As folhas de Hydrocotyle umbellata são
(SP). simples, peltadas, espessas, brilhantes, glabras,
apresentando nervuras radiadas, com traqueídeos
Preparação do extrato bruto foliar para as análises evidentes entre as nervuras, bordo crenado-lobado e
químicas pecíolo longo. A planta é herbácea, perene, acaule, com
rizomas enterrados na areia (Figura 1 A - D).
As folhas foram prensadas e desidratadas em Segundo, Lorenzi (2002); Coulter & Rose
estufa a 40 ºC, por três dias de secagem. Em seguida (1887) e Mathias (1936), Hydrocotyle umbellata
foram moídas e reservadas até a análise dos constituintes apresenta como características: planta perene, herbácea,
químicos. prostrada, acaule, rizomatosa, aquática, de solo
pantanoso, arenoso ou restinga litorânea, encontrada
Metodologia para a análise química dos compostos em todo o território brasileiro. Com folhas simples,
coriáceas, peltadas, longo-pedunculadas de 30 a 90
Preparação da amostra: A cerca de 100 mg cm de comprimento e 05 a 08 cm de diâmetro, glabras
de material vegetal seco e moído, pesado em balança em ambas as faces, brilhantes, nativa do continente
analítica foi adicionado 2 mL de metanol (J. T. Baker, Americano. Propaga-se por sementes e através de
grau HPLC). A extração foi realizada por sonicação, por rizomas. Apresenta flores discretas de cor verde
cerca de 20 minutos, em banho de ultra-som da Elma amarelada, dispostas em panículas de umbelas no ápice,
Transsonic 700. Em seguida a amostra foi centrifugada de longa haste floral que as dispõe acima da folhagem.
em centrífuga de bancada Celm Combatea, a 500 g Planta rasteira (herbácea), com grandes folhas
por 10 minutos para sedimentação do resíduo sólido. palmadas, grossas, com 15 a 20 nervuras radiadas. Suas
Uma alíquota de 1 mL do sobrenadante foi filtrada em flores são brancas, pequenas e numerosas, dispostas
membrana 0,22 ȝm, sendo o filtrado acondicionado em em umbelas irregulares sobre pedúnculos compridos.
frasco de vidro, próprios para amostrador automático. Os frutos são pequeninos, com duas sementes dentro,
com formato de cápsula achatada. As folhas são muito
Análise cromatográfica venenosas e a raiz possui aroma e sabor idênticos aos da
salsa (Alzugaray & Alzugaray, 1983).
As amostras devidamente preparadas foram Hydrocotyle umbellata é uma planta daninha,
Rev. Bras. Farmacogn.
Braz J. Pharmacogn.
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18(3): Jul./Set. 2008
Maria Bernadete Gonçalves Martins, Ana Paula Marconi, Alberto J. Cavalheiro, Selma D. Rodrigues
aquática ou de solos pantanosos com ocorrência em todo Conforme, Carmello et al. (1995), os ductos
o país. Ocorre também em solos secos, areia de restingas secretores de Lithraea molleoides, estão restritos ao
nas praias da costa Atlântica, onde é mais freqüente. floema no caule. De acordo com Judd et al. (1999), os
Infesta gramados, jardins e áreas desocupadas. É ductos secretores de óleo são utilizados para caracterizar
considerada tóxica e medicinal (Lorenzi, 2000). Foloni a família Apiaceae e consequentemente, indicar
& Pitelli (2005), aplicaram herbicida ecotoxicológico apomorfias com a família Pittosporaceae.
(carfentrazone ethyl) em Hydrocotyle umbellata não Liu et al. (2007b), realizando a revisão do
obtendo resultados satisfatórios no controle desta planta gênero Marlothiella (Apiaceae), observaram várias
daninha. características típicas da subfamília Apioideae com
Suas folhas são dorsiventrais, com epiderme características da subfamília Saniculoideae, tais
unisseriada apresentando contorno irregular. O como largos ductos na nervura, tricomas unicelulares
parênquima paliçádico apresenta duas a três camadas estrelados (não observados em nenhum outro gênero da
e o parênquima lacunoso com oito a nove camadas de família), e feixes vasculares ventrais desenvolvidos ou
células (Figura 2 A - B). As folhas são anfiestomáticas, ausentes.
apresentando grandes câmaras subestomáticas com maior Theobald (1967) observou que plantas
incidência de estômatos na epiderme abaxial (Figura 2 jovens de Uldinia ceratocarpa (Umbelliferae), também
A - B), fato que expressa restrição a perda de água nesse apresentavam células epidérmicas com contorno
ecossistema devido a escassez de nutrientes e a vários irregular e com estômatos em ambas as superfícies
fatores que influem negativamente no balanço hídrico foliares, como apresentado em Hydrocotyle umbellata;
dessas plantas, como a baixa capacidade de retenção de porém, o arranjo dos estômatos de Uldinia são do tipo
água do solo, forte ação dos ventos marinhos, elevadas anomocítico, comum da família Apiaceae (Metcalf &
salinidades e insolação. Sousa et al. (2005), estudaram Chalk, 1950). Em Hydrocotyle umbellata foi observado
as características anatômicas das folhas de Foeniculum estômatos predominantemente paracíticos (Figura 3A).
vulgare var. vulgare Mill. (Apiaceae) e observaram Prasad (1947), também descreveu estômatos paracíticos
a epiderme pluriestratificada, sendo constituída por em Centella (Apiaceae).
duas camadas de células retangulares, o que difere do Payne, (1970), também observou que
resultado encontrado para H. umbellata. Em relação Hydrocotyle umbellata apresenta predominância de
ao parênquima paliçádico ambas apresentaram 2 a 3 estômatos paracíticos, ou seja, a divisão da célula guarda
camadas de células. é paralela à célula subsidiária, o que corrobora com este
Segundo Theobald (1967), folhas jovens de trabalho.
Uldinia ceratocarpa (Umbelliferae), não apresentam O mesofilo de Uldinia apresenta 1 a 2 camadas
câmaras subestomáticas como em Hydrocotyle umbellata; de células de parênquima paliçádico e de parênquima
porém, tanto Uldinia como Hydrocotyle apresentam lacunoso, sendo que Hydrocotyle apresenta 2 a 3
ductos secretores próximos aos feixes vasculares tanto camadas de paliçádico e 8 a 9 de parênquima lacunoso
nas folhas, como no pecíolo, confirmando o resultado (Figura 2B).
observado (Figura 2, B, D, E). Poucas informações são encontradas em
Sousa et al. (2005), em folhas de Foeniculum relação a anatomia do gênero ou da subfamília. A folha
vulgare var. vulgare Mill. (Apiaceae), observaram de Uldinia difere da folha de Hydrocotyle na ausência
ductos secretores de óleos dispersos nas proximidades de células de colênquima acima e abaixo da nervura
dos tecidos vasculares e ductos maiores na região entre (Nestel, 1905)
o floema e nos feixes de fibras esclerenquimáticas. O rizoma apresenta contorno irregular com
Liu et al. (2007a) observaram a dispersão de variação de 10 a 15 camadas de células de parênquima
cristais e a presença de ductos na região da nervura; constituindo o córtex. O cilindro vascular possui feixes
em frutos de três taxa da subfamília Saniculoideae colaterais delimitados pela endoderme. O periciclo é
(Apiaceae), com rigorosa comparação entre eles, sinuoso e envolve totalmente os feixes vasculares. A
observaram que há valor taxonômico segundo essa medula é constituída de células de parênquima de parede
disposição. fina (Figura 2 F).
O feixe vascular de Hydrocotyle umbellata é Há depósitos de cera epicuticular sem
do tipo colateral apresentando células de esclerênquima padrão definido (Figura 3 A - B), que promove a
em forma de meia lua ao redor do xilema e do floema impermeabilização e reflete os raios solares e há também
(Figura 2C). O pecíolo apresenta contorno irregular predominância de estômatos paracíticos (Figura 3 A).
sendo envolvido por colênquima em toda a sua extensão O pecíolo é contornado por colênquima com feixes
e apresentam maior quantidade de ductos secretores vasculares colaterais entre eles (Figura 3 C) e o rizoma
próximos aos feixes vasculares do que as folhas (Figura 2 apresenta endoderme bem delimitada (Figura 3 D).
D - E). Segundo Sousa et al. (2005), os ductos secretores
também ocorrem em maior número no pecíolo foliar de Constituintes químicos
Foeniculum vulgare.
Rev. Bras. Farmacogn.
405 Braz J. Pharmacogn.
18(3): Jul./Set. 2008
Caracterização anatômica e química da folha e do sistema radicular de Hydrocotyle umbellata (Apiaceae)
Entre os metabólitos secundários descritos monoterpenos e cumarinas (Ribeiro & Kaplan, 2002).
na literatura para espécies de Hydrocotyle, destacam- Akgul & Bayrak (1988), observaram que o
se triterpeno de esqueleto oleanano muito oxigenados, principal componente do óleo de Foeniculum vulgare
saponinas triterpenoidais, flavonóides, compostos var. vulgare, é o alfa-pineno, na folha, caule e na
poliacetilênicos e leucoceramidas (Figura 4). umbela.
O perfil cromatográfico obtido para o extrato O linalol é um composto fenólico que inibe
metanólico de folhas de H. umbellata (Figuras 5 a 10) o crescimento de bactérias e fungos, funcionando como
indica a presença de flavonóides (tR = 11,28; 12,00; anti-séptico (Simões & Spitzer, 2003). O limoneno
12,21 e 13,01 min) e provavelmente de substâncias desempenha o papel de proteção contra insetos nas
acetilênicas (tR = 30,00 e 32,51 min.), entre outras. A plantas (Vieira et al., 2003).
comparação dos cromatogramas obtidos para os extratos As cumarinas estão presentes em diferentes
metanólicos de folhas e rizomas de H. umbellata indica partes das plantas tanto nas raízes como nas flores e
constituição parecida para esses dois órgãos do vegetal, frutos e podem estar distribuídas em diferentes famílias
apesar das diferenças de intensidade relativa entre os de Angiospermas como Apiaceae, Rutaceae, Asteraceae
vários picos, denotando diferenças quantitativas entre nas quais são encontradas com ampla ocorrência (Ribeiro
eles. O rendimento de extrato de rizomas é também & Kaplan, 2002; Kuster & Rocha, 2003).
sensivelmente menor que o de folhas. Hydrocotyle leucocephala apresentou três
A família Apiaceae (Umbelliferae) é conhecida compostos diacetilênicos, um monoterpeno e sete
por apresentar alguns óleos essenciais (Dethier, 1941) na ceramidas em extrato metanólico (Ramos et al., 2006).
folha como limoneno e linalol (Hadaruga et al., 2005); Em Hydrocotyle sibthorpioides detectou-se
A B
C D
200μm 200μm
A B et
E.ad
E.ad
pp
E.ab. pl
50μm
50μm
et et
co esc
C D
co
fv ds
F
co
F
100μm
co esc 50μm
ds
CV
C
Ep
endo
ds
100μm 100μm
E F
Et pa
20μm 16μm
A B
C 2,5μm D
Ep
E
Fv
M
co
135μm
38 componentes dos quais 89,9% são óleos voláteis, Muitas cumarinas possuem odores
com habilidade de inibir algumas bactérias (Mu et al., característicos, sendo utilizadas na indústria de produtos
1998). de limpeza e cosméticos, embora sejam classificadas
Em Hydrocotyle vulgaris foi encontrada como substâncias tóxicas (Kuster & Rocha, 2003). A
uma substância chamada saponina, a qual apresenta substância ativa isolada em Apiaceae é a ostol 7 que
propriedades expectorantes, diuréticas e antiinflamatórias. apresenta resposta hipotensora de curta duração em
Hydrocotyle asiática, também apresenta propriedades cães, além de inibir a agregação plaquetária e relaxar a
farmacológicas em suas raízes, atribuídas as saponinas musculatura lisa e cardíaca (Hoult & Payá, 1996).
e aos triterpenos, destacando-se como componente Na análise dos óleos essenciais de H. javanica
principal o asiaticosídeo de uso tópico e interno, e H. sibthorpioides encontrou-se monoterpenos,
encontrado no medicamento Madecassol®. É usado sesquiterpenos e fenólicos (Janardhanan & Thoppil,
no combate a queimaduras, quelóides e insuficiência 2002).
venosa, como cicatrizante e ainda em cosméticos, Seis novos glicosídeos oleanos foram isolados
insuficiência venosa crônica, ativo na microcirculação de Hydrocotyle ranunculoides (Della Greca et al.,
(Schenkel et al., 2003). 1994). Foram extraídos flavonóides das partes aéreas
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Braz J. Pharmacogn.
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Maria Bernadete Gonçalves Martins, Ana Paula Marconi, Alberto J. Cavalheiro, Selma D. Rodrigues
OH
OH
OH Me Me
OH
OH S Me Me
HO O Me Me S
R R OH
H OAc O S
S R OH R
R H
H R
O S O S R O
H R OH
Me Me H S OH S S
OH O R S S Me Me Me H OH Me Me O
R S S R R S
HO O HO R
S R R R R O OH
R O H Me H Me R R R O S S R
S R H Me H H Me
S R O O S R S R S R OH
R OH O Me R
HO HO AcO HO O
H H Me H H
OH
Me Me Me Me Me Me OH Me Me
HO
HO O
1. 5
1. 0
0. 5
0. 0
-0. 5
1. 5
1. 0
0. 5
0. 0
1. 5
1. 0
0. 5
0. 0
10 20 30 40 50
Minutes
Figura 5. Cromatograma obtido para o extrato metanólico de folhas de H. umbellata, em CLAE-DAD. De cima para baixo,
cromatogramas registrados em 201, 254 e 320 nm.
de H. umbellata, entre eles a quercetina (Adams et al., morfo-anatômicas que permitem sua sobrevivência em
1989). A quercetina também foi isolada em H. vulgaris condições adversas, como dunas e praias. Suas folhas e
(Rzadkowska & Olechnowicz, 1974). raízes possuem metabólitos secundários que possibilitam
sua aplicação na indústria química e farmacêutica. Neste
CONCLUSÕES caso, é necessária uma análise química mais detalhada
para avaliar qualitativa e quantitativamente seus grupos
Hydrocotyle umbellata é considerada químicos. A partir dos resultados pode-se considerar:
daninha, medicinal e tóxica. Apresenta características Anatomia Foliar:
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Caracterização anatômica e química da folha e do sistema radicular de Hydrocotyle umbellata (Apiaceae)
12.928
AU c: \alunos \bernadete - alunos \alberto e cb\hu folha. run
1. 5
12.243
11.325
10.123
12.027
1. 0
10.685
9.792
11.773
11.571
10.453
13.723
6.419
14.477
5.763
14.973
6.701
8.987
8.712
15.288
18.381
0. 5
7.101
7.683
8.035
16.016
0. 0
-0. 5
12.923
AU c: \alunos \bernadete - alunos \alberto e cb\hu folha. run
1. 5
1. 0
12.237
10.107
11.320
9.789
12.027
0. 5
18.376
10.691
10.888
11.784
13.720
11.563
14.947
14.512
16.005
15.315
15.659
16.256
8.757
8.992
7.093
8.528
8.032
6.771
9.269
7.696
0. 0
12.917
AU c: \alunos \bernadete - alunos \alberto e cb\hu folha. run
1. 5
10.104
1. 0
9.787
12.235
11.323
11.501
0. 5
10.701
12.027
11.821
13.715
18.376
14.928
16.016
8.997
14.461
15.653
16.288
17.160
8.541
5.984
7.509
0. 0
5 10 15
Minutes
Figura 6. Expansão do cromatograma da Figura 5. De cima para baixo, cromatogramas registrados em 201, 254 e 320 nm.
75% 75%
50% 50%
25% 25%
0% 0%
200 250 300 350 200 250 300 350
nm nm
Figura 7. Espectros no UV obtidos para os picos eluídos entre 9 e 15 minutos no cromatograma indicado na Figura 6.
As folhas são simples, peltadas, espessas e Pecíolo de contorno irregular, com colênquima
glabras com nervuras radiadas, bordo crenado-lobado, sob a epiderme, feixe vascular contornado por
pecíolo longo e presença de cera epicuticular; esclerênquima e presença de muitos ductos secretores
Dorsiventrais, com epiderme unisseriada, entre os feixes.
parênquima paliçádico de duas a três camadas e Anatomia Radicular:
parênquima lacunoso de oito a nove camadas de Rizomas extensos e enterrados na areia, de
células; contorno irregular, com dez a 15 camadas de células
Anfiestomáticas, com predominância de constituindo o córtex e endoderme bem delimitada.
estômatos abaxiais do tipo paracítico; Constituintes Químicos Foliares e
Rev. Bras. Farmacogn.
Braz J. Pharmacogn.
410
18(3): Jul./Set. 2008
Maria Bernadete Gonçalves Martins, Ana Paula Marconi, Alberto J. Cavalheiro, Selma D. Rodrigues
28.427
mAU c: \alunos \bernadete - alunos \alberto e cb\hu folha. run
39.437
28.755
-100
-200
32.499
29.733
26.557
36.848
30.024
-300
27.867
30.291
31.283
40.056
32.949
35.483
-400
44.483
36.328
44.307
37.245
46.333
41.552
45.947
47.608
48.749
-500
28.421
32.493
75
50
30.021
25
39.424
38.803
40.040
36.861
0
-25
28.421
125
100
75
50
35.485
29.731
25
41.979
38.805
39.411
0
-25
30 35 40 45 50
Minutes
Figura 8. Expansão do cromatograma da Figura 5. De cima para baixo, cromatogramas registrados em 201, 254 e 320 nm.
AU 196.44 400.26
100%
75%
75%
50%
50%
25%
25%
0%
200 250 300 350
nm
0%
200 250 300 350
nm
75%
50%
25%
0%
200 250 300 350
nm
Figura 9. Espectros no UV obtidos para os picos eluídos entre 25 e 36 minutos no cromatograma indicado na Figura 8.
28.376
mAU c: \alunos \bernadete - alunos \alberto e cb\hu rizoma. run
100
75
50
13.085
25
32.464
11.459
39.003
40.040
0
12.923
2. 0
1. 5
1. 0
12.237
10.107
11.320
0. 5
9.789
12.027
18.376
10.691
10.888
11.784
13.720
28.421
11.563
14.947
32.493
14.512
15.315
16.005
8.757
15.659
16.256
8.992
30.021
7.093
8.528
39.424
36.861
38.803
40.040
8.032
6.771
9.269
7.696
0. 0
10 20 30 40 50 60
Minutes
Figura 10. Comparação dos perfis cromatográficos dos extratos metanólicos de rizomas (acima) e folhas (abaixo) de H.
Umbellata.