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Pernambuco, Brasil
Projeto
Apoio a Criação de Unidades de Conservação na
Floresta Atlântica de Pernambuco
Recife-Novembro-2009
Flora da Mata do CIMNC
Pernambuco, Brasil
Projeto
Apoio a Criação de Unidades de Conservação na
Floresta Atlântica de Pernambuco
CONSULTORA
Dra. Maria de Fátima Araújo Lucena
EXECUÇÃO
Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste - CEPAN
APOIO
Subprograma Projetos Demonstrativos – PDA/MMA
Associação para a Proteção da Mata Atlântica do Nordeste - AMANE
Conservação Internacional do Brasil
Agencia Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – CPRH
Instituto Chico Mendes de Biodiversidade – ICMBio
Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
SUMÁRIO
Página
1. Apresentação
2. Métodos
3. Vegetação e Flora
3.1 Espécies Ameaçadas de Extinção e Endêmicas
3.2 Espécies Exóticas Invasoras
4. Estado de Conservação e regeneração
5. Ameaças e Impactos à Biodiversidade
6. Considerações Finais
7. Referências Bibliográficas
Apêndices
1. Famílias e espécies de Angiospermas amostradas no Campo de
Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC).
1. APRESENTAÇÃO
2. MÉTODOS
3. VEGETAÇÃO E FLORA
Figura 5 - Aspecto dos caules do visgueiro Parkia pendula (a) e buranhém Pradosia
lactesens (b).
5. AMEAÇAS À BIODIVERSIDADE
A grande extensão da área, sua localização próxima ao perímetro urbano de
alguns municípios e a escassez de recursos humanos envolvidos na fiscalização da
mesma é uma ameaça preocupante à biodiversidade local. Apenas os fragmentos
situados próximos ao quartel podem ser considerados mais protegidos. Dos
treinamentos militares exercidos periodicamente no Centro, apenas a aposição de
placas sobre as árvores para servir de alvo para tiros, pudesse talvez ser melhor
redefinida para evitar certos danos aos troncos das mesmas.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A criação de uma UC pública envolvendo as matas existentes no CIMNIC será
uma medida protecionista importante para a faixa de florestas de terras baixas no
litoral do Estado. Sua extensa área de floresta, mesmo que, secundária, será, em
tempos futuros, uma amostra considerável de biodiversidade para as próximas
gerações. Seu conjunto florestal pode ser considerado, juntamente com os fragmentos
florestais da Usina São José (Alves-Araújo et al, 2008; Silva 2004) em Igarassu, os mais
representativos remanescentes de mata atlântica do litoral norte de Pernambuco
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alves-Araújo, A., Araújo, Diogo, Marques, J., Melo, A., Maciel, J. R. et al. 2008.
Diversity of Angiosperms in Fragments of Atlantic Forest in the State of Pernambuco,
Northeastern Brazil. Bioremediation, Biodiversity and Bioavailability. Global Science
Books. 2. (Special issue). pp.14-26.
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Brasileira de Medicina Tropical 38(3): 229-233.
Beltrão, A.B., Mascarenhas, J.C., Miranda, J.L.F., et al. 2005. Diagnóstico do município
de SãoJose da Coroa Grande. Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água
Subterrânea do Estado de Pernambuco. Ministério de Minas e Energia.
PRODEEM/CPRM.
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Kew.
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Cultivadas. Instituto Plantarum de Estudos da Flora. Odessa, São Paulo.
Santos, A. 2006. Análise da Flora do Centro de Endemismo Pernambuco: biogeografia
e conservação. Tese de Doutorado. Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal,
UFPE, Recife, PE.
MMA. 2008. Instrução Normativa MMA nº 06, de 23 de setembro de 2008 -
Reconhece como espécies da flora brasileira ameaçada de extinção aquelas constantes
do Anexo I e reconhece como espécies da flora brasileira com deficiência de dados
aquelas constantes do Anexo II a esta Instrução.
Sales, M.F., Mayo, S.J. & Rodal, M.J.N. 1998. Plantas vasculares das florestas serranas
de Pernambuco: Um checklist da flora ameaçada dos Brejos de Altitude, Pernambuco-
Brasil. Imprensa Universitária-UFRPE, Recife.
Silva, A. 2004. Fisionomia e estrutura da comunidade arbórea da Mata dos Macacos,
município de Igarassu, Pernambuco, Brasil. MSc thesis, Universidade Federal Rural de
Pernambuco, Recife, 69 pp
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Centro de Endemismo Pernambuco. CEPAN. Termo de Referência N° CS FY02 / 00X
Conservação Internacional do Brasil.69p.
Veloso, H.P.; Rangel-Filho, A.L.R.; Lima, J.C.A. 1991. Classificação da vegetação
brasileira adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro, IBGE.
APÊNDICE
Licania sp A -
Clusiaceae Caraipa densifolia Mart. A Camaçari
Clusia nemorosa A Pororoca
Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) A Bacupari
Zappi)
Symphonia globulifera L.f. A Bulandi
Cochlospermaceae Cochlospermum vitifolium (Willd.) Spreng. A Algodão-da -
mata
Commelinaceae Commelina erecta L. E -
Connaraceae Connarus blanchetii Planch. A -