Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
net/publication/332978314
CITATIONS READS
0 1,016
3 authors, including:
SEE PROFILE
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
Estrutura Ecológica, Diversidade Específica e Filogenia de Algas Marinhas de Interesse e Potencial Econômico no Litoral da Bahia, Brasil View project
All content following this page was uploaded by Mara Rojane Barros de Matos on 10 May 2019.
Flora fanerogâmica
das restingas
Introdução
Restinga, no sentido botânico, representa o conjunto de estado da Bahia (INEMA, 2016); os 10%
comunidades vegetais, distribuídas em mosaico, asso- restantes são ocupados por mangue-
ciado aos depósitos arenosos costeiros recentes (qua- zais e formações rochosas.
ternário), formando um complexo vegetacional edáfico A falta de conhecimento das res-
e pioneiro, que depende mais da natureza do solo que do tingas nessa área do estado é eviden-
clima (CONAMA, 1999). Trata-se, portanto, de uma vegeta- ciado pelos poucos trabalhos publi-
ção de primeira ocupação de caráter edáfico, que ocupa cados. Alguns trabalhos abrangendo
terrenos rejuvenescidos pelas seguidas deposições de diversas fisionomias resultaram em
areias marinhas que ocupa terrenos instáveis cobertos listagens florísticas na Bahia (BRITTO
por uma comunidade vegetal de terófitos, criptófitos, et al., 1993; DIAS; MENEZES, 2007;
hemicriptófitos, caméfitos e fanerófitos; estas comuni- IBGE, 2004; MARTINS, 2012; MELO,
dades vegetais são encontradas nos ambientes de praias, 1996; MENEZES et al., 2012; PINTO;
cordões arenosos, dunas, depressões e transições para BAUTISTA; FERREIRA, 1984; QUEIROZ,
ambientes adjacentes, podendo apresentar, de acordo 2001, 2007; QUEIROZ; ARAÚJO, 2003;
com estágio sucessional, estrato herbáceo, arbustivo e QUEIROZ; CARDOSO; FERREIRA, 2012;
arbóreo, este último mais interiorizado (CONAMA, 2009; SANTOS, 2013; SEABRA, 1949; SILVA;
BRASIL, 2012). A proteção à vegetação de restinga está MENEZES, 2012).
prevista no Código Florestal, designadas como áreas Uma característica importante é
de preservação permanente quando fixadora de dunas que a composição florística apresen-
(BRASIL, 2012). ta semelhança entre áreas situadas
As restingas ocorrem, ao longo da costa brasileira, do em qualquer latitude ou longitude do
Amapá ao Rio Grande do Sul, com variações locais (RIZZINI, país, sempre com plantas adaptadas
1979), sendo que as principais formações estão na Bahia, aos parâmetros ecológicos do ambien-
Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. te pioneiro (IBGE, 2012).
Aproximadamente 90% dos 200 km da costa do litoral Essas comunidades ligadas a fa-
norte da Bahia pertencem ao ecossistema de restinga com mílias e gêneros do universo tropical
dunas móveis, semimóveis e fixas, brejos, lagoas tempo- psamófilo e hidrófilo (IBGE, 2012), mos-
rárias e permanentes; 142 km de extensão estão inseridos tram diversas adaptações importantes
na Área de Proteção Ambiental (APA) do litoral norte do relacionadas aos fatores climáticos e
130 ERIVALDO PEREIRA QUEIROZ, HORTENSIA POUSADA BAUTISTA, MARA ROJANE BARROS DE MATOS
edáficos (solos pobres, salinos, com baixa retenção de água, (Esplanada) e APA Dunas e Lagoas do
elevada incidência de radiação solar, etc.), que incluem sis- Abaeté e Stella Maris (Salvador).
tema radicular extenso e prostrado ao substrato, apropriado O tipo de clima que ocorre na área
para retirar os nutrientes superficiais do solo e impedir que é quente e úmido, com temperatura
a areia seja “varrida” pelos ventos. Também ocorre a pre- anual entre 23 e 35o C, índice pluvio-
sença, em algumas plantas, de órgãos subterrâneos maio- métrico anual entre 1500 e 2100 mm,
res que a parte aérea, como em Cuphea spp (Lythraceae), sendo abril e maio os meses mais chu-
Chamaecrista spp e Stylosanthes viscosa Sw (Fabaceae). vosos. O pico de floração da maioria
Assim como ocorre na caatinga, também na restinga apa- das espécies ocorre entre os meses
rece características xeromórficas como folhas suculentas, de novembro a fevereiro (época mais
epiderme coberta por espessa camada cuticular, tecidos seca) e de frutificação de dezembro a
aquíferos, presença de pêlos, mucilagem e diminuição da março (observação pessoal).
lâmina foliar (microfilia). Outra característica importante
FLORÍSTICA
no ambiente é a presença de micorrizas (associações en-
tre fungos e raízes de plantas), essencial à sobrevivência A listagem de espécies ocorrentes
de muitas espécies pois aumentam a capacidade de absor- resulta de observações e coletas bo-
ção de nutrientes do solo, diminuindo os efeitos negativos tânicas realizadas pelos autores, bem
da escassez de nutrientes e aumentando a capacidade de como registros nos Herbários Alexandre
sobrevivência das plantas e maior resistência ao estresse Leal Costa da Universidade Federal da
hídrico e salino. Bahia (ALCB/UFBA) e RADAMBRASIL
As propostas de classificação das diferentes fisionomias do Instituto Brasileiro de Geografia
da vegetação de restingas são, muitas vezes, muito simples e Estatística (HRB/IBGE), sendo que
e pouco precisas, outras vezes, conflitantes ou redundan- este último possui uma das maiores
tes, provavelmente devido à falta de conhecimento de sua coleções de espécies de restinga do
composição florística (MARTINS et al., 2008). Estudos pro- litoral norte do estado da Bahia, com
pondo classificações para as diversas fisionomias vegetais coletas e observações de mais de 20
das restingas, e que servem como base conceitual e nomen- anos. A classificação adotada no pre-
clatural foram efetuados por Carvalho (1995), Henriques, sente estudo está baseada no sistema
Araújo e Hay (1986), Oliveira e Landim (2014), Pereira (2003), filogenético de classificação de plan-
Silva e Britez (2005), Waechter (1990) entre outros. tas APGIII (ANGIOSPERM PHYLOGENY
O principal objetivo desse trabalho é listar as espécies GROUP, 2009).
ocorrentes nas restingas do litoral norte da Bahia, os locais A listagem de espécies raras e
mais preservados, destacando as espécies ameaçadas, endêmicas foi baseada nos estudos
raras e endêmicas. Esta lista representa hoje uma apro- de Giulietti e colaboradores (2009),
ximação da riqueza de espécies existentes aí, e deve ser Queiroz (2001), Queiroz e Araújo (2003),
constantemente revisada e ampliada a medida que novos Queiroz (2007) e Queiroz, Cardoso e
estudos sejam realizados. Ferreira (2012). Para listagem de espé-
cies ameaçadas de extinção seguiu-
na natureza em futuro próximo, com base em documenta- espécies, a exemplo de: Allagoptera
ção científica disponível. Uma espécie é considerada rara brevicalyx Moraes, Anthurium affi-
quando seus representantes estão confinados a uma pe- ne Schott, Encyclia dichroma (Lindl. )
quena área, quando ocorrem sob condições específicas Schultr., Epidendrum spp, Manilkara
(área de ocupação restrita) e/ou quando são escassos ao salzmanii (A. DC.) H. J. Lam. Myrsine
longo de sua distribuição (baixa densidade) (RABINOWITZ, venosa (A. DC.) Mez, Tabebuia elliptica
1981; KRUCKEBERG; RABINOWITZ, 1985). (DC.) Sadwith, Vitex cymosa Bertero ex
Spreng, algumas ocorrendo exclusiva-
Quadro 1 – Lista das plantas encontradas na restinga. ar: árvore; arb: arbusto; suarb: subarbusto; he:
herbáceo; para: parasita; trep: trepadeira; or: ornamental; com: comestível; mad:madeireira; med:
medicinal; arte: artesanato; e: endêmica; ex: exótica; fix: fixadora; ml: melífera; tx: tóxica, for:
forrageira; alf: alimentos para animais; sd: sem dados
Araliaceae
Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire et al. matataúba or, mad arte
Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin or, mad arte
Hydrocotyle bonariensis Lam. sd he
FLORA FANEROGÂMICA DAS RESTINGAS 133
Eriocaulaceae
Actinocephalus ochrocephalus (Körn) Sano sempre-viva or suarb
Actinocephalus ramosus (Wikstr.) Sano or suarb
Comanthera imbricata (Körn.) L.R.Parra & Giul. or he
Leiothrix rufula (A.St.-Hil.) Ruhland sd he
Paepalanthus bifidus (Schrad.) Kunth arte he
Paepalanthus klotzschianus Körn. or he
Paepalanthus myocephalus (Mart.) Körn. or he
Paepalanthus sessiliflorus Mart. ex Körn. or, arte he
Paepalanthus tortilis (Bong.) Mart. or he
Syngonanthus longipes Gleason or he
Erythroxylaceae
Erythroxylum leal-costae Plowman estralador or, e, tx arb
Erythroxylum passerinum Mart. or, tx arb
Erythroxylum suberosum A.St.-Hil. or arb
Euphorbiaceae
Actinostemon concolor (Spreng.) Müll.Arg. laranjeira-do-mato or arb/ar
Actinostemon klotzschii (Didr.) Pax sd suarb
Astraea lobata (L.) Klotzsch sd suarb
Cnidoscolus urens (L.) Arthur cansancão sd suarb
Croton campestris A.St.-Hil. sd he
Croton polyandrus Spreng. med, tx arb
Croton sellowii Baill. sd arb
Dalechampia tiliifolia Lam. sd arb
Euphorbia gymnoclada Boiss. velame or, med, fix suarb
Euphorbia heterophylla L. sd trep
Euphorbia hirta L. or, fix he
Euphorbia hyssopifolia L. santa-luzia sd he
Mabea fistulifera Mart. or arb
Maprounea brasiliensis A.St.-Hil. or arb
Maprounea guianensis Aubl. or arb
Microstachys hispida (Mart. & Zucc.) Govaerts cabeça-de-saúva sd he
138 ERIVALDO PEREIRA QUEIROZ, HORTENSIA POUSADA BAUTISTA, MARA ROJANE BARROS DE MATOS
Figura 1. Espécies ocorrentes nas restingas do litoral norte da Bahia. Endêmicas: (A) Fabaceae, Moldenhawera
nutans L.P.Queiroz et al.; (B) Fabaceae, Chamaecrista salvatoris Irwin & Barneby. Rara: (C) Myrtaceae, Calycolpus
legrandii Mattos. Ameaçada de extinção: (D) Cactaceae, Melocactus violaceus subsp. margaritaceus N.P.Taylor
muitas vezes causam o deslocando de espécies nativas e aves e mamíferos, colonizando prin-
a disseminação de doenças. cipalmente as proximidades de áreas
Nas pesquisas de campo realizadas pelos autores foram úmidas; Mangifera indica L. (mangueira)
encontradas as seguintes espécies ruderais Cnidoscolus foi encontrada na restinga arbórea de
urens (L.) Arthur (cansanção), Crotalaria retusa L (cascave- Sauípe, Arembepe e outras áreas bas-
leira) e Solanum paniculatum L (jurubeba). Foram também tante antropizadas; Acacia mangium
registradas espécies exóticas: Elaeis guineensis Jacq. (den- Willd (acácia), espécie madereira de
dezeiro), espécie invasora subespontânea disseminada por propagação subespontânea; Panicum
150 ERIVALDO PEREIRA QUEIROZ, HORTENSIA POUSADA BAUTISTA, MARA ROJANE BARROS DE MATOS
Figura 2. Espécies de palmeiras (Arecaceae) ocorrentes no litoral norte da Bahia com distribuição restrita.
(A) Syagrus schizophylla (Mart.) Glassman; Attalea funifera Mart.: (B) inflorescência. E (C) frutos;
(D) Bactris soeiroana Noblick ex A.J.Hend.; (E) Allagoptera brevicalyx Moraes
Figura 3. Espécies restritas as restingas do litoral norte. (A) Poecilanthe itapuana G.P.Lewis, flores polinizadas por
abelha; (B) Fruto imaturo de P. itapuana; (C) Fruto de Erythroxylum leal-costae Plowman. (D) Inflorescência de
Kielmeyera argentea Choysy
Figura 4 – Potencial econômico e ecológico das espécies ocorrentes nas restingas do litoral norte da Bahia
maximum Rochst. ex A. Rich. e Ricinus comunis L. (mamo- A.DC. ), guajiru (Chrysobalanus ica-
na), invasora de diversas culturas; Terminalia catappa L co L.), mangaba (Hancornia speciosa
(amendoeira), resistente às condições salinas e espécies Gomes), massaranduba (Manilkara
invasoras como Argemone mexicana L., Calotropis pro- subsericea (Mart.) Dubard, massaran-
cera (Aiton) W. T. Aiton (algodão-de-seda), Leucaena leu- duba-de-praia (Manilkara salzmannii
cocephala (Lam.) De Wit (leucena), Jatropha spp (pinhão). (A.DC.) Lam), murici (Byrsonima spp) e
umiri (Humiria balsamifera (Aubl.) A. St.
RELAÇÃO FLORA-FLORA
Hil). Ocorrem aí muitas espécies com
E FLORA-FAUNA
potencial paisagístico/ornamental
Vale ressaltar que a vegetação de restinga possui algumas para a orla marítima devido às suas
plantas de grande importância para a fauna local servindo espécies já estarem adaptadas a es-
como alimento, abrigo e recursos florais para polinizadores. ses ambientes.
Diversas espécies de Myrtaceae tem frutos atrativos Para um trabalho realizado em
para aves e mamíferos, que são dispersores de semen- uma área de apenas 46 ha em Sauípe,
tes de muitas espécies; o cajueiro (Anacardium occiden- foram registradas 109 espécies com
tale L.) fornece alimento para diversos animais, inclusive esse potencial (QUEIROZ, 2007). Dentre
mamíferos terrestres de grande porte; outros exemplos: várias, no local estudado podem ser
Adira nitida Mart. ex Benth., para morcegos; Cecropia spp, destacadas: Acosmium bijugum (Vogel)
para pássaros; Chrysobalanus icaco L., para mamíferos; Yakovlev, Actinocephalus ramosus
Coccoloba spp, para mamíferos e aves; Hancornia specio- (Wikstr.) Sano (Figura 2), Alibertia edu-
sa Gomes, para aves e mamíferos; Pilosocereus pentae- lis (Rich.) A. Rich., Andira nitida Mart.
drophorus (Cels) Byles & Rowley e Protium heptaphyllum ex Benth., Annona glabra L., Annona
(Aubl.) Marchand, para aves; Manilkara spp, Psidium spp, salzmannii A. DC., Anthurium affi-
Tapirira guianensis Aubl. e Vitex cymosa Bertero ex Spreng. ne Schott., Anthurium longipes N. E.
para aves e mamíferos. A vegetação é também importante Brown, Bowdichia virgilioides Kunth,
no fornecimento de abrigo, como as moitas, e no forneci- Byrsonima spp, Campomanesia dicho-
mento de néctar no processo de polinização. tona (O. Berg.) Mattos, Chamaecrista
salvatoris (Irwin & Barneby) Irwin
ESPÉCIES DE INTERESSE ECONÔMICO
& Barneby, Chrysobalanus icaco L.,
(ORNAMENTAL, PAISAGÍSTICO, COMESTÍVEL,
Coccoloba laevis Casar., Connarus
MADEIREIRO E MEDICINAL)
blanchetii Planch., Curatella america-
Várias espécies possuem potencial alimentar (40), 88 na L., Encyclia dichroma (Lindl.) Schltr.,
possuem potencial medicinal, 16 são consideradas ma- Epidendrum cinnabarinum Salzm.,
deireiras, 30 melíferas e cinco utilizadas no artesanato, Erythroxylon leal-costae Plowman,
além de centenas com potencial ornamental (Figura 4). Guapira pernambucensis (Casar.)
Algumas espécies, como a sucupira (Bowdichia virgilioides Lundell, Hancornia speciosa Gomes,
Kunth), o angelim (Andira nitida Mart. ex Benth), a guabi- Hohenbergia littoralis L. B. Sm., Humiria
roba (Campomanesia dichotoma (O.Berg) Mattos), o jita- balsamifera (Aubl.) J. St.-Hil., Hybanthus
í-peba (Brodriguesia santosii Cowan ) e a massaranduba calceolaria (L.) Oken, Mandevilla sca-
(Manilkara subsericea (Mart.) Dubard), apresentam potencial bra K. Schum., Manilkara salzmanii
madeireiro. Diversas espécies podem ser utilizadas como (A. DC.) Lam., Manilkara subsericea
alimento, mas são muito pouco conhecidas da população (Mart.) Dubard, Pavonia cancellata (L.
em geral, a exemplo do araticum (Annona salzmannii f.) Cav., Protium heptaphyllum (Aubl.)
Marchand, Psidium amplexicaule Pers,
FLORA FANEROGÂMICA DAS RESTINGAS 153
Pterolepis edmundoi Brade & Markgraf., Stigmaphyllon paralias A. Juss., Ternstroemia brasilien-
sis Camb., Vanilla bahiana Hoehne, Vellozia dasypus Seub. e Vitex cymosa Bertero ex Spreng.
Conclusão
Foram registradas três espécies microendêmicas e sete incluidas na lista de espécies ameaçadas de
extinção, possuindo grande riquesa quando comparando ao número total de espécies registradas
para restingas em todo o Brasil (1.598 espécies). Muitas destas espécies são utilizadas pelas comu-
nidades locais, constituindo uma importante fonte de renda para estas comunidades. Do ponto de
vista ecológico, as espécies vegetais constituem a base das cadeias alimentares de diversas es-
pécies da fauna, residentes ou migratórias, fornecendo alimento e abrigo, o que já seriam motivos
suficientes para a sua conservação.
Infelizmente, estes ecossistemas vêm sendo ameaçados pela especulação imobiliária, princi-
palmente porque ocorre em áreas de grande beleza cênica e alto valor econômico. Soma-se a esse
problema, a retirada da areia para construção civil, utilização de veículos automotivos para pas-
seios, e expansão de áreas de cultivo (coco, pinus e eucalipto), pecuária de subsistência, retirada de
plantas ornamentais e madeira para lenha. Falta uma política pública voltada para proteção deste
ecossistema, com a criação de unidades de conservação de uso restrito.
Referências
ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the
orders and families of flowering plants: APG III. Botanical Journal of the Linnean Society, [Oxford], v. 161,
n. 2, p. 105-121, 2009.
ASSIS, A. M. de; PEREIRA, O. J.; THOMAZ, L. D. Fitossociologia de uma floresta de restinga no Parque
Estadual Paulo César Vinha, Setiba, Município de Guarapari (ES). Revista Brasileira de Botânica, São
Paulo, v. 27, n. 2, p. 349-361, 2004.
BRASIL. Código Florestal. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação
nativa. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm>. Acesso em: dez. 2015.
BRITTO, I. G. et al. Flora fanerogâmica das dunas e lagoas do Abaeté, Salvador, Bahia. Sitientibus, Feira
de Santana, n. 11, p. 31-46, 1993.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA) (Brasil). Resolução nº 261, de 30 de junho de 1999.
Aprova parâmetro básico para análise dos estágios sucessivos de vegetação de restinga para o Estado
de Santa Catarina. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=260>.
Acesso em: dez. 2015.
GIULIETTI, A. M. et al. Plantas raras do Brasil. Belo Horizonte: Conservação Internacional, 2009.
HENRIQUES, R. P. B.; ARAÚJO, D. S. D. de; HAY, J. D. Descrição e classificação dos tipos de vegetação da
restinga de Caparepebus, Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 9, p. 173-189. 1986.
IBGE. Diretoria de Geociências Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Manual técnico
da vegetação brasileira. 2 ed. Rio de Janeiro, 2012 (Manuais Técnicos em Geociências, n. 1).
IBGE. Projeto Flora/Fauna – EU/BA – Herbário RADAMBRASIL. Flora das Restingas do Litoral Norte
da Bahia: Costa dos Coqueiros e Salvador. 2004. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/
geociencias/recursosnaturais/levantamento/inventario.shtm>. Acesso em: 24 mar. 2016.
INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS (INEMA/BA). APA Litoral Norte do Estado
da Bahia. Salvador, Bahia. Disponível em:< http://www.inema.ba.gov.br/gestao-2/unidades-de-
conservacao/apa/apa-litoral-norte-do-estado-da-bahia/>. Acesso em: 13 mar. 2016.
KRUCKEBERG, A. R.; RABINOWITZ, D. Biological aspects of endemism in higher plants. Annual Review of
Ecology and Systematics, Palo Alto, v. 16, p. 447-479, 1985.
PEREIRA, M. C. A.; ARAÚJO, D. S. D. de; PEREIRA, O. J. Estrutura de uma comunidade arbustiva da restinga
de Barra de Marica, RJ. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 24, n. 3, p. 273-281, 2001.
PEREIRA, O. J. Restinga: origem, estrutura e diversidade. In: JARDIM, M. A. G.; BASTOS, M. N. C.; SANTOS,
J. U. M (Ed.). Desafios da botânica brasileira no novo milênio: inventário, sistematização e conservação da
biodiversidade vegetal. Belém: Sociedade Botânica do Brasil, 2003. p. 177-179.
PINTO, G. C. P.; BAUTISTA, H. P.; FERREIRA, J. D. C. A. A restinga do litoral nordeste do estado da Bahia. In:
LACERDA, L. D. et al (Ed.). Restingas: origem, estrutura e processos. Niterói: CEUFF, 1984. p. 195-216.
QUEIROZ, E. P. A Subfamília Faboideae (Leguminosae) nas Restingas da Costa Norte do Estado da Bahia.
2001. 214 f. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2001.
QUEIROZ, E. P.; ARAÚJO, E. M. Q. de. Importância da vegetação de restinga como potencial turístico para
as restingas da Costa Norte do Estado da Bahia. ComTextos Turísticos, Salvador, n. 2, p. 5-9, 2003.
RABINOWITZ, D. Seven forms of rarity. In: SYNGE, H (Ed.) The biologicals aspects of rare plant
conservation. New York: Wiley, 1981. p. 205-217.
RIZZINI, C. T. 1979. Tratado de fitogeografia do Brasil. São Paulo: HUCITEC: EDUSP, 1979. v. 2.
SANTOS, V. de J. Restingas do Estado da Bahia: riqueza, diversidade e estrutura. 2013. 145 f. Tese
(Doutorado em Botânica) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Biologia,
Recife, 2013.
SEABRA, J. J. Flora das dunas. Apontamentos sobre a flora psamófila das dunas de Itapoã, Bahia. Lilloa,
v. 20, p. 187-192, 1949.
SILVA S. M.; BRITEZ, R. M. A vegetação da planície costeira. In: MARQUES, M. C. M.; BRITEZ, R. M (Org.).
História natural e conservação da Ilha do Mel. Curitiba: Ed. UFPR, 2005. p. 49-84.
WAECHTER, J. L. Comunidades vegetais das restingas do Rio Grande do Sul. In: SIMPÓSIO DE
ECOSSISTEMAS DA COSTA SUL E SUDESTE BRASILEIRA, 2., 1990, Águas de Lindóia. Anais... Águas de
Lindóia: ACIESP, 1990. v. 3. p. 228-248.
View publication stats