Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
147
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
diferentes fisionomias, os quais possam abrigar espécies ameaçadas ou endêmicas, e, também,
áreas antropizadas, sujeitas à exploração econômica e sob pressão da ocupação circundante. O
levantamento efetuou-se por meio de registros oportunistas e assistemáticos oriundos de procuras
ativas diurnas, excursões ao longo dos rios com o auxílio de barco a motor e buscas noturnas com
o auxílio de farol de mão. Os registros basearam-se em: registro fotográfico, observação direta
(visualização), identificação de cantos e chamados (zoofonia) e identificação de sinais (fezes, pêlos
e, principalmente, rastros). Os sítios de amostragem incluíram trechos da BR-174, do rio Branco, do
rio Uraricoera e dos igarapés Murupu, Cauamé e Água Boa de Baixo, presentes no município de Boa
Vista. Os materiais de apoio utilizados no campo incluem câmera fotográfica (ZENIT 122), GPS
(Garmin e-map) e binóculos Nikon 8 x 32. Para a amostragem utilizaram-se preferencialmente os
horários de pico de atividade dos animais: as primeiras horas do dia, de 6:00hs às 11:00hs, ou no
crepúsculo, a partir das 16:00hs, algumas vezes prolongando-se até às 21:00 horas (Bibby et al.
1992).
1.2. Ictiofauna
A bacia Amazônica tem a maior diversidade de peixes de água doce do mundo com, mais
de 2.400 espécies descritas (Lowe-Maconnell 1963 apud Ferreira 2005). Contudo, os estudos
básicos de caracterização e ecologia da ictiofauna de Roraima são escassos e de pouca
abrangência, sendo compostos especificamente da identificação das espécies dos ecossistemas
aquáticos presentes no Lavrado. Os rios do Estado de Roraima são bastante diversificados,
incluindo os três principais tipos da Amazônia: os rios de água preta: (Maú, Caburaí e Uailã); os
148
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
rios de água clara (Arraia, Murupu e Au Au); e os rios de água branca que cortam os
ecossistemas de savanas (Branco, Mucajaí, Tacutu e Uraricoera). Tal classificação é relevante
visto que as características físicas e químicas das águas influenciam a diversidade de espécies de
peixes e demais formas de vida (Ferreira 2005).
Com base nos dados referentes ao município de Boa Vista, estima-se o consumo anual de
2.300 toneladas por ano. Destas, 1.120 toneladas provenientes das criações em cativeiro, 880
toneladas importada de outros estados e 300 toneladas capturadas em estoques naturais
(SEBRAE 2002 apud Ferreira 2005). De acordo com o censo populacional de 2000, tais
estimativas resultam no consumo per capita de 7,7 kg/ano para o município, muito inferior à média
de consumo na região Amazônica, estimada em 44 kg anuais. Estas estimativas desconsideram o
consumo das populações indígenas do Estado, com mais de 37.000 indivíduos, que utilizam, pelo
menos, 15 espécies de peixes, segundo informações empíricas (Reinaldo I. Barbosa, com.
pessoal).
Os rios e igarapés são sistemas lineares que servem para escoar a água que precipita
sobre as massas continentais, e participam de todos os processos ecológicos que ocorrem nas
bacias hidrográficas. Portanto, deve-se ter grande precaução no uso dos ambientes de Lavrado
para atividades agrosilvipastoris. As matas ciliares são fundamentais na dinâmica de
ecossistemas aquáticos, seja na formação de microhabitats e abrigos, no escoamento de material
orgânico, ou na regulação de vazão, de fluxo de corrente e da concentração de elementos
químicos nas águas. Assim a intensificação de atividades agrossilviculturais em grandes áreas de
savanas, como a rizicultura de várzea, a produção de grãos de soja e milho, a introdução de
espécies florestais exóticas, como Acacia mangium Willd. e Eucalyptusspp., deve-se ser orientada
de forma consciente e cautelosa em respeito à preservação ambiental. Alterações quantitativas e
qualitativas de recursos fundamentais como água, solo e nutrientes certamente influenciam na
diversidade e abundância de espécies de peixes, podendo resultar na diminuição ou eliminação
de recursos alimentares com sérias implicações socioeconômicas (Ferreira 2005).
Das cobras inventariadas, quatro gêneros presentes em Roraima são responsáveis por
casos de envenenamento por acidentes ofídicos: jararacas (gênero Bothrops)(FIGURA 4),
cascavéis (Crotalus) (FIGURA 5), surucucu (Lachesis) (FIGURA 6) e corais-verdadeiras (Micrurus)
152
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
(FIGURA 7). Em geral, são registrados acidentes com trabalhadores rurais, em regiões próximas a
habitações humanas e áreas cultivadas. Num estudo com os casos ocorridos no Estado, foram
registrados acidentes ofídicos nos municípios de Alto Alegre, São Luiz do Anauá e São João da
Baliza, Boa Vista, Bonfim, Caracaraí e Mucajaí. Verificou-se que a brevidade do atendimento
médico influencia fortemente a ocorrência de óbitos, ausentes nas localidades com boa qualidade
de infra-estrutura de saúde e estradas de acesso. É importante desenvolver programas de
educação ambiental, prevenção de acidentes ofídicos e, também, ações de estabelecimento de
unidades de saúde pública e estradas de acesso; principalmente em regiões distantes dos
grandes centros e terras indígenas, onde o contato com os ambientes naturais e, por
conseqüência, com cobras peçonhentas, é mais intenso (Nascimento 2000).
153
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
remotos (século XVIII). A Tartaruga da Amazônia Podocnemis expansa (FIGURA 8) é uma das
maiores tartarugas de água doce do mundo, vivendo em águas pretas, claras e principalmente,
em águas barrentas dos grandes rios e lagos associados ao Amazonas (Barbosa et al 2005).
Mesmo com o avanço que a herpetologia ganhou nos últimos anos, ainda há uma lacuna a
respeito de estudos comparativos com os demais domínios geográficos do país. O
desenvolvimento científico e tecnológico de Roraima depende de incentivos ao estabelecimento
local de grupos de pesquisa e coleções científicas representativas para toda a região. Estes
incrementariam o conhecimento da biodiversidade regional, promoveriam a produção e divulgação
do conhecimento científico/ambiental, além de fundamentar as tomadas de decisão, política de
desenvolvimento e gestão ambiental do Estado de Roraima como um todo, em particular, do
município de Boa Vista (Nascimento 2005).
1.4. Entomofauna
Apesar de se constituírem num dos grupos mais diversos dentre todas as formas de vida e
tendo dominado todos os ambientes do planeta, os insetos são pouco considerados em casos de
gestão ambiental, avaliações de impacto ambiental e ações de conservação. De maneira geral, as
informações científicas disponíveis são restritas a poucos animais de maior interesse, e ainda são
escassos os estudos básicos, por exemplo.: a descrição científica para a grande maioria de suas
espécies, estimadas em 10 milhões (Wilson 1995). Presume-se que as formigas perfaçam cerca
de 10% de toda biomassa da Amazônia, e juntos, cupins e formigas correspondem a mais de 20%
da biomassa do Planeta. A humanidade em muito deve aos insetos, pela utilidade econômica,
(produção de mel, cera, seda e remédios, além do manejo de pragas e polinização das culturas
vegetais) e, também, por participarem amplamente da regulação dos ecossistemas e da própria
cadeia trófica humana (Silva 2005).
154
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
A participação institucional tem sido fundamental para produção entomológica do Estado,
contando com o esforço de algumas frentes de estudos, presentes na EMBRAPA (pragas de
culturas), no Museu Integrado de Roraima/ FEMACT (fauna de abelhas) e no Núcleo Avançado de
Vetores (NAVE) da Universidade Federal de Roraima - mantido em convênio com a Fundação
Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) do Rio de Janeiro - o qual aborda as pesquisas relacionadas com
insetos transmissores de doenças. A região melhor inventariada, em relação à entomofauna, é a
Estação Ecológica de Maracá, que abrange vários ecossistemas aquáticos (rios e lagos) e
ambientes terrestres, incluindo florestas (selva) e savanas. Assim a comunidade de insetos de
Maracá é parcialmente representativa para as áreas de Lavrado que circundam Boa Vista (Silva
2005).
155
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
que promove alterações na composição e abundância nas comunidades de insetos originais dos
Lavrados. Ocorre uma sucessão de entomofauna em correlação com a idade das acácias. Nos
primeiros seis meses, há uma grande recolonização por parte de himenópteros, principalmente
espécies de formigas melitófilas, especializadas nos abundantes recursos ofertados pelos
nectários florais de A.mangium. A presença de formigas é tão intensa, que verifica-se uma notória
atração de tamanduás, em especial, o bandeira Myrmecophaga tridactyla. Após um ano, vespas
conhecidas popularmente como lambe-olhos (subfamília Vespinae) e “caba-tatu” (Polistes spp.)
são também atraídas pela oferta de néctar, chegando a estabelecer até três ninhos num único
indivíduo de A. mangium. Tanto as vespas, quanto as formigas acabam por controlar a presença
de insetos herbívoros oportunistas, determinando a estrutura da comunidade de insetos presentes
no plantio de acácias. Com o passar do tempo, verifica-se a presença acentuada de abelhas de
variadas espécies como irapuá Trigona amazonica, abelha cupira Partamona sp., abelha indígena
Ptilotrigona cf. lurida, e, principalmente, abelhas africanas Apis mellifera scutellata. Em plantios de
A.mangium com mais de três anos, há uma substituição parcial da comunidade, tornando-se
comuns formigas detritívoras/carnívoras (família Ponerinae), abelhas da família Apidae e,
também, baratas (Ordem Blattodea), presentes junto à serrapilheira produzida pela queda de
folhas (STCP 2002 apud Silva 2005).
1.5. Avifauna
157
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
florestas de galeria ao longo do rio Branco (Stotz 1997; Borges 1994).
No total foram registradas 492 espécies para o Estado de Roraima, sendo que destes 317
espécies foram registradas para Boa Vista (ver Anexo 5). O município apresenta visualmente
paisagens típicas do bioma Cerrado, conhecidas localmente como “Lavrados”, as quais
apresentam espécies características como: a jandaia Aratinga pertinax (FIGURA 12), o canário-
tipió Sicalis lutreola e o polícia-inglesa Leistes militaris (FIGURA 13) (dados primários). A Estação
Ecológica de Maracá é o local melhor amostrado da região abrigando 425 espécies de aves (Stotz
1997; Moskovits et al.1985). A ressaltada diversidade de aves de Maracá é devida à variedade de
ambientes florestais e não-florestais presente nesta grande ilha fluvial. Assim, os animais
presentes nesta unidade de conservação têm forte relação com a avifauna associada aos
Lavrados que englobam o município de Boa Vista, considerando que cerca de 40% das aves de
Maracá são de paisagens não-florestais.
158
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Figura 14: Anhinga Anhinga Figura 15: Hydropsalis Climacocerca
1.6. Mastofauna
159
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Figura 16: Myrmecophaga Tridactyla Figura 17: Odocoileus Virginianus
161
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Figura 22: Cebus Albifrons
O modelo de civilização praticado em torno das grandes cidades brasileiras não foi o ideal
em termos de sustentabilidade social e ambiental. Nas últimas décadas, o crescimento
populacional desordenado de vários centros urbanos tem gerado problemas fundamentais, como
a poluição, a contaminação de recursos hídricos, a degradação ambiental progressiva, o aumento
das disparidades sociais e a redução da qualidade de vida. Tais problemas são resultantes da
ocupação aleatória de terras e da má utilização dos recursos naturais, distribuição injusta dos
benefícios, logo, da falta de sensibilidade administrativa perante as questões ambientais.
A Constituição da República Federativa do Brasil dispõe em seu artigo 225 que “todos têm
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo paras a presentes e futuras gerações”. Em seu parágrafo 1º complementa: “para
assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I – preservar e restaurar os
162
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; II –
preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País (...)”; e “VI – controlar a
produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem
risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente”. Toda a legislação ambiental brasileira,
incluindo normas, regulamentações e leis complementares, em geral, destaca-se por ser
minuciosa, adequada e eticamente justa, em termos de valorização os recursos naturais e busca
do equilibro entre o uso e a preservação destes. Entretanto, a lei é muito pouco eficiente devido à
carência de sua aplicação correta por parte das autoridades jurídicas e gerenciais.
163
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
recursos naturais resultou no aumento dos riscos ambientais na região. Com a melhoria das
condições de saúde e educação, bem como, da oferta de serviços e oportunidades, gera-se um
fluxo migratório de pessoas para o município de Boa Vista, advindos de demais regiões de
Roraima, de outros estados brasileiros e, por vezes, de outros países. Este acréscimo de recursos
humanos é positivo em termos de propiciar elementos com qualificação técnica apurada, melhor
oportunidade de estabelecimento de capacitação científica e tecnológica, além do aumento da
oferta de mão-de-obra qualificada ou não. No entanto, este incremento populacional tem que ser
calculado e ordenado, a fim de não acarretar acréscimo de pressões sobre o meio ambiente.
Segundo as orientações para a Amazônia brasileira, por princípios básicos, devem ser
desenvolvidas políticas públicas de conservação da biodiversidade em níveis municipais,
estaduais e federais para toda a região (MMA 2001). Para o município de Boa Vista, têm se como
ações políticas primordiais a serem implantadas: 1) o incentivo ao desenvolvimento científico,
tecnológico e ambiental da região; 2) o estabelecimento de um sistema de unidades de
conservação integrado às terras indígenas e ao desenvolvimento do Estado; 3) fortalecimento
jurídico e administrativo de controle das atividades potencialmente degradantes e de estímulo a
atividades produtivas verdadeiramente sustentáveis; 4) ações públicas de combate aos incêndios
florestais, à proliferação de zoonoses, à caça e comércio ilegal de animais silvestres; à ocorrência
de acidentes com animais peçonhentos, ao atropelamento em estradas federais, estaduais e
municipais; e controle de espécies exóticas; e 5) a promoção de educação ambiental em todos os
níveis de ensino e de conscientização pública para a preservação do meio ambiente.
165
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
região. Estes incrementariam o conhecimento da biodiversidade regional, promoveriam a
produção e divulgação do conhecimento científico/ambiental, além de fundamentar as tomadas de
decisão, as políticas de desenvolvimento e gestão ambiental do Estado de Roraima como um todo
e, em particular, do município de Boa Vista (Nascimento 2005). Portanto recomenda-se para o
município de Boa Vista: a consolidação e valorização de parcerias entre instituições locais de
educação e pesquisa, como o INPA, Embrapa/Roraima, UFRR e FEMACT; a recuperação,
ordenamento e modernização institucional do Museu Integrado de Roraima (MIRR); e o estímulo à
geração de empregos e formação profissional nas áreas de atuação correlacionadas às questões
ambientais (Antropologia; Medicina Veterinária, Zootecnia, Engenharias Ambiental, Florestal,
Agronômica, Ciências Geológicas, Agrárias, Biológicas e Sociais, entre outras).
Fogos florestais (FIGURA 24) em ecossistemas amazônicos tiveram pouca atenção até os
últimos anos 90. No entanto, eventos de incêndios florestais de alta magnitude vêm se tornando
cada vez mais comuns nos últimos anos (ocorrências em 1998 e 2003). Em 1998, as queimadas
atingiram 7% de todos os sistemas naturais de Roraima, o equivalente a 13.900 Km2 de florestas
primárias, e abrangeram uma área três vezes superior de paisagens já alteradas. Dependendo de
sua escala, os incêndios provocam impactos negativos como a mortalidade de plantas, redução
de biomassa e alteração da estrutura original da vegetação (Barbosa 2003). Efeitos indiretos
sobre grandes vertebrados (répteis, aves e mamíferos) podem advir da redução na disponibilidade
de recursos alimentares, reprodutivos e refúgios contra predadores, acarretando a modificação da
composição e estrutura das comunidades faunísticas (Abreu 2000; Prada 2002).
166
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Figura 24: Incêndio Folrestal
167
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
integrantes das comunidades regionais, os quais estão mais familiarizados com as minúcias
geográficas locais e os riscos esperados.
Figura 25: Lagoa X Ocupação Humana Figura 26: Tamaduá Tetradactyla Atropelado.
168
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Devem ser tomadas iniciativas pelos poderes públicos referentes a 1) fortalecimento do
controle, fiscalização, pavimentação e sinalização das estradas, visando a redução da velocidade,
consorciado com a 2) tomada de medidas que objetivem redução do número de atropelamento de
animais silvestres, p.ex.: instalação de ¨quebra-molas¨ em pontos críticos, canais de passagem
em florestas e rios, principalmente em torno das unidades de conservação e reservas indígenas;
3) promover esforços de controle e fiscalização da caça e captura de animais silvestres por parte
dos órgãos ambientais; 4) programas de prevenção de acidentes ofídicos, junto com 5) ações de
instalação de unidades de saúde pública; principalmente em regiões onde o contato com os
ambientes naturais são mais intensos (p.ex.: terras indígenas); e por fim 6) projetos de educação
ambiental com ênfase em conservação de animais para as comunidades rurais e indígenas, bem
como, para os motoristas da região.
Vários fatores fazem de Boa Vista um excelente pólo de atração turística. O município
situa-se de forma intermediária em relação a vários ambientes relevantes no Estado, como: as
florestas tropicais (parte Sul), as campinaranas (região de Niquiá), as paisagens serranas (os
chamados Tepuis, no extremo norte) (FIGURA 27), as ilhas fluviais (Estação Ecológica de
Maracá), os ambientes ripários do Rio Branco e seus afluentes e, também, os próprios Lavrados,
que circundam Boa Vista. A região da Amazônia Norte possui inestimável riqueza biológica ainda
pouco explorada na forma de turismo. A maioria das excursões turísticas que chegam ao Brasil
tem preferência pela visitação da região de Manaus e dos afluentes ao sul do rio Amazonas, como
rio Xingu, rio Madeira e rio Tocantins/Araguaia. Portanto, as singularidades da Amazônia
setentrional ainda estão fora dos circuitos turísticos promovidos no país. Boa Vista seria a cidade
mais indicada para preencher esta lacuna, em função da proximidade com Manaus e vários
países adjacentes (Venezuela e Guianas) e da América Central.
170
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
2.5. Pesca esportiva e piscicultura
A pesca esportiva também é uma modalidade de turismo com grande aceitação e potencial
regional. As grandes bacias dos rios Branco, Mucajaí e Uraricoera são convidativas à prática da
pesca esportiva, com notável diversidade de peixes, destacando-se a piraíba, traíra, peixe-
cachorro (Rhaphiodon vulpinus), surubim e piranha (Pygocentrus nattereri) (FIGURA 28). Assim
sugere-se a elaboração de um Plano de Gestão da Pesca para o município de Boa Vista e
arredores, com a finalidade de se manter um efetivo controle e manejo dos recursos de pesca,
compatíveis com a sustentabilidade desta prática turística na região. Este plano visaria: a
avaliação das práticas informais da pesca esportiva, 2) inventário e análise dos pontos de pesca e
das espécies de peixes exploradas, 3) a identificação dos atores socioeconômicos atuantes e,
também, 4) estabelecimento de ações de orientação e fiscalização da pesca por parte de órgãos
ambientais.
A piscicultura é uma atividade de elevado potencial econômico visto que os peixes estão
entre os recursos naturais mais importantes da Amazônia, pela sua abundância e grande
consumo. A região possui inúmeras espécies nativas que podem ser exploradas comercialmente.
Contudo, devem ser tomadas medidas de restrição à criação de espécies exóticas como
tambaquis e carpas. São praticamente inevitáveis acidentes de rompimento e vazamento de
açudes, com a disseminação de peixes exóticos nos rios locais. Tais peixes invasores competem
por alimento, abrigos e recursos naturais com as espécies nativas. O incremento de espécies
invasoras nos ambientes aquáticos pode acarretar na alteração e reestruturação das
comunidades de peixes, com conseqüências negativas para outras comunidades associadas
(insetos, vertebrados e plantas) e para biodiversidade regional, com um todo. Devem-se minimizar
os riscos inerentes às atividades extrativistas, analisando a potencialidade de uso de espécies
nativas menos consideradas e considerando os perigos e conseqüências de inclusão de espécies
171
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
exóticas, da sobrepesca e da extinção comercial e absoluta dos peixes utilizados na região
(Ferreira 2005).
A agricultura irrigada é a atividade humana que demanda maior quantidade total de água.
Em termos mundiais, estima-se que esse uso responda por cerca de 80% das derivações de
água; no Brasil, esse valor supera os 60%. A irrigação é exigente em termos de qualidade da
água e, nos casos de grandes projetos, implica obras de regularização de vazões, ou seja,
barragens, que interferem no regime fluvial dos cursos d’água e sobre o meio ambiente. A
avaliação dos impactos negativos sobre as reservas hídricas identifica problemas correlacionados
à erosão dos solos e assoreamento dos corpos de água e à falta de controle no uso de
fertilizantes, corretivos e biocidas. Em geral, a irrigação promove a lixiviação de nutrientes e
defensivos químicos para os sistemas hidrográficos locais, resultando em impactos ambientais
prejudiciais ao desenvolvimento sustentável: degradação ambiental e perda de diversidade
biológica. A situação agrava-se pela insuficiente proteção das fontes e dos mananciais, que
muitas vezes inviabiliza o aproveitamento dessa água para outros usos, ou eleva seu custo devido
à necessidade de tratamento que, em última instância, será novamente onerado à comunidade
(MME 2002).
172
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
expansão rural, devem ser priorizadas atividades relacionadas a sistemas agroflorestais,
agricultura familiar, agropecuária intensiva, ecoturismo responsável, aqüicultura de espécies
nativas, manejo florestal, reflorestamentos, extrativismo sustentável, produção artesanal,
agroindústrias de baixo impacto e reciclagem de materiais e produtos; com base na gestão e
oferta do apoio e capacitação técnica e logística, através do fortalecimento do cooperativismo,
associativismo e permacultura (MMA 2001).
A racionalidade de uso dos recursos é a forma de garantir que todo potencial biológico de
Roraima, e de toda Amazônia, seja realmente revertida em benefícios para as comunidades
regionais. Frentes de trabalho inovadoras têm mostrado alternativas lucrativas no sentido de
associar desenvolvimento econômico e conservação, através da valorização e utilização dos
produtos florestais: como frutos, peixes, animais, óleos, borracha e medicamentos (p.ex. Reserva
de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no Amazonas). Em longo prazo, atividades que
absorvem as tecnologias sustentáveis produzem lucros três vezes superiores a de extração
comercial de madeiras e abertura de clareira para a criação de pastos (MME 2002).
173
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Roraima, na faixa serrana de fronteira com a Venezuela (Oren 1992). Assim, Estado de Roraima
abrange seis unidades de conservação. Porém estas áreas de proteção não recebem devida
atenção por parte dos administradores locais. Houve uma inversão de valores de desenvolvimento
e conservação, resultando em que áreas previamente limitadas para proteção foram destinadas a
atividades garimpeiras e criação de gado (Barbosa 1995).
174
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
variabilidade genética dentro e entre as populações estão relacionadas com o alcance do fluxo
gênico (Pickett e Thompson 1978). Assim, a preservação da biodiversidade faunística regional,
tanto ao nível de espécies, variabilidade genética como de funções ecológicas, depende de um
ordenamento municipal que estabeleça corredores ecológicos e regiões de contato entre as áreas
destinadas à conservação, dentro e fora do município.
3. PROPOSTAS
O objetivo principal será proteger grandes áreas por meio de um conjunto integrado de
unidades de conservação de diferentes categorias, próximas ou contíguas, e suas respectivas
zonas de amortecimento e corredores ecológicos, integrando as diferentes atividades de
preservação da natureza, uso sustentável dos recursos naturais e restauração e recuperação dos
ecossistemas. Numa primeira etapa devem ser efetivadas e regularizadas a unidades de
conservação já consolidadas e em vias de criação. Deverão ser implementados o zoneamento
ecológico, o manejo e a gestão destas unidades, no sentido de fomentar a pesquisas de inventário
e monitoramento de biodiversidade local. Em seguida, o planejamento prévio deverá identificar e
determinar áreas destinadas à criação de novas unidades de conservação municipais, tanto de
uso sustentável, quanto de proteção integral, visando se obter adjacências e conexões entre
175
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
áreas naturais de dentro e fora do município. Neste caso serão definidas as denominações, as
categorias de manejo, os objetivos, os limites das novas unidades a serem criadas. Deverão ser
determinadas as populações tradicionais beneficiárias e as atividades econômicas envolvidas, no
caso das unidades de uso direto. As denominações deverão estar fundamentadas nas
características naturais mais significativas, ou na sua denominação mais antiga, com a prioridade
das designações indígenas ancestrais. Por fim competirá ao órgão executor proponente da nova
unidade elaborar os estudos técnicos preliminares, realizar a consulta pública e demais
procedimentos administrativos necessários à criação da unidade (MMA 2000).
As Áreas de Proteção Ambiental (APA’s) podem ser constituídas por terras públicas ou
privadas que, em geral, têm como objetivos proteger a diversidade biológica, disciplinar o
processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais (MMA 2000).
A APA do Cauamé foi delimitada de forma a conter a expansão urbana da cidade de Boa Vista
sobre terras vulneráveis à erosão e à degradação ambiental e, também, abrigar áreas de proteção
permanente de nascentes, lagos e margens do próprio rio Cauamé. Tal unidade de conservação
destina-se a preservar os ambientes que margeiam o rio Cauamé, de forma a mantê-lo como o
corredor ecológico entre as paisagens do rio Branco com a Floresta Nacional de Roraima e T. I.
Ianomâmi, no oeste do município de Boa Vista. Seus limites deverão conter toda a região em
torno dos igarapés afluentes: Curupira e Carrapato, além das nascentes e lagoas da margem
esquerda do rio Cauamé, estendendo-se desde a margem esquerda da foz do igarapé Murupu,
até a margem direita do rio Branco. Parte desta APA será designada para utilização de atividades
agrícolas de uso sustentável, enquanto as parcelas que abrigam áreas de preservação
permanente constituir-se-ão de zona intangível. A gestão desta unidade deverá ser realizada por
Conselho presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por
representantes dos órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e da população residente
(FIGURA 29).
177
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Figura 29: Corredor Ecológico, Parque Municipal E Apa Do Cauamé.
O Parque Municipal dos Lagos foi proposto com o intuito de se resguardar inúmeras lagoas
e nascentes das bacias hídricas que abastecem a cidade de Boa Vista, contendo a franca
expansão urbana meridional sobre região de alta vulnerabilidade ambiental. Este Parque destinar-
se-á: à preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, à
realização de pesquisas científicas, ao desenvolvimento de atividades de educação e
interpretação ambiental e, por fim, ao turismo e recreação ecológica. Tal parque englobará, em
grande parte, áreas de preservação permanente, já protegidas por lei (Código Florestal Brasileiro;
Lei 4.771/1965), incluindo as nascentes e lagoas em torno dos igarapés Wai Grande, Waizinho e
Igarapé da Paca, ao longo da margem esquerda do Igarapé Água Boa de Baixo.
178
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
propícias para expansão urbana e rural serão destinadas ao longo da rodovia Br-174, na região
dos igarapés Chidaua, Jacitara, Cajual, Passarão e nascentes do igarapé Saúba. Mesmo assim, a
consolidação de ambas as unidades ainda estará sujeita a aprovação, planejamento e
regularização fundiária por parte das autoridades locais.
179
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Reserva de Desenvolvimento Sustentável das Nascentes do rio Água Boa
Assim, sugere-se a criação de uma Reserva Biológica ao longo de toda margem direita do
rio Uraricoera (FIGURA 31), a qual preservaria um amplo número de fisionomias naturais
contíguas, com corredores de dispersão para as demais unidades de conservação do município e
adjacências. A Reserva Biológica Uraricoera limitar-se-ia a leste com a Terra Indígena São
Marcos, desde sua confluência ao rio Parimé, englobaria toda a porção setentrional do município,
entre o extenso igarapé Truaru e o rio Uraricoera, e se estenderia para a direção sudoeste,
incluindo nascentes e margens do igarapé Samaúma, até sua foz no rio Cauamé. Desta forma,
esta nova Reserva faria tangência às três terras indígenas do município (São Marcos, Serra da
Moça e Truaru), e também, à Reserva de Desenvolvimento Sustentável, proposta neste parecer
para a porção sul-sudoeste de Boa Vista. A Reserva Biológica Uraricoera teria como função
primordial a preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites,
sem interferência humana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidas de
recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e
preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos naturais (MMA
181
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
2000).
Boa parte dos animais da bacia amazônica (cerca de 15%) são restritos a estreitas faixas
ao longo dos rios e de seus habitats fluviais (praias, bancos de areias, vegetação arbustiva
associada aos bancos de areias, borda da florestas sobre os rios, lagoas de inundação, áreas
brejosas, matas de galeria), naturalmente expostos durante a estação de estiagem. Estes
ambientes contêm sítios específicos de reprodução (p.ex. barrancos como tocas para lontras, e
bancos de areia para desova de quelônios e nidificação de varias aves aquáticas), alimentação,
abrigo e descanso (Haffer 1992). Entre os vários animais que são intimamente associados a
ambientes ripários estão a lontra Lutra longicaudis, a ariranha Pteronura brasiliensis, a tartaruga da
Amazônia Podocnemis expansa, a iguana (Iguana iguana), o maguari Ardea cocoi, a cigana
182
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Opisthocomus hoazin, o trinta-réis Actitis macularia e Hoploxypterus cayanus (FIGURA 32), os
martim-pescadores Ceryle torquata (FIGURA 33) e Chloroceryle amazona, as gaivotas Phaetusa
simplex e Sterna superciliaris, o corta-água Rynchops niger, a pica-parra Heliornis fulica, o
urubuzinho Chelidoptera tenebrosa, andorinhas Atticora melanoleuca e Tachycineta albiventer e,
em especial, o poiaeiro Ornithion inerme e o tico-tico-cigarra Ammodramus aurifrons, espécies
que se restringem aos campos das margens e ilhas dos grandes rios amazônicos (Bagno & Abreu
2001). Por serem bastante vulneráveis à degradação ambiental, tendo sido praticamente
eliminados de outros rios amazônicos (por exemplo.: o rio Tocantins), tais ambientes ripários são
de extrema importância biológica e de conservação.
A área sob influência do rio Branco, entre a foz dos rios Mucajaí e Uraricoera, o terreno é
caracterizado por extensas e contínuas áreas de planícies e/ou terraços fluviais depositadas pelos
rios e inundáveis nos períodos das chuvas, correspondendo às áreas das várzeas atuais, com
183
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
eventual formação de meandros abandonados. Durante o período das cheias o rio ocupa além da
planície fluvial, parte dos terraços, se estendendo, em alguns casos, para as áreas do pediplano.
Estas planícies foram consideradas restritas para sistema de manejo convencional e lavouras
temporárias (MME 2002). Assim a utilização destas terras deve ser orientada para o uso
sustentável, buscando a conservação destes ambientes altamente vulneráveis.
184
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
4. BIBLIOGRAFIA
Abreu, T.L.S. 2000. “Efeito de Queimadas sobre a comunidade de Aves de Cerrado”. Tese
de Mestrado - Departamento de Ecologia , Universidade de Brasília, Brasília (dados não
publicados).
Aleixo A., Whitney B. M. & Oren D. C. Range extensions of birds in Southeastern Amazonia
The Wilson Bulletin 112: (1) 137-142 , 2000.
Bagno, M.A. & Abreu, T.L.S. (2001). Caracterização da Avifauna da Serra do Lajeado,
Tocantins. Humanitas CEULP/ULBRA 3: 51-69.
Barbosa, R. I. 2003. “Fogos florestais em Roraima: lições para a Amazônia”. In: Cláudio-
Sales, V. (org.). Ecossistemas Brasileiros: Manejo e Conservação. Fortaleza, Expressão Gráfica e
Editora. Pp. 77-83. (VI Congresso de Ecologia do Brasil).
Barbosa, R. I.; E. G. Ferreira & E. Castelón (eds.) 1997. Homem, Ambiente e Ecologia no
Estado de Roraima. INPA, Manaus.
Bibby, C. J., Burgess, N. D. & Hill, D. A. 1992. Bird census techniques. Academic Press,
London.
BirdLife International. 2000. Threatened Birds of the World. Barcelona and Cambridge, UK:
Lynx Edicions and BirdLife International.
Borges, S. H. 1994. “Listagem e novos registros de aves para a região de Boa Vista,
Roraima, Brasil”. Bol. Mus.Para. Emílio Goeldi, série Zoologia 10(2): 191-201.
185
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Briglia-Ferreira, S. R, 2004. “Composição da ictiofauna dos rios Cauamé e Murupu na
savana de Roraima, Amazônia brasileira”. Monografia apresentada ao Curso de Especialização
em Recursos Naturais - Universidade Federal de Roraima, Boa Vista (dados não publicados). 36p.
Brooks, H. T. , S. L. Pimm & O. J. Oyugi. (1999). Time lags between deforestation and bird
extinction in tropical forest fragment. Conservation Biology 13(5): 1040-1050
Collar, N. J.; Crosby, M. J. & Stattersfield, A. J. . 1994. Birds to Watch 2: The World List of
Threatened Birds. Cambridge, UK: BirdLife International.
Collar, N.J.; Gonzaga, L.P.; Krabbe, N.; Madroño Nieto, A.; Naranjo, L.G.; Parker, T.A. &
Wege, D.C. 1992. Threatened Birds of the Americas: The ICBP/IUCN Red Data Book. Cambridge,
UK: International Council for Bird Preservation.
del Hoyo, J.; A. Elliot & J. Sargatal. 1994. Handbookofthe Birds of the World. Vol. 2.New
Vultures to Guineafowl. Barcelona, Lynx Edicions.
Emmons, L.H. 1990. Neotropical Rainforest Mammals-A Field Guide. The University of
Chicago Press. Chicago.
Ferreira, E.; G. M. Santos & M. Jegu. 1998. “Aspectos ecológicos da ictiofauna do rio
Muacajaí, na área do Paredão, Roraima, Brasil”. Amazoniana 10(3): 339-352.
186
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Flint, O. S. 1991. “Studies of Neotropical caddisflies, XLIV: on a collection from ilha de
Maracá, Brazil”. Acta Amazonica, 21: 63-83.
Forshaw, J. M. & Cooper, W. T. 1977. “Parrots of the World.” Australia, Lansdowne Press.
Haffer, Jürgen 1992. “On the “river effect” in some forest birds of Southern Amazonia”. Bol.
Mus. Para. Emílio Goeldi, série Zool. 8(1): 217-245.
187
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
de Maracá, Alto Alegre, Roraima, parte do Projeto Maracá, com a lista complementar de
Hesperidae de Roraima”. Acta Amazonica, 21:175-210.
Moskovits, D.; J.W. Fitzpatrick & D. E. Williard. 1985. “Lista preliminary das aves da
Estação Ecológica de Maracá, Território de Roraima, Brasil, e áreas adjacentes”. Papéis Avulsos
de Zoologia, S.Paulo 36(6): 51-68.
Naka, L. N. & M. Torres. 2001. “Excursão ornitológica ao baixo Rio Branco, Roraima”.
Relatório Técnico (dados não publicados). Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia,
Departamento de Coleções Zoológicas.
Novaes, F. C. 1966. “Notas sobre algunas aves da Serra Parima, Território de Roraima,
Brasil”. Bol.Mus.Para. Emílio Goeldi, nova série 54: 1-10.
Phelps, W. H., Jr 1972. “Adiciones a lãs listas de aves de Sur America, Brasil Y Venezuela
Y notas sobre aves venezolanas. Bol. Soc. Venez. Cienc. Nat. 30 (124-125): 23-41.
Pickett, S.T.A. & J.N. Thompson. 1978. “Patch dynamics and the design of nature
188
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
reserves”. Biological Conservation: 1327-1337.
Pinto. O. 1966. “Estudo crítico e catálogo remissivo das aves do Território Federal de
Roraima”. Cadernos da Amazônia, 8: 1-176.
Prada, M. 2002. Efeitos do fogo e da caça em mamíferos de médio e grande porte no Mato
Grosso, Brasil. Tese de mestrado. Universidade de Brasília.
Rafael, J. A. & V. Py-Daniel. 1989. “Entomology: species list”. In: Ratter, J. A. & W. Milliken
(eds.), Maracá Rainforest Project: Invertebrates & Limnology (Preliminary Report),
INPA/RGS/SEMA, London, pp.1-9.
Rafael, J. A. (org.) 1991. “Insetos coletados durante o projeto Maracá, Roraima, Brasil: lista
complementar”. Acta Amazonica, 21: 325-336.
Rafael, J. A.; V. Py-Daniel & A. L.Henriques. 1997. “Notas sobre insetos de Roraima”. In:
Barbosa, R. I.; E. G. Ferreira & E. Castelón (eds.). Homem, Ambiente e Ecologia no Estado de
Roraima. INPA, Manaus. pp. 489-504.
Raw, A. 1998. “Social wasps (Hymenoptera, Vespidae) of the ilha de Maracá”. In: Milliken,
W. & J. A. Ratter (eds.). Maracá; The Biodiversity & Environment of an Amazonian Rainforest.
Royal Botanic Garden. Edinburgh, pp. 307-321.
Ridgely, R. e G. Tudor. 1994. The Birds of South America. Vol I Oscine Passerines,
University of Texas Press, Texas.
Ridgely, R. e G. Tudor. 1998. The Birds of South America. Vol II Suboscine Passerines,
University of Texas Press, Texas.
Rodrigues, I. B. & W. P. Taddei. 1998. “Anopheles species of the ilha de Maracá: incidence
and distribution, ecological aspects and the transmission of malaria”. In: Milliken, W. & J. A. Ratter
(eds.). Maracá; The Biodiversity & Environment of an Amazonian Rainforest. Royal Botanic
Garden. Edinburgh, pp. 369-376.
189
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Maracá, Roraima, Brasil”. Goeldiana Zoologia 5: 1-7.
Silva, J. M. C. 1995a. “Avian inventory of the Cerrado region, South America: implications
for biological conservation”. Bird Conserv. Intern. 5: 291-304.
Silva, J. M. C. 1995c. “Birds of the Cerrado region, South America”. Steentrupia 21: 69-92.
Silva, J. M. C. 1996. “Distribution of amazonian and atlantic birds in gallery forest of the
Cerrado region, South America”. Orn. Neotr. 7: 1-18, 1996.
Silva, J.M.C. 1997. “Endemic bird species and conservation in the Cerrado region, South”
America. Biodiv. and Conserv. 6: 435-450.
STCP 2002. EIA – Estudo de Impacto Ambiental do projeto de florestamento com Acaica
mangium em uma área de 30.000 ha, localizada no estado de Roraima. STCP Engenharia de
Projetos Ltda./ Ouro Verde Agropastoril Ltda. Curitiba, Paraná.
Stotz, D.,F. 1997. “Levantamento preliminar da avifauna em Roraima”. In: Barbosa, R. I.; E.
G. Ferreira & E. Castelón (eds.). Homem, Ambiente e Ecologia no Estado de Roraima. INPA,
Manaus, pp. 581-615.
Wilson, E. O. 1995. Diversidade da vida. São Paulo, Companhia das Letras, 450p.
190
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
5. ANEXOS
191
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Hoplias macrophtalmus Traírão
Hoplerythrinus unitaeniatus Jeju
Família Gasteropelecidae
Thoracocharax stellatus Voador
Thoracocharax sp. Voador
Família Hemiodontidae
Hemiodus unimaculatus Cubiu, charuto
Hemiodus sp. Cubiu
Argonectes scapularis Jatuarana
Família Lesbiasinidae
Nannostoumus bifasciatus Peixe-lápis
Nannobrycon sp.
Família Serrasalmidae
Metynnis sp.
Metynnis hypsaunchen Pacu
Myleus schomburgki Pacu-jumento
Pygocentrus nattereri Piranha-caju
Pygocentrus notatus Pacu
Pygopristis denticulata Piranha
Serrasalmus elongatus Piranha-mucura
Serrasalmus rhombeus Piranha-preta
Serrasalmus hollandi Piranha
Serrasalmus spilopleura Piranha
Serrasalmus sp.
Ordem SILURIFORMES
Família Ageneiosidae
Ageneiosus brevilis Mandubé
Ageneiosus dentatus Mandubé
Família Auchenipteridae
Auchenipterus sp. Mandi/Cangati
Parauchenipterus galeatus Cangati
Parauchenipterus sp.
Tatia sp.
Família Callichthydae
Hoplosternum litoralle Tamoatá
Família Cetopsidae
Cetopsis sp. Cadirú-açú
Família Doradidae
Platydoras costatus Bacu
Pterodoras granulosus Bacu
Pterodoras lentiginosus Bacu
Leptodoras linnelli
Oxydoras niger Cuiu-cuiú
Família Loricariidae
Hypostomus sp. Acari-Bodó
Loricariichthys sp. Bodó
Loricariichthys nudirostris Jotoxi
Loricaria sp. Cascudo
Peckoltia sp.
192
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Pseudacanthicus hystrix Cascudo
Rineloricaria hasemani Cascudo
Pseudoloricaria sp.
Família Heptapteridae
Pimelodella sp.
Família Pimelodidae
Hemisorubin platyrhynchus Braço-de-moça, Bico-de-pato
Pinirampus pirinampu Piranambu, Barba-chata
Platynematichthys notatus Cara-de-gato
Pseudoplatystoma fasciatum Surubim, Pintado
Sorubim lima Bico-de-pato, Braço-de-moça
Ordem PERCIFORMES
Família Cichlidae
Aequidens sp. Tucunaré
Cichla monoculus Tucunaré
Cichla temensis. Tucunaré-paca
Cichla sp. Tucunaré
Cichlasoma sp. Tucunaré
Chaetobranchus flavescens. Cará
Crenicichla aff. Ornata Jacundá
Crenicichla sp. Jacundá
Geophagus proximus Cará
Geophagus surinamensis Cará-tinga
Mesonauta festiva Cará
Mesonauta sp. Cará
Pterophyllum scalare Cará-bandeira
Satanoperca jurupari Cará-bicudo
Satanoperca lilith Cará
Família Scianidae
Pachyurus schomburgkii Corvina
Pachyurus sp.1 Corvina
Pachyurus sp.2 Corvina
Plasgioscion squamosissimus Pescada-branca
Ordem GYMNOTIFORMES
Família Electrophoridae
Electrophorus electricus Poraquê, peixe-elétrico
Família Ramphichthyidae
Ramphicthys (cf.) sp. Ituí
Ordem PLEURONECTIFORMES
Família Soleidae
Achirus sp. Soia, Solha
Ordem CLUPEIFORMES
Família Clupeidae
Pellona castelnaeana Apapá
Ordem RAJIFORMES
Família Potamotrygonidae
Potamotrygon sp. Arraia
Ordem BELONOFORMES
Família Belonidae
193
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Potamorrhaphis sp. Peixe-agulha
Ordem OSTEOGLOSSIFORMES
Família Osteoglossidae
Osteoglossum bicirrhosum Aruanã, Sulamba
Fonte: Ferreira 2005.
194
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Anexo 2: Listagem da Herpetofauna do Lavrado de Roraima. Habitat: Campo aberto (CA); Mata
de Galeria (MG); Ilha de Mata (IM); Borda de Mata (BM) & Meio Aquático (MA).
195
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Liophis poecilogyrus Papa-ovo BM/CA
Liophis linneatus Corre-campo CA
Mastigodryas bifosatus Cobra-cipó MG/IM/BM
Mastigodryas pleei Cobra-cipó MG/IM/BM
Oxybelis aeneus Cobra-cipó CA
Oxybelis fulgidus Cobra-cipó BM
Philodryas viridissimus Cobra-verde BM
Phimophisguianensis Cobra-d’água MA/MG/BM
Pseudoboa neuwiedii Coral-falsa MG/IM/MA
Pseustes poecilonotus Papa-ovo MG/IM/BM
Pseudoeryx plicatilis Papa-pinto MA
Spilotes pullatus Caninana MG/IM/CA
Thamnodynastes cf. pallidus Cobra-do-mato MG/IM/BM
Xenodon rabdocephalus Pepéua MG/MA/BM
Xenodon severus Pepéua MG/MA/BM
Família Viperidae
Bothrops atrox Jararaca IM/MG
Crotalus ruruima Cascavel CA
Família Elapidae
Micrurus lemniscatus Coral verdadeira MG/IM/MA
Micrurus surinamensis Coral d’água MG/IM/MA
Ordem QUELONIA
Família Testudinidae
Geochelone carbonaria Jaboti-vermelho MG/IM/CA
Geochelone denticulata Jaboti-pequeno MG/IM
Ordem CROCODILIA
Família Alligatoridae
Caiman crocodilus Jacaré-tinga MA
Melanosuchus niger Jacaré-açú MA
Paleosuchus palpebrosus Jacaré-pedra MA
Ordem ANURA
Família Leptodactylidae
Leptodactylus bolivianus Rã MG/IM/CA
Leptodactylus fuscus Rã MG/IM/CA
Leptodactylus ocellatus Rã MG/IM/CA
Leptodactylus macrosternum Rã MG/IM/MA
Pleurodema brachyops Sapo CA
Pseudopaludicola boliviana Sapinho MG/IM
Physalaemus ephippifer Sapo MG/MA/CA
Família Hylidae
Hyla boans Perereca MG/IM
Hyla creptans Perereca MG/IM
Hyla geographica Perereca MG/IM
Hyla rubra Perereca MG/IM
Ololygon rubra Rã MG/MA/CA
Phrynohyas venulosa Rã MG/MA/BM
Phyllomedusa hypocondrialis Rã MG/IM/BM
Família Bufonidae
Bufo grannulosus Sapo CA
196
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Bufo marinus Sapo-cururu MG/IM/CA
Bufo guttatus Sapo IM/MG
Família Pseudidae
Lysapsus limellus Sapinho MA
Pseudis paradoxa Rã MA
Família Microhylidae
Elachistocleis ovalis Sapinho CA
Fonte: Nascimento 2005.
197
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Anexo 3: Mamíferos registrados no município de Boa Vista, Roraima, em dezembro de 2005. AE=
Ameaçado de extinção, VU= Vulnerável, CO=comum.
Táxon Nível
Nome comum Status Registro
Trófico
CANIDAE
Speothos venaticus Cachorro vinagre AE Carnívoro Pegada
Chrysocyon brachyurus Lobo guará AE Carnívoro Pegada
Cerdocyon thous Cachorro do mato CO Carnívoro Pegada
CERVIDAE
Odocoileus virginianus Veado do campo VU Herbívoro Pegada
PROCYONIDAE
Procyon cancrivorous Mão pelada CO Onívoro Pegada
DIDELPHIDAE
Didelphis sp Gambá CO Onívoro Pegada
FELIDAE
Puma concolor Suçuarana AE Carnívora Pegada
DASYPODIDAE
Dasypus novemcinctus Tatu galinha CO Insetívora Pegada
HYDROCHAREIDAE
Hydrochaeris hydrochaeris Capivara CO Herbívora Pegada, fezes
AGOUTIDAE
Agouti paca Paca CO Frugívora Pegada
DASYPROCTIDAE
Dasyprocta sp Cutia CO Frugívora Pegada
MYRMECOPHAGIDAE
Myrmecophaga tridactyla Tamanduá bandeira AE Insetívora Avistamento,
pegada
Tamanduá tetradactyla Tamanduá mirim CO Insetívora Carcaça
Censo: Manrique Prada (2005)
198
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Anexo 4: Composição e distribuição da fauna de primatas de Roraima (espécies que
potencialmente ocorrem no Estado também são incluídas
199
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Anexo 5: Lista filogenética das espécies de aves registradas para o Estado de Roraima e para o
Município de Boa Vista.
200
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Egretta caerulea (Linnaeus, 1758) garça-azul X X
Threskiornithidae Poche, 1904
Cercibis oxycerca (Spix, 1825) trombeteiro X X
Mesembrinibis cayennensis (Gmelin, 1789) coró-coró X X
Theristicus caudatus (Boddaert, 1783) curicaca X X
Ciconiidae Sundevall, 1836
Ciconia maguari (Gmelin, 1789) maguari X X
Jabiru mycteria (Lichtenstein, 1819) tuiuiú X X
Cathartiformes Seebohm, 1890
Cathartidae Lafresnaye, 1839
Cathartes aura (Linnaeus, 1758) urubu-de-cabeça- X X
vermelha
Cathartes burrovianus Cassin, 1845 urubu-de-cabeça- X X
amarela
Cathartes melambrotus Wetmore, 1964 urubu-da-mata X
Coragyps atratus (Bechstein, 1793) urubu-de-cabeça- X X
preta
Sarcoramphus papa (Linnaeus, 1758) urubu-rei X
Falconiformes Bonaparte, 1831
Pandionidae Bonaparte, 1854
Pandion haliaetus (Linnaeus, 1758) águia-pescadora X X
Accipitridae Vigors, 1824
Gampsonyx swainsonii Vigors, 1825 gaviãozinho X X
Rostrhamus sociabilis (Vieillot, 1817) gavião- X X
caramujeiro
Harpagus bidentatus (Latham, 1790) gavião-ripina X
Ictinia plumbea (Gmelin, 1788) sovi X
Accipiter superciliosus (Linnaeus, 1766) gavião-miudinho X X
Leucopternis albicollis (Latham, 1790) gavião-branco X X
Buteogallus urubitinga (Gmelin, 1788) gavião-preto X X
Heterospizias meridionalis (Latham, 1790) gavião-caboclo X X
Busarellus nigricollis (Latham, 1790) gavião-belo X
Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) gavião-carijó X X
Buteo albicaudatus Vieillot, 1816 gavião-de-rabo- X X
branco
Buteo nitidus (Latham, 1790) gavião-pedrês X
Buteo swainsoni Bonaparte, 1838 gavião-papa- X X
gafanhoto
Buteo albonotatus Kaup, 1847 gavião-de-rabo- X X
barrado
Spizaetus ornatus (Daudin, 1800) gavião-de- X
penacho
Falconidae Leach, 1820
Daptrius ater Vieillot, 1816 gavião-de-anta X
Ibycter americanus (Boddaert, 1783) gralhão X
Caracara plancus (Miller, 1777) caracará X X
Milvago chimachima (Vieillot, 1816) carrapateiro X X
Herpetotheres cachinnans (Linnaeus, 1758) acauã X
Micrastur ruficollis (Vieillot, 1817) falcão-caburé X
Micrastur semitorquatus (Vieillot, 1817) falcão-relógio X X
201
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Falco sparverius Linnaeus, 1758 quiriquiri X X
Falco rufigularis Daudin, 1800 cauré X X
Falco femoralis Temminck, 1822 falcão-de-coleira X X
Gruiformes Bonaparte, 1854
Aramidae Bonaparte, 1852
Aramus guarauna (Linnaeus, 1766) carão X X
Psophiidae Bonaparte, 1831
Psophia crepitans Linnaeus, 1758 jacamim-de- X
costas-cinzentas
Rallidae Rafinesque, 1815
Aramides cajanea (Statius Muller, 1776) saracura-três- X
potes
Laterallus viridis (Statius Muller, 1776) sanã-castanha X
Porzana albicollis (Vieillot, 1819) sanã-carijó X X
Porphyrio martinica (Linnaeus, 1766) frango-d'água-azul X
Heliornithidae Gray, 1840
Heliornis fulica (Boddaert, 1783) picaparra X X
Eurypygidae Selby, 1840
Eurypyga helias (Pallas, 1781) pavãozinho-do- X X
pará
Charadriiformes Huxley, 1867
Jacanidae Chenu & Des Murs, 1854
Jacana jacana (Linnaeus, 1766) jaçanã X X
Charadriidae Leach, 1820
Vanellus cayanus (Latham, 1790) batuíra-de- X X
esporão
Vanellus chilensis (Molina, 1782) quero-quero X X
Pluvialis dominica (Statius Muller, 1776) batuiruçu X X
Charadrius collaris Vieillot, 1818 batuíra-de-coleira X X
Scolopacidae Rafinesque, 1815
Gallinago paraguaiae (Vieillot, 1816) narceja X
Limosa haemastica (Linnaeus, 1758) maçarico-de-bico- X X
virado
Tringa melanoleuca (Gmelin, 1789) maçarico-grande- X X
de-perna-amarela
Tringa solitaria Wilson, 1813 maçarico-solitário X X
Actitis macularius (Linnaeus, 1766) maçarico-pintado X X
Calidris minutilla (Vieillot, 1819) maçariquinho X X
Calidris fuscicollis (Vieillot, 1819) maçarico-de- X X
sobre-branco
Tryngites subruficollis (Vieillot, 1819) maçarico- X X
acanelado
Sternidae Vigors, 1825
Sternula superciliaris (Vieillot, 1819) trinta-réis-anão X X
Phaetusa simplex (Gmelin, 1789) trinta-réis-grande X X
Rynchopidae Bonaparte, 1838
Rynchops niger Linnaeus, 1758 talha-mar X X
Columbiformes Latham, 1790
Columbidae Leach, 1820
Columbina passerina (Linnaeus, 1758) rolinha-cinzenta X
202
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Columbina minuta (Linnaeus, 1766) rolinha-de-asa- X X
canela
Columbina talpacoti (Temminck, 1811) rolinha-roxa X X
Claravis pretiosa (Ferrari-Perez, 1886) pararu-azul X X
Columba livia Gmelin, 1789 pombo-doméstico X X
Patagioenas speciosa (Gmelin, 1789) pomba-trocal X X
Patagioenas cayennensis (Bonnaterre, 1792) pomba-galega X X
Patagioenas plumbea (Vieillot, 1818) pomba-amargosa X
Patagioenas subvinacea (Lawrence, 1868) pomba-botafogo X X
Zenaida auriculata (Des Murs, 1847) pomba-de-bando X X
Leptotila verreauxi Bonaparte, 1855 juriti-pupu X X
Leptotila rufaxilla (Richard & Bernard, 1792) juriti-gemedeira X
Geotrygon montana (Linnaeus, 1758) pariri X X
Psittaciformes Wagler, 1830
Psittacidae Rafinesque, 1815
Ara ararauna (Linnaeus, 1758) arara-canindé X X
Ara macao (Linnaeus, 1758) araracanga X
Ara chloropterus Gray, 1859 arara-vermelha- X
grande
Ara severus (Linnaeus, 1758) maracanã-guaçu X X
Orthopsittaca manilata (Boddaert, 1783) maracanã-de- X X
cara-amarela
Diopsittaca nobilis (Linnaeus, 1758) maracanã- X X
pequena
Aratinga pertinax (Linnaeus, 1758) periquito-de- X X
bochecha-parda
Pyrrhura picta (Statius Muller, 1776) tiriba-de-testa-azul X
Pyrrhura egregia (Sclater, 1881) tiriba-de-cauda- X X
roxa
Forpus passerinus (Linnaeus, 1758) tuim-santo X X
Brotogeris chrysoptera (Linnaeus, 1766) periquito-de-asa- X
dourada
Nannopsittaca panychlora (Salvin & periquito-dos- X X
Godman, 1883) tepuis
Pionites melanocephalus (Linnaeus, 1758) marianinha-de- X X
cabeça-preta
Pionopsitta barrabandi (Kuhl, 1820) curica-de- X
bochecha-laranja
Pionus menstruus (Linnaeus, 1766) maitaca-de- X X
cabeça-azul
Pionus fuscus (Statius Muller, 1776) maitaca-roxa X
Amazona ochrocephala (Gmelin, 1788) papagaio- X X
campeiro
Amazona amazonica (Linnaeus, 1766) curica X X
Amazona farinosa (Boddaert, 1783) papagaio-moleiro X
Deroptyus accipitrinus (Linnaeus, 1758) anacã X
Opisthocomiformes Sclater, 1880
Opisthocomidae Swainson, 1837
Opisthocomus hoazin (Statius Muller, 1776) cigana X
Cuculiformes Wagler, 1830
203
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Cuculidae Leach, 1820
Coccyzus euleri Cabanis, 1873 papa-lagarta-de- X
euler
Coccyzus melacoryphus Vieillot, 1817 papa-lagarta- X X
acanelado
Piaya cayana (Linnaeus, 1766) alma-de-gato X X
Piaya melanogaster (Vieillot, 1817) chincoã-de-bico- X
vermelho
Coccycua minuta (Vieillot, 1817) chincoã-pequeno X
Crotophaga major Gmelin, 1788 anu-coroca X X
Crotophaga ani Linnaeus, 1758 anu-preto X X
Tapera naevia (Linnaeus, 1766) saci X X
Strigiformes Wagler, 1830
Strigidae Leach, 1820
Megascops choliba (Vieillot, 1817) corujinha-do-mato X X
Lophostrix cristata (Daudin, 1800) coruja-de-crista X
Pulsatrix perspicillata (Latham, 1790) murucututu X
Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788) caburé X
Athene cunicularia (Molina, 1782) coruja-buraqueira X X
Caprimulgiformes Ridgway, 1881
Nyctibiidae Chenu & Des Murs, 1851
Nyctibius grandis (Gmelin, 1789) mãe-da-lua- X
gigante
Nyctibius griseus (Gmelin, 1789) mãe-da-lua X
Caprimulgidae Vigors, 1825
Chordeiles pusillus Gould, 1861 bacurauzinho X X
Chordeiles acutipennis (Hermann, 1783) bacurau-de-asa- X X
fina
Nyctiprogne leucopyga (Spix, 1825) bacurau-de- X X
cauda-barrada
Podager nacunda (Vieillot, 1817) corucão X X
Nyctidromus albicollis (Gmelin, 1789) bacurau X X
Caprimulgus cayennensis Gmelin, 1789 bacurau-de- X X
cauda-branca
Caprimulgus nigrescens Cabanis, 1848 bacurau-de- X
lajeado
Hydropsalis climacocerca (Tschudi, 1844) acurana X
Apodiformes Peters, 1940
Apodidae Olphe-Galliard, 1887
Streptoprocne phelpsi (Collins, 1972) taperuçu-dos- X
tepuis
Streptoprocne zonaris (Shaw, 1796) taperuçu-de- X
coleira-branca
Chaetura spinicaudus (Temminck, 1839) andorinhão-de- X X
sobre-branco
Chaetura brachyura (Jardine, 1846) andorinhão-de- X X
rabo-curto
Tachornis squamata (Cassin, 1853) tesourinha X X
Panyptila cayennensis (Gmelin, 1789) andorinhão- X
estofador
204
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Trochilidae Vigors, 1825
Glaucis hirsutus (Gmelin, 1788) balança-rabo-de- X
bico-torto
Threnetes leucurus (Linnaeus, 1766) balança-rabo-de- X
garganta-preta
Phaethornis rupurumii Boucard, 1892 rabo-branco-do- X X
rupununi
Phaethornis griseogularis Gould, 1851 rabo-branco-de- X X
garganta-cinza
Phaethornis ruber (Linnaeus, 1758) rabo-branco-rubro X
Phaethornis hispidus (Gould, 1846) rabo-branco-cinza X
Phaethornis bourcieri (Lesson, 1832) rabo-branco-de- X
bico-reto
Phaethornis superciliosus (Linnaeus, 1766) rabo-branco-de- X X
bigodes
Campylopterus largipennis (Boddaert, 1783) asa-de-sabre- X X
cinza
Florisuga mellivora (Linnaeus, 1758) beija-flor-azul-de- X
rabo-branco
Anthracothorax nigricollis (Vieillot, 1817) beija-flor-de-veste- X
preta
Topaza pella (Linnaeus, 1758) beija-flor-brilho- X
de-fogo
Lophornis ornatus (Boddaert, 1783) beija-flor-de- X X
leque-canela
Chlorestes notata (Reich, 1793) beija-flor-de- X X
garganta-azul
Chlorostilbon mellisugus (Linnaeus, 1758) esmeralda-de- X X
cauda-azul
Thalurania furcata (Gmelin, 1788) beija-flor-tesoura- X X
verde
Hylocharis sapphirina (Gmelin, 1788) beija-flor-safira X
Hylocharis cyanus (Vieillot, 1818) beija-flor-roxo X X
Polytmus guainumbi (Pallas, 1764) beija-flor-de-bico- X
curvo
Amazilia chionogaster (Tschudi, 1845) beija-flor-verde-e- X X
branco
Amazilia versicolor (Vieillot, 1818) beija-flor-de- X X
banda-branca
Amazilia fimbriata (Gmelin, 1788) beija-flor-de- X X
garganta-verde
Amazilia viridigaster (Bourcier, 1843) beija-flor-de- X X
barriga-verde
Heliothryx auritus (Gmelin, 1788) beija-flor-de- X X
bochecha-azul
Heliomaster longirostris (Audebert & Vieillot, bico-reto-cinzento X X
1801)
Calliphlox amethystina (Boddaert, 1783) estrelinha- X X
ametista
Trogoniformes A. O. U., 1886
205
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Trogonidae Lesson, 1828
Trogon viridis Linnaeus, 1766 surucuá-grande- X X
de-barriga-
amarela
Trogon violaceus Gmelin, 1788 surucuá-pequeno X X
Trogon melanurus Swainson, 1838 surucuá-de- X X
cauda-preta
Coraciiformes Forbes, 1844
Alcedinidae Rafinesque, 1815
Ceryle torquatus (Linnaeus, 1766) martim-pescador- X X
grande
Chloroceryle amazona (Latham, 1790) martim-pescador- X X
verde
Chloroceryle americana (Gmelin, 1788) martim-pescador- X X
pequeno
Chloroceryle inda (Linnaeus, 1766) martim-pescador- X X
da-mata
Chloroceryle aenea (Pallas, 1764) martinho X X
Momotidae Gray, 1840
Momotus momota (Linnaeus, 1766) udu-de-coroa-azul X X
Galbuliformes Fürbringer, 1888
Galbulidae Vigors, 1825
Brachygalba lugubris (Swainson, 1838) ariramba-preta X
Galbula albirostris Latham, 1790 ariramba-de-bico- X
amarelo
Galbula galbula (Linnaeus, 1766) ariramba-de- X X
cauda-verde
Jacamerops aureus (Statius Muller, 1776) jacamaraçu X
Bucconidae Horsfield, 1821
Notharchus macrorhynchos (Gmelin, 1788) macuru-de-testa- X
branca
Notharchus tectus (Boddaert, 1783) macuru-pintado X
Bucco macrodactylus (Spix, 1824) rapazinho-de- X
boné-vermelho
Nonnula rubecula (Spix, 1824) macuru, freirinha- X
parda
Monasa atra (Boddaert, 1783) chora-chuva-de- X
asa-branca
Chelidoptera tenebrosa (Pallas, 1782) urubuzinho X X
Piciformes Meyer & Wolf, 1810
Capitonidae Bonaparte, 1838
Capito niger (Statius Muller, 1776) capitão-de-bigode- X X
carijó
Ramphastidae Vigors, 1825
Ramphastos toco Statius Muller, 1776 tucanuçu X X
Ramphastos tucanus Linnaeus, 1758 tucano-grande-de- X X
papo-branco
Ramphastos vitellinus Lichtenstein, 1823 tucano-de-bico- X X
preto
Pteroglossus viridis (Linnaeus, 1766) araçari-miudinho X
206
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Pteroglossus azara (Vieillot, 1819) araçari-de-bico- X
de-marfim
Pteroglossus aracari (Linnaeus, 1758) araçari-de-bico- X
branco
Pteroglossus pluricinctus Gould, 1835 araçari-de-cinta- X
dupla
Picidae Leach, 1820
Picumnus exilis (Lichtenstein, 1823) pica-pau-anão-de- X X
pintas-amarelas
Picumnus spilogaster Sundevall, 1866 pica-pau-anão-de- X X
pescoço-branco
Melanerpes cruentatus (Boddaert, 1783) benedito-de-testa- X
vermelha
Veniliornis passerinus (Linnaeus, 1766) picapauzinho- X X
anão
Veniliornis cassini (Malherbe, 1862) pica-pau-de-colar- X
dourado
Piculus flavigula (Boddaert, 1783) pica-pau-bufador X
Piculus rubiginosus (Swainson, 1820) pica-pau-oliváceo X X
Colaptes punctigula (Boddaert, 1783) pica-pau-de-peito- X X
pontilhado
Celeus grammicus (Natterer & Malherbe, picapauzinho- X X
1845) chocolate
Celeus elegans (Statius Muller, 1776) pica-pau- X
chocolate
Celeus flavus (Statius Muller, 1776) pica-pau-amarelo X
Celeus torquatus (Boddaert, 1783) pica-pau-de- X
coleira
Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766) pica-pau-de- X X
banda-branca
Campephilus rubricollis (Boddaert, 1783) pica-pau-de- X X
barriga-vermelha
Campephilus melanoleucos (Gmelin, 1788) pica-pau-de- X X
topete-vermelho
Passeriformes Linné, 1758
Thamnophilidae Swainson, 1824
Cymbilaimus lineatus (Leach, 1814) papa-formiga- X
barrado
Taraba major (Vieillot, 1816) chorá-boi X X
Sakesphorus canadensis (Linnaeus, 1766) choca-de-crista- X X
preta
Thamnophilus doliatus (Linnaeus, 1764) choca-barrada X X
Thamnophilus aethiops Sclater, 1858 choca-lisa X
Thamnophilus murinus Sclater & Salvin, choca-murina X X
1868
Thamnophilus punctatus (Shaw, 1809) choca-bate-cabo X X
Dysithamnus mentalis (Temminck, 1823) choquinha-lisa X X
Thamnomanes ardesiacus (Sclater & Salvin, uirapuru-de- X X
1867) garganta-preta
Thamnomanes caesius (Temminck, 1820) ipecuá X
207
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Pygiptila stellaris (Spix, 1825) choca-cantadora X
Myrmotherula haematonota (Sclater, 1857) choquinha-de- X X
garganta-carijó
Myrmotherula brachyura (Hermann, 1783) choquinha-miúda X X
Myrmotherula ambigua Zimmer, 1932 choquinha-de- X
coroa-listrada
Myrmotherula guttata (Vieillot, 1825) choquinha-de- X
barriga-ruiva
Myrmotherula axillaris (Vieillot, 1817) choquinha-de- X X
flanco-branco
Myrmotherula longipennis Pelzeln, 1868 choquinha-de-asa- X X
comprida
Myrmotherula menetriesii (d'Orbigny, 1837) choquinha-de- X X
garganta-cinza
Herpsilochmus dorsimaculatus Pelzeln, 1868 chorozinho-de- X
costas-
manchadas
Herpsilochmus rufimarginatus (Temminck, chorozinho-de- X X
1822) asa-vermelha
Formicivora grisea (Boddaert, 1783) papa-formiga- X X
pardo
Terenura spodioptila Sclater & Salvin, 1881 zidedê-de-asa- X X
cinza
Cercomacra cinerascens (Sclater, 1857) chororó-pocuá X
Cercomacra tyrannina (Sclater, 1855) chororó-escuro X
Cercomacra carbonaria Sclater & Salvin, chororó-do-rio- X X
1873 branco
Myrmoborus leucophrys (Tschudi, 1844) papa-formiga-de- X
sobrancelha
Myrmoborus myotherinus (Spix, 1825) formigueiro-de- X
cara-preta
Hypocnemis cantator (Boddaert, 1783) papa-formiga- X X
cantador
Hypocnemoides melanopogon (Sclater, solta-asa-do-norte X X
1857)
Myrmeciza longipes (Swainson, 1825) formigueiro-de- X X
barriga-branca
Myrmeciza atrothorax (Boddaert, 1783) formigueiro-de- X X
peito-preto
Pithys albifrons (Linnaeus, 1766) papa-formiga-de- X
topete
Gymnopithys rufigula (Boddaert, 1783) mãe-de-taoca-de- X
garganta-
vermelha
Hylophylax naevius (Gmelin, 1789) guarda-floresta X X
Hylophylax punctulatus (Des Murs, 1856) guarda-várzea X
Hylophylax poecilinotus (Cabanis, 1847) rendadinho X X
Formicariidae Gray, 1840
Formicarius colma Boddaert, 1783 galinha-do-mato X
Chamaeza campanisona (Lichtenstein, tovaca-campainha X
208
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
1823)
Scleruridae Swainson, 1827
Sclerurus rufigularis Pelzeln, 1868 vira-folha-de-bico- X X
curto
Dendrocolaptidae Gray, 1840
Dendrocincla fuliginosa (Vieillot, 1818) arapaçu-pardo X X
Dendrocincla merula (Lichtenstein, 1829) arapaçu-da-taoca X
Deconychura longicauda (Pelzeln, 1868) arapaçu-rabudo X
Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1818) arapaçu-verde X X
Glyphorynchus spirurus (Vieillot, 1819) arapaçu-de-bico- X X
de-cunha
Hylexetastes perrotii (Lafresnaye, 1844) arapaçu-de-bico- X
vermelho
Dendrocolaptes certhia (Boddaert, 1783) arapaçu-barrado X X
Dendrocolaptes picumnus Lichtenstein, 1820 arapaçu-meio- X
barrado
Xiphorhynchus picus (Gmelin, 1788) arapaçu-de-bico- X
branco
Xiphorhynchus pardalotus (Vieillot, 1818) arapaçu- X X
assobiador
Xiphorhynchus obsoletus (Lichtenstein, arapaçu-riscado X
1820)
Xiphorhynchus guttatus (Lichtenstein, 1820) arapaçu-de- X
garganta-amarela
Lepidocolaptes souleyetii (Des Murs, 1849) arapaçu-listrado X X
Lepidocolaptes albolineatus (Lafresnaye, arapaçu-de-listras- X
1845) brancas
Campylorhamphus procurvoides arapaçu-de-bico- X
(Lafresnaye, 1850) curvo
Furnariidae Gray, 1840
Furnarius leucopus Swainson, 1838 casaca-de-couro- X X
amarelo
Synallaxis albescens Temminck, 1823 uí-pi X X
Synallaxis rutilans Temminck, 1823 joao-teneném- X
castanho
Synallaxis gujanensis (Gmelin, 1789) joão-teneném- X
becuá
Certhiaxis cinnamomeus (Gmelin, 1788) curutié X
Philydor pyrrhodes (Cabanis, 1848) limpa-folha- X
vermelho
Automolus infuscatus (Sclater, 1856) barranqueiro- X X
pardo
Automolus rubiginosus (Sclater, 1857) barranqueiro- X X
ferrugem
Automolus rufipileatus (Pelzeln, 1859) barranqueiro-de- X
coroa-castanha
Xenops minutus (Sparrman, 1788) bico-virado-miúdo X X
Tyrannidae Vigors, 1825
Mionectes oleagineus (Lichtenstein, 1823) abre-asa X X
Mionectes macconnelli (Chubb, 1919) abre-asa-da-mata X
209
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Leptopogon amaurocephalus Tschudi, 1846 cabeçudo X X
Corythopis torquatus (Tschudi, 1844) estalador-do-norte X
Lophotriccus galeatus (Boddaert, 1783) caga-sebinho-de- X X
penacho
Poecilotriccus sylvia (Desmarest, 1806) ferreirinho-da- X X
capoeira
Todirostrum maculatum (Desmarest, 1806) ferreirinho- X X
estriado
Todirostrum cinereum (Linnaeus, 1766) ferreirinho-relógio X X
Todirostrum pictum Salvin, 1897 ferreirinho-de- X
sobrancelha
Phyllomyias griseiceps (Sclater & Salvin, piolhinho-de- X X
1871) cabeça-cinza
Tyrannulus elatus (Latham, 1790) maria-te-viu X X
Myiopagis gaimardii (d'Orbigny, 1839) maria-pechim X X
Myiopagis flavivertex (Sclater, 1887) guaracava-de- X
penacho-amarelo
Myiopagis viridicata (Vieillot, 1817) guaracava-de- X X
crista-alaranjada
Elaenia flavogaster (Thunberg, 1822) guaracava-de- X X
barriga-amarela
Elaenia parvirostris Pelzeln, 1868 guaracava-de- X X
bico-curto
Elaenia chiriquensis Lawrence, 1865 chibum X X
Ornithion inerme Hartlaub, 1853 poiaeiro-de- X X
sobrancelha
Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824) risadinha X X
Phaeomyias murina (Spix, 1825) bagageiro X X
Capsiempis flaveola (Lichtenstein, 1823) marianinha- X X
amarela
Zimmerius gracilipes (Sclater & Salvin, 1868) poiaeiro-de-pata- X X
fina
Sublegatus obscurior Todd, 1920 sertanejo-escuro X X
Inezia subflava (Sclater & Salvin, 1873) amarelinho X X
Myiornis ecaudatus (d'Orbigny & Lafresnaye, caçula X
1837)
Tolmomyias sulphurescens (Spix, 1825) bico-chato-de- X X
orelha-preta
Tolmomyias assimilis (Pelzeln, 1868) bico-chato-da- X X
copa
Tolmomyias poliocephalus (Taczanowski, bico-chato-de- X
1884) cabeça-cinza
Tolmomyias flaviventris (Wied, 1831) bico-chato- X X
amarelo
Platyrinchus saturatus Salvin & Godman, patinho-escuro X
1882
Platyrinchus coronatus Sclater, 1858 patinho-de-coroa- X
dourada
Platyrinchus platyrhynchos (Gmelin, 1788) patinho-de-coroa- X X
branca
210
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Onychorhynchus coronatus (Statius Muller, maria-leque X
1776)
Myiophobus fasciatus (Statius Muller, 1776) filipe X
Myiobius barbatus (Gmelin, 1789) assanhadinho X X
Terenotriccus erythrurus (Cabanis, 1847) papa-moscas- X
uirapuru
Lathrotriccus euleri (Cabanis, 1868) enferrujado X
Cnemotriccus fuscatus (Wied, 1831) guaracavuçu X X
Contopus cooperi (Nuttall, 1831) piui-boreal X
Pyrocephalus rubinus (Boddaert, 1783) príncipe X X
Arundinicola leucocephala (Linnaeus, 1764) freirinha X
Colonia colonus (Vieillot, 1818) viuvinha X X
Legatus leucophaius (Vieillot, 1818) bem-te-vi-pirata X
Myiozetetes cayanensis (Linnaeus, 1766) bentevizinho-de- X X
asa-ferrugínea
Myiozetetes similis (Spix, 1825) bentevizinho-de- X
penacho-vermelho
Myiozetetes granadensis Lawrence, 1862 bem-te-vi-de- X
cabeça-cinza
Myiozetetes luteiventris (Sclater, 1858) bem-te-vi- X
barulhento
Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) bem-te-vi X X
Philohydor lictor (Lichtenstein, 1823) bentevizinho-do- X
brejo
Conopias parvus (Pelzeln, 1868) bem-te-vi-da-copa X
Myiodynastes maculatus (Statius Muller, bem-te-vi-rajado X X
1776)
Megarynchus pitangua (Linnaeus, 1766) neinei X X
Empidonomus varius (Vieillot, 1818) peitica X X
Tyrannus albogularis Burmeister, 1856 suiriri-de- X X
garganta-branca
Tyrannus melancholicus Vieillot, 1819 suiriri X X
Tyrannus savana Vieillot, 1808 tesourinha X X
Rhytipterna simplex (Lichtenstein, 1823) vissiá X X
Sirystes sibilator (Vieillot, 1818) gritador X
Myiarchus tuberculifer (d'Orbigny & maria-cavaleira- X X
Lafresnaye, 1837) pequena
Myiarchus ferox (Gmelin, 1789) maria-cavaleira X X
Myiarchus tyrannulus (Statius Muller, 1776) maria-cavaleira- X X
de-rabo-
enferrujado
Ramphotrigon ruficauda (Spix, 1825) bico-chato-de- X
rabo-vermelho
Attila cinnamomeus (Gmelin, 1789) tinguaçu-ferrugem X X
Attila spadiceus (Gmelin, 1789) capitão-de-saíra- X X
amarelo
Cotingidae Bonaparte, 1849
Rupicola rupicola (Linnaeus, 1766) galo-da-serra X
Cotinga cayana (Linnaeus, 1766) anambé-azul X
Procnias averano (Hermann, 1783) araponga-do- X X
211
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
nordeste
Lipaugus vociferans (Wied, 1820) cricrió X X
Xipholena punicea (Pallas, 1764) anambé- X X
pompadora
Querula purpurata (Statius Muller, 1776) anambé-uma X
Perissocephalus tricolor (Statius Muller, maú X X
1776)
Pipridae Rafinesque, 1815
Neopelma chrysocephalum (Pelzeln, 1868) fruxu-do-carrasco X
Tyranneutes stolzmanni (Hellmayr, 1906) uirapuruzinho X
Piprites chloris (Temminck, 1822) papinho-amarelo X X
Corapipo gutturalis (Linnaeus, 1766) dançarino-de- X X
garganta-branca
Machaeropterus regulus (Hahn, 1819) tangará-rajado X X
Lepidothrix coronata (Spix, 1825) uirapuru-de- X X
chapéu-azul
Manacus manacus (Linnaeus, 1766) rendeira X X
Chiroxiphia pareola (Linnaeus, 1766) tangará-falso X X
Dixiphia pipra (Linnaeus, 1758) cabeça-branca X
Pipra filicauda Spix, 1825 rabo-de-arame X
Pipra erythrocephala (Linnaeus, 1758) cabeça-de-ouro X X
Tityridae Gray, 1840
Schiffornis turdina (Wied, 1831) flautim-marrom X
Laniocera hypopyrra (Vieillot, 1817) chorona-cinza X
Iodopleura fusca (Vieillot, 1817) anambé-fusco X
Tityra inquisitor (Lichtenstein, 1823) anambé-branco- X
de-bochecha-
parda
Tityra cayana (Linnaeus, 1766) anambé-branco- X X
de-rabo-preto
Pachyramphus rufus (Boddaert, 1783) caneleiro-cinzento X
Pachyramphus polychopterus (Vieillot, 1818) caneleiro-preto X X
Pachyramphus marginatus (Lichtenstein, caneleiro-bordado X
1823)
Pachyramphus minor (Lesson, 1830) caneleiro-pequeno X X
Vireonidae Swainson, 1837
Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) pitiguari X X
Vireolanius leucotis (Swainson, 1838) assobiador-do- X
castanhal
Vireo olivaceus (Linnaeus, 1766) juruviara X X
Hylophilus pectoralis Sclater, 1866 vite-vite-de- X X
cabeça-cinza
Hylophilus brunneiceps Sclater, 1866 vite-vite-de- X
cabeça-marrom
Hylophilus muscicapinus Sclater & Salvin, vite-vite-camurça X X
1873
Hylophilus ochraceiceps Sclater, 1859 vite-vite-uirapuru X X
Corvidae Leach, 1820
Cyanocorax violaceus Du Bus, 1847 gralha-violácea X
Hirundinidae Rafinesque, 1815
212
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Tachycineta albiventer (Boddaert, 1783) andorinha-do-rio X X
Progne tapera (Vieillot, 1817) andorinha-do- X X
campo
Progne chalybea (Gmelin, 1789) andorinha- X X
doméstica-grande
Atticora fasciata (Gmelin, 1789) peitoril X
Alopochelidon fucata (Temminck, 1822) andorinha-morena X X
Stelgidopteryx ruficollis (Vieillot, 1817) andorinha- X X
serradora
Riparia riparia (Linnaeus, 1758) andorinha-do- X X
barranco
Hirundo rustica Linnaeus, 1758 andorinha-de- X X
bando
Troglodytidae Swainson, 1831
Campylorhynchus griseus (Swainson, 1838) garrincha-dos- X X
lhanos
Thryothorus coraya (Gmelin, 1789) garrinchão-coraia X X
Thryothorus leucotis Lafresnaye, 1845 garrinchão-de- X X
barriga-vermelha
Troglodytes musculus Naumann, 1823 corruíra X X
Henicorhina leucosticta (Cabanis, 1847) uirapuru-de-peito- X X
branco
Microcerculus bambla (Boddaert, 1783) uirapuru-de-asa- X X
branca
Donacobius atricapilla (Linnaeus, 1766) japacanim X
Polioptilidae Baird, 1858
Microbates collaris (Pelzeln, 1868) bico-assovelado- X X
de-coleira
Ramphocaenus melanurus Vieillot, 1819 bico-assovelado X
Polioptila plumbea (Gmelin, 1788) balança-rabo-de- X X
chapéu-preto
Polioptila guianensis Todd, 1920 balança-rabo-da- X
copa
Turdidae Rafinesque, 1815
Catharus fuscescens (Stephens, 1817) sabiá-norte- X
americano
Turdus leucomelas Vieillot, 1818 sabiá-barranco X X
Turdus ignobilis Sclater, 1858 caraxué-de-bico- X X
preto
Turdus fumigatus Lichtenstein, 1823 sabiá-da-mata X
Turdus nudigenis Lafresnaye, 1848 caraxué X X
Turdus albicollis Vieillot, 1818 sabiá-coleira X X
Mimidae Bonaparte, 1853
Mimus gilvus (Vieillot, 1807) sabiá-da-praia X X
Motacillidae Horsfield, 1821
Anthus lutescens Pucheran, 1855 caminheiro- X X
zumbidor
Coerebidae d'Orbigny & Lafresnaye, 1838
Coereba flaveola (Linnaeus, 1758) cambacica X X
Thraupidae Cabanis, 1847
213
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Schistochlamys melanopis (Latham, 1790) sanhaçu-de- X X
coleira
Cissopis leverianus (Gmelin, 1788) tietinga X
Nemosia pileata (Boddaert, 1783) saíra-de-chapéu- X X
preto
Eucometis penicillata (Spix, 1825) pipira-da-taoca X
Tachyphonus cristatus (Linnaeus, 1766) tiê-galo X X
Tachyphonus surinamus (Linnaeus, 1766) tem-tem-de- X X
topete-ferrugíneo
Tachyphonus luctuosus d'Orbigny & tem-tem-de- X X
Lafresnaye, 1837 dragona-branca
Tachyphonus phoenicius Swainson, 1838 tem-tem-de- X X
dragona-vermelha
Ramphocelus carbo (Pallas, 1764) pipira-vermelha X X
Thraupis episcopus (Linnaeus, 1766) sanhaçu-da- X X
amazônia
Thraupis palmarum (Wied, 1823) sanhaçu-do- X X
coqueiro
Cyanicterus cyanicterus (Vieillot, 1819) pipira-azul X
Tangara mexicana (Linnaeus, 1766) saíra-de-bando X
Tangara chilensis (Vigors, 1832) sete-cores-da- X X
amazônia
Tangara schrankii (Spix, 1825) saíra-ouro X
Tangara xanthogastra (Sclater, 1851) saíra-de-barriga- X X
amarela
Tangara punctata (Linnaeus, 1766) saíra-negaça X X
Tangara guttata (Cabanis, 1850) saíra-pintada X X
Tangara gyrola (Linnaeus, 1758) saíra-de-cabeça- X X
castanha
Tangara cayana (Linnaeus, 1766) saíra-amarela X X
Tangara nigrocincta (Bonaparte, 1838) saíra-mascarada X X
Tangara velia (Linnaeus, 1758) saíra-diamante X X
Tersina viridis (Illiger, 1811) saí-andorinha X X
Dacnis lineata (Gmelin, 1789) saí-de-máscara- X X
preta
Dacnis cayana (Linnaeus, 1766) saí-azul X X
Cyanerpes nitidus (Hartlaub, 1847) saí-de-bico-curto X
Cyanerpes caeruleus (Linnaeus, 1758) saí-de-perna- X X
amarela
Cyanerpes cyaneus (Linnaeus, 1766) saíra-beija-flor X X
Chlorophanes spiza (Linnaeus, 1758) saí-verde X X
Hemithraupis guira (Linnaeus, 1766) saíra-de-papo- X X
preto
Hemithraupis flavicollis (Vieillot, 1818) saíra-galega X X
Conirostrum speciosum (Temminck, 1824) figuinha-de-rabo- X X
castanho
Emberizidae Vigors, 1825
Zonotrichia capensis (Statius Muller, 1776) tico-tico X X
Ammodramus humeralis (Bosc, 1792) tico-tico-do-campo X X
Ammodramus aurifrons (Spix, 1825) cigarrinha-do- X X
214
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
campo
Sicalis citrina Pelzeln, 1870 canário-rasteiro X X
Sicalis luteola (Sparrman, 1789) tipio X X
Emberizoides herbicola (Vieillot, 1817) canário-do-campo X X
Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) tiziu X X
Sporophila schistacea (Lawrence, 1862) cigarrinha-do- X
norte
Sporophila intermedia Cabanis, 1851 papa-capim-cinza X
Sporophila plumbea (Wied, 1830) patativa X X
Sporophila lineola (Linnaeus, 1758) bigodinho X X
Sporophila nigricollis (Vieillot, 1823) baiano X X
Sporophila minuta (Linnaeus, 1758) caboclinho-lindo X X
Sporophila angolensis (Linnaeus, 1766) curió X X
Sporophila crassirostris (Gmelin, 1789) bicudinho X
Arremonops conirostris (Bonaparte, 1850) tico-tico-cantor X X
Arremon taciturnus (Hermann, 1783) tico-tico-de-bico- X X
preto
Paroaria gularis (Linnaeus, 1766) cardeal-da- X X
amazônia
Cardinalidae Ridgway, 1901
Caryothraustes canadensis (Linnaeus, 1766) furriel X
Saltator grossus (Linnaeus, 1766) bico-encarnado X
Saltator maximus (Statius Muller, 1776) tempera-viola X X
Saltator coerulescens Vieillot, 1817 sabiá-gongá X X
Cyanocompsa cyanoides (Lafresnaye, 1847) azulão-da- X X
amazônia
Parulidae Wetmore, Friedmann, Lincoln, Miller,
Peters, van Rossem, Van Tyne & Zimmer 1947
Dendroica petechia (Linnaeus, 1766) mariquita-amarela X X
Dendroica striata (Forster, 1772) mariquita-de- X
perna-clara
Setophaga ruticilla (Linnaeus, 1758) mariquita-de-rabo- X X
vermelho
Geothlypis aequinoctialis (Gmelin, 1789) pia-cobra X
Basileuterus culicivorus (Deppe, 1830) pula-pula X X
Phaeothlypis rivularis (Wied, 1821) pula-pula- X X
ribeirinho
Granatellus pelzelni Sclater, 1865 polícia-do-mato X
Icteridae Vigors, 1825
Psarocolius viridis (Statius Muller, 1776) japu-verde X
Psarocolius decumanus (Pallas, 1769) japu X X
Psarocolius bifasciatus (Spix, 1824) japuaçu X
Cacicus cela (Linnaeus, 1758) xexéu X X
Cacicus haemorrhous (Linnaeus, 1766) guaxe X
Icterus chrysocephalus (Linnaeus, 1766) rouxinol-do-rio- X X
negro
Icterus nigrogularis (Hahn, 1819) joão-pinto-amarelo X X
Macroagelaius imthurni (Sclater, 1881) iraúna-da-guiana X X
Molothrus oryzivorus (Gmelin, 1788) iraúna-grande X X
Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) vira-bosta X X
215
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado
Sturnella militaris (Linnaeus, 1758) polícia-inglesa-do- X X
norte
Sturnella magna (Linnaeus, 1758) pedro-ceroulo X X
Fringillidae Leach, 1820
Carduelis magellanica (Vieillot, 1805) pintassilgo X X
Euphonia plumbea Du Bus, 1855 gaturamo-anão X X
Euphonia finschi Sclater & Salvin, 1877 gaturamo-capim X
Euphonia violacea (Linnaeus, 1758) gaturamo- X X
verdadeiro
Euphonia chrysopasta Sclater & Salvin, 1869 gaturamo-verde X
Euphonia minuta Cabanis, 1849 gaturamo-de- X X
barriga-branca
Euphonia cayennensis (Gmelin, 1789) gaturamo-preto X
Fonte: Stotz 1997
216
Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
PRODUTO 7 – Diagnóstico Municipal Integrado