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Diogo A. Araujo
Federal University of Pernambuco
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Diogo Araújo
do número de publicações sobre plantas e ecológicas sobre o hábito como ponto inicial
trepadeiras, a maioria desses focados nas lianas. para estudos futuros.
Já nos ecossistemas áridos ou semiáridos, o
conhecimento dedicado à florística, ecologia
Metodologia
e biogeografia de trepadeiras em geral é
escasso. Destacando nesse contexto, apenas Inicialmente foi feito o levantamento
Krings (2000) e Parsons (2005) no México e das coletas realizadas pelo autor no período
Austrália, respectivamente, que trataram de de agosto de 2005 a agosto de 2010.
zonas desérticas. Posteriormente, a lista foi enriquecida pela
Levantamentos florísticos generalistas inclusão de registros de plantas trepadeiras
indicam que a representatividade das ocorrentes na Caatinga. Para tanto, foi feito
trepadeiras na Caatinga pode variar entre um levantamento preliminar no acervo dos
5% (Araújo et al. 1999) e 23% (Pinheiro et al. herbários da Empresa Pernambucana de
2010) em relação aos demais hábitos. Lemos Pesquisa Agropecuária (IPA) e da Unievrsidade
& Rodal (2002) ressaltaram ainda que as Federal de Pernambuco UFP. Em seguida,
lianas podem representar até 15% do estrato foram agregados táxons provenientes de
lenhoso da Caatinga. Enquanto que Oliveira consultas realizadas na Lista de Espécies da
et al. (1997) observaram a presença marcante Flora do Brasil (Forzza et al. 2012) envolvendo
de lianas em áreas de transição Caatinga/ todos os táxons, nos níveis de família e gênero,
Carrasco. Já Costa et al. (2007) diferenciaram que se tem conhecimento da ocorrência do
áreas de Caatinga quanto a presença do hábito trepador. Quando as informações das
hábito trepador; áreas mais secas (caatinga exsicatas foram insuficientes para definições
sensu stricto) têm menor riqueza de espécies quanto ao hábito, bem como para confirmá-lo
que aquelas mais úmidas, bem como tipos em cada táxon encontrado na Lista da Flora do
vegetacionais que recobrem chapadas, bacias Brasil, foi realizada consulta ao acervo on-line
sedimentares e serras/maciços do semiárido. dos herbários disponíveis na rede Specieslink
O que ratifica a assertiva de Rizzini (1979) de (2012) e no Jabot (JBRJ 2011), acervo virtual
que a baixa representatividade de trepadeiras do herbário do Instituto de Pesquisas do
seria característica geral do semiárido Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RB). As
nordestino. espécies foram incluídas na lista quando mais
Apesar de, indiretamente, apontar a de um coletor descreveu a planta coletada com
importância das trepadeiras na caracterização termos “volúvel”, “trepadeira” ou “liana”, além
das fitofisionomias da Caatinga, poucos estudos dos seus correspondentes em outras línguas,
florísticos têm consolidado o conhecimento ou quando um único registro foi descrito como
específico da representatividade do hábito tal por algum especialista no grupo; descrições
no bioma e em quais fisionomias ele pode imprecisas foram desconsideradas.
ser considerado um fator determinante. A Os tipos de flores das espécies de
carência de estudos florísticos focando o trepadeiras foram classificados pela cor e
hábito trepador também dificulta a inclusão pelo tamanho, como sugerido por Gentry
de informações importantes para desenvolver (1982). Flores inconspícuas são aquelas de
estratégias de uso sustentável do bioma, cor verde ou branca e com menos de 1 cm de
a restauração e preservação dos recursos diâmetro ou comprimento. Enquanto que as
naturais, além da correção de informações flores conspícuas possuem cores vivas e com
enganosas que venham a prejudicar essas 1 cm ou mais de diâmetro ou comprimento. Os
práticas bem como a sobrevivência de vetores de dispersão de cada espécie foram
algumas espécies. O objetivo deste capítulo determinados de acordo com a morfologia dos
foi apresentar a diversidade de trepadeiras seus diásporos. Diásporos são as estruturas
da Caatinga, levantando questões florísticas que funcionam como unidades dispersoras,
incluindo frutos e sementes, bem como registrado. Esse padrão foi encontrado também
sementes somadas a alguma parte do fruto. em outros estudos florísticos realizados no
(adaptado de Solórzano et al. 2002). Neotrópico (Villagra 2008, Araújo & Alves
As espécies foram classificadas, de acordo 2010), onde mais da metade do número de
com a forma de escalada, pela classificação espécies está concentrada nas cinco famílias
modificada de Hegarty (1991). Foram excluídos mais representativas. Gentry (1991) ressaltou
os táxons classificados como “escandentes” e ainda que 64% das espécies de trepadeiras
“radicantes”, um pela ausência de volubilidade neotropicais pertencem a apenas 12 famílias.
e o outro por se tratar mais propriamente de Segundo o mesmo autor, Apocynaceae figura
hemi-epífitas, respectivamente. também como a mais rica em número de
espécies no Neotrópico. As quatro demais
Resultados e Discussão também aparecem frequentemente entre
as mais importantes em levantamentos
Foram encontradas 468 espécies de florísticos realizados na região neotropical.
trepadeiras pertencentes a 118 gêneros Apenas seis famílias apresentaram uma só
e 28 famílias para a Caatinga (tabela 1; espécie, Acanthaceae, Alstroemeriaceae,
figuras 1-4), números que podem representar Caprifoliaceae, Combretaceae, Polygonaceae,
cerca de 10% das angiospermas conhecidas Ranunculaceae e Trigoniaceae.
para o bioma (Siqueira-Filho et al. 2012). A
Os gêneros mais representativos foram
família mais representativa foi Apocynaceae
Ipomoea (Convolvulaceae), Dioscorea
(102 espécies), seguida por Bignoniaceae
(Dioscoreaceae), Jacquemontia (Convolvulaceae)
(61), Fabaceae (60), Convolvulaceae (55) e
e Fridericia (Bignoniaceae), quadro muito
Malpighiaceae (41). Diferente da maioria
particular à Caatinga, por isso pode ser utilizado
dos levantamentos florísticos generalistas
na caracterização vegetacional, visto que não
no referido bioma (Pinheiro et al. 2010,
foi encontrada situação semelhante nos outros
Costa et al. 2009), Fabaceae não apareceu
levantamentos analisados. Da mesma forma, a
como a mais representativa; provavelmente
diversidade taxonômica de alguns grupos parece
pelo baixo número de representantes com
estar intimamente relacionada ao bioma; por
síndrome de dispersão anemocórica e outras
exemplo, das 11 espécies de Apondanthera, seis
adaptações ao ambiente semiárido. Por outro
lado, Apocynaceae foi a família mais rica, ocorrem no domínio da Caatinga e dessas, cinco
pois apresentam reunidas características são endêmicas. Além disso, 46 gêneros (ca. 40%)
xeromórficas, como presença de látex, são representados por apenas uma espécie. O
caducifolia, dispersão anemocórica, entre que reforça que, para alguns táxons, o hábito
outras. Outros aspectos que são frequentemente trepador foi importante para a sobrevivência no
mencionados para a flora geral da Caatinga clima semiárido.
ocorrem entre as trepadeiras. As demais Mais de 50% do total de espécies (242)
famílias entre as mais ricas no presente estudo tem sua ocorrência conhecida apenas para
apresentam adaptações essenciais para a o território brasileiro. Dessas, pelo menos
sobrevivência às altas temperaturas e ao déficit 69 são exclusivas da Caatinga. A família
hídrico. Muitas são geófitas (Convolvulaceae, com maior número de espécies endêmicas é
Smilacaceae e Dioscoreaceae), anuais Apocynaceae (16), seguida por Bignoniaceae
(Cucurbitaceae e Fabaceae) e caducifólias, (12) e Convolvulaceae (10). Tendo em vista
notável na maioria dos representantes de que a maioria das espécies endêmicas é
Bignoniaceae e Apocynaceae. anemocórica e de ampla distribuição dentro
O número de espécies das cinco primeiras do bioma, muitas delas parecem estar
famílias representa mais de 63% do total especificamente ligadas à Caatinga, com
distribuição limitada ao bioma por fatores volúveis não está ligado ao tipo de vegetação,
bióticos como dispersão e polinização. mas à competitividade desse tipo de escalada.
A anemocoria é um caráter determinante Pois, plantas com essas características tendem
para a colonização das trepadeiras na a apresentar um crescimento mais rápido e
Caatinga e, consequentemente, de formações estão mais associadas ao estágio sucessional,
vegetacionais semelhantes. O bioma com sendo mais presentes em clareiras e bordas
maior número de espécies compartilhadas de mata que aquelas providas de gavinhas.
foi o Cerrado (77 espécies) enquanto que Muitas espécies de lianas podem ser
a Floresta Atlântica e a Amazônia somam encontradas na forma de vida arbustiva
apenas 36 e 11, respectivamente; o que pode autossustentável que pode durar até os três
ser explicado pela sazonalidade bem definida, metros iniciais do crescimento, sob a total
comum aos dois ambientes, que favorece a ausência de caracteres típicos do hábito
propagação de espécies pelo vento, além de trepador. A forma de arbusto, bem como a
uma zona ecotonal com limites irregulares. duração dela, pode variar de acordo não só com
Apocynaceae, Bignoniaceae, Convolvulaceae a fase da vida do indivíduo, mas também por
e Malpighiaceae, em sua maioria, apresentam influência do habitat. Por isso em alguns casos
síndrome de dispersão anemocórica; ou seja, constata-se a discordância nas observações
possuem diásporos secos, providos de alas ou por parte dos coletores quando se trata de
plumas, dependentes do vento. Sabe-se que a famílias como Bignoniaceae e Apocynaceae,
anemocoria é bem sucedida em ambientes de principalmente em formações vegetacionais
dossel aberto onde a ocorrência de estações de pequeno porte como as da depressão
secas é marcante (Machado & Sampaio, 1997), sertaneja setentrional, conhecida como
o que pode explicar a ampla representatividade Caatinga sensu stricto, onde a disponibilidade
de espécies com essas características na de suporte é mais baixa. Em alguns casos, essa
Caatinga, da mesma forma que no Cerrado. dificuldade na definição do hábito resulta em
Espécies com flores conspícuas somaram números subestimados de espécies de alguns
66% (296) e flores inconspícuas 34% (172) do grupos de trepadeiras lenhosas.
total. De forma similar, o padrão encontrado Observando variações de representividade
por Gentry (1982) mostrou a predominância que vão de quase zero a 25% entre as fisionomias
de espécies portadoras de flores conspícuas e posto que cerca de 70% de sua área está
em áreas mais secas. Enquanto Solorzano et sujeita a algum nível de atividade antrópica
al. (2002) encontraram números equilibrados (Castelleti et al. 2003) e com menos de 5%
em áreas mais úmidas, um bosque tropical do total em áreas de proteção permanente, o
caducifólio e um bosque tropical chuvoso, cenário da supressão da cobertura vegetal da
cerca de 50% entre conspícuas e inconspícuas Caatinga é relatado pelos estudos florísticos
de cada área. (Tabarelli & Vicente 2002, Costa et al. 2009).
A adaptação volúvel foi observada em A exploração inadequada dos recursos
67% das espécies de trepadeiras da Caatinga, naturais e a negligência por parte das políticas
sendo Convolvulaceae, Apocynaceae e públicas são os principais catalisadores dessa
Fabaceae os maiores representantes em degradação. Ambos os casos são resultantes
número de espécies. A adaptação preênsil de um preconceito histórico, daqueles que
(com gavinhas) caracteriza principalmente outrora classificaram o ambiente de modo
as espécies de Bignoniaceae. Hora (1999), empírico, pelo aspecto xerofítico, como
na Floresta Estacional semidecídua de uma área pobre em biodiversidade e as
São Carlos e Villagra (2008), em Floresta trepadeiras como indicadores de degradação.
Ombrófila densa também encontraram a maior Diante do exposto, é urgente a demanda por
representatividade da adaptação volúvel. O estratégias fundamentais para compreender a
que sugere que o maior número de espécies biodiversidade do hábito nesse bioma.
Figura 2. Espécies de trepadeiras ocorrentes na Caatinga (cont.). A-F. Bignoniaceae, A. Anemopaema laeve, B. fruto de
Anemopaegma laeve, C. Dolichandra quadrivalvis, D. Fridericia triplinervia, E. Neojobertia candolleana, F. Pleonotoma
castelnaei, G-H. Boraginaceae, G. Tournefortia rubicunda, H. Tournefortia salzmanii, I-M. Convolvulaceae, I. Ipomoea
marcelia, J. Jacquemontia agrestis, K. Jacquemontia densiflora, L. Merremia aegyptia, M. Ipomoea aff. pintoi,
N‑P. Cucurbitaceae, N. Apodanthera sp., O. Cucumis dipsaceus, P. Luffa cylindrica.
Figura 3. Espécies de trepadeiras ocorrentes na Caatinga (cont.). A-C. Cucurbitaceae, A. Luffa operculata, B. hábito de
Luffa operculata, C. Momordica charantia, D-F. Dioscoreaceae, D. Dioscorea campestris ♂, E. Dioscorea campestris ♀,
F. fruto de Dioscorea campestris, G-I. Euphorbiaceae, G. Dalechampia brasiliensis, H. Dalechampia scandens, I. Tragia
vollubilis, J-P. Fabaceae, J. Canavalia dictyota, K. Centrosema brasilianum, L. Clitoria ternatea, M. Dioclea grandiflora,
N. fruto de Dioclea grandiflora, O. Dioclea violacea, P. Periandra coccinea.
Tabela 1. Espécies de trepadeiras registradas para a Caatinga, Brasil. Adaptação. v: volúvel; p: preênsil. Flor. c:
conspícua; i: inconspícua. Ocorrência. AM: Amazônia; CE: Cerrado; FA: Floresta Atlântica. Ocorrência em outros biomas
e endemismo no Brasil de acordo com Forzza et al. (2012).
Ocorrência Endêmica
Flor
Família/Espécie Voucher/Referência Adaptação
AM CE FA do Brasil
Acanthaceae
Alstroemeriaceae
Apocynaceae
Ditassa dardanoi T.U.P. Konno & Wand. A.P. Duarte 7403 (RB) V i + +
Mandevilla alexicaca (Mart. ex Stadelm.) M.F. Sales T.S. Nunes 234 (RB) v c +
Mandevilla bahiensis (Woodson) M.F. Sales & Kin.-Gouv. Rapini et al. (2012) v c + +
continua
Tabela 1 (continuação)
Ocorrência Endêmica
Flor
Família/Espécie Voucher/Referência Adaptação
AM CE FA do Brasil
Mandevilla microphylla (Stadelm.) M.F. Sales & Kin-Gouv. A.M. Miranda 2566 (RB) v c + +
Mandevilla semirii M.F. Sales, Kin.-Gouv. & A.O. Simões Rapini et al. (2012) v c + +
continua
Tabela 1 (continuação)
Ocorrência Endêmica
Flor
Família/Espécie Voucher/Referência Adaptação
AM CE FA do Brasil
Aristolochiaceae
Asteraceae
Asparagaceae
J.R. Maciel & D. Araújo
Herreria glaziovii Lecomte v c + + +
1387 (HVASF)
continua
Tabela 1 (continuação)
Ocorrência Endêmica
Flor
Família/Espécie Voucher/Referência Adaptação
AM CE FA do Brasil
Bignoniaceae
continua
Tabela 1 (continuação)
Ocorrência Endêmica
Flor
Família/Espécie Voucher/Referência Adaptação
AM CE FA do Brasil
Tanaecium cyrtanthum (Mart. ex DC.) Bureau & K. Schum. A. Lima 613649 (RB) p c +
Boraginaceae
Celastraceae
Combretaceae
continua
Tabela 1 (continuação)
Ocorrência Endêmica
Flor
Família/Espécie Voucher/Referência Adaptação
AM CE FA do Brasil
Convolvulaceae
Aniseia martinicensis (Jacq.) Choisy F.F.FS. Silva 222 (HVASF) v c + + +
Evolvulus nummularius (L.) L. J.E. Leite 1321 (RB) v c + + +
Bianchini & Ferreira
Ipomoea alba L. v c + + +
(2012)
continua
Tabela 1 (continuação)
Ocorrência Endêmica
Flor
Família/Espécie Voucher/Referência Adaptação
AM CE FA do Brasil
Turbina cordata (Choisy) D.F. Austin & Staples A. Ducke 2541 (RB) v c + + +
Cucurbitaceae v
Apodanthera pedisecta (Ness & Mart.) Cogn. Klein & Lima (2012) p i +
continua
Tabela 1 (continuação)
Ocorrência Endêmica
Flor
Família/Espécie Voucher/Referência Adaptação
AM CE FA do Brasil
Dioscoreaceae
Euphorbiaceae
Fabaceae
continua
Tabela 1 (continuação)
Ocorrência Endêmica
Flor
Família/Espécie Voucher/Referência Adaptação
AM CE FA do Brasil
continua
Tabela 1 (continuação)
Ocorrência Endêmica
Flor
Família/Espécie Voucher/Referência Adaptação
AM CE FA do Brasil
Malpighiaceae
J. G. Carvalho-Sobrinho
Amorimia rígida (A. Juss.) W.R. Anderson
1950 (HVASF)
Diplopterys lutea (Griseb.) W.R. Anderson & C. C. Davis J.R. Maciel 620 (HVASF) v c + +
Diplopterys pubipetala (A. Juss.) W.R. Anderson & Gates G.M. Barroso 56 (RB) v c + + +
Diplopterys sepium (A. Juss.) W.R. Anderson & Gates Mamede et al. (2012) v c +
continua
Tabela 1 (continuação)
Ocorrência Endêmica
Flor
Família/Espécie Voucher/Referência Adaptação
AM CE FA do Brasil
Menispermaceae
Passifloraceae
continua
Tabela 1 (continuação)
Ocorrência Endêmica
Flor
Família/Espécie Voucher/Referência Adaptação
AM CE FA do Brasil
Polygalaceae
Polygonaceae
Ranunculaceae
Rhamnaceae
Rubiaceae
Sapindaceae
continua
Tabela 1 (continuação)
Ocorrência Endêmica
Flor
Família/Espécie Voucher/Referência Adaptação
AM CE FA do Brasil
Trigoniaceae
Vitaceae
Cissus verticillata (L.) Nicolson & C.E. Jarvis J.R. Maciel 1111 (HVASF) p i + + +
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