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Journal of Arid Environments 90 (2013) 88e94

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Jornal de ambientes áridos


página inicial da revista: www.elsevier.com/locate/jaridenv

Morcegos em fragmentos de caatinga xérica no semiárido brasileiro RJ Sá-Neto a,c,*, J. Marinho-

Filho a,b
a
Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Departamento de Ecologia, Instituto de Biologia, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Universidade de Brasília e UNB, Asa Norte, Brasília, DF 70.910-900, Brasil bDepartamento de
Zoologia, Instituto de
Biologia, Campus Universitário Darcy Ribeiro , Universidade de Brasília e UnB, Asa Norte, Brasília, DF 70.910-900, Brasil
c
Laboratório de Biodiversidade do Semi-Árido, Departamento de Ciências Naturais, Campus Universitário da UESB, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e UESB, Estrada do Bem-Querer, Km 04, Vitória da
Conquista, BA 45.083-900, Brasil

informações do artigo abstrato

Historia do artigo: A Caatinga é um mosaico de floresta xérica com vários enclaves de savana e floresta tropical no interior do Nordeste do Brasil. Esses
Recebido em 23 de setembro de 2011 enclaves aparentemente resultam da expansão/retração dos biomas mésicos e secos da América do Sul seguindo a dinâmica das
Recebido em forma revisada
mudanças climáticas no Pleistoceno. Pouco se sabe sobre as influências da proximidade de enclaves na composição de espécies de
1 de outubro de 2012
florestas xéricas. O objetivo deste estudo foi analisar os componentes faunísticos das comunidades de morcegos na caatinga xérica
Aceito em 3 de outubro de 2012
Disponível da planície do médio rio São Francisco. Morcegos foram coletados em 20 fragmentos de caatinga durante um ano. Esses dados
foram comparados com dados bibliográficos sobre levantamentos de morcegos na caatinga. Os resultados mostraram alta riqueza
de espécies na área de estudo. Encontramos uma forte influência das florestas tropicais, mas quase nenhuma influência dos habitats
Palavras-chave:
de savana na composição das espécies de morcegos. Não houve diferenças entre os habitats, no entanto, quando consideramos a
Biogeografia
Chiroptera taxonomia, o tamanho do corpo e a composição das guildas alimentares. A riqueza de espécies e os padrões de uso do habitat
Ecótonos podem estar associados tanto com a ocorrência passada de florestas tropicais na região durante o Holoceno quanto com a
Enclaves proximidade dos atuais enclaves de florestas tropicais.
Mamíferos

2012 Elsevier Ltd. Todos os direitos reservados.

1. Introdução punas diferem de DXS, pois, embora todos os três apresentem uma estação seca
durante o ciclo anual, nos dois primeiros o período de chuvas é mais previsível.
A zona neotropical abriga a mais rica diversidade de espécies de todas as zonas
biogeográficas do mundo (Williams et al., 1997). Além da riqueza de espécies, os Entre todas as ecorregiões do DXS, a caatinga representa 62,4% desse bioma nos
Neotrópicos também apresentam uma alta diversidade de biomas e ecorregiões e 211 Neotrópicos (WWF, 2010). Para Prado (2003), a caatinga é um mosaico de florestas
ecorregiões em 11 biomas (Olson et al., 2001). Essas ecorregiões foram formadas por xerofíticas, caducifólias, espinhosas e sazonalmente secas, situadas nas planícies entre
diversos eventos de isolamento, expansão e retração devido a eventos tectônicos e os planaltos do Nordeste do Brasil ao norte do estado de Minas Gerais. Devido à alta
mudanças climáticas que ocorreram ao longo da história geológica dos Neotrópicos heterogeneidade de habitats, Prado (2003) denominou essa ecorregião como as
(Auler et al., 2004; van der Hammen, 1974). caatingas da América do Sul.

De acordo com o WWF (2010), existem 18 ecorregiões no bioma “Desertos e Estudos sobre a história biogeográfica da caatinga são escassos (Auler et al., 2004;
Arbustos Xericos” (doravante referido como DXS) nos Neotrópicos. No geral, essas Carmignotto et al., 2012; Leal et al., 2005; Pennington et al., 2004). No entanto, Roig-
ecorregiões têm clima árido ou semiárido, alta imprevisibilidade de chuvas e espécies de Juñent et al. (2006), apontaram a caatinga como a primeira região árida a ser isolada na
plantas adaptadas ao xérico. No entanto, a fisionomia da vegetação é muito heterogênea, América do Sul, considerando a fauna de artrópodes, e esse isolamento era tão antigo
variando de campos abertos a florestas tropicais secas sazonais (WWF, 2010). Outras que não poderia ser associado a nenhum evento vicariante conhecido na história
formações abertas como savanas e geológica da América do Sul. Além disso, junto com as origens da caatinga, sabe-se que
todos os ambientes sul-americanos foram alterados por processos de expansão/retração,
devido a fases áridas e úmidas que se alternaram ao longo da história climática da Terra.
Essas mudanças resultaram na presença de enclaves de floresta seca em áreas de
* Autor correspondente. Endereço atual: Laboratório de Biodiversidade do Semi Árido e LABISA, cerrado e floresta úmida, bem como enclaves de florestas tropicais úmidas e cerrados
Departamento de Ciências Naturais, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e UESB, Estrada do Bem
em caatinga (Auler et al., 2004).
Querer, Km 04, Vitória da Conquista, Bahia 45.083-900, Brasil. Tel.: þ55 77 3423 9394; fax: þ55 77 3424
8655.
Endereços de e-mail: sa-neto@uol.com.br (RJ Sá-Neto), jmarinho@unb.br (J. Marinho-Filho).

0140-1963/$ e ver matéria inicial 2012 Elsevier Ltd. Todos os direitos


reservados. http://dx.doi.org/10.1016/j.jaridenv.2012.10.007
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Esse mosaico de fisionomias xerofíticas com enclaves de outros biomas suscita pode ter ampla distribuição geográfica (Willig et al., 2003), resultando em menor
muita discussão sobre a classificação e os limites da caatinga. Ab'Sáber (2008) rotatividade de espécies quando se reduz a escala de observação. Assim, a análise
denominou a caatinga como um domínio, que incluía não apenas as fisionomias faunística de morcegos é melhor realizada em abordagens de larga escala. Além
xerofíticas (caatinga stricto sensu), mas também os enclaves e ecótonos presentes disso, os morcegos representam 44,7% das espécies de mamíferos da caatinga
na região (caatinga lato sensu). Outras classificações consideram esses enclaves (Oliveira et al., 2003) e a análise faunística de morcegos pode ser útil para observar
como ecorregiões distintas (World Wildlife Fund, 2010). interações entre fisionomias xéricas, enclaves e formações ecótonas em ambientes
de caatinga.
No entanto, a caatinga ainda é uma área pouco estudada, e o conhecimento sobre
seus processos ecológicos relacionados à sucessão e colonização de espécies O presente estudo analisou as espécies de morcegos em fragmentos de mata
vegetais e animais é escasso, bem como a importância dos enclaves para a xérica caatinga da planície do médio São Francisco.
diversidade local e regional do domínio (Leal et al ., 2005). O objetivo deste estudo é responder as seguintes questões: (1) Quais espécies de
morcegos são registradas no domínio da caatinga e na fisionomia xérica da caatinga
A ecorregião da planície do médio São Francisco contém vegetação heterogênea florestal? (2) A morcefauna de fragmentos de caatinga xérica da planície do médio
em uma formação geomorfológica e climática homogênea. As florestas xéricas nesta rio São Francisco é uma subamostra da fisionomia da caatinga xérica para
região são cercadas por enclaves de savanas, ecótonos de cerrado (savana tropical componentes taxonômicos, tamanho do corpo, guildas alimentares e habitat de
brasileira) e a mata ciliar do rio São Francisco, um grande enclave de floresta tropical ocorrência?
( Brasil, 2000; Silva et al., 2004).

Os primeiros estudos sobre os mamíferos da caatinga a consideravam pobre em 2. Materiais e métodos


número de espécies e endêmicas e descreviam sua comunidade de mamíferos
como um subconjunto da fauna de mamíferos do cerrado, que incluía algumas 2.1. Área de estudo
espécies endêmicas que não são adaptadas a ambientes áridos (Mares et al. ,
1985). Este fato torna a caatinga singular entre outras regiões áridas do planeta A coleta de dados de campo foi realizada na região do rio São Francisco, o
(Mares et al., 1985). maior (2.700 km de extensão) rio inteiramente brasileiro e a mais importante bacia
No entanto, estudos posteriores indicam que a diversidade de mamíferos da caatinga hidrográfica da caatinga ( Ab'Sáber, 2008; Brasil, 2011). Esse rio é dividido em
é maior e mais rica em espécies endêmicas do que se supunha inicialmente, mas quatro regiões (Fig. 1), (a) Alto São Francisco (Alto São Francisco): de suas
ainda semelhante ao cerrado (Carmignotto et al., 2012; Fonseca et al., 1999; Oliveira nascentes até Pirapora, em Minas Gerais, correspondendo a 17,5% da área total da
et al., 2003). bacia; (b) Médio São Francisco (Médio São Francisco): de Pirapora a Remanso, no
Chiroptera é a segunda ordem de mamíferos mais rica, depois dos Roedores. estado da Bahia,
Os morcegos têm uma alta diversidade local e até mesmo espécies raras de morcegos

Fig. 1. Subdivisões da bacia do São Francisco e Pontos de amostragem e área de estudo na planície do Médio São Francisco.
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correspondendo a 53,0% de sua área total; (c) Baixo Médio São Francisco arranjo em cada noite de amostra. As redes foram abertas das 17:30 às 24:00 h
(Submédio São Francisco): de Remanso a Paulo Afonso na Bahia, e inspecionadas a cada 30 min.
correspondendo a 24,4% e (d) Baixo São Francisco (Baixo São Francisco): de Morcegos amostrados foram identificados em campo, usando várias chaves
Paulo Afonso até seu estuário, correspondendo a 5,1% da a área da bacia sistemáticas e diagnósticos de espécies. Foram sexados, pesados com 100 g
(Brasil, 2011). Pesola e medido o comprimento do antebraço. Todos os morcegos capturados
O médio São Francisco forma a maior parte da bacia do São Francisco, foram marcados com etiquetas plásticas coloridas, conforme Esbérard e Daemon
drenando porções dos estados de Minas Gerais e Bahia cobertas pelas matas (1999) e soltos no mesmo local da captura. Cinco espécimes de cada espécie
xéricas da caatinga e recebendo os rios tributários intermitentes da bacia de foram coletados para posterior confirmação da identificação e foram depositados
drenagem do São Francisco. como espécimes comprovativos na Coleção Científica de Mamíferos do
A topografia e a vegetação são muito heterogêneas nesta região. Um planalto Laboratório da Biodiversidade do Semi-Árido, DCN/UESB. O levantamento e
coberto por savanas de cerrado e os últimos tributários perenes dominam a coleta de espécimes foram autorizados pelo órgão ambiental brasileiro (licença
margem esquerda do São Francisco, enquanto caatinga xérica e matas ciliares SISBIO número 19810-1 MMA e IBAMA & ICMBIO). A taxonomia dos morcegos
são encontradas apenas nas planícies próximas ao canal principal do rio. As seguiu Wilson e Reeder (2005), com a inclusão de Xeronycteris vieirai (Gregorin
planícies também prevalecem na margem direita até os limites da Chapada e Ditchfield, 2005) e Chiroderma vizottoi (Taddei e Lim, 2010).
Diamantina e da Serra Geral. Aqui, a caatinga de mata xérica é a fisionomia
dominante com a presença de enclaves de cerrado nos topos de morros e matas
ciliares próximas ao canal principal do rio São Francisco. Com exceção do rio
Verde Grande, todos os afluentes são intermitentes na margem direita do rio
2.3. dados bibliográficos
(Brasil, 2011).

Para analisar os componentes faunísticos dos morcegos na fisionomia da


A altitude varia de 400 a 500 m de altitude, com poucas formações de
caatinga florestal xérica, buscamos artigos originais sobre morcegos no domínio
morros e cavernas (Bahia, 2011). O clima é semiárido, com temperaturas
da caatinga. Três revisões anteriores sobre morcegos da caatinga foram usadas
variando entre 16,1 C e 45,0 C. A estação chuvosa ocorre no verão com chuvas
como fonte de informação bibliográfica, mas os registros de morcegos e
de 800 mm a 1.000 mm/ano concentradas nos meses de dezembro a fevereiro
distribuição de espécies foram usados apenas se o artigo original estivesse
(Bahia, 2010) .
disponível ou se algum dos autores das revisões também estivesse nos artigos
Embora incluída no polígono brasileiro de secas, essa região apresenta menor
originais. As revisões abrangem artigos até 2003, mas estudos mais recentes
risco de sofrer longos períodos de estiagem, ao contrário das porções centrais
foram pesquisados na base de dados do Google Acadêmico (http://
da caatinga (Ab'Sáber, 2008).
scholar.google.com.br/ ), palavras-chave combinadas Chiroptera þ Caatinga
Existem três diferentes fisionomias de vegetação nesta região, que se
(Apêndice 2, Tabela 1, somente versão eletrônica).
distribuem em faixas paralelas a partir do rio: (a) mata ciliar e a fisionomia mais
Posteriormente, compilamos todas as espécies de morcegos registradas no
próxima à margem do rio.
domínio da caatinga (incluindo enclaves ou ecótonos de floresta úmida ou
Embora muito degradada, essa floresta ainda contém árvores mais altas com
cerrado) e também registramos todas as espécies de morcegos associadas à
maior área basal e presença de plantas menos tolerantes à seca do que outras
caatinga xérica florestal (quaisquer fisionomias xéricas arbóreas ou arbustivas
fisionomias da área de estudo (Brasil, 1992); (b) ala gadiço e terra inundada
decíduas foram incluídas aqui). Alguns artigos originais não forneceram
sazonalmente entre a mata ciliar e a caatinga xérica (abaixo). Essa fisionomia é
informações sobre o tipo de habitat em que as espécies foram coletadas; neste
dominada por um estrato herbáceo com algumas manchas naturais de mata
caso, as espécies foram incluídas apenas na lista de domínios da caatinga.
caducifólia com arbustos e árvores crescendo sobre solo arenoso aluvial,
eventualmente inundado na estação chuvosa, quando se formam lagoas
permanentes ou temporárias (Brasil, 1992) ; (c) caatinga xérica e relativamente
distante do rio São Francisco, é a mais representativa das três fisionomias da 2.4. Análise de dados
área de estudo, abrangendo desde a área alagadiço até os limites da Serra
Geral, planalto que limita os sistemas de drenagem da Rio São Francisco a Para avaliar se a fauna de morcegos de fragmentos de caatinga xérica da
leste. Apresenta vegetação caducifólia xérica, de lenho-arbustiva a arbórea de planície do médio São Francisco era uma subamostra da fisionomia da caatinga
15 m, não sujeita a inundações (Brasil, 1992). É altamente fragmentado e a xérica, foi realizado um teste G de qualidade de ajuste para os quatro tipos de
maioria dos fragmentos apresenta sinais de atividade humana (obs. pessoal). componentes da fauna.
Os componentes taxonômicos foram as oito famílias de morcegos registradas
na fisionomia da caatinga xérica. Quatro classes de comprimento do antebraço
da espécie de morcego foram usadas como componentes do tamanho corporal
O presente estudo foi realizado apenas em fragmentos de mata caa tinga (tamanho grande: >50,0 mm; tamanho grande-médio: entre 40,0 mm e 49,9 mm;
xérica nas planícies da margem direita do médio rio São Francisco, atingindo os tamanho médio-pequeno: entre 30 mm e 39,9 mm; tamanho pequeno : 29,9
municípios de Paratinga, Bom Jesus da Lapa, Malhada, Iuiú e Palmas de Monte mm). Utilizamos o comprimento médio do antebraço da espécie de morcego
Alto, todos no estado da Bahia (Anexo 1, somente versão eletrônica). A área de registrado no banco de dados levantado neste estudo.
estudo engloba três áreas prioritárias para a conservação da caatinga, conforme Como componentes das guildas alimentares foram utilizadas nove guildas
indicado por Silva et al. (2004), mas não há informações sobre a mastofauna alimentares indicadas na literatura atual sobre morcegos (insetívoros aéreos de
dessa região (Oliveira et al., 2004). espaço aberto; insetívoros aéreos florestais; insetívoros catadores de folhagem;
catadores aquáticos; carnívoros; hematófagos; frugívoros; alimentadores de
néctar e onívoros). Além disso, seis classes de componentes de habitat de
ocorrência foram usadas: (1) distribuição ampla e espécies registradas em pelo
2.2. dados de amostragem menos três tipos de habitat, (2) distribuição restrita e espécies registradas
apenas na caatinga florestal xérica, (3) compartilhada com enclaves de floresta
O estudo foi realizado em 20 fragmentos de mata xérica de caatinga. Para tropical, (4) compartilhada com ecótonos de Mata Atlântica, (5) compartilhada
investigar a fauna de morcegos, cada fragmento foi amostrado uma vez a cada com enclaves de savana e (6) compartilhada com ecótonos de cerrado e quando
dois meses, de outubro de 2009 a setembro de 2010, totalizando seis noites de a distribuição de uma espécie é compartilhada entre a caatinga florestal xérica e
amostra por fragmento e 120 noites de amostra no total. Dez redes de neblina um de cada um dos outros quatro tipos de habitat.
(12,0 m 3,0 m) foram colocadas em uma linha
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Para cada análise de componente testamos se a fauna de morcegos do


área de estudo se ajusta a uma probabilidade teórica dos dados do xérico
fisionomia da caatinga arbórea. O teste G foi realizado por um
algoritmo (disponível em https://stat.ethz.ch/pipermail/r-help/2001-
setembro/015290.html) construído para o software R 2.8.1 (R
Equipe Central de Desenvolvimento, 2008). O nível de significância de todos os testes
foi de 5%.

3. Resultados

Durante 118 noites de amostragem e um esforço amostral total de


259.200 m2 h de redes abertas coletamos 651 indivíduos de 31
espécies, 26 gêneros e cinco famílias de morcegos. Isso indica um esforço
de 398 m2 h necessários para coletar novos indivíduos. a família mais rica
foi Phyllostomidae com 20 espécies, seguido por Vespertilionidae
com cinco espécies, Molossidae com quatro espécies e Emballo nuridae e
Noctilionidae com uma espécie cada (Tabela 1). O
análise de rarefação mostra que a curva de acumulação não atingiu
qualquer assíntota (Fig. 2).
Cinco espécies coletadas neste estudo ainda não haviam sido registradas
na caatinga xérica. Lasiurus blossevillii foi registrado indivíduos

Fig. 2. Curva acumulativa de espécies amostradas por indivíduo coletado na caatinga xérica
matas na planície do médio São Francisco.
tabela 1
Abundância e status da ocorrência geográfica de espécies de morcegos coletadas em
fragmentos de caatinga no vale do médio São Francisco na Bahia.
apenas em enclaves de floresta úmida e savana e Chrotopterus
táxon Ocorrência Número de %
indivíduos auritus, Phylloderma stenops e Lionycteris spurrelli foram
Emballonuridae registrado apenas em enclaves de floresta úmida. Apesar de haver
Peropteryx macrotis TRFen 2 0,31% registros da literatura para Myotis albescens na caatinga
Noctilionidae domínio, não é possível identificar em que tipo de habitat esta
Noctilio albiventris TRFen 1 0,15%
espécie foi coletada (ver Apêndice 2, Tabela 1, versão eletrônica
Phyllostomidae
apenas).
Phyllostominae
Chrotopterus auritus TRFen 3 0,47% Um total de 86 espécies de morcegos foram registradas em estudos anteriores para
Micronycteris schmidtorum AFeco 8 1,23% domínio da caatinga, 22 dos quais com ampla distribuição, tendo
Mimon crenulatum AFeco 40 6,14% foram registradas em pelo menos três tipos de habitat da caatinga, enquanto
Phylloderma stenops TRFen 0,15%
58 espécies tiveram ocorrência mais restrita, tendo sido registradas
Phyllostomus discolor Largo 1 8,91%
Largo 58 1,69% em apenas um ou dois tipos de habitat. Para seis espécies registradas em
Phyllostomus hastatus
Tonatia saurophila AFeco 11 5 0,78% caatinga não havia informações sobre o habitat em que
Glossophaginae foram encontrados (Apêndice 2, Tabela 2, versão eletrônica apenas).
Glossophaga soricina Largo 46 7,07%
Depois de atualizar nosso banco de dados de caatinga xérica com
Lionycteris spurrelli TRFen 2 0,31%
os dados de amostragem deste estudo, um total de 69 espécies foi listado.
Lonchophylla mordax Largo 32 4,92%
Carollinae Vinte e três espécies tiveram ampla distribuição, 14 espécies foram
Carollia perspicillata Largo 51 7,83% exclusivo deste ambiente, 19 espécies foram compartilhadas com enclaves de
Stenodermatinae floresta tropical, quatro espécies foram compartilhadas com Mata Atlântica
Artibeus lituratus Largo 11 1,69%
ecótonos, seis espécies foram compartilhadas com enclaves de savana e
Artibeus obscurece Largo 223 35,48%
Largo 67 10,29%
três espécies foram compartilhadas com os ecótonos do Cerrado (Apêndice 2,
Artibeus planirostris
Chiroderma villosum TRFen 0,15% Tabela 2, apenas versão eletrônica).
Platyrrhinus lineatus Largo 1 1,54% A fauna de morcegos da planície do médio São Francisco representa
Sturnira lilium Largo 10 2 0,31%
36,0% dos morcegos registrados no domínio da caatinga e 44,9% dos
Desmodontinae
morcegos da caatinga xérica. Dezesseis espécies de morcegos encontradas na
Desmodus rotundus Largo 34 5,22%
Diaemus Youngi Descansar 1 0,15% área de estudo teve ampla distribuição no domínio da caatinga, sendo
Diphylla ecaudata TRFen 1 0,15% registradas em pelo menos três habitats: Phyllostomus discolor, Glosso phaga
Vespertilionidae soricina, Carollia perspicillata, Artibeus planirostris e
Eptesicus brasiliensis Descansar 8 1,23% Molossus molossus foram registrados em todos os cinco habitats. Artibeus lit uratus,
Lasiurus blossevillii Largo 2 0,31%
Largo 0,15%
Platyrrhinus lineatus, Sturnira lilium, Desmodus rotundus e
Lasiurus ega
Myotis albescens Descansar 1 0,61% Myotis nigricans foi registrado em todos os habitats, exceto no cerrado
Myotis nigricans Largo 47 1,08% ecótono; Lasiurus ega esteve ausente apenas da Mata Atlântica
Molossidae ecótono.
Cynomops planirostris Descansar 4 0,61%
Phyllostomus hastatus, Lonchophylla mordax e L. blossevillii
Eumops glaucinus AFeco 1 0,15%
Molossops temminckii Largo 4 0,61% foram registradas na caatinga xérica e em ambos os enclaves
molosso molosso Largo 2 0,31% habitats. Artibeus obscurus foi registrado na floresta xérica
caatinga e em ambos os habitats de floresta tropical (enclave e ecótono).
Resto: Restrito à caatinga xérica; TRFen: Compartilhado com a floresta tropical
enclave; AFeco: Compartilhado com o ecótono da Mata Atlântica; Ampla: Ocorrência em três Houve registros de Molossops temminckii na mata xérica
ou mais ambientes. caatinga, ecótono de Mata Atlântica e enclave de cerrado.
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Sete espécies neste estudo foram compartilhadas com enclaves de floresta 4. Discussão
tropical: Peropteryx macrotis, Noctilio albiventris, Chiroderma vil losum,
Diphylla ecaudata já haviam sido registradas por outros estudos, enquanto Os resultados indicam uma alta riqueza de espécies de morcegos na
estes foram os primeiros registros de P. stenops, L. spurrelli e C. auritus em a planície do médio rio São Francisco. Esta área contém um terço das espécies
caatinga da mata xérica. Quatro espécies foram compartilhadas com ecótonos registradas no domínio da caatinga e quase metade das espécies já registradas
da Mata Atlântica: Micronycteris schmidtorum, Mimon crenulatum, Tonatia na caatinga xérica. Isso representa a segunda maior riqueza de espécies de
saurophila e Eumops glaucinus. Neste estudo não capturamos espécies morcegos já encontrada em qualquer parte do domínio da caatinga,
compartilhadas com o enclave de savana ou os ecótonos do Cerrado. independentemente do(s) tipo(s) fisionômico(s). Entre todos os estudos
faunísticos realizados neste domínio (Fabián, 2008; Falcão, 2005; Gregorin et
Quatro espécies do presente estudo foram registradas exclusivamente na al., 2008; Guedes et al., 2000; Mares et al., 1981; Nogueira, 1998; Oliveira e
caatinga xérica: Diaemus youngi, Eptesicus brasiliensis e Cynomops planirostris Pessôa, 2005; Rios et al., 2008; Silva, 2007; Sousa et al., 2004), apenas a
já haviam sido registradas em outros estudos, enquanto M. albescens foi caatinga xérica de Exu, em Pernambuco, apresentou maior riqueza de espécies
registrado pela primeira vez. com 35 espécies de morcegos registradas (Mares et al., 1981).
A fauna de morcegos na área de estudo difere daquela encontrada na
caatinga xérica (G ¼ 13.993; DF ¼ 5; p ¼ 0,016), mas difere na composição Apesar da alta riqueza de espécies, a área de estudo apresenta baixa
taxonômica em nível de família (G ¼ 5.817; DF ¼ 7; p ¼ 0,561), guildas densidade de morcegos. Existem poucos estudos com morcegos que
alimentares (G ¼ 4,416; DF ¼ 8; p ¼ 0,818) e tamanho corporal (G ¼ 1,697; considerem sua abundância na caatinga; além disso, a maioria deles não
DF ¼ 3; p ¼ 0,638) não foram encontrados (Fig. 3 ) . relata claramente o esforço de amostragem e é muito difícil inferir a densidade de morcegos

A B

C D

Fig. 3. Comparação da proporção de espécies nos componentes da fauna de morcegos da fisionomia da planície do médio São Francisco (área de estudo) e da caatinga xérica. (A)
Componentes do habitat de ocorrência e Resto: Restrito à caatinga xérica; TRFen: Compartilhado com Enclave de Floresta Tropical; AFeco: Compartilhado com o ecótono da Mata
Atlântica; Sven: Compartilhado com enclaves de savana; CEReco: Compartilhado com o ecótono cerrado; Amplo: Ocorrência em três ou mais ambientes; (B) Guildas alimentares e AI:
Insetívoros aéreos de espaço aberto; FAI: Insetívoros aéreos florestais; FolG: Insetívoros coletores de folhagem; AqG: Espigador aquático; Carro: Carnívoro; Hema: Hematófago; Fru:
Frugívora; Nect: Alimentar-se de néctar e Oni: Onívoro; (C) Família táxon e Phy: Phyllostomidade; Molo: Molossidade; Vesp: Vespertilionidade; Emba: Emballonuridae; Mormoo:
Mormoopidae; Noct: Noctilionidae; Furi: Furipteridae; Nata: Natalidae; (D) Tamanho do corpo.
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caatinga. Por exemplo, o estudo com a maior abundância de morcegos no domínio Climas holocênicos mais úmidos podem ter resultado em formações florestais
da caatinga relata 2.333 morcegos coletados na caatinga xérica de Exu e 2.497 associadas à Amazônia e à Mata Atlântica que cobriam o médio São Francisco
indivíduos coletados em enclaves de cerrado do Crato, Ceará (Mares et al., 1981) . (Carmignotto et al., 2012; Oliveira et al., 1999). Ambas as situações podem ter
Mas nenhuma comparação pode ser feita entre aquele estudo e o nosso, uma vez resultado na influência de espécies florestais detectadas em nossa área de estudo.
que o esforço de amostragem da rede de neblina não é explícito, impossibilitando
saber quantos morcegos foram capturados diretamente de seus abrigos (Mares et Há uma alta diversidade de morcegos em fragmentos de caatinga xérica da
al., 1981). planície do médio rio São Francisco. Entre os morcegos encontrados na área de
estudo, encontram-se espécies de todas as guildas alimentares, de todos os
No entanto, os poucos estudos disponíveis para a comparação da densidade de tamanhos corporais e de todas as famílias de morcegos registradas para a caatinga
morcegos sustentam que a baixa densidade encontrada na planície do médio São xérica florestal em levantamentos faunísticos anteriores (Fabián, 2008; Falcão, 2005;
Francisco é comum em outras áreas da caatinga terrestre de mata xérica. Silva Gregorin et al ., 2008; Guedes et al., 2000; Mares et al., 1981; Nogueira, 1998;
(2007), também amostrando uma caatinga de mata xérica na Fazenda Araras em Oliveira e Pessoa, 2005; Rios et al., 2008; Silva, 2007; Sousa et al., 2004). Esta alta
Brejo de Madre de Deus, Pernambuco, relatou uma densidade um pouco maior do biodiversidade é provavelmente o resultado da soma de uma fauna específica de
que a observada no presente estudo, com 587 indivíduos capturados em um esforço morcegos representativa das florestas xéricas e da influência de uma fauna de
amostral de 151.200 m2 h, ou seja , , um esforço de 257 m2 h para coletar novos morcegos da floresta tropical na área de estudo. Mas independentemente das
indivíduos (Silva, 2007). Além disso, na Floresta Nacional Contendas do Sincorá, na implicações biogeográficas, esses resultados enfatizam a importância dos fragmentos
caatinga xérica, Rios et al. (2008) relataram apenas 41 morcegos em 45.360 m2 h, de caatinga xérica da planície do médio rio São Francisco como área prioritária para
ou seja, 1.106 m2 h para capturar um novo indivíduo. Por outro lado, a densidade é a conservação da caatinga.
um pouco maior no enclave florestal da Serra do Bituri, onde 819 indivíduos foram
amostrados em um esforço amostral de 151.200 m2 h, ou seja, um esforço de 185
m2 h para capturar novos indivíduos (Silva, 2007).
Agradecimentos

Gostaríamos de agradecer aos proprietários de terras que nos permitiram


A baixa densidade de morcegos parece ser um padrão comum na caatinga
trabalhar e coletar morcegos em suas propriedades, bem como a Geronimo Rios,
xérica. Sabe-se que a produtividade primária restringe a biomassa e a abundância Manoel Novaes e Alcestes Bomfim pela ajuda no trabalho de campo. Agradecemos
de espécies nos ecossistemas (Brown et al., 2004), e a produtividade da caatinga
também aos Drs. Bruce Patterson, Michele Martins Correa e um revisor anônimo
tende a ser baixa devido à imprevisibilidade dos períodos chuvosos (Prado, 2003).
pelas correções e sugestões que melhoraram muito o manuscrito; Babi Zimbres pela
revisão em inglês e assistência com figuras. O trabalho de campo contou com o
A composição de espécies por tipos de habitat nas planícies do médio rio São
apoio da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e UESB; A FAPESB
Francisco não deve ser uma amostra aleatória da caatinga florestal xérica, pois há
concedeu bolsa de doutorado ao RJSN e o Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq)
uma forte influência dos componentes dos ambientes florestais pluviais (enclaves e
e a FAPDF concederam, respectivamente, bolsa e apoio financeiro ao JMF.
ecótonos) na composição da fauna de morcegos em a área de estudo e quase
nenhuma influência de habitats de savana. Este fato é corroborado pelas novas
ocorrências de espécies na caatinga xérica, bem como pela ocorrência de espécies
com distribuição restrita. Todas as espécies em ambos os casos são compartilhadas
com ambientes de floresta tropical e nenhuma é compartilhada com ambientes de Apêndice A. Materiais suplementares
savana.
Materiais complementares relacionados a este artigo podem ser encontrados em
De fato, algumas espécies compartilhadas com ambientes de floresta tropical http://dx.doi.org/10.1016/j.jaridenv.2012.10.007.
úmida, como P. stenops e C. villosum, estão associadas a ambientes úmidos
(Esbérard e Farias, 2006; Taddei e Lim, 2010), enquanto outras espécies, como D. Referências
youngi , C. planirostris, E. glaucinus, L. spurrelli e N. albiventris, são muito raras em
levantamentos faunísticos, ou apresentam algum tipo de restrição de habitat (Best et Ab'Sáber, AN, 2008. Os domínios de natureza do Brasil, quinta ed. Ateliê Editorial, São
Paulo.
al., 1997; Feijó et al., 2010; Gregorin e Mendes, 1999; Hood e Pitocchelli, 1983;
Auler, AS, Wang, X., Edwards, RL, Cheng, H., Cristalli, PS, Smart, PL, Richards, DA,
Tavares et al., 2010). 2004. Paleoambientes no semi-árido do nordeste do Brasil inferidos a partir de
espeleotemas e travertinos de espectrometria de massa de alta precisão e idades
No entanto, outras espécies da mesma categoria, como P. macrotis e D. e a dinâmica das florestas tropicais da América do Sul. Espeleogênese e Evolução
dos Aquíferos Cársticos 2, 1e4.
ecaudata, embora raras em abundância, são relatadas em vários estudos como Bahia, 2010. Estatística dos municípios baianos: território de identidade: Velho Chico.
amplamente distribuídas e presentes em vários ambientes (Greenhall et al., 1984; Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia e SEI, Salvador.
Jones e Hood, 1993; Tavares e outros, 2010).
Bahia, 2011. Sistemas de dados estatísticos. Superintendência de Estudos
Além disso, o domínio da caatinga é a área natural mais desconhecida no Brasil Econômicos e Sociais da Bahia e SEI. http://www.sei.ba.gov.br/side/pesquisa.wsp.
(Lewinsohn e Prado, 2002), e todas as outras análises que realizamos não mostraram Best, TL, Kiser, WM, Rainey, JC, 1997. Eumops glaucinus. Espécie Mamífera 551,
1e6.
diferença significativa entre nosso local de estudo e uma amostra aleatória da fauna
Brasil, 1992. Manual técnico da vegetação brasileira. IBGE, Rio de Janeiro.
de morcegos da caatinga xérica.
Brasil, 2000. Avaliação e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade da
No entanto, a forte presença de espécies compartilhadas com ambientes de Mata Atlântica e Campos Sulinos. Ministério do Meio Ambiente, Brasília.
floresta tropical úmida pode ser explicada pela influência das matas ciliares do rio Brasil, 2011. A bacia hidrográfica do rio São Francisco. Comitê da Bacia Hidrográfica
do Rio São Francisco. http://www.saofrancisco.cbh.gov.br/baciasf.aspx.
São Francisco na área de estudo. Muitos estudos mostram a importância dos
Brown, JH, Gillooly, JF, Allen, AP, Savage, VM, West, GB, 2004. Rumo a uma teoria
enclaves no aumento da diversidade regional e local das comunidades (por exemplo, metabólica da ecologia. Ecologia 85, 1771e1789.
Werneck e Colli, 2006) e o mesmo pode ser invocado para os morcegos: Silva (2007) Carmignotto, AP, Vivo, M., Langguth, A., 2012. Mamíferos do Cerrado e Caa tinga:
padrões de distribuição dos biomas abertos tropicais da América do Sul Central. In:
justifica a presença de Pygoderma bilabiatum e Artibeus fimbriatus na floresta xérica
Pattersson, BD, Costa, LP (Eds.), Bones, Clones, and Biomas: the History and
caatinga que ele amostrou pela proximidade de enclaves de Mata Atlântica naquela Geography of Recent Neotropical Mammals. University of Chicago Press, Chicago,
área. As matas ciliares do rio São Francisco são consideradas, por muitos estudos, pp. 307e350.
como remanescentes da Mata Atlântica (eg Brasil, 2000). Durante o Esbérard, CEL, Daemon, C., 1999. Um novo método para marcação de morcegos.
Chiroptera Neotropical 5, 116e117.
Esbérard, CEL, Farias, D., 2006. Novos registros de Phylloderma stenops Peters na
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