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Vertebrados II
Professor: Pedro Ferreira Pinto Teixeira Filho

A fauna de aves do município do Rio de Janeiro

Ana Carolina Manhães Sales

06/05/2020
Sumário

Introdução --------------------------------------------------------------- 1

Objetivo ------------------------------------------------------------------ 1

Materiais e Métodos -------------------------------------------------- 1

Conclusão ---------------------------------------------------------------- 2-18

Referências -------------------------------------------------------------- 18-23


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Introdução
As aves enquadram-se em um grupo de vertebrados endotérmicos, caracterizados por penas,
mandíbulas sem dentes, postura de ovos com casca dura, alta taxa metabólica, coração com
quatro câmaras e um esqueleto forte e leve. De acordo com a evolução alguns membros foram
se desenvolvendo, como no caso das asas que evoluíram dos membros anteriores, dando a
capacidade de voar, embora algumas evoluções tenham levado a perda do voo em algumas
espécies. Em relação, ao sistema digestivo e respiratório estão adaptados exclusivamente para
o voo, algumas espécies de aves aquáticas e marinhas se adaptaram para nadar.
O registro fóssil demonstra que os pássaros são dinossauros de penas modernos, tendo
evoluído de dinossauros de penas, os parentes mais próximos vivos são os repteis. Sendo
assim, é universalmente aceito a teoria de que as aves ocorreram durante o Período Jurássico
(208 a 144 milhões de anos atrás) a partir de um grupo de dinossauros bípedes conhecidos
como terópodos, que inclui, por exemplo, o famoso tiranossauro (Padian & Chiappe 1998). As
aves são mais semelhantes aos celurossauros maniraptores, um grupo de dinossauros ágeis,
que apresentavam uma quilha no osso do peito e mão com número reduzido de dedos e
fúrcula (“osso da sorte”) características também presentes em aves. Recentemente, descobriu-
se inclusive que alguns desses pequenos dinossauros carnívoros possuíam penas, que
entretanto não eram utilizadas para o voo. Em vista dessas e de outras semelhanças, as aves
são geralmente tidas como representantes da linhagem evolutiva mais divergente dos
dinossauros terópodos. (Bencke et al 2003).
O Brasil abriga uma das mais diversas avifaunas do mundo, com o número de espécies
estimado em mais de 1.690 (CBRO, 2003; IUCN, 2004; NatureServe, 2004). Isto equivale à
aproximadamente 57% das espécies de aves registradas em toda América do Sul. Mais de
10% dessas espécies são endêmicas ao Brasil, fazendo deste país um dos mais importantes
para investimentos em conservação (Sick, 1993).
A Amazônia e a Mata Atlântica são os dois biomas com o maior número de espécies de aves e
os maiores níveis de endemismo. Noventa e dois por cento das aves brasileiras são espécies
residentes, sendo apenas 8% espécies migrantes (Sick, 1993). A distribuição das espécies
residentes ao longo do Brasil é desigual, estando a maior diversidade de espécies concentrada
na Amazônia e na Mata Atlântica, dois biomas que, originalmente, eram cobertos por florestas
úmidas. O maior número de espécies de aves residentes 1.300 (Mittermeier et al., 2003),
seguida pela Mata Atlântica, com 1.020 espécies (MMA, 2000).
A Mata Atlântica é o bioma encontrado predominante no estado do Rio de Janeiro, devido a
sua biodiversidade.
O estado do Rio de Janeiro insere-se numa região ecologicamente importante do litoral
brasileiro por abrigar os extremos geográficos de duas formações significativas para a
distribuição de diversas espécies de aves - Serra do Mar e Floresta Pluvial dos Tabuleiros
(Sick, 1997). A Serra do Mar é uma formação montanhosa, com cerca de 1000 km de
extensão, que se estende ao longo da costa leste brasileira, desde o norte de Santa Catarina
até a região centro-oriental do Rio de Janeiro, tendo seu limite norte na Serra do Desengano. É
considerada um importante centro de endemismo para aves (Cracraft, 1985; Silva et al., 2004).
A Floresta Pluvial dos Tabuleiros, também denominada “floresta costeira” ou “floresta
litorânea”, é uma formação florestal do domínio Atlântico, que ocupa tabuleiros costeiros, de
origem terciária, em altitudes inferiores a 200 m, e que se distribui entre Pernambuco e o Rio
de Janeiro (Rizzini, 1997). Fauna e flora das florestas dos tabuleiros são bastante relacionadas
àquelas das florestas amazônicas (Sick, 1997; Rizzini, 1997).

Objetivos
Esse trabalho teve como objetivo relatar a fauna de aves presentes no munícipio do Rio de
Janeiro, e com isso identificar cada indivíduo.

Materiais e métodos
A identificação das espécies foi feita através de registros de avifaunas no Estado do Rio de
Janeiro, porém o intuito deste estudo é somente do Município. Sendo assim, foram retiradas
informações somente da área determinada para o estudo.
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Conclusão
Devido à essa separação, por Município foram registradas 417 espécies (Gouvêa, 1991.;
Hebert, 1940.; Maximiliano, 1833). Com esse total de espécies, foram selecionados um
espécime para descrever os registros das famílias.
Tinamus solitarius (Vieillot, 1819)

Fonte: https://ebird.org/species/soltin1?siteLanguage=pt_PT

Nome popular Macuco, sendo um Tinamiforme da família Tinamidae


As características dessa espécie, têm como o tamanho de 52 centímetros e entre 1,5 a 2,0
quilos de peso médio. As fêmeas geralmente são maiores e mais pesadas que os machos.
Possui coloração geral acinzentada com matiz verde-oliva, e desenho críptico nas penas
traseiras (retrizes). Sua alimentação são sementes, bagas, frutas (ex: merindiba, coquinhos de
palmiteiro), insetos e vermes.
Seu habitat é a Mata Atlântica primária sempre próximo a riachos, em áreas acidentadas,
inclusive em grotas e encostas pedregosas, locais que facilitam o empoleirar e dificultam a
ação de predadores terrestres. Sua vocalização principal consiste em um único pio meio agudo
e bem espaçado, sendo o pio do macho mais curto que o da fêmea. Emitem também um
chororocado, e na época da reprodução, quando empoleiram, emitem três pios seguidos. As
fêmeas são dominantes e territoriais, e um casal geralmente se localiza no limite de audição do
pio de outro casal, ou seja, aproximadamente a cada 200-250 m. Existe registros dessa
espécie na Serra dos Órgãos no Rio de Janeiro (Rodrigues et al 2007)

Anhima cornuta (Linnaeus, 1766)


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Fonte:https://www.amda.org.br/index.php/comunicacao/noticias/5159-biologos-reencontram-
passaro-anhuma-em-araraquara-depois-de-seis-anos

Seu nome popular é anhuma uma ave anseriforme da família Anhimidae


As características dessa espécie, tem como tamanho 80 centímetros de comprimento, 61
centímetros de altura, 170 centímetros de envergadura e pesa 3,2 quilos. É de cor preta, tendo
o ventre branco. Seus pés parecem deformados, pois são enormes os dedos. Na cabeça
possui um espículo córneo com 12 centímetros de comprimento. Tem como defesa dois
enormes esporões nos ombros. Sua alimentação são plantas flutuantes ou de gramíneas em
alagados.
Seu habitat é em pantanais e beiras de lagoas e rios com margens florestadas ou vegetação
rasteira, vive aos casais e em grupos, eventualmente em bandos maiores, migra durante a
seca, retornando na estação chuvosa, voa e plana bem. Existe registro dessa espécie na Serra
dos Órgãos no Rio de Janeiro (Rodrigues et al 2007)

Dendrocygna viduata (Linneaus, 1766)

Fonte: https://jardimanimal.com.br/irere/

Seu nome popular é irerê uma ave anseriforme da família Anatidae.


As características dessa espécie, tem como máscara branca na face contrastando com o
pescoço negro e o bico chumbo torna esta espécie inconfundível. As penas frontais do início do
pescoço são brancas, fazendo transição abrupta para um castanho-avermelhado que segue
até o início do peito. Os flancos do corpo são finamente estriados em branco e preto. As
coberteiras secundárias das asas também apresentam coloração castanho-avermelhado. As
penas do dorso apresentam coloração marrom com bordas bege. A parte traseira do pescoço e
a região que vai do peito até o crisso, incluindo o rabo, possui coloração preta. Quando em voo
é possível ver as asas escuras. Os pés são de coloração cinza escuro. Sua alimentação são
gramíneas que pasta nas margens dos lagos ou até mesmo sob a água quando estas estão
submersas, plantas aquáticas, insetos aquáticos, pequenos peixes, girinos e crustáceos.
Seu habitat qualquer corpo d'água até mesmo em lagos poluídos ao longo de sua ampla
distribuição, que vai da Argentina até a América Central. Existe registro dessa espécie no Vale
do Paraíba em Itatiaia no Rio de Janeiro (Pacheco, 2000)
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Penelope superciliaris (Temminck, 1815)

Fonte: https://casadospassaros.net/jacupemba/

Seu nome popular é jacupemba é uma ave galliforme da família Cracidae.


As características dessa espécie, tem o tamanho de 55 centímetros de comprimento e pesa
850 gramas, barbela nua e vermelha, mais proeminente no macho, topete rudimentar,
plumagem das asas com bordas ferrugíneas, desenho esbranquiçado no peito e íris vermelha,
sobrancelha cinza claro ou pardacento claro. Sua alimentação são frutos, flores, folhas e
brotos, permanecendo na copa das árvores, indo ao chão apenas para apanhar frutos caídos.
Seu habitat são copa e o estrato médio nas bordas de florestas densas, capoeiras, caatingas e
beiras de rios e lagos. Registro dessa espécie na Serra dos Órgãos no Rio de Janeiro
(Rodrigues et al 2007)

Odontophorus capueira (Spix, 1825)

Fonte:https://www.tripadvisor.com.br/LocationPhotoDirectLink-g3844502-d7273716-
i235070372-Trilha_dos_Tucanos-Tapirai_State_of_Sao_Paulo.html

Seu nome popular é uru uma ave galliforme da família Odontophoridae.


As características dessa espécie, tem o tamanho de 24 centímetros de comprimento e pesa
aproximadamente 457 gramas o macho e 396 gramas a fêmea. Sua alimentação são frutos
como o caruru, de palmiteiros, Phytolacca decandra ou os pinhões de Araucaria angustifolia,
além de sementes e provavelmente, insetos e artrópodes.
Seu habitat são em clareiras, matas de araucária e matas subtropicais, na Mata Atlântica de
encosta em matas secundárias altas, matas de tabuleiro no Nordeste e em matas secas. A
espécie habita áreas de florestas primárias ou em bom estado de conservação. Existe registro
dessa espécie na Serra dos Órgãos no Rio de Janeiro (Rodrigues et al 2007).
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Tachybaptus Dominicus (Linnaeus, 1766)

Fonte: https://casadospassaros.net/mergulhao-pequeno/

Seu nome popular é mergulhão-pequeno uma ave aquática da família Podicipedidae.


As características dessa espécie têm o tamanho de 21 a 26 cm, pesando de 130 a 180 g, de
cor pardo-acinzentada, com a garganta preta na época do acasalamento; asas com
grande espelho branco que chama a atenção quando a ave arruma as penas ou voa; olhos
amarelo-claros. Sua alimentação são peixes pequenos, alevinos, girinos e invertebrados
diversos, apanha o alimento geralmente sob a água em mergulhos que podem durar até 15
segundos. Come também algas e outras matérias vegetais.
Seu habitat são qualquer massa d’água, até em poços artificiais bem pequenos, contanto que
não estejam cobertos por plantas aquáticas, e aterros alagados na beira de estradas. Apesar
das asas pequenas, voa entre lagos isolados. Existe registro dessa espécie no Vale do Paraíba
em Itatiaia no Rio de Janeiro (Pacheco, 2000)

Phoenicopterus chilensis (Molina, 1782)

Fonte: https://ebird.org/species/chifla1?siteLanguage=pt_BR

Seu nome popular é flamingo-chinelo uma ave Phoenicopteriformes da família


Phoenicopteridae.
As características dessa espécie têm o tamanho de 96 a 107 cm e pesa cerca de 2,3 kg, a
fêmea é aproximadamente 10% menor que o macho, o terço interno do bico é rosa, o restante
preto, enquanto as pernas são rosa, com rosa mais escuro nas juntas, o jovem é cinza
amarronzado. Sua alimentação são invertebrados aquáticos, sementes e algas em água rasa e
lama.
Seu habitat são lagos e lagoas salinos e alcalinos rasos. Essa espécie tem registro na Baia de
Guanabara (Pacheco, 1996)
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Spheniscus magellanicus (Forster, 1781)

Fonte: http://defensoresdanatureza.com.br/pinguim-de-magalhaes-o-visitante-migratorio-do-
brasil.html

Seu nome popular é pinguim-de-magalhaes uma ave Sphenisciforme da família Spheniscidae.


As características dessa espécie têm o tamanho de 65 a 75 cm; 4,5 a 6 kg, partes superiores,
cabeça, pescoço e asas negras, a maior parte dos exemplares apresenta na cabeça uma faixa
branca, que passa por cima das sobrancelhas, contorna as orelhas e se une anteriormente no
pescoço; partes inferiores brancas com uma faixa negra e fina contornando o peito e a barriga
anteriormente, os olhos, bico e patas são negros, não apresenta dimorfismo sexual. Sua
alimentação são peixes, lulas, krill e outros crustáceos, eles saem para caçar em pequenos
bandos de 5 a 10 indivíduos e podem mergulhar até aos 90 metros de profundidade. Podem
pescar logo além ou dentro da arrebentação.
Seu habitat são ambientes pelágicos, mesmo com suas migrações não se afastam muito da
terra, permanecendo nos domínios da plataforma continental. Registro dessa espécie na
Região dos Lagos no Rio de Janeiro (Brandão et al 2011)

Macronectes giganteus (Gmelin, 1789)

Fonte: https://ebird.org/species/angpet1?siteLanguage=es_CL

Seu nome popular é petrel-gigante é uma ave procellariiforme da família Procellariidae.


As características dessa espécie notável polimorfismo (diferentes formas) na coloração da
plumagem, passando por complexas mudanças conforme envelhece, tem um bico enorme,
apresenta duas plumagens distintas, uma branca e outra escura. Os machos são
significantemente maiores que as fêmeas, com envergaduras entre 2,1 a 2,4 metros (fêmeas
entre 1,80 a 1,83 metros) e pesando uma média de 5 quilogramas os machos, contra 3,8
quilogramas para as fêmeas. Sua alimentação são vertebrados e carcaças de aves e
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mamíferos marinhos são avidamente consumidas. Seu habitat são águas frias do hemisfério
Sul. Existe registro dessa espécie no Sambaqui do Moá em Saquarema na Região dos Lagos
no Rio de Janeiro (Guida et al 2019)

Oceanites oceanicus (Kuhl, 1820)

Fonte: https://www.flickr.com/photos/brunomiguelmaia/4704542096

Seu nome popular é alma-de-mestre é uma ave procellariiformes da família Hydrobatidae.


As características dessa espécie tem o tamanho de 15 a 19 cm; envergadura de 38 a 42 cm,
ave delgada, de cor uniformemente preto-amarronzada com uropígeo e flancos brancos e uma
banda parda amarronzada sobre o lado dorsal das asas. Cauda curta, côncava, quase
retangular; pernas longas bem evidentes quando voa; pés pretos, com notórias membranas
interdigitais amarelas, chamando bastante atenção durante o vôo e com bico preto. Sua
alimentação são crustáceos e pequenos peixes, localiza seu alimento através do olfato. 
Seu habitat são ambientes pelágicos, vive frequentemente em bandos nas águas dos oceanos
meridionais. Voa em ziguezague, como as andorinhas, mas rente à superfície do mar. Essa
espécie tem um registro no norte do Rio de Janeiro (Branco et al 2014) 

Ciconia maguari (Gmelin,1789)

Fonte: https://ebird.org/species/magsto1?siteLanguage=pt_BR

Seu nome popular é maguari uma ave ciconiiforme da família Ciconiidae.


As características dessa espécie possuem tamanho de 1,4m de altura com uma envergadura
de mais de 2m. Pesando até 4,5Kg. Possui plumagem branca, rêmiges, coberteiras
superiores e cauda negras, região perioftálmica e base do bico nuas e vermelhas. Sua
alimentação realiza a captura essencialmente invertebrados aquáticos, crustáceos, anfíbios,
cobras aquáticas e peixes.
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Seu habitat permanece em campos úmidos e campos alagados, em geral ambientes úmidos de
vegetação densa, é uma das espécies de cegonha mais difíceis de serem avistadas em
ambiente natural, pois enquanto outras cegonhas permanecem em brejos com pouca
vegetação. O registro dessa espécie foi feito no norte fluminense do Rio de Janeiro em
Campos dos Goytacazes (Pacheco, 1987)

Fregata magnificens (Mathews, 1914)

Fonte: https://www.flickr.com/photos/flaviocb/362417904

Seu nome popular é tesourão uma ave suliformes da família Fregatidae.


As características dessa espécie maior superfície de asa por unidade de peso, com um
comprimento de 85-100 cm e mais de dois metros de envergadura, pesando apenas 1,4-1,5 kg.
O macho é preto e distingue-se por um saco gular vermelho. A fêmea é maior, tem cabeça
anegrada e peito branco. Os juvenis têm cabeça branca. Sua alimentação são pequenos
peixes que sobem à superfície e são capturados com o bico em voos rasantes. 
Seu habitat são áreas urbanas acompanhadas com urubus por longos períodos, chegando a
voar sobre e às vezes a vários quilômetros do mar. Existe registro dessa espécie no
Monumento Natural das Ilhas Cagarras no Rio de Janeiro (Padilha et al 2013)

Sula dactylatra (Lesson, 1831)

Fonte: https://www.flickr.com/photos/charlesyoung/2380464217

Seu nome popular é atobá-grande é um Suliforme da família Sulidae.


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As características dessa espécie seu tamanho é entre 775 e 86 cm e apresenta entre 150 e
160 cm de envergadura, seu peso varia de 1200 e 2300 gramas, as fêmeas são maiores que
os machos, sua coloração corporal branca e cauda preta, mascara preta em torno do bico e
olhos, algumas manchas escuras nas costas, seu bico é laranja para verde amarelo com preto
na base; olhos amarelados; pés escuros; oliváceos ou plúmbeos. Os juvenis com cabeça e
partes superiores castanho-cinzentas, dorso inferior e partes inferiores brancas e colocar
cervical esbranquiçado. Sua alimentação são peixes e lulas, pega suas presas através de
mergulho vertical a pique de alturas de até 30 m da água, mergulhando vários metros abaixo
das ondas atrás dos peixes. Ao coletar alimento para a prole, geralmente tende a ficar mais
perto de terra, caso contrário, caça a até 65 km da costa. Pega também peixes voadores,
próximo à superfície da água.
Seu habitat é o ambiente pelágico, vem a terra somente para a reprodução. Encontrado em
todos os oceanos, preferentemente na faixa tropical. Existe registro dessa espécie na Bacia de
Campos (Nacinovic, 2005)

Nannopterum brasilianus (Gmelin, 1789)

Fonte: https://animais.culturamix.com/informacoes/aves/bigua

Seu nome popular é biguá uma ave suliforme da família Phalacrocoracidae


As características, tem tamanho de 58 a 73 cm de comprimento, e pesa entre 1,2 a 1,4 kg,
envergadura entre 100 e 102 cm. Sua plumagem é totalmente preta com saco gular amarelo,
possui pescoço longo; cabeça pequena; bico cinzento amarelado longo e fino, sendo que a
ponta da maxila termina em forma de gancho. É possível uma discreta sobrancelha
esbranquiçada, íris azuis, perna e pés palmados pretos. Sua alimentação são peixes e
crustáceos. Para capturar sua presa, mergulha a partir da superfície da água e, submerso,
persegue-a. Os pés e o bico possuem função primordial na perseguição e captura. 
Seu habitat são águas interiores e na orla marítima, também ocorrendo em rios, lagos,
banhados, açudes, represas, estuários, manguezais e nas cidades em parques com lagoas
(Sick 1984). O registro dessa espécie foi encontrado em Niterói no Rio de Janeiro (Canella
2017)
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Anhinga anhinga (Linnaeus, 1766)

Fonte: http://passarinhosnet.blogspot.com/2013/03/biguatinga-carara.html

Seu nome popular é  biguatinga é uma ave Suliformes da família Anhingidae.


As características, tem tamanho de 88 cm de comprimento, peso de 1,2 a 1,35 kg, sua
envergadura atinge cerca de 120 cm. Asas esbranquiçadas, apresenta o pescoço fino e muito
longo, tipicamente angulado medialmente. Bico longo, muito pontiagudo, em forma de punhal e
serrilhado, próprio para fisgar peixes. Cauda longa, de forma espatulada e com estrutura
peculiar, pois as retrizes são rígidas e onduladas transversalmente lembrando uma chapa, que
é útil para reforçar as penas que servem de leme quando nadam abaixo d’água. Pés com
membranas natatórias. Não possui glândula uropigiana, sendo assim, suas penas não são
impermeáveis como as dos patos e não segregam óleo que mantenha a água à distância. Em
consequência, as penas podem armazenar quantidades de água que provocam a má flutuação
do animal.
Sua alimentação peixes, anfíbios, cobras-aquáticas e outros organismos aquáticos em
mergulhos longos. Captura sua presa dardejando-a com seu afilado bico semiaberto, à
semelhança de uma “fisga”, mas não a retém entre a maxila e a mandíbula serrilhada.
Seu habitat são beira de rios e lagos orlados de matas. Prefere águas interiores com farta
vegetação marginal e árvores com troncos secos, sendo mais raro na orla marítima. Existe
registro dessa espécie no município de Itatiaia no Vale do Paraiba (Pacheco, 2000).

Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1783)

Fonte: https://www.ufrgs.br/faunadigitalrs/soco-boi-verdadeiro-tigrisoma-lineatum/

Seu nome popular é socó-boi uma ave pelecaniformes da família Ardeidae.


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As características seu tamanho é de 66 e 76 cm de comprimento e pesa cerca de 840 g. A


plumagem adulta é idêntica para ambos os sexos e é adquirida aos dois anos de idade,
caracterizando-se pelo pescoço castanho com uma faixa branca vertical na frente e manto
pardo-acinzentado, manchado de acanelado; possui um bico bastante longo. Sua alimentação
crustáceos, répteis, anfíbios, peixes e insetos. Captura suas presas andando vagarosamente,
em águas rasas ou pântanos no interior da floresta. Existe registro desta espécie na região
Norte Fluminense em Campos dos Goytacazes (Pacheco 1997).

Plegadis chihi (Vieillot, 1817)

Fonte: https://www.flickr.com/photos/cdtimm/4086749392

Seu nome popular é caraúna uma ave Pelecaniforme da família Threskiornithidae.


As características tem um tamanho de 43 a 65 cm e pesa cerca de 610 g. Plumagem castanho-
escura com lustro verde e purpúreo metálico no dorso, asas, cabeça e pescoço. Uma borda de
pena branca cerca a pele facial que é de uma cor entre rosada e vermelha. As pernas são
avermelhadas. A plumagem das costas e asas é marrom esverdeado apresentando fantástico
e atraente reflexo verde, arroxeado ou avermelhado. A cauda é curta e tem as mesmas
reflexões do dorso. A cabeça, pescoço e peito são um pouco mais claros e estriados de
branco. A área orbital é livre de penas, revelando uma pele avermelhada. Os olhos são
vermelhos. O bico muito longo, cor-de-rosa, é curvo. As pernas são de cor rosa. Sua
alimentação são peixes, pequenos vertebrados e invertebrados aquáticos. Também se
alimentam de grãos de arroz que caem perto das reservas. Existe registros dessa espécie na
Zona Sul na Lagoa Rodrigo de Freitas (Völker & Andreata 1982)
Seu habitat terras úmidas e todos os tipos de terra agrícola. Se reúne ao redor de riachos,
lagos e outras fontes de água.

Cathartes aura (Linnaeus, 1758)

Fonte: https://casadospassaros.net/urubu-de-cabeca-vermelha/
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Seu nome popular é urubu de cabeça vermelha uma ave cathartiforme da família Cathartidae.
As características tem tamanho de 62 a 81 cm de comprimento e peso varia de 850 até 2000 g.
Possui longas asas que chegam a 1,82 m de envergadura, sendo relativamente estreitas. Sua
alimentação localiza as carcaças pelo olfato, sendo uma das poucas aves onde esse sentido é
apurado. Sua capacidade de voo e sensibilidade do olfato, costuma ser o primeiro a chegar na
carniça. De forma ocasional, pode capturar e matar pequenos vertebrados, apanhados nos
voos rasantes.
Seu habitat campos, matas e bosques. À noite, dirige-se para pousos tradicionais, seja nas
árvores da mata ribeirinha, seja em capões nos campos. Existe registros dessa espécie na
Baía de Guanabara localizado no Rio de Janeiro (Sick, 1968)

Pandion haliaetus (Linnaeus, 1758)

Fonte: https://ebird.org/species/osprey?siteLanguage=pt_BR

Seu nome popular é águia-pescadora uma ave Accipitriforme da família Pandionidae.


Suas características tem o tamanho de 55 58 cm de comprimento e pesa cerca de 990 a 1800
g (Macho) e (Fêmea) 1200 a 2050 g; sua envergadura é de 1,74 m. Sua plumagem marrom
escuronas partes superiores, as partes inferiores são brancas, com pequenas manchas
castanho-escuro na parte superior do peito, formando um colar. A cauda é marrom barrado
com branco. As asas longas são brancas na parte de baixo, com mancha marrom-escuro na
articulação do carpo. A cabeça é branca, com conspícuas listras castanho-escuro nos olhos.
Apresenta algumas penas mais longas na nuca. O bico é preto. Quando a ave mergulha, as
válvulas nasais impedem a entrada de água nas narinas, e por esta característica ela tem
facilidade na captura das presas. Os olhos são amarelos. Pernas e pés são azuis-acinzentados
pálidos.
Sua alimentação é constituída por peixes, outras aves e pequenos mamíferos. Após a captura
do seu principal alimento (peixes), carrega-o em suas garras posicionando-o de forma
aerodinâmica, o que lhe proporciona melhor condição de voo, evitando também que sua presa
solte-se de suas garras.
Seu habitat lagos, grandes rios, estuários e no mar próximo da costa. Existe registro dessa
espécie na Região norte do Estado do Rio de Janeiro na Lagoa Feia em Campos dos
Goytacazes (Pacheco, 1997)

Leptodon cayanensis (Latham, 1790)


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Fonte: https://casadospassaros.net/gaviao-de-cabeca-cinza/

Seu nome popular é  gavião-de-cabeça-cinza, também conhecido como gavião-gato, é uma


ave accipitriforme da família Accipitridae.
Suas características têm o tamanho de 46 e 54 cm de comprimento. O macho pesa entre 415 e
455 g e a fêmea entre 416 e 474 g. Sua envergadura está entre 90 e 110 cm de comprimento
Possui asas e cauda longas, no adulto, a cabeça cinza destaca-se da barriga e peito brancos,
bem como das costas negras. A cauda, negra, possui três largas faixas brancas, sendo a mais
interna menor e parcialmente escondida pelas penas do ventre. As asas, por baixo, são negras,
com as penas listradas de cinza claro. As pernas são poderosas e cinza-azuladas, mesma cor
da pele nua das narinas. 
Sua alimentação composta por larvas de insetos e insetos adultos como vespas, formigas,
besouros e gafanhotos, além de ovos de aves e pequenos invertebrados, como moluscos.
Seu habitat vive em florestas e matas abertas, matas ribeirinhas, mata seca e cerradões, visto
ocasionalmente em áreas de vegetação mais aberta. Existe registro dessa espécie na Região
norte do Estado do Rio de Janeiro em Campos dos Goytacazes (Pacheco, 1997)

Aramus guaraúna (Linnaeus, 1766)

Fonte: http://jabuticom.blogspot.com/2013/12/carao.html

Seu nome popular é carão uma ave gruiforme, É o único representante da família Aramidae 


Suas características tem o tamanho 70 cm de comprimento, possuindo o corpo pardo-escuro
com garganta branca, bico com mandíbula amarela, cabeça e pescoço estriados de branco e
pernas negras. Espécie sem dimorfismo sexual. Sua alimentação são caramujos aquáticos
chamados aruás (furando-os com o bico), podendo comer ainda caramujos terrestres e
pequenos lagartos. Captura os aruás na vegetação densa ou mesmo no fundo de lagos rasos,
sem mergulhar, entrando na água somente até a altura da barriga.
Seu habitat pântanos e campos alagados, margens de rios com vegetação baixa
e manguezais. Essa espécie foi registrada no município de Silva Jardim do Rio de Janeiro
(Pacheco, 2010)

Heliornis fulica (Boddaert, 1783)


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Fonte: https://ebird.org/species/sungre1?siteLanguage=pt_PT

Seu nome popular é picaparra é uma ave gruiforme da família Heliornithidae.


Suas características seu tamanho é de 23 e 33 cm de comprimento e pesa entre 120 e 180 g.
Tem um destaque devido a sua listra superciliar branca contra o negro da cabeça e parte
dorsal do pescoço, longo e fino. Garganta e restante do pescoço brancos, com uma listra negra
lateral. As costas são pardas, com o ventre cinza amarelado. São aves sexualmente
dimórficas, o macho e a fêmea têm diferentes características físicas. No macho e aves juvenis,
o bico é amarelado com o bordo superior negro, nas fêmeas é avermelhado. A fêmea adulta se
diferencia dos indivíduos machos e dos indivíduos jovens por possuir uma bochecha castanho
alaranjada, coloração que se acentua no período de reprodução, enquanto nos indivíduos
machos ou jovens a bochecha é branca. O macho apresenta uma característica anatômica
única no mundo das aves. Com presença de uma cavidade embaixo de cada asa, onde os
filhotes recém-nascidos são carregados durante as primeiras semanas de vida. Pernas e patas
amarelas, com anéis negros. Sua alimentação são insetos aquáticos e suas larvas, besouros,
formigas, aranhas, crustáceos, anfíbios, pequenos peixes e sementes. Muitas presas são
apanhadas enquanto vêm carregadas pela correnteza.
Seu habitat são rios e lagos tomados por vegetação palustre e capinzais alagados. Procuram
nadar próximo da vegetação das margens, logo refugiando-se sob os arbustos e galhos ao
primeiro sinal de perigo. Essa espécie foi registrada no município de Silva Jardim do Rio de
Janeiro (Pacheco, 2010)

Vanellus chilensis (Molina, 1782)

Fonte: https://casadospassaros.net/quero-quero/

Seu nome popular é quero-quero uma ave da ordem Charadriiformes da família Charadriidae.


Suas características tem o tamanho de 37 cm de comprimento e pesa cerca de 277 g.
Possui um esporão pontudo, ósseo, com 1 cm de comprimento no encontro das asas, uma
faixa preta desde o pescoço ao peito e ainda umas penas longas (penacho) na região posterior
da cabeça, tem um desenho chamativo de preto, branco e cinzento na plumagem. A íris e as
pernas são vermelhos. O esporão é exibido a rivais ou inimigos com um alçar de asa ou
durante o voo.
Sua alimentação são invertebrados aquáticos, peixes, artrópodes e moluscos terrestres. Para
capturá-los, ele agita a lama com as patas para provocar a fuga de suas presas.
Seu habitat são banhados e pastagens; é visto em estradas, campos de futebol e próximo a
fazendas, frequentemente longe d'água. Existem registros dessa espécie no município do Rio
de Janeiro na Zona Sul na Lagoa Rodrigo de Freitas (Alves & Pereira, 1998)
15

Rallus longirostris (Boddaert, 1783)

Fonte: https://www.flickr.com/photos/cdtimm/16657740695

Seu nome popular saracura-matraca é uma ave gruiforme da família Rallidae.


Suas características são com tamanho de 30 cm e apresenta coloração geral marrom com o
lado do corpo riscado de negro e com um bico amarelado. Sua alimentação é baseada em
peixes e caranguejos e esporadicamente sementes e frutos
Seu habitat é em região costeira, entre eles o manguezal e marismas, e por este motivo é uma
espécie vulnerável. Os registros dessa espécie estão na área do norte fluminense no município
de Quissamã (Tavares, 2014).

Haematopus palliatus (Temminck, 1820)

Fonte: http://coresaladas.blogspot.com/2015/09/piru-piru.html

Seu nome popular é piru-piru, sua família é a Haematopodidae


Suas características têm tamanho de 40 e 44 cm de comprimento; o macho pesa entre 499 e
657 g e a fêmea entre 568 e 720 g; sua envergadura é de cerca de 76 cm.
Além de robusta e pernilonga, possui bicos e pálpebras escarlate, íris amarela e pernas cor-de-
rosa. Não apresenta dimorfismo sexual evidente. Sua alimentação são bivalves, cracas,
gastrópodes e outros invertebrados costeiros. Utiliza o bico como alicate, espaçando as valvas
ou quebrando-as. Seu habitat são praias e rochedos expostos à ação marítima. Os registros
dessa espécie estão na área do norte fluminense no município de Quissamã (Tavares, 2014).
16

Himantopus mexicanus (Statius Muller, 1776)

Fonte: http://www.biofaces.com/post/58176/pernilongo-de-costas-negras/

Seu nome popular é pernilongo-de-costas-negras é uma ave charadriiforme da família


Recurvirostridae
Suas características têm tamanho de 38 centímetros de comprimento. Os adultos têm longas
pernas rosa, um bico comprido e preto e uma extensa faixa branca que se estende na parte
inferior do abdome, pescoço e parte da cabeça, que tem sua parte superior preta, assim como
a nuca e costas. O macho adulto tem o manto e asas de coloração preta uniforme. A fêmea
adulta apresenta o manto e costas amarronzados, contrastando com o negro do pescoço.
Sua alimentação são insetos e pequenas presas com seu bico afilado, por vezes caminhando
em águas profundas e varrendo de um lado para o outro a superfície d'água com o bico
semiaberto. Seu habitat são mangues, lagos, estuários, regiões lacustres, pantanosas e
alagadiças. Os registros dessa espécie estão na área do norte fluminense no município de
Quissamã (Tavares, 2014).

Gallinago paraguaiae (Vieillot, 1816)

Fonte: https://www.portaldosanimais.com.br/informacoes/narceja-ave-colorida/

Seu nome popular é narceja uma ave charadriiforme da família Scolopacidae.


Suas características O adulto mede entre 27 e 29 cm de comprimento e pesa 110 g. Tem
pernas curtas e cinza-esverdeadas. Possui bico longo e reto, dorso escuro com faixas
amareladas. Há uma listra escura através dos olhos, com listras claras acima e abaixo. Sua
alimentação são insetos, minhocas e alguns vegetais. Seu habitat são ambientes úmidos e
pantanosos, existem registros dessa espécie na área da Costa Verde, em Parati (Pacheco et al
1997).
17

Jacana jacana (Linneaus, 1766)

Fonte: http://apassarinhologa.com.br/jacana-jacana/

Seu nome popular é jaçanã charadriiforme, da família dos Jacanidae.


Suas características  Além de ter os dedos longos e finos, também as unhas são muito
compridas. No dedo que fica para trás, a unha é mais longa do que o próprio dedo. Esse
arranjo possibilita suas caminhadas sobre as plantas aquáticas, dividindo o peso do corpo em
uma larga base. Anda e corre pelas folhas das plantas boiando como se estivesse em chão
seco. Medem cerca de 23 cm de comprimento, possuindo plumagem negra com manto
castanho, bico amarelo com escudo frontal vermelho, rêmiges verde-amareladas, encontro com
um afiado esporão vermelho. Sua alimentação  insetos e outros invertebrados de
sua alimentação. Come também grãos. Os registros dessa espécie estão na área do norte
fluminense no município de Quissamã (Tavares, 2014).

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