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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Instituto de Biologia
Curso: de Ciências Biológicas

Alunos: Anita Lara Ferreira Melo, Fabiana Teixeira e Silva, Julio Cezar e Raisa Pereira Braz

Analise anatômica de Myrcia aethusa

Niterói-RJ
2019
Introdução:
Myrtaceae compreende cerca de 130 gêneros e 3.800 espécies, Rosa (2009).
Está distribuída principalmente em regiões tropicais e subtropicais do mundo, tais como
América Tropical, Oceania e algumas espécies ocorrendo na África. É considerada uma
das famílias mais bem representadas no Brasil, ocorrendo em todos os biomas. Morais,
et al (2014).
É considerado um dos maiores gêneros americanos de Myrtaceae contendo mais
de 300 espécies distribuídas do México até o Brasil, sendo 17 dessas espécies
encontradas no sul do Brasil (Marchiori & Sobral, 1997). Além disso, o gênero comporta
subarbustos, arbustos ou árvores que podem apresentar inflorescências tirsos, tirsóides
ou panículas. Suas flores geralmente se apresentam agrupadas de três em três,
diretamente inseridas, sem pendúculo ou haste de sustentação. (Barroso, 1991).
Tamanha a importância de obter mais informações e pesquisas detalhadas sobre essa
planta, existem algumas espécies do gênero que têm sido utilizadas na medicina popular
como adstringentes, diuréticos, para estancar hemorragias e no tratamento de
hipertensão, úlceras e principalmente de diabetes mellitus, (Russo, et al., 1990.)
destacando dessa forma, seu potencial farmacêutico.
As características anatômicas forneceram dados importantes para análises
comparativas mais amplas entre os táxons de Myrtaceae. Segundo eEstudos da
anatomia foliar feitos por Gomes, et al (2009) foram examinados cortes paradérmicos e
transversais da porção mediana foliar de com Campomanesia adamantium(Camb.) O.
Berg, Myrcia cordiifolia DC., M. decrescens O. Berg e M. torta D.C. Verificou semelhança
antomicas.... Verificou-se que são características comuns às quatro espécies
examinadas: epiderme uniestratificada, tricomas unicelulares, folhas hipoestomáticas,
estômatos paracíticos, cavidades secretoras em ambas as faces, mesofilo dorsiventral e
nervura mediana com feixes bicolaterais. Ressalta-se as seguintes caracteres úteis para
a taxonomia da família: formato das células comuns da epiderme, tricomas dibraquiados
ou não, camadas celulares incolores subepidérmicas e formato da nervura mediana. De
acordo com o trabalho de Da Silva Alvarez, et al (2012) visando contribuir com dados
estruturais à família Myrtaceae e ao gênero Eugenia sp, objetivou-se descrever a
estrutura anatômica foliar de E. biflora (L.) DC., E. flavescens DC., E. patrisii Vahl. e E.
tapacumensis Berg. ocorrentes na restinga da ilha de Algodoal/Maiandeua-Pará. E foi
constatado que são características comuns às quatro espécies examinadas: sinuosidade
parietal das células epidérmicas da face adaxial da lâmina foliar; cutícula foliar espessa;
tricomas tectores unicelulares; folhas hipoestomáticas; estômatos paracíticos e
anomocíticos; mesofilo dorsiventral; cavidades secretoras com conteúdo reativo para
lipídios, principalmente no parênquima paliçádico; idioblastos secretores com conteúdo
reativo para compostos fenólicos e lipídicos; nervura central e pecíolo com feixe vascular
bicolateral. A estrutura anatômica foliar das quatro espécies de Eugenia estudadas
apresentou características universais à família Myrtaceae.
Para Donato et al (2009) Os dados morfológicos e anatômicos da folha de E.
florida reúnem características comuns à família Myrtaceae, destacam-se algumas de
importância diagnóstica para a espécie. Como características da família, citam-se: a
ocorrência de cavidades secretoras, a presença de floema interno ao xilema e alto teor
de tanino (Solereder, 1908; Metcalfe & Chalk, 1950). Cronquist (1981) acrescenta, ainda,
a ocorrência de proantocianinas nas Myrtaceae. E menciona, ainda, a presença de uma
nervura intramarginal contínua nas folhas dessa família.

Objetivo geral:
Descrever a anatomiaRealizar o estudo anatômico da espécie Myrcia aethusa
(Myrtaceae).

Objetivo específico:
Produzir lâminas histológicas Listar componentes anatômicos de 
Myrcea aethusa a partir de cortes histológicos deda folha (pecíolo, nervura central,
bordo) caule e raiz de Myrcea aethusa .
Descrever a anatomia da folha (pecíolo, nervura central, bordo) caule e raiz.

Matérias e métodos:
Nesta pesquisa serão foi coletado um indivíduo utilizados exemplares de Myrcia
aethusa. O número de coleta é TF450. Todo o material foi coletado no Parque Estadual
da Serra da Tiririca, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.
O Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESET) é uma unidade de conservação
de proteção integral localizada no Estado do Rio de Janeiro, mais precisamente inserida
na região litorânea, abrangendo áreas dos municípios de Niterói e Maricá. Originalmente,
a UC era composta por uma parte marinha e outra continental, formada pela cadeia
montanhosa denominada Serra da Tiririca, a qual adentra o continente na direção
sudoeste/nordeste, tendo no seu divisor de águas a extremidade lindeira dos municípios
de Niterói e Maricá, finalizando seus limites na RJ-106 (INEA-2015).
A vegetação é constituída por floresta ambrófila ombrófila densa submontana em
estágio secundário inicial e médio, destacando-se a presença de costões rochosos com
vegetação rupícola. Ocorrência também de restinga herbácea e mangue (INEA-2015).
O clima predominante na área é o Subtropical, com temperatura do mês mais
quente superior a 22º C, com verões quentes e chuvosos. A precipitação média é de
aproximadamente 1.172 mm anuais, sendo o período de maiores precipitações entre
dezembro e abril, e o período de mínima entre junho e agosto. A temperatura média
anual fica em aproximadamente 23,7º C. A umidade relativa média anual é de 79,1%, e a
direção predominante dos ventos é de sul-sudeste (INEA-2015).
Figura 1: Mapa de distribuição do Parque Estadual da Serra da Tiririca, fonte: (INEA-2015).

O material utilizado coletado foi fixado no álcool 70% e foram seguidos os seguintes
planos derealizados cortes nos seguintes planos:
Raiz em estrutura secundária: Plano transversal;
Caule
Caule primário: Plano transversal.
 Caule com crescimentoem estrutura secundário: Plano transversal.
 Madeira radial: Plano transversal, longitudinal radial,.
 Madeira transversal: Plano transversal,.
 Madeira tangencial: Plano longitudinal tangencial.
Pecíolo: Plano transversal.
Folha:
Bordo: Plano transversal,.
 Nervura central: Plano transversal,. Pecíolo: transversal.
Todos os cortes serão realizados manualmente, com o auxílio de uma lâmina de barbear
e de medula de cenoura.
Materiais serão clarificados e corados com:
Hipoclorito de sódio 50% durante 1 minuto depois transferir os cortes para a água
destilada para a lavagem e logo em seguida neutralizados em Ácido acético 1% por 1
minuto e repetir a lavagem com água destilada., eEm seguida, foram corados com Corante
Safra blau (safranina+azul de astra) e as amostras foram lavadas novamente com água
destilada. As lâminas semi-permanentes foram montadas em glicerina 50% e seladas com
esmalte incolor.
As lâminas foram observadas em microscópio ópticos e capturadas imagens no
microscópio com câmera acoplada. Marca câmera e software?
A anatomia da madeira foi descrita seguindo recomendações da IAWA (1989)
(Anatomical features for hardwood identification)

Resultados
1. Folha
a. Intercostal
b. NC
c. Bordo
d. Peciolo
2. Caule
a. Estrutura secundária
b. Madeira
Apresenta raios parenquimáticos composto por células
procumbentes com 2 a 3 celulas de largura, elementos de vaso
pequenos (<100mm) com placa de perfuração simples pontoações
intervasculares areoladas alternas, parênquima axial difuso em agregados
tendendo a formar linhas, apresenta conteúdo avermelhado, fibras de parede
espessa

(Fig 2, 3 e 4)
3. Raiz

Analises anatômicas:
1. Plano Longitudinal radial da madeira:
Foi evidenciado tecidos como raios parenquimáticos em sentido horizontal e
elementos de vaso em sentido vertical, evidenciando um corte em plano longitudinal
radial.
As estruturas como elemento de vaso, parênquima radial e fibras parenquimáticas
foram identificadas não apenas por conta da sua conformação estrutural como também
sua coloração, onde a celulose (elemento recorrente em paredes de floema) após
exposição ao Azul-diáster demonstra coloração azul, em oposição à lignina (componente
recorrente em células de parede espessada ou com suberina em regiões de xilema) que
demonstra coloração vermelha após a exposição à Safranina, que em composição ao
Azul-diáster formam o corante Safrablau. Nesse corte foram evidenciádos algumas
estruturas vermelhas e azuis que será aqui creditada como alguns terpenos, taninos e
alcalóides, que são compostos que comumente são encontrados nessas regiões de
madeira espessa.(Figura 2)
(Figura 2)

Figura 2 – Corte longitudinal radial da madeira de Myrcia aetusa..

2. Plano longitudinal tangencial da madeira:

Neste plano de corte é mais claramente identificado as placas de perfuração


"boquinha do tubo" e as perfurações nos elementos de vaso. A espessura da parede
também é contabilizada e é explicada por conta da enorme pressão exercida pelo
floema e as células companheiras, que lançam para a planta seus conteúdos e por
pressão, precisam que a agua seja carreada para toda a planta, e as perfurações
permitem que os plasmodesmos sejam capazes de transmitir a água por entre as
células. Como na imagem 1, há a evidência mais clara de estruturas secretoras (bolinha
vermelha-apontar) próxima aos raios parenquimáticos que ali formam uma tripla fileira
contando 12 na esquerda, 4 no meio e 11 na direita, sendo assim, multisseriados em
alguns casos.
Nessa imagem também dá pra observar as placas de perfuração anelar, diferente da
primeira que era simples. (Figura 3)
(Figura 3) long tang

3. Plano transversal da madeira:

Neste plano, se é perceptível os raios parenquimáticos (conjunto de células de


parede espessada em coloração azul por conta da celulose) em sentido horizontal, os
elementos de vaso (vacúolos espassados) e as fibras parenquimáticas (de parede
espessada em vermelho). Em trabalhos como o Fisher (Fisher et al. 2007), demonstram
que dentro de Myrtaceae, existem gêneros (Eugenia) que possui a capacidade de
expressar diferenças significativas quanto a vascularizaçãoquanto ao diâmetro e
frequência de vasos do xilema em diferentes altitudes. (Figuras 4 e 5)
EV
3 transv...

(Figura 4) (Figura 5)

4. Corte transversal do caule:


2.a. A epiderme é composta de uma simples camada de células com tricomas
tectores na sua região exterior, o córtex logo abaixo da epiderme demonstra ter
estruturas secretoras, e contendo células parenquimáticas no córtex, fibras do floema
primário são observadas anteriormente externamente as células condutoras doao
floema, floema primário e secundário,com câmbio fascicular vascular dando origem ao

floema secundário e floema primárioxilema secundário, seguido de x1 em feixes


caracterizando uma organização primária eustelo e medula parenquimática (Fig 6 e
10)..O floema sendário e o cprtex apresentam estruturas secretoras (Fig 6 , 5, 7) .
(Figura 6, 7, 8 ,9 10)
(Figura 6)

5. Corte transversal do caule:


A epiderme é composta de uma simples camada de células com tricomas na sua
região exterior, o córtex logo abaixo da epiderme demonstra ter estruturas secretoras,
na camada de baixo células parenquimáticas do córtex, fibras do floema são observadas
anteriormente ao floema. (Figura 7)
(Figura 7)

6. Corte transversal do caule:


Células parenquimáticas no córtex, fibras do floema são observadas
anteriormente ao floema, com câmbio fascicular dando origem ao floema secundário e
floema primário, câmbio interfascicular dando origem ao xilema secundário. (Figura 8)
(Figura 8)

7. Corte transversal do caule:


A epiderme é composta de uma simples camada de células com tricomas na sua
região exterior, o córtex logo abaixo da epiderme demonstra ter estruturas secretoras,
na camada de baixo células parenquimáticas do córtex, fibras do floema são observadas
anteriormente ao floema. (Figura 9)

(Figura 9)

8. Corte transversal do caule:


A epiderme é composta de uma simples camada de células com tricomas na sua
região exterior, o córtex logo abaixo da epiderme demonstra ter estruturas secretoras,
na camada de baixo células parenquimáticas do córtex, fibras do floema são observadas
anteriormente ao floema, com câmbio fascicular dando origem ao floema secundário e
floema primário, câmbio interfascicular dando origem ao xilema secundário, xilema
primário, e no centro a medula.(Figura 10)

(Figura 10)

9. Pecíolo:
O pecíolo, formato côncavo-convexo em secção transversal, possui uma
epiderme composta por uma camada de células com vários e longos
tricomas que são do tipo unisseriados. A região do córtex com região
parenquimática e colênquima e nessa mesma região encontra-se glândulas
secretoras. Ao centro encontra-se o esclerênquima circundando o sistema
vascular em arco e internamente se encontram o xilema e o floema
primário. (Figuras 11 e 12)

(Figura 11)
(Figura 12)
10. Raiz:

A raiz já esta com um crescimento secundário, mas é possível a observação


deapresenta epiderme e logo abaixo três camadas de periderme. Dessa forma,
encontra-se em transição ainda de estrutura de crescimento primário para o crescimento
secundário. fibras do floema.Há a presença do floema primário e secundário com fibras
do floema e ocambio vascular xilema secundário com elementos de vaso e o xilema
secundário vai até o centro e bem no centro tem o xilema primário. Caracterizando uma
estrutura protostélica quando em estrutura primária(Figura 13)

(Figura 13)
11. Folha... Nervura central:
Podemos observar que em M. aethusa, a nervura central é biconvexa. Epiderme
luniseriada com Fina cutícula,presença de e tricomas na epiderme, seguido de 2-3
camadas de colênquima e no parênquima adjacente com Idioblastos com drusas
glandusa secretoras e . /o feixe é composto paor xilema primário e floema primário na
parte central da medula em arco. endoderme é pouco diferenciada na nervura mediana
e há presença de fibras pericíclicas nesta região. Há parênquima ,feixes vasculares são
bicolaterais e únicosfeixe colateral. É possível notar pontoações areoladas
ornamentadas, caracterizam Myrtales. Idioblastos com drusas ocorrem na nervura
mediana nas 2-3 camadas de colênquima e no parênquima adjacente e fibras de floema.
(Figura 14)

(Figura 14)

.
12. Bordo:

Epiderme uniestratificadas com céluasl de parede espessa, presença de feixe


vascular envolto oor Esclerênquima ao redor do sistema vascular (xilema e floema),
Parênquima com colênquima. O bordo em secção transversal. Presença de cavidade
secretora a epiderme pode apresentando uma formando uma pequena saliência voltada
para a epiderme adaxial, apresentaproximo ao feixe vascular células epidérmicas
uniestratificadas e retangulares. Presença de céluas de colênquima e PArenquima
paliçádico não ocorre próximo ao bordo(Figura 15)

(Figura 15)
Discussão:

Myrtaceae compreende cerca de 130 gêneros e 3.800 espécies, Rosa(2009).


Está distribuída principalmente em regiões tropicais e subtropicais do mundo, tais como
América Tropical, Oceania e algumas espécies ocorrendo na África. É considerada uma
das famílias mais bem representadas no Brasil, ocorrendo em todos os biomas. Morais,
et al (2014).
É considerado um dos maiores gêneros americanos de Myrtaceae contendo mais
de 300 espécies distribuídas do México até o Brasil, sendo 17 dessas espécies
encontradas no sul do Brasil (Marchiori& Sobral, 1997). Além disso, o gênero comporta
subarbustos, arbustos ou árvores que podem apresentar inflorescências tirsos, tirsóides
ou panículas. Suas flores geralmente se apresentam agrupadas de três em três,
diretamente inseridas, sem pendúculo ou haste de sustentação. (Barroso, 1991).
Tamanha a importância de obter mais informações e pesquisas detalhadas sobre essa
planta, existem algumas espécies do gênero que têm sido utilizadas na medicina popular
como adstringentes, diuréticos, para estancar hemorragias e no tratamento de
hipertensão, úlceras e principalmente de diabetes mellitus, (Russo, et al, 1990.)
destacando dessa forma, seu potencial farmacêutico.
As características anatômicas forneceram dados importantes para análises
comparativas mais amplas entre os táxons de Myrtaceae. Segundo estudos feitos por
Gomes, et al(2009) foram examinados cortes paradérmicos e transversais da porção
mediana foliar de Campomanesia adamantium (Camb.) O. Berg, Myrcia
cordiifolia DC., M. decrescens O. Berg e M. torta D.C. Verificou-se que são
características comuns às quatro espécies examinadas: epiderme uniestratificada,
tricomas unicelulares, folhas hipoestomáticas, estômatos paracíticos, cavidades
secretoras em ambas as faces, mesofilo dorsiventral e nervura mediana com
feixes bicolaterais. Ressalta-se as seguintes caracteres úteis para a taxonomia da
família: formato das células comuns da epiderme, tricomas dibraquiados ou não,
camadas celulares incolores subepidérmicas e formato da nervura mediana.
De acordo com o trabalho de Da Silva Alvarez, et al (2012) visando contribuir com
dados estruturais à família Myrtaceae e ao gênero Eugenia, objetivou-se descrever a
estrutura anatômica foliar de E. biflora (L.) DC., E. flavescens DC., E. patrisii Vahl. e E.
tapacumensis Berg. ocorrentes na restinga da ilha de Algodoal/Maiandeua-Pará. E foi
constatado que são características comuns às quatro espécies examinadas: sinuosidade
parietal das células epidérmicas da face adaxial da lâmina foliar; cutícula foliar espessa;
tricomas tectores unicelulares; folhas hipoestomáticas; estômatos paracíticos e
anomocíticos; mesofilo dorsiventral; cavidades secretoras com conteúdo reativo para
lipídios, principalmente no parênquima paliçádico; idioblastos secretores com conteúdo
reativo para compostos fenólicos e lipídicos; nervura central e pecíolo com feixe vascular
bicolateral. A estrutura anatômica foliar das quatro espécies de Eugenia sp estudadas
apresentou características universais à família Myrtaceae.
Para Donato et al (2009) Os dados morfológicos e anatômicos da folha de E.
florida reúnem características comuns à família Myrtaceae, destacam-se algumas de
importância diagnóstica para a espécie. Como características da família, citam-se: a
ocorrência de cavidades secretoras, a presença de floema interno ao xilema e alto teor
de tanino (Solereder, 1908; Metcalfe & Chalk, 1950). Cronquist (1981) acrescenta, ainda,
a ocorrência de proantocianinas nas Myrtaceae. E menciona, ainda, a presença de uma
nervura intramarginal contínua nas folhas dessa família.
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