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CURSO EM ESTRATÉGIAS

ORTOMOLECULARES

Faculdades INNAP
Introdução

A fitoterapia e o uso de plantas medicinais fazem parte da prática da medicina


popular, constituindo um conjunto de saberes internalizados nos diversos usuários e
praticantes, especialmente em forma de chá (BRUNING; MOSEGUI; VIANNA, 2012).
A terapia através de plantas medicinais era conhecida e praticada pelas antigas
civilizações. Arqueólogos demonstram que há mais de três mil anos as ervas eram
utilizadas como alimentos, medicamentos ou cosméticos, esta foi uma das primeiras
manifestações de esforço do homem para compreender e utilizar a natureza
(BASTOS, LOPES 2010).
A Fitoterapia é uma forma de tratamento milenar, simples e natural que cura ou
previne doenças através de preparações vegetais, faz parte da prática da medicina
popular, baseada no mesmo princípio do medicamento alopático que é a cura através
de princípios ativos necessitando de cuidados (BASTOS, LOPES 2010).
Neste sentido a fitoterapia é um tema amplamente discutido por diversos
profissionais da área clínica, pois apesar de seu uso tradicional e suguro na medicina
popular, ainda está em um proceso de aceitação por diversas categorias profissionais
no Brasil há pouco anos (BRUNING; MOSEGUI; VIANNA, 2012).
Esta prática diminuiu frente ao processo de industrialização, ocorrido no país,
nas décadas de 1940 e 1950. Porem é uma forma eficaz de atendimento primário a
saúde, podendo complementar o tratamento usualmente empregado, para a
população de menor renda (BRUNING; MOSEGUI; VIANNA, 2012).
A realização segura desses atendimentos está vinculada ao conhecimento
prévio do profissional de saúde sobre a terapêutica com fitoterápicos ou plantas
medicinais. A orientação para uma utilização adequada, sem perda da efetividade dos
princípios ativos localizados nas plantas e sem riscos de intoxicações por uso
inadequado é fundamental (BRUNING; MOSEGUI; VIANNA, 2012).
Diante do exposto nota-se a importância do estudo de forma adequada da
fitoterapia para a utilização com eficácia e assertividade em práticas ortomoleculares.
Bioquimica básica de princípios ativos vegetais

PRODUTO NATURAL: Substância química de origem natural (fonte marinha,


vegetal, microbiológica, animal).
FITOTERÁPICO: É todo medicamento obtido empregando-se exclusivamente
matériasprimas ativas vegetais, caracterizado pelo conhecimento da eficácia e riscos
de seu uso, reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Não se considera
fitoterápico aquele que em sua composição inclua substâncias ativas isoladas, nem
associações desta com extratos vegetais.
FITOFÁRMACO: Substância de estrutura química definida, podendo ser uma
molécula nova ou conhecida acompanhada de uma ou mais atividades
farmacológicas.
PLANTA MEDICINAL: É aquela que possui em sua composição substâncias
químicas, biologicamente sintetizadas a partir de nutrientes, água e luz. Estas
substâncias provocam no organismo humano ou animal reações que podem variar
entre a cura ou abrandamento de doenças pela ação de princípios ativos.
Fitoquímica e o Metabolismo: As células vegetais possuem uma estrutura
altamente organizada, com diversos orgânulos dotados de características bioquímicas
diferenciadas. Todo o metabolismo vegetal está condicionado aos processos
fotossintéticos. Os constituintes químicos, encontrados nos vegetais, são sintetizados
e degradados por inúmeras reações que constituem o metabolismo das plantas.
Metabolismo Primário: Síntese de compostos essenciais para a
sobrevivência das espécies vegetais. Polissacarídeos, açúcares, proteínas
(aminoácidos), lipídios, celulose, lignina, nucleotídeos e seus polímeros, substâncias
essenciais à sobrevivência e desenvolvimento das plantas.
Metabolismo Secundário: São as defesas que a plantas adquirem para
sobreviver às agressões do meio ambiente.
Eles protegem contra os herbívoros e a infecção por microrganismos
patogênicos, agem como atrativos (odor, cor ou sabor) para animais polinizadores e
dispersores de sementes e atuam como agentes na competição planta-planta e nas
simbioses plantas-microrganismos.
Compostos ativos gerados atraves do metabólitos secundários:
Cumarinas, Flavonoides, Antraquinonas, Saponinas, Alcalóides, Esteróides,
Taninos,Terpenos, Hidrocarbonetos, Antocianidina.
Agora vamos estudas alguns dessses compostos ativos:
Flavonóides
Em 1930 uma nova substância química foi isolada de laranjas e acreditava-se
tratar de mais um novo membro da família das vitaminas e essa substância foi
designada como vitamina P, verificando-se mais tarde se tratava de um flavonóide.
Os flavonóides representam um dos grupos mais importantes e diversificados
entre os produtos de origem vegetal e são amplamente distribuídas no reino vegetal.
A distribuição dos flavonóides nos vegetais depende de diversos fatores de
acordo com a fila/ordem/família do vegetal, bem como da variação das espécies.
Geralmente, flavonóides encontrados nas folhas podem ser diferentes daqueles
presentes nas flores, nos galhos, raízes e frutos. O mesmo composto ainda pode
apresentar diferentes concentrações dependendo do órgão vegetal em que se
encontra.
É importante ressaltar que fatores abióticos naturais como a radiação solar,
raios UV, períodos de seca ou chuva, nutrientes e estações do ano influenciam no
metabolismo e na produção destes compostos e ainda, fatores artificiais, como
poluentes, podem interferir também nesse mecanismo.
Os Flavonódides são compostos fenólicos de ampla distribuição no reino
vegetal, mais de 8.000 compostos conhecidos. Não podem ser sintetizados por
animais.
Encontrados nas angiospermas (partes aéreas). Grande diversidade estrutural:
pequenas modificações químicas ocorridas na estrutura básica destes compostos,
que podem ser por meio de hidroxilação, metilação, acilação, glicosilação,
hidrogenação, dentre outras, formam as diferentes classes de flavonoides.
A quercetina é o flavonoide mais abundante e está presente em frutas e
vegetais e algumas bebidas como por exemplo: maçã, cebola, vinho tinto e chás.
Auxilia no sistema imune e nas doenças cardiovasculares. A quercetina tem ação
antioxidante, anti-inflamatória e anticâncer. Sua ação Anti-inflamatória: reduz
produção de citocinas pró-inflamatórias (TNF-α).
As Catequinas são também exemplos de flavonoides o qual destaca-se a
Camellia Sinensis (chá verde) Epigalocatequina-3-galato, Atividade antioxidante,
anticâncer, antiinflamatória, antimicrobiana, antiangiogênica, anti-hipertensiva,
neuroprotetora e reparadora tecidual. Vários estudos comprovam a sua eficácia na
obesidade, câncer, diabetes, doenças cardiovasculares, artrite reumatoide, doenças
hepáticas. O chá verde possui a capacidade de reduzir a diferenciação e proliferação
de adipócitos, diminui lipogênese, massa gorda, peso corporal e absorção de gordura,
reduz concentrações plasmáticas de TG, ácidos graxos livres, colesterol, glicose,
insulina e leptina e possui um efeito termogênico.

Alcaloides

São compostos orgânicos alcalinos contendo um ou mais átomos de Nitrogenio


ligados a pelo menos dois átomos de Carbono (sistema de anel heterocíclico). Aminas
básicas não voláteis e sem odor, possuem um gosto amargo. Solúveis em solventes
orgânicos e insolúveis em água (seus sais são solúveis).
O nome “alcaloides” significa “semelhantes aos álcalis” e esse nome foi dado
para esses compostos porque álcali significa “base” e as aminas têm esse caráter
básico ou alcalino.
Os alcaloides podem ser sintetizados em laboratório, mas sua origem é vegetal.
Hoje, sabe-se que o gosto amargo das folhas e flores de algumas plantas é decorrente
da presença dessas aminas. Elas eram, inclusive, chamadas antigamente de álcalis
vegetais. Nas plantas, os alcaloides têm função de defesa contra insetos e animais
predadores.
Os alcaloides apresentam duas propriedades que são determinantes para a
sua atividade farmacológica: a capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica
e a de exibir ação depressora ou estimulante sobre o SNC (sitema nervoso central) e
SNP (sistema nervoso periferico). Alguns Exemplos de alcaloides são:
A Nicotina um alcaloide encontrado nas plantas de tabaco, usadas para
produzir o fumo, sendo, portanto, produzido também na queima do cigarro. É o
principal responsável pela dependência que o fumante sente e pela sensação de
abstinência quando este para de fumar.
A cafeína um alcaloide bastante conhecido, pois está presente no café, chá-
mate e várias outras bebidas.
A Morfina, também é um exemplo de alcaloide, sua fonte natural é a flor da
papoula. Seu nome é derivado de Morfeu, o deus grego do sono, porque ela é usada
como medicamento para induzir o sono e como analgésico para aliviar dores intensas.
A cocaína, um alcaloide, extraída das folhas da Erythroxylon coca, planta
encontrada exclusivamente na América do Sul. Combate a fome e o cansaço.
Infelizmente, tornou-se uma droga que tem degradado a saúde e tirado a vida de
inúmeras pessoas no mundo inteiro.

Terpenos
Estão entre os fitoquímicos mais comuns mais de 30.000 estruturas. São
sintetizadas a partir de acetilCoA através da via do ácido mevalônico (mevalonato). O
consumo diário de certos terpenos pode ser útil para o tratamento da obesidade, como
DM II, dislipidemias, DCV (doença cardiovascular) e SM (síndrome metabólica).

Carotenoides

São os Terpenos mais abundantes nos frutos já foram identificados mais de


600 na natureza. Pigmentos amplamente distribuídos e responsáveis pela coloração
amarela, alaranjada e vermelha dos tecidos vegetais. Como exemplo podemos citar o
β-caroteno antioxidante, precursor da vitamina A e o Licopeno antioxidante com
potencial anticâncer.
Os processos de absorção e transporte dos carotenóides são similares aos dos
lipídios. Após ingeridos, os carotenóides são incorporados em micelas mistas
constituídas de ácidos biliares, ácidos graxos livres, monoglicerídios e fosfolipídios. A
absorção ocorre sem clivagem e em carotenóides como o b-caroteno, que é
parcialmente convertidos a retinal, a hidrólise acontece no interior da célula intestinal.
Posteriormente o retinal é convertido a retinol e transportado por meio dos vasos
linfáticos ao fígado pelos quilomícrons, na forma de ésteres de retinol.

Glicosideos

Compostos formados por uma parte glicona (açúcar) e uma aglicona (genina).
Compostos facilmente hidrolisados, sofrem hidrólise ácida, básica ou enzimática.
A maioria dos glicosideos permanece inativo até serem hidrolisados no intestino
grosso com a ajuda de bactérias especializadas, levando à liberação do aglicona
(constituinte verdadeiramente ativo).
São sólidos amorfos ou cristalinos, não voláteis, possuem sabor amargo, são
solúveis em água e em solventes orgânicos polares.
Antraquinonas empregados terapeuticamente como laxativos e catárticos, por
agirem irritando o intestino grosso, aumentando a motilidade intestinal e diminuindo a
reabsorção de água.
Exemplo de antraquinona Cassia angustifólia (sene) Rhammus pursilianus
(Cáscara sagrada).
Após a administração oral da antraquinona a ação ocorre normalmente entre 8
a 12horas. São indicados para constipação em pacientes que não respondem a
laxantes mais brandos e para evacuação intestinal antes de processos cirúrgicos. Os
laxantes estimulantes são causadores de dependência, e o uso prolongado pode
resultar na perda da função normal de evacuação.

Saponinas

São glicosídeos que apresentam as propriedades de formar espuma


abundante, associados a um poder hemolítico e esternutatório. Na sua estrutura uma
parte possui a característica lipofílica (triterpeno ou esteroide) e outra parte hidrofílica
(açúcares). São assim chamadas pela propriedade de formar espuma quando
agitadas com água, semelhantes ao sabão.
Exemplo de saponinas: Equisetonina (retirada da cavalinha – Equisetum
arvense); Estimulante Imunológico: Exemplo asiaticosídeo (retirado da Centella
asiática); proto-panaxadiol (retirado do Ginseng coreano); Alcaçuz (Gymnema
sylvestris).

Cumarinas

São lactulonas derivadas do ácido p-hidroxicinâmico. Em mais de 700 espécies


de plantas já se identificou a presença de cumarinas.
Ocorrem como cristais prismáticos, incolor com odor de fragrância
característica (baunilha) e de sabor amargo, aromático e picante.
No estado livre é solúvel em álcool e em outros solventes orgânicos como o
éter e solventes clorados, com os quais ela pode ser extraída.
Apresentam atividades antioxidantes, anti-inflamatórias, citotóxicas,
antitumorais, antimicrobianas e anti-Alzheimer.
Mikania glomerata Sprengel (guaco): planta medicinal brasileira empregada em
medicamentos para tosse (ação expectorante) e problemas respiratórios (ação
broncodilatadora). Encontra-se comercializado principalmente como extrato fluido,
tintura e xarope.

Taninos

Compostos fenólicos solúveis em água (fácil extração) Muito utilizados na


indústria química e farmacêutica
Taninos condensados (proantocianidinas) são polímeros de flavonoides
São mais comuns na dieta humana. Estão presentes em concentrações relativamente
importantes em alguns frutos (uvas, maçãs,) e suas bebidas derivadas, no cacau, no
chocolate, nas leguminosas e cereais. Possuem a propriedade de precipitar as
proteínas da pele e das mucosas, transformando-as em substâncias insolúveis ação
adstringente (contraem os tecidos), atuando como anti-hemorrágico.
Em processos de cura de feridas, queimaduras e inflamações, os taninos
auxiliam formando uma camada protetora (complexo tanino-proteína e/ou
polissacarídeo) sobre tecidos epiteliais lesionados, podendo, logo abaixo dessa
camada, o processo curativo ocorrer naturalmente.
Possui função de Antídotos em intoxicações por metais pesados e alcaloides;
Adstringentes: cicatrizantes, hemostáticos, protetores e reepitelizantes; antidiarreicos;
Antissépticos; Antioxidantes; Antinutritivos (devido ao seu efeito complexante,
diminuem a capacidade de absorção de ferro).
Exemplo de taninos e suas ações: Adstringente: Ex: Sálvia (Salvia Officinale)
Antidiarreica; Ex: Goiabeira; Bactericida; Calêndula (Calêndila officinalis).

Fitoterapia nos disturbios gastro intestinais

A fitoterapia nos disturbios gastro intestinal tem uma ação muito importante e
se utilizada corretamento pode solucionar diversas desordes atuando no tratamento e
na prevenção. Nesse sentido vamos conhecer como podemos utilizar diversos
fitoterápios para tratar diversas disordes no trato gastrointestial, na boca, estômago
intestino e também acrescentando o fígado.
Boca:
A boca é o local que começamos a digerir os alimentos, por isso precisamos
mantar uma saúde bucal adequada. A fitoterapia pode auxiliar na prevenção e
tratamento de carie dentária, periodontites e aftas por exemplo.
Própolis:
O própolis não é considerado um fitoterapico e sim um subproduto produzido
por abelhas a partir da extração feita pelas mesmas de diversas plantas, há trabalhos
bem documentados sobre ação na saúde bucal.
Efeito da própolis sobre ulcerações aftosas recorrentes A própolis tem sido
popularmente utilizada para o tratamento de aftas bucais. Seu efeito anti-inflamatório,
anti-séptico, cicatrizante e anestésico corroboram para efetiva regressão das lesões.
O efeito da própolis no tratamento de lesões aftosas recorrentes foi avaliado em
estudo onde participantes fizeram uso de pomada de própolis em orabase a 5% sobre
a lesão durante 3 meses. Após esse período, passou-se a usar uma pomada controle
negativo (placebo) por mais 3 meses. Com a pomada de própolis houve aceleração
do tempo de cicatrização das lesões, passando de uma média de 7 a 14 dias para 2
a 5 dias. Houve um prolongamento do intervalo entre as recidivas, sendo que os
pacientes relataram redução da dor.
Na prevenção da cárie dentária a atividade antimicrobiana do extrato de
própolis sobre Streptococcus mutans, quando usada como enxaguante bucal, foi
avaliada em estudo in vivo. Constatou-se que o bochecho com o extrato de própolis
pode ser utilizado como coadjuvante na prevenção da cárie.
Tratamento periodontal Inúmeros estudos in vitro demonstraram a ação
antibacteriana da própolis frente aos patógenos bucais, o que lhe confere a
denominação de “antibiótico natural”. Pacientes portadores de diferentes graus de
comprometimento periodontal como cálculo, gengivite, edema, recessão gengival,
mobilidade dentária, presença de exudado e perda óssea foram tratados com
escovação diária dos dentes com própolis, bochechos com solução de própolis e
irrigação semanal das bolsas periodontais com este produto durante cinco semanas.
Houve um declínio da gengivite e formação purulenta em 95% das bolsas irrigadas o
que comprovou a ação antimicrobiana da própolis contra os patógenos periodontais
indicando que o extrato de própolis pode ser utilizado como coadjuvante na terapia
periodontal.
Vaccinium macrocarpon (Cramberries)
Foi demonstrado que o suco de cranberry é benéfico na prevenção de caries e
periodontite. Alguns trabalhos mostram benefícios do Cranberry e seus fitoquímicos
na inibição de patógenos orais e um importante aspecto na sua capacidade de
adesão. O cranberry consegue interferir na redução da hidrofobicidade no S. Mutans,
formação de biofulme e produção de ácido pelo S. Mutans. (KOO; DUARTE;MURATA,
2010).
A Candidíase oral é uma doença fúngica comum causada principalmente por
Candida Albicans. Estudo demonstra que as proantocianidinas da Cramberries tem
efeito sobre as propriedades patogênicas de C. Albicans bem como na resposta
inflamatória das células epiteliais orais induzidas por esse patógeno oral. Portanto
essa ação das Cramberries representa potenciais novos agentes terapêuticos para a
prevenção/ tratamento de candidíase oral.
Zingiber officinale (Gengibre)
Possui propriedades que aumentam a salivação em até 7 vezes. Por isso pode
ser utilizado para as pessoas que tem dificuldade para mastigar por falta de salivação
e também para aquelas que precisão de muitos líquidos durante a refeição.
Punica granatum (Romã)
Possui flavonoides que aumentam proteção antioxidante, Controle bacteriano,
Reduz gengivites.
Rosmarinus officinalis (Alecrim)
Possui óleos essenciais e flavonóides inibição do crescimento de S. mutans,
s.sanguinis, S. sabrinus, L. casei; ação semelhante a clorexidina.

Estômago
Rosmarinus officinalis (Alecrim)
O alecrim (Rosmarinus officinalis) possui como mecanismo de ação que
aumenta a secreção de ácido clorídrico no estômago, por este motivo é indicado na
forma de chás concentrado em torno de 50ml, ou na forma de tintura para essa ação,
logo antes das refeições, para pessoas que apresentanta sinais de estufamento e
distenção gástrica.
Maytemus ilicifolia (Espinheira santa)
A Maytemus ilicifolia é conhecida popularmente como “espinheira-santa”,
“cancerosa”, “cancorosa-de-sete-espinhos” e “maiteno”, dentre outros nomes.
Pertence à família Celastraceae possuindo 55 gêneros e 850 espécies espalhadas
nas regiões trópicas e subtrópicas do mundo. No contexto brasileiro, onde seu
crescimento é nativo a espécie M. ilicifolia é largamente utilizada na medicina popular.
O uso medicinal de M. ilicifolia é datado da década de 20 desde quando se tem algum
registro escrito de sua utilização.
As substâncias mais relacionadas a esses efeitos da planta são: os triterpenos,
flavonóides, catequinas, epicatequinas, e taninos condensados e polissacarídeos.
Não se sabe exatamente qual é o componente relacionado à atividade antiulcerosa,
mas acredita-se que possa ser os polissacarídeos como arabinogalactanos. Em
estudo mostrou ter atividade citoprotetora por ter capacidade de se ligar a superficie
da mucosa funcionando como uma camada de proteção, e estimular a atividade
antisecretória, protetora de mucosa por aumentar a síntese de muco e combater
radicais livres.
A espinheira santa possui também efeitos de redução do esvaziamento gástrico
e tempo de trânsito intestinal o que pode ajudar em estados de diarreia. A fração
responsável por esses efeitos são os flavonóides (que são bem mais eficientes na
redução do trânsito intestinal do que no esvasiamento gástrico), que podem ser
mediado por antagonismo muscarínico.
Pode ser indicada em casos de melhora da digestão para reduzir a distensão
abdominal, flatulencia e dores, esofagite de refluxo e hérnia de hiato: prevenção e
tratamento de úlcera gástrica e duodenal; diarreia e auxilia na destoxificação de pele,
sangue, figado, estômago e adrenais.
Shimus terenlitifolius (aroeira)
A aroeira, fitoterápico largamente empregado no Brasil distribui-se por todo o
litoral do nordeste, sudeste, sul e centro-oeste. Os estudos científicos do extrato
hidroalcoólico e aquoso da entrecasca procuram comprovar os efeitos adstringente,
antimicrobiano in vitro, antiinflamatório e cicatrizante a que a ela são atribuídos.
Casearia sylvestris (Guaçatonga)
A Guaçatonga é uma árvore pode apresentar se em formato de arbusto,
medindo entre 2 a 6 metros podendo atingir mais de 10 metros em algumas regiões,
com tronco de 20-30cm de diâmetro. Suas folhas são persistentes, um tanto
assimétricas. Está distribuída por vários países em diversas formações vegetais,
desde Cuba na América Central até o Uruguai e Argentina ao sul. De fácil adaptação,
pode ser encontrada tanto em florestas como em áreas abertas. Essa extensa
distribuição também resulta em grande variação no seu tamanho, forma e textura de
suas folhas. A Guaçatonga produz pequenas flores brancas ou creme esverdeadas
que têm um odor semelhante ao mel. Seus frutos são diminutos, de cerca de meio
centímetro, de cor avermelhada, cuja disposição e cor lembram um cafeeiro.
O chá de suas folhas, quando tomado antes das refeições, ajuda a combater
gastrites, úlceras e halitose. Em muitos países, a planta entra na composição de produtos
odontológicos, como os antissépticos bucais. O uso externo da guaçatonga também pode
tratar de aftas, herpes e estomatite. No Brasil, tem ampla distribuição em quase todas as
formações florestais da Bahia até o Rio Grande do Sul.
Aloe vera Barbadense
Há 3600 anos a A. vera é usada como alimento ou cosmético em sistemas
tradicionais de saúde. O papiro de Ebers, do Antigo Egito, datado de
aproximadamente 1550 a.C., relatou a fabricação de elixires de longa vida contendo
o suco de A. vera. Desenhos de Aloe também foram encontrados em tumbas de
faraós. Conta-se que a rainha de Sabá, no século X a.C., usava azeite balsâmico com
suco de A. vera nos cuidados da pele e cabelos, prática também supostamente
realizada por Cleópatra (69 – 30 a.C.) Dentre as principais atividades biológicas
evidenciadas nesta planta destacam-se: conservante de alimentos, clareamento da
pele, antimicrobiana, imunomoduladora, antitumoral, hepatoprotetora, nefroprotetora,
hipoglicemiante, anti-inflamatória, antioxidante, cicatrizante de feridas e de
queimaduras.
O suco purificado mais claro, obtido praticamente do gel (sem a casca) com
baixa concentração de antraquinonas, atua como calmante do estômago e alivia a
indigestão ocasional. A atividade hepatoprotetora atribuída ao gel pode estar
relacionada a preservação de enzimas do metabolismo hepático por sua atividade
antioxidante. Em um estudo de toxicidade crônica, o suco purificado de A. vera não
apresentou efeitos adversos quando administrado por via oral por um período de
noventa dias, em ratos. O uso da A. vera em cosméticos justifica-se devido a algumas
atividades biológicas citadas anteriormente, com destaque para as propriedades
hidratante, antioxidante, anti-inflamatória, cicatrizante e antimicrobiana. A atividade
antioxidante está relacionada à presença de betacarotenos, além de outros
componentes, como enzimas e compostos fenólicos. Foi observada grande
propriedade antioxidante da A. vera com três anos de idade, quando comparadas com
plantas de dois e de quatro anos. Muitas substâncias foram identificadas no gel de A.
vera, o qual apresenta aproximadamente 99,5% de água. As substâncias incluem uma
combinação de polissacarídeos e derivados acetilados de polissacarídeos,
glicoproteínas, antraquinonas, flavonoides, taninos, esteroides, aminoácidos,
enzimas, saponinas, proteínas, vitaminas, minerais como ferro, potássio, manganês e
sódio.
Matricaria chonnomila (camomila)

É muito utilizada para tratara desordens gastrointesnais como flatulênecia,


diarreia nervosa, espasmo, colite e hemorróidas. Atualmente, acredita-se que a
camomila deva suas propriedades terapêuticas a dois principais grupos de princípios
ativos: óleos voláteis terpenóides, e falvonoides. Os óleos voláteis terpenóides (0,25%
a 1%), especialmente bisabolol e chamazuleno, têm atividade anti-inflamatória em
laboratório. Os flavonoides (2,4%) como a epigeina têm mostrado uma atividade
particular como agente antiespasmótico.

Peumus boldus (Boldo do Chile)

Comumente conhecido como Boldo do Chile, Boldo verdadeiro ou apenas


boldo, é uma planta originária de regiões montanhosas do Chile. É uma espécie
arbórea, pertencente à família Monimiaceae. Suas folhas são usadas na medicina
popular para tratamento de problemas digestivos e hepáticos. Além do uso popular,
preparações a base de boldo são descritas em vários textos farmacognósticos oficiais.
A boldina é o alcaloide majoritário encontrado tanto nas folhas como nas cascas do
boldo, sendo a concentração nas folhas em torno de 0,14%, e nas cascas de até 6%.
Os estudos farmacológicos encontrados, em sua maioria, descrevem as atividades
observadas para este alcaloide.
Alcalóides boldina, óleos essenciais, óleos voláteis, flavonóides glicosilados,
resina e taninos.
Ação da Boldina, in vivo, age como relaxante da musculatura lisa interferindo
no mecanismo colinérgico de contração da vesícula biliar, aumentando a secreção da
bile, ação amargo, orexígena, promove aumento da secreção salivar, aumento da
secreção gástrica, aumento da secreção biliar.
Boswellia serata (Boswellia)

A Boswellia possui ação Antiiflamatório, inibe Cox 2 já formada sem taninos,


Sintese de prostaglandinas citoprotetoras.
É uma planta originária da Índia utilizada por centenas de anos na medicina
local. A parte usada é o caule o qual possui uma resina gomosa constituída por óleo
essencial, terpenóides e goma. Dentro dos terpenóides existe o ácido boswellico que
tem mostrado ser um dos componentes mais ativos da Boswellia. O ácido boswellico
apresenta in vitro uma clara ação anti-inflamatória que inibe de forma específica uma
enzima presente na inflamação que é a 5-lipoxigenase, bloqueando assim a síntese
de substâncias pró-inflamatórias, como os leucotrienos.
Estudos têm mostrado que o ácido boswellico tem uma ação anti-inflamatória
semelhante à dos anti-inflamatórios não esteroidais convencionais (AINEs). Estudos
clínicos em humanos com colite ulcerosa mostraram que o extrato de Boswellia
apresenta a mesma ação que a sulfassalazina com uma maior porcentagem da
diminuição da colite em relação ao fármaco.
A porção resinosa da Boswellia também possui um efeito analgésico
acompanhado de efeito sedativo. Estudos com ratos têm comparado este efeito com
o da morfina. É provável que a analgesia resulte do efeito sedativo no SNC.

Mentha piperita (Hortelã)

É utilizada como um fitoterápico seguro para distúrbios inflamatórios da boca,


faringe, seios nasais, intestino, fígado e vesicula biliar (colagogo), assim como para
desordens específicas gastrinstestinais como náusea, vômitos, diarréia, cólica,
verminoses, flatulência. Gastrite e dispepsia.
Estudos científicos mostram que as folhas e os óleos reduzem as contrações
musculares lisas por um efeito no bloqueio aos canais de cálcio e reduzindo o influxo
de cálcio celular. Isso causa um efeito antiespasmótico na musculatura lisa do trato
gastrointestinal.
O mentol, é o seu principal princípio ativo e antibacteriano, estimula o fluxo
biliar, reduz o tônus do esfíncter esofagiano, facilita a eructação e age como
carminativo.
Cynara scolymus (Alcachofra)

A alcachofra (Cynara scolymus) é uma planta de origem mediterrânea rica em


propriedades capazes de tratar dores e incômodos estomacais; desconfortos que
surgem após a refeição; má-digestão; funcionamento biliar; e altas taxas de colesterol
no sangue. Além disso, ela também diminui a absorção das gorduras no corpo como
o colesterol e facilita o trânsito gastrointestinal.

Intestino

Zingiber officinale (Gengibre)


O gengibre é um condimento muito utilidado em comidas e bebidas.
Étradicionamente usado para melhorar sintomas digestivos e tratar distúrbios
g´stricos, diarrreia, náuseas e dispepsia. Alguns constituintes picantes do gengibre
têm potentes atividade antioxidantes e anti-inflamatórias. Parece também ter aticidade
antiemética, antiulcerativa, analgésica e antimicrobiana.
Um de seus componentes, o gingerol, funciona como antagonista da serotonina
(5-HT) e do K+, que induzem as contrações intestinais, melhorando, assim, a
motilidade e diminuindo a diarreia.
Cassia angustifolia (Sene)

É denominado um laxante antraquinônico. Tradicionalmente essa erva tem sido


utilizada em forma de pó seco ou decocção como estimulante, vermífugo e no alívio
da obstipação. O sene contém vários antranoides, sendo os senosídeos A e B os mais
importantes. Depois da administração oral, os senosídeos são degradados somente
no trato gastrointestinal inferior, leberando seu metabólito ativo. Porém dever ser
utilizado com cautela respeitando um curto período de tratamente.

Rhamnus purshiana (Cascara sagrada)

Ação obtida de uma árvore que lembra frângula, mas é nativa da região do
pacífico da América do Norte. A cáscara sagrada contém pelo menos 8% de
antranoides integrais, dos quais os de maior destaque são os cascarosídeos A, B,C,
e D. Preparação na forma de extrato líquidos são usados, porém com um odor bem
desagradável.
Possui muitos efeitos colaterais, efeito laxante deve ser utilizado com muita
cautela.
Fígado
Silybum Marianum (cardo mariano)

O flavonoide silimarina extraído do cardo mariano é usado especificamente


desde o século XVI para patologias hepatobiliares e reavivada a sua utilização por
volta dos anos 60 na Europa, e na contemporaneidade, é empregada com esse fim
em todo o mundo.
A atividade da silimarina de hepatoproteção é fortalecida pelos estudos
encontrados durante a revisão da literatura, enaltecendo suas ações por eliminar
espécies de radicais livres e elevar os números de Glutation desencadeando uma
ação antioxidante fazendo com que não haja a oxidação dos lipídeos; manter a
membrana das células hepáticas com maior capacidade defensiva contra possíveis
danos provocados por xenobióticos; exercer efeito antiinflamatório através da ação
sobre o receptor TNF-alfa, diminuído a capacidade próinflamatória; elevar a síntese
de proteínas por incentivar a atuação da RNA-polimerase I, contribuído para a
regeneração do fígado capacidade muito importante para a defesa do referido órgão;
reduzir o estímulo das células estreladas provocando um efeito antifibrinogênico.

Cynara scolymus (Alcachofra)

Cynara scolymus L. é uma planta que pertence à família Asteraceae, nativa do


mediterrâneo, herbácea, composta por caule estriado, folhas carnosas, pubescentes,
denteadas, grandes, podendo chegar até 1m de altura. Popularmente é conhecida
como alcachofra, foi trazida para o Brasil por imigrantes europeus, para uso na
alimentação e na medicina. A infusão da folha é empregada para auxilio na digestão
e doenças do fígado. A análise química dos compostos presentes nas folhas de
alcachofra revela a presença de taninos, cinarina derivados do ácido cafeoil quínico,
flavonoides (rutina), lactonas sesquiterpênicas. O extrato das folhas de alcachofra
promove efeito preventivo sobre a oxidação da LDL-colesterol, bloqueia a síntese
endógena de colesterol e aumenta sua excreção pela formação dos sais biliares.
Verificou-se que a cinarina é a responsável pelos efeitos hepatoprotetores, tem ação
antioxidante e aumenta a secreção biliar e que a cinaropicrina, uma lactona
sesquiterpênica, tem a propriedade de estimular a digestão, com efeitos coleréticos e
colagogos. Contudo a cinaropicrina é considerada nefrotóxica com o uso prolongado,
além de ser potencialmente alérgica. Pacientes alérgicos a plantas da família botânica
Asteraceae, como camomila e calêndula, não devem fazer uso da alcachofra.
Peumus boldus (Boldo do Chile)
O Peumus boldus Molina tem sua origem nas regiões montanhosas do Chile e
é conecido no Brasil como boldo ou bol-do-Chile. Em suas folhas é possível encontrar
alcalóides pertencentes à classe dos benzoquinolínicos (0,4%-0,5%), sendo a boldina
o principal deles (cerca de 12% - 19%). Ainda é possível encontrar taninos, óleo
essencial, flavonóides e glicolipídicos nessa mesma parte do vegetal.
Popularmente é utilizado pelos seus efeitos benéficos na digestão. As principais
atividades atribuídas a essa planta são: estimulante de secreção gástricas,
antidispéptico, colerético, colagogo, antiespasmódico, tratamento de cálculos biliares,
cistite e colelitíase acompanhada de dor e diurético. Indicado para disfunções
hepatobiliares menores.
Porém seu uso não deve ser de forma prolongada e também e deve ser
cautelono e monitorado em pessoas com doenças hepáticas aguda ou severa,
colecistite séptica, espasmos do intestino e íleo e câncer no fígado. E contra indicado
para indivíduos que apresentam obstrução das vias biliares, doenças severas no
fígado e gestantes.
Allium sativum (alho)
O Alho é um fitoterápico pertencente à família das liláceas e é utilizado desde
a antiguidade com finalidade medicinais e culinárias. Exeistem diversos tipos de alho
que são erivados da espécie Allim sativum e o seu cultivo se dá em locias com
temperaturas mais baixas.
No alho é encontrado um princio ativo chamado alicina, a qual exerce ação
antiviral, antifúngica e antibiótica. Além disso ele contem considerável teor de selênio
agindo como antioxidante e allina, que tem efeito hipotensor e hipoglicemiante.
Em estudos, os componentes ativos do alho apresentaram benefícios
diminuindo as espécies reativas de oxigênio e malonialdeído, com aumento na
glutationa S-transferase. Esses resultados sugerem uma ação hepatoprotetora, pela
indução de enzimas de fase II.
Não deve ser utilizado por indivíduos menores de três anos e pessoas com
gastrite e úlcera gástrica, hipotensão, hipoglicemia, hemorragia e em pessoas que
fazem uso de anticoagulantes .
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