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- Nas plantas, a distribuição das substâncias, é feita pelos tecidos vasculares ou condutores.
-Nas plantas mais simples (onde os tecidos vasculares estão ausentes) a distribuição faz-se a uma
curta distância, célula a célula, através da osmose ou a difusão.
Aparecimento de tecidos especializados no transporte
é relacionado com a capacidade de adaptação ao ambiente terrestre
o plantas avasculares- não têm vasos condutores, confinadas em ambientes húmidos (ex: musgos, hepáticas..)
o plantas vasculares- têm vasos condutores, maior independência relativamente à água (ex: licófitas, fetos..)
- O transporte das plantas vasculares é constituído por dois tipos de tecidos: o xilema e o
floema.
Percorrem todos os órgãos vegetais de modo contínuo,
permitindo o movimento ou translocação das substâncias
que constituem os fluidos que circulam nestes tecidos.
Xilema- conduz seiva bruta ou xilémica (constituída por água 90% e sais minerais)
Floema- conduz seiva elaborada ou floémica (constituída por água 80%, sacarose, aminoácidos ..)
Xilema Folha: xilema e floema localizados em
posição colateral, nos alinhamentos
Floema correspondentes às nervuras da folha
(xilema orientado para a página superior)
Floema
Raiz: xilema e floema localizados
de forma alternada
Xilema
Este processo inicia-se com a acumulação de iões no interior da raiz, por transporte ativo o que provoca
a entrada de água por osmose.
↓
O aumento do volume da água no interior da raiz faz aumentar a pressão no xilema, impulsionando a
seiva no sentido ascendente. (o recurso a dispositivos permite determinar os valores desta pressão)
Na atmosfera, o potencial de água é inferior ao que se verifica no interior das folhas, o que determina a
saída da água através dos estomas por difusão (transpiração). Este fenómeno é responsável pela tensão
exercida sobre a água existente no mesófilo e pelo seu movimento em direção aos estomas. A tensão
criada no mesófilo provoca a saída de água do xilema e o movimento da coluna de água no interior dos
vasos xilémicos, desde a raiz até às folhas.
Cutina
-A manutenção deste fluxo depende da forte coesão entre as moléculas de água e é favorecida pelas
forças de adesão entre a água e as paredes dos vasos do xilema.
-À medida que a água ascende a partir das raízes, novas moléculas são absorvidas por osmose a partir do
solo, mantendo o potencial de água na raiz, que é superior ao que se verifica nas folhas.
-Quando a tensão no interior do xilema se torna intensiva, pode haver formação de bolhas de ar
(embolismo) que interrompem a corrente de água em movimento. Este processo, conhecido por
cativação, pode levar à inativação dos vasos xilémicos cativados ou à transferência lateral de água para
vasos funcionais através das perfurações nas paredes laterais.
→Apesar de muitos aspetos ainda não estarem esclarecidos, esta é aceite como a explicação mais
consciente para explicar a subida de seiva xilémica nas plantas vasculares.
2-A tensão sobre a água no xilema provoca a sua saída para o mesófilo
Transporte no
floema
O floema é um tecido complexo formado, sobretudo por células vivas, como as células de companhia e
as células do tubo crivoso que conduzem a seiva floémica. Nesta predominam os glícidos, com destaque
para a sacarose e aminoácidos.
→A seiva floémica é um fluido onde se encontram substâncias orgânicas que são translocadas para a
planta.
→Este movimento verifica-se desde os órgãos fotossintéticos (onde à produção de glícidos) até aos
locais onde estes são consumidos ou armazenados (ex: frutos, caules, folhas). A translocação pode
também ocorrer desde os órgãos do armazenamento para os locais de consumo, podendo considerar-se
que o transporte é bidirecional (ocorre no sentido ascendente e descendente).
Descoberta
Estes pequenos insetos parasitas, ao alimentarem-se, inserem os estiletes bucais nos elementos do tubo crivoso, ingerindo
os fluídos. Se o estilete for cortado, permanecendo inserido no floema, a pressão no interior deste tecido força a saída da
seiva, que pode ser recolhida e analisada.