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16/10/2020

https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/feijao/arvore/CONTAG01_9_1311200215101.html

SEMENTE
A parte externa (Figura 1) da semente é composta das seguintes partes:

Tegumento: é a capa externa da semente, onde se localizam os pigmentos que são responsáveis pela cor do grão.

Hilo: cicatriz deixada pelo funículo que conecta a semente com a placenta.

Halo: estrutura que circunda o hilo da semente.

Micrópila: abertura próxima ao hilo através da qual se realiza a absorção da água.

Ilustração: Nicole Manella Camargo Silveira

Figura 1. Estrutura externa da semente.

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A parte interna (Figura 2) da semente é formada pelo embrião constituído das seguintes partes:

Hipocótilo: região de transição entre a plúmula e a radícula. Na germinação, expande-se levando os cotilédones até a superfície.

Plúmula: pequena gema da qual procedem o caule e as folhas da planta. É formada por um meristema apical e porde duas folhas mais ou menos
desenvolvidas, as folhas primárias ou simples.

Radícula: raiz do embrião que origina o sistema radicular.

Cotilédone: folha seminal ou embrionária que contém as reservas necessárias à germinação e ao desenvolvimento inicial da planta.

Ilustração: Nicole Manella Camargo Silveira

Figura 2. Estrutura interna da semente.

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RAIZ

No embrião, logo abaixo dos cotilédones, o eixo central em sua porção inferior consiste do hipocótilo e da radícula. A radícula cresce, com orientação
geotrópica positiva, dando origem à raiz principal ou primária. Da raiz principal se desenvolvem lateralmente raízes secundárias, terciárias, e outras.

CAULE
O caule (Figura 3) é o eixo principal da planta, possuindo os nós, que são os pontos de inserção das folhas e dos quais saem os ramos (ramificações). Do
caule saem ramos primários, e desses originam-se os ramos secundários e assim por diante.

Ilustração: Nicole Manella Camargo Silveira

Figura 3. Caule e ramos.

NÓS

Nos nós se encontram três gemas denominada tríada, que podem ser de três tipos, vegetativo, floral e vegetativo e completamente floral (Figuras 4 a 7).
Em cada nó existe uma folha trifoliolada e uma inflorescência que resulta num rácimo com vagens, esse conjunto é denominado de unidade de produção.
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Ilustração: Nicole Manella Camargo Silveira Ilustração: Nicole Manella Camargo Silveira

Figura 4. Gemas axilares, tríada. Figura 5. Tríada vegetativa.

Ilustração: Nicole Manella Camargo Silveira Ilustração: Nicole Manella Camargo Silveira

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Figura 7. Unidade de produção.


Figura 6. Tríada vegetativa e floral.

FOLHAS
O feijoeiro possui dois tipos de folhas, simples e compostas. As únicas folhas simples são as primárias, já presentes no embrião. As demais folhas são
trifolioladas.

MORFOLOGIA FLORAL
A flor do feijoeiro é formada pelo cálice e corola (Figuras 9 e 10). O cálice é verde e a corola composta de cinco pétalas que podem ser brancas, rosadas ou
violáceas. O estandarte é a pétala maior e as asas são as duas menores. As outras duas, soldadas uma a outra, formam a quilha. A quilha é retorcida, em
forma de espiral, e no seu interior se encontram o androceu e o gineceu, que são os órgãos masculino e feminino, respectivamente.O androceu é formado
de dez estames, sendo nove aderentes pelo filete e um livre. O gineceu é unicarpelar, com ovário estreito e alongado. Os óvulos se encontram, em linha,
dentro do ovário. Na extremidade superior do estilete se encontra o estigma que possui pêlos na face inferior, úteis para reter os grãos de pólen, por
ocasião da polinização.
As flores (Figura 8) do feijoeiro não são isoladas, são agrupadas em uma haste que sustenta os botões florais. Esse conjunto é a inflorescência floral ou
racimo floral.

Ilustração: Nicole Manella Camargo Silveira

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Figura 8. Flor do feijoeiro e partes que a constituem: (a) asa; (b) estandarte; (c) quilha.

Ilustração: Nicole Manella Camargo Silveira

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Figura 9. Quilha, no seu interior encontra-se os


órgãos masculino (androceu) e feminino (gineceu).
Ilustração: Nicole Manella Camargo Silveira

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Figura 10. Parte exterior da quilha removida, vendo-se no seu interior o carpelo e um estame.Compõem o carpelo: (a)
estilete; (b) estigma; (c) ovário; (d) óvulo. Compõem o estame: (e) estilete; (f) antera; (g) grão de pólen; (h) tubo polínico.

FRUTO
O fruto é uma vagem (Figura 11) formada por duas partes (denominadas valvas), uma superfície superior e outra inferior. Pode ter uma forma reta,
arqueada ou recurvada, e a ponta ou extremidade (denominada ápice) ser arqueada ou reta. A cor pode ser uniforme ou não, isto é, pode apresentar
estrias de outra cor, e variar de acordo com o grau de maturação (vagem imatura, madura e completamente seca) podendo ser verde, verde com estrias
vermelhas ou roxas, vermelha, roxa, amarela, amarela com estrias vermelhas ou roxas.

Ilustração: Nicole Manella Camargo Silveira

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Figura 11. Vagem formada com os grãos (óvulos fecundados e crescidos).

HÁBITO DE CRESCIMENTO
As plantas de feijoeiro podem ser de hábito de crescimento determinado ou indeterminado. No determinado, o caule principal termina numa inflorescência.
No de hábito indeterminado, na extremidade do caule existe gema vegetativa ou floral e vegetativa.

Tipo de Planta

A planta do feijoeiro pode ser dos Tipos I ,II, III e IV.

Tipo I: hábito de crescimento determinado, arbustivo e porte ereto.

Tipo II: hábito de crescimento indeterminado, arbustivo, porte da planta ereto e caule pouco ramificado.
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Tipo III: hábito de crescimento indeterminado, porte semiprostrado, com ramificação aberta.

Tipo IV: hábito de crescimento indeterminado e planta trepadora ou enrredadora.

VARIABILIDADE NA COR DO TEGUMENTO DO GRÃO


A cor do tegumento do grão apresenta ampla variabilidade de cores. O tegumento pode ser de cor uniforme ou possuir mais de uma cor, distribuídas em
forma de estrias, pontuações ou manchas. Pode ser de cor brilhante, opaca ou apresentar nuances. As diferenças, das características externas apresentadas
pelos grãos são usadas para classificar os grãos em tipos comerciais: como carioca, preto, mulatinho, roxo entre outros.

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