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Rio do Sul
2022
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1. FEIJÃO (Phaseolus vulgaris)
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Estandarte
Quilha
Asas
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Figura 3 - Partes externas da semente de feijão
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Cotilédones: são os órgãos de reserva da semente. Amido, proteínas e
lipídios vão se desdobrar em substâncias de moléculas mais simples, que irão
sustentar a retomada do crescimento do embrião por ocasião do processo
germinativo. Os cotilédones, também referidos como folhas cotiledonares, são
também capazes de realizar fotossíntese e assumem essa função. Enquanto as
primeiras folhas não se desenvolvem na fase inicial do estabelecimento da plântula,
quando ela ainda não é autotrófica. Após essa fase inicial, já com as reservas
totalmente exauridas, elas secam e dependem da planta.
O fruto do feijoeiro é um legume (vagem), com duas valvas unidas por duas
suturas: a dorsal e a ventral. As vagens geralmente são, glabras ou subglabras com
pelos muito pequenos. A cor varia entre cultivares e em função do estádio de
desenvolvimento. Antes da maturação completa, podem ser verdes ou amarelo-palha,
uniformes ou com manchas vermelhas, violáceas ou roxas. A presença de fibras nas
suturas e nas capas pergaminhosas, aderidas à superfície interna das valvas,
determina a capacidade de deiscência. Esta característica morfo-agronômica é usada
para caracterizar cultivares determinar o tipo de deiscência. Os óvulos alternam-se
na sutura placental e, consequentemente, as sementes serão alternadas nas duas
valvas. As sementes estão dispostas dentro da vagem de tal maneira que as
micrópilas estão na direção do ápice.
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Figura 5 - Fruto do feijoeiro
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Figura 7 - Flor da alface
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3. TREVO BRANCO (Trifolium repens)
As inflorescências nascem nas axilas das folhas nos nós dos ramos, são
pequenas e compostas de flores papilionáceas de 6 a 10 mm de comprimento,
contendo um número, de 50 a 200 flores por inflorescências. Flores papilionáceas
são flores que possuem corola dialipétala e zigomorfa, formada por 5 pétalas: uma
superior, levantada e geralmente maior – o estandarte – que envolve as restantes no
botão floral; duas laterais – as asas – que envolvem as inferiores; e duas inferiores,
unidas ou coniventes pela margem, que formam a quilha ou carena.
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Figura 10 - Detalhe da inflorescência do trevo branco
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4. EUCALIPTO (Eucalyptus sp.)
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Figura 14 - Botão floral do eucalipto
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Mesmo com flores bissexuais, as espécies de Eucalyptus são,
preferencialmente, alógamas, ou seja, ocorre geralmente a polinização cruzada.
Porém, em uma mesma umbela, as inflorescências apresentam sistema reprodutivo
misto, podendo ocorrer até 30% de autogamia. A maior taxa de alogamia ocorre por
causa da protandria, ou seja, maturação dos órgãos reprodutores masculinos
(androceu) antes do estigma estar receptivo. No entanto, a protandria é um
mecanismo que, por si só, não explica o fato de a maior taxa de fecundação ser,
predominantemente, cruzada. Há também fatores como macho esterilidade e
autoincompatibilidade que inviabilizam a autofecundação. Além disso, a elevada carga
genética, com consequente depressão por endogamia, também impede que muitos
embriões ou plântulas provenientes de autofecundação se desenvolvam.
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Figura 17 - Fruto do eucalipto
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