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CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIODIVERSIDADE

DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE SEMENTES


PROFESSORA: MARINA MATIAS URSULINO.
AVALIAÇÃO 1

Aluno(a): Layla Victória da Silva Sousa _

1) Descreva os cinco aspectos que conferem às sementes grande importância para a


humanidade (máx. 10 linhas). (3 pontos)

1. Mecanismos de sobrevivência para a espécie;


No reino vegetal é responsável pela disseminação e perpetuação das espécies,
especialmente por reunir duas características que, juntas, as tornam ímpar no Reino
Vegetal.
2. A semente como propagação de vida;
As sementes quando lançadas ao solo e as condições lhe fossem propícias, estas
produziram dezenas e até centenas de vezes a planta que lhe deu origem.
3. Como alimento;
As sementes em seu tecido de reserva possuem três substâncias importantes, que
são os carboidratos, lipídios e proteínas, encontradas em quantidades variáveis,
conforme a espécie.
4. Como material de pesquisa;
Todas as características deixam que as sementes possam ser utilizadas de maneira
mais fácil como fonte de pesquisa, permitindo a realização de trabalhos no momento
mais adequado e, também, repeti-lo um grande número de vezes.
5. Como inimigo do homem;
Ademais, a semente é um veículo eficiente de disseminação de pragas e moléstias de
uma região a outra, exigindo atenção e cuidados no manuseio, armazenamento e
distribuição.

2) Qual o produto final da Macroesporogênese, Microesporogênese e como ocorre o processo


de fecundação nas Angiospermas. (2 pontos)

O produto final da microesporogênese são núcleos espermáticos que se transformam


subsequentemente em grão do pólen, já a macroesporogênese se dá como produto
final o saco embrionário maduro. A fecundação das plantas angiospermas inicia-se
com a polinização, que se dá pela transferência do grão de pólen de um estame a um
carpelo. Se a transferência for para uma mesma flor ou em uma flor da mesma planta,

Boa sorte!
tem-se a autopolinização; se for para flor de uma outra planta, tem-se a polinização
cruzada.
Quando as anteras amadurecem, há a deiscência destas e há a saída dos grãos de
pólen, que são disseminados por vários agentes, como vento, água, insetos, pássaros
e mamíferos, o que permite que os grãos de pólen atinjam o estigma e se processe a
polinização.
Com os tubos polínicos crescem entre as células do estilete, as enzimas por ele
segregadas degradam as lamelas médias, e as paredes celulares aparecem
convertidas em mucilagem. O crescimento superficial dos tubos polínicos através dos
tecidos transmissores no estilete oco, tem sido denominado ectrófico e o crescimento
intrusivo através dos espaços intercelulares, no tipo sólido, de endotrófico.
O tubo polínico, após atravessar o estilete, atinge o saco embrionário através da
micrópila mas, em algumas espécies, pode atingir pela calaza ou pelo lado. Há três
possibilidades do tubo polínico penetrar no interior do saco embrionário:a) entre a
célula ovo e uma sinérgida; b) entre a parede do saco embrionário e uma sinérgida; c)
diretamente, dentro de umas das sinérgidas. Acredita-se que esta penetração seja
devida ao fato de que alguma substância quimiotrópica, presente na sinérgida, atraia
o tubo polínico. O tubo polínico penetra na sinérgida degenerada e descarrega os
núcleos nele contidos.
3) A apomixia é o processo de formação e sementes sem que ocorra a fecundação, com base
nisto descreva como ocorre a embrionia adventícia e a agamogonia. (1 ponto)

Na embrionia adventícia, as sementes desenvolvem-se diretamente do tecido


esporofitico do óvulo, não havendo a formação do gametófito.
Na agamogamia, certas células sofrem apomeiose, resultando em saco embrionário
diplóide, em vez de haploides, como ocorre normalmente após a meiose.

4) Diferencie os três tipos de tecido de reserva encontrados nas sementes maduras. (2


pontos)
1. Endosperma
O endosperma, encontrado em quantidade variável nas sementes, resulta da fusão
dos núcleos polares com um dos núcleos reprodutivos do grão de pólen. A sua
estrutura, depois de completamente desenvolvida, varia consideravelmente de
espécie para espécie. Pode estar constituída por um tecido vacuolado e de
membrana delgadas, sem substância de reserva. Neste caso, o endosperma é
utilizado parcialmente, ou completamente, para o desenvolvimento do embrião.
2. Cotilédones
O(s) cotilédone(s), juntamente com o eixo embrionário, forma(m) o embrião, que se
desenvolveu a partir de um zigoto, originário da fusão da oosfera com um dos núcleos
reprodutivos do grão de pólen. Os cotilédones podem armazenar reservas
alimentares ou sintetizá-las.
3. Perisperma
Em algumas sementes, os materiais de reserva se encontram no perisperma, como
em Beta vulgaris. O perisperma resulta de parte da no célula que se conservou, isto é,

Boa sorte!
que não foi totalmente absorvida pelo embrião durante o seu desenvolvimento e não
do saco embrionário, como no caso do endosperma.

5) Relacione os conceitos abaixo: (2 pontos)

1. Radícula;
2. Hipocótilo;
3. Cotilédone;
4. Plúmula;
5. Epicótilo;
6. Coleorriza;
7. Raízes;
8. Coleóptilo;
9. Poliembrionia;
10. Arilo;
11. Carúncula;
12. Hilo;
13. Micrópila;
14. Rafe;
( 4 ) Gema apical ou broto vegetativo, responsável pelo desenvolvimento das primeiras
folhas.
( 9 ) Presença de mais de um embrião no interior das sementes, pode ser originado pela
dupla fecundação ou pela apomixia;
( 12 ) Cicatriz causada pelo desprendimento do funículo com a semente, comum em
leguminosas.
( 14 ) Linha em ressalto causado pela abscisão do funículo em sementes oriundas de
óvulos anátropos.
( 10 ) Excrescência carnosa resultante da proliferação de células da testa formando um
terceiro tegumento, comum em sementes de maracujá: P. edulis.
( 13 ) Abertura correspondente a abertura micropilar, local onde ocorre a prorusão
radicular, indicando início da germinação.
( 5 ) Presente na plúmula, em forma meristemática, situando-se acima do eixo
cotiledonar.
( 11 ) Proliferação de células tegumentares que se desenvolveram ao redor da
micrópila.
( 8 ) Região protetora da parte aérea (plúmula e epicótilo) em gramíneas.

Boa sorte!
( 7 ) Região que se desenvolve após o processo germinativo, sendo encontrado abaixo
do eixo hipocótilo-radícula;
( 6 ) Camada de tecido formando uma capa protetora da radícula, encontrada
principalmente em monocotiledôneas.
( 3 ) Estrutura de armazenamento do tecido de reserva encontrado bem desenvolvido
na maioria das dicotiledôneas.
( 2 ) Eixo que marca o local de transição entre a parte aérea e a radícula de uma
plântula.
( 1 ) Raiz rudimentar ou embrionária.

Boa sorte!

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