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U6 - REPRODUÇÃO

ES JOSÉ AFONSO 09/10 PROFª SANDRA NASCIMENTO


Conjunto de processos pelos
quais os seres vivos originam
outros idênticos a si próprios
 Envolve a participação de um único progenitor;

Não ocorre a produção de gâmetas;

Origina seres geneticamente idênticos – clones;

Ocorre a produção de elevado nº de descendentes;


Ocorre

 Os seres resultantes deste processo apresentam uma menor


adaptação ao meio em mudança
BIPARTIÇÃO

GEMULAÇÃO

DIVISÃO MULTIPLA

PATENOGÉNESE

ESPORULAÇÃO

FRAGMENTAÇÃO

MULTIPLICAÇÃO VEGETATIVA
 A célula ou indivíduo divide-se em dois sensivelmente iguais, que vão
crescer até atingirem as dimensões do progenitor, perdendo a sua
individualidade.

 Processo frequente em seres unicelulares (ex. amiba, paramécia) mas


também pode ocorrer em organismos pluricelulares (planária)

paramécia amiba
 Na maioria das vezes, as
bactérias multiplicam-se por
reprodução assexuada, através de
uma divisão simples da célula em
duas.
 Na superfície da célula ou indivíduo há a formação de expansões/
protuberâncias – gomos ou gemas que, ao separarem-se, dão origem
aos novos indivíduos, geralmente de menor tamanho que o progenitor.

 O progenitor não perde a sua individualidade.

Ocorre em seres unicelulares (levedura) e multicelulares (esponjas e


hidras)
Anémona Hidra
 A partir de um fragmento de um indivíduo, produzem-se
indivíduos completos por regeneração, isto é, pela substituição das
partes perdidas.

 Este processo ocorre em animais pouco diferenciados como as


esponjas, planárias, estrelas-do-mar, anémonas e em algas
(espirogira)
 Na divisão múltipla o núcleo da
célula-
célula-mãe divide-
divide-se em vários
núcleos..
núcleos

 Depois cada núcleo rodeia


rodeia-
-se de
uma porção de citoplasma e de
uma membrana, dando origem às
células-
células -filhas
filhas,, que são libertadas,
quando a membrana da célula-
célula-
mãe se rompe
rompe..

 Ocorre em protozoários , como o


Trypanossoma cruzi
Tripanossoma e em certos fungos
fungos..
 Formação de células reprodutoras especializadas – os esporos,
que, em condições favoráveis, germinam, originando cada um
deles um novo indivíduo.

 Os esporos formam-se nos esporângios e apresentam uma


parede resistente capaz de suportar condições desfavoráveis.

 Existem esporos associados à reprodução sexuada (formados


por meiose) – musgos, fetos; e existem esporos ligados à
reprodução assexuada (formados por mitose) – é o caso do bolor
do pão e do limão e muitos outros fungos, como os cogumelos,
bem como de certas algas.
 Dá-se o desenvolvimento de um indivíduo a partir de um óvulo
não fecundado
fecundado..

 Ocorre nas abelhas, pulgões, alguns peixes, anfíbios, répteis e na


dáfnia – pulga de água

 Pode ser arrenótoca – origina apenas machos


machos;; teliótoca –
origina apenas fêmeas
fêmeas;; deuterótoca – pode originar fêmeas ou
machos..
machos
 O tipo de alimentação que as larvas
recebem durante o seu desenvolvimento
determinam se as fêmeas serão férteis
(rainhas) ou estéreis (obreiras).
 Enquanto as larvas das futuras
operárias recebem apenas mel e pólen,
as larvas que evoluirão para rainhas
óvulo recebem ainda a geléia real, uma
secreção glandular das operárias
adultas.

zigoto
Dragão de Komodo
crias macho obtidas por partenogénese
 Certas estruturas vegetais multicelulares originam, por
diferenciação, novas plantas.

 Os casos mais comuns ocorrem a partir de folhas, de caules


aéreos: – estolhos ( ex.morangueiro ) ou subterrâneos: – rizomas
(ex.fetos), tubérculos ( batateira ) e bolbos ( ex. cebola )

Clorophytum – caules aéreos


Estolhos
 Bryophyllum – na margem das folhas, formam-se
pequenas plantas completas, verdadeiras “réplicas”, que e
destacam e, caindo sobre o solo, enraizam e crescem,
originando plantas adultas.
Caules subterrâneos, que por acumulação de substâncias de
reserva (amido) se tornam volumosos. Possuem gomos que
originam novas plantas.
Caule subterrâneo, alongado, com posição horizontal, do qual
partem raízes adventícias e folhas aéreas.

Rizomas da planta do gengibre


Bolbos de gladíolos com filhotes
Bolbos de gladíolos

Amaryllis

No alho existe uma formação globosa subterrânea –


bolbo - , constituída por inúmeros bolbilhos associados,
vulgarmente chamados “dentes de alho”. Cada um
destes bolbilhos, destacado, origina uma nova planta
produtora de novo bolbo.
 Técnicas desenvolvidas pelo Homem para propagação de espécies
com interesse. Assim, certos aspectos como sabor, suculência, tamanho,
cor, beleza, porte ou produtividade são conservados nos descendentes.

 São técnicas utilizadas em fruticultura, floricultura e silvicultura.

Exemplos de técnicas:

ESTACARIA

MERGULHIA

ALPORQUIA

ENXERTIA
 Reconstituição da planta a partir de
uma porção de raiz, caule ou folha que
é introduzida no solo para que Estacaria caulinar
desenvolva (novas) raízes.

 Exemplos de aplicação: roseiras,


videiras, camélias, begónias, etc.

Estacaria foliar

Estacaria radicular
Mergulhia

Um ramo flexível de uma planta é dobrado e enterrado no solo,


ficando a extremidade a emergir da terra. Na zona em contacto
com o solo formam-se raízes, podendo posteriormente cortar-se
a ligação à planta-mãe e transplantar-se
Alporquia

Caso especial de mergulhia (mergulhia aérea). Um ramo não


flexível de uma planta pode enraizar quando se coloca uma
porção de solo húmido à sua volta (envolvido por um plástico ou
outro material que sirva de suporte e preserve a humidade),
sendo depois transplantado.
Um ramo ou rebento de uma planta que se quer propagar (enxerto ou
garfo) é ajustado fortemente a outra planta da mesma espécie ou de
uma espécie afim com um bom sistema radicular (porta-enxerto ou
cavalo).
EnxertoO( garfo
enxerto
) desenvolver-se-á e a nova planta terá as
características do enxerto e a robustez do cavalo.

ráfia

Porta-enxerto ou cavalo
Ramos da planta a
multiplicar são
cortados e retirada
uma borbulha Faz-se um corte em Inserção da gema ou
forma de T para borbulha
receber o enxerto

Enxerto protegido e
amarrado com uma fita
plástica, o que facilita a
união entre a gema e o
porta-enxerto
VANTAGENS
DESVANTAGENS
•Organismos isolados podem
originar descendência. •Diminui a variabilidade genética.

•Descendência numerosa, num •Menor capacidade evolutiva.


curto espaço de tempo, o que
permite a rápida colonização de um •Populações sujeitas a extinção em
habitat. condições desfavoráveis

•Perpetua organismos bem


adaptados a ambientes favoráveis e
estáveis.
Cultura in vitro

Técnica que pode ser


utilizada na recuperação
de espécies vegetais
ameaçadas de extinção
FIM
Adaptado de:
Profª Ana Madeira

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