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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL

CURSO DE AGRONOMIA
DISCIPLINA DE SILVICULTURA
PROFESSORA DRA. Mª CLARETE CARDOSO RIBEIRO

Teste de emergência em sementes de Tento-carolina (Adenanthera


pavonina) em função da coloração do tegumento e profundidade de
semeadura

ANTÓNIO RICARDO MARIA DA CRUZ


ELIEUDA DE CASTRO DA SILVA
MANOEL PEREIRA DA SILVA NETO
VIRGINIA CAFASSO PINTO

REDENÇÃO/CE
NOVEMBRO DE 2014
ROTEIRO
• Introdução;
• Importância;
• Objetivo;
• Revisão de literatura;
• Material e métodos;
• Montagem;
• Variáveis avaliadas;
• Resultados e discussão;
• Considerações finais;
• Bibliografia consultada
INTRODUÇÃO
• Família: Fabaceae
• Gênero: Adenanthera
• Espécie: A. pavonina
• Nome popular: Tento-carolina,
falso-pau-brasil ou olho-de-pavão
• Origem: Ásia
• Ocorrência: Ásia, países da
América como Costa Rica,
Honduras, Cuba, Jamaica, Porto
Rico, Trinidad & Tobago,
Venezuela e Estados Unidos,
especialmente no sul da Flórida.
Fonte: Própria

Assim como em outras florestas


tropicais pelo mundo.
Fonte: própria

Fonte: Instituto Anima

Fonte: elo7
IMPORTÂNCIA

Fonte: Terra sementes Fonte: Arissana B. B. Souza –


artesanato portal seer
OBJETIVO

• Avaliar a velocidade e capacidade germinativa das


sementes de Tento-carolina em função da coloração
do tegumento em diferentes profundidades de
semeadura.
REVISÃO DE LITERATURA
• A profundidade de semeadura é específica para sementes de cada espécie,
pois quando é adequada proporciona uniformidade na germinação e
emergência de plântulas (SOUSA et al., 2007 Apud FREIRE et al., 2014)
• Sementes pequenas devem ser espalhadas na superfície do substrato;
sementes médias devem ser cobertas por uma camada de espessura
aproximada ao seu diâmetro (HARTMANN; KESTER, 1983 Apud
FREIRE et al., 2014).
• As sementes se diferenciam quanto à coloração do tegumento e esta
heteromorfia, observada em gêneros da família Fabaceae, Euphorbiaceae,
entre outros está associada à qualidade fisiológica, sendo que a diferença
na coloração das sementes pode estar relacionada com o estádio de
maturação e, por isso, o índice morfológico visual muitas vezes indica
informações sobre a maturidade fisiológica (CASTELLANI et al., 2007
Apud ALVES et al., 2013).
MATERIAL E MÉTODOS

• Realizou-se no município de Redenção/CE;


• Período de 31 dias;
• Escarificação mecânica em lixa nº 80/20” + embebição
em água temp. ambiente/24h;
• Utilizou-se 3 bandejas plásticas de 200 células;
• Substrato: mistura de areia com matéria orgânica;
• Trena para definição das profundidades;
• 6 tratamentos;
• 4 repetições de 25 sementes/tratamento;
• Irrigação 2 vezes ao dia (6 e 18h)
• T1: Sementes escuras, 1
cm de profundidade;
• T2: Sementes escuras, 2
cm de profundidade;
• T3: Sementes escuras, 3
Fonte: própria

cm de profundidade;
• T4: Sementes claras, 1
cm de profundidade;
Fonte: própria

• T5: Sementes claras, 2


cm de profundidade;
• T6: Sementes claras, 3
cm de profundidade
Fonte: própria

MONTAGEM

Fonte: própria
Fonte: própria

Fonte: própria
COLETA DE DADOS
• Os dados foram
coletados
diariamente
observando-se a
emergência das
plântulas;
• Na coleta final, utilizou-se régua graduada
e paquímetro para a medição da altura e
diâmetro do caule e tamanho da raiz.
• Foi avaliada também a quantidade de
folhas das plântulas.
VARIÁVEIS AVALIADAS

• IVE (Índice de Velocidade de Emergência);


• Emergência total por tratamento (%);
• Tamanho da raiz (TR);
• Diâmetro do caule (DC);
• Altura do caule (AC);
• Número de folhas (NF).
Para análise estatística, utilizou-se o Software Assistat
7.7 o qual foi realizado pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade.
RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tabela 1: IVE de sementes de A. pavonina em função da profundidade de semeadura e


coloração do tegumento
Coloração do tegumento
Profundidade (cm)
V. escuro V. claro
1 1,0 bc1 2,0 a4
2 1,4 ab2 1,4 ab5
3 0,6 c3 1,3 b6
As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si. Foi aplicado o Teste de Tukey ao
nível de 5% de probabilidade. Os expoentes ao lado das letras indicam a ordem dos tratamento.
Tabela 2: Emergência total (%) de sementes de A. pavonina em função da
profundidade de semeadura e coloração do tegumento.
Coloração do tegumento
Profundidade (cm)
V. escuro V. claro
1 36,7 bc 54,5 a
2 42,7 ab 47,9 ab
3 29,1 c 47,3 ab
As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si. Foi aplicado o Teste de Tukey ao
nível de 5% de probabilidade.
Tabela 3: Tamanho da raiz das plântulas de A. pavonina em função da profundidade de
semeadura e coloração do tegumento
Coloração do tegumento
Profundidade (cm)
V. escuro V. claro
1 3,9 a 4,3 a
2 4,1 a 3,1 b
3 3,2 b 3,3 b
As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si. Foi aplicado o Teste de Tukey ao
nível de 5% de probabilidade
Tabela 4: Diâmetro do caule das plântulas de A. pavonina em função da profundidade
de semeadura e coloração do tegumento
Coloração do tegumento
Profundidade (cm)
V. escuro V. claro
1 2,6 bc 2,3 d
2 2,4 d 2,7 a
3 2,6 b 2,4 cd
As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si. Foi aplicado o Teste de Tukey ao
nível de 5% de probabilidade
Além das variáveis apresentadas nas tabelas 1, 2, 3 e 4, foram
avaliadas também a altura do caule das plântulas e o número de
folhas, porém as médias obtidas em cada tratamento para cada
uma dessas variáveis foram consideradas estatisticamente
idênticas, onde a altura média do caule (AC) atingiu 7,1 cm e o
número médio de folhas (NF) foi de 5 por plântula emergida.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista a importância das sementes na propagação das
espécies, principalmente as florestais a fim de se preservar
ecossistemas ou restaurar áreas degradadas, faz-se necessário a
utilização de sementes em condições adequadas de germinação
para que se obtenha sucesso na produção de mudas. Nesse
sentido e com base nas variáveis que foram avaliadas na
realização desse experimento, dentro das condições apresentadas,
conclui-se que em relação a espécie A. pavonina, as melhores
sementes a serem utilizadas na propagação, considerando-se o
IVE e o índice de emergência, são as de coloração clara,
semeadas em uma profundidade de 1 cm.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
• FREIRE, Eliane Silva et al. Emergência de plântulas de Bauhinia divaricata L. em
diferentes posições e profundidades de semeadura. Biosci. J., Uberlândia, v. 30,
supplement 2, p. 774-782, Oct./14
• ALVES, M. Martins et al. Germinação e vigor de sementes de Clitoria fairchildiana
Howard (Fabaceae) em função da coloração do tegumento e temperaturas. Biosci. J.,
Uberlândia, v. 29, n. 1, p. 216-223, Jan./Feb. 2013
• MERCADANTE, Maurício. Árvore Saga, um falso pau-brasil, 2012 In: http://
www.jacarandamimoso.com.br/2012/08/arvore-saga-um-falso-pau-brasil.html

Links das imagens:


• http://institutoanima.org/lojaianima/products/Colar-Princesa-Vermelho.html;
• http://terrasementes.blogspot.com.br/2007/11/colar-nozinho-de-tento-carolina.html;
• http://www.elo7.com.br/maca-de-semente-de-pau-brasil/dp/E8FFE
• http://www.portalseer.ufba.br/index.php/cadernosaa/article/view/8443/6459
Obrigada!

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