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UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE E BEM-ESTAR


LICENCIATURA EM BIOLOGIA

TRABALHO DE FLORA DE ANGOLA

“PLANTA CAJUEIRO”

DOCENTE

_____________________
ALBERTINA NETO

LUANDA
2020

1
UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE E BEM-ESTAR
LICENCIATURA EM BIOLOGIA

30321 – MARINETH MATEUS BAIÃO

TRABALHO DE FLORA DE ANGOLA

“PLANTA CAJUEIRO”

Turno: Tarde
Sala: 201

LUANDA
2020

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DEDICATÓRIA

Primeiramente a Deus, a minha família e todos


que contribuem de maneira directa ou indirecta,
para a realização da minha formação; aos
professores e amigos que estão presentes em
todos os momentos. A todos vocês minha eterna
gratidão.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus pela sua infinita misericórdia, por Ele ter me ajudado a
chegar até aqui, pois, mesmo quando não tinha forças, Ele me sustentava a todo instante, e
assim, posso dizer com convicção que até aqui me ajudou o Senhor.

Agradeço a minha família por ter darem o seu apoio e ajuda durante toda essa minha
caminhada

A universidade Metodista de Angola, seu corpo docente, direcção e administração pela pelo
apoio constante ao longo do curso.

A todos os professores por proporcionarem o conhecimento não apenas racional, mas a


efectividade do carácter e afectividade da educação no processo de formação Professional em
que tanto me apoiam.

A todos que, de algum modo, colaboraram para a realização e finalização deste trabalho.

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RESUMO

Publicações sobre recursos genéticos do cajueiro são escassas ou não contemplam


informações de utilizarão prática pelos usuários. Este trabalho reveste-se da maior
importância porque reúne dados sobre a colecta, conservação e caracterização desnecessário
falar da importância desse assunto para o desenvolvimento das pesquisas, considerando que
toda geração de novos materiais genéticos de cajueiro foram resultados da utilização do
germoplasma. No entanto, as actividades de colecta e conservação de recursos genéticos de
plantas, apesar de altamente importante para os programas de melhoramento genético e de
natureza estratégica para os Países, são caras e de baixo retorno económico a curto prazo.
Portanto, a dinamização dessa actividade é um sério compromisso dessa geração para a
sociedade de um modo geral e, principalmente, para com as futuras gerações, haja vista a
velocidade com que vem ocorrendo a depredação do ambiente.

O cajueiro, árvore frutífera de origem brasileira, o cajueiro é conhecido principalmente devido


à sua castanha e ao líquido da casca da castanha (LCC), usado na indústria. De grande
importância alimentar, o pseudofruto também apresenta representa actividade económica no
em vários países, portanto, multifinalidade de cultivo. Com grande variabilidade, uma cultura
teve início recente aos trabalhos de melhoramento, havendo selecção de novos clones, mais
produtivos e com específicos.  Desta forma, a propagação seminífera, comummente utilizada
para produção de novos pomares, vem sendo substituída pela propagação vegetativa,
utilizando-se como sementes apenas produção de porta-enxertos. A enxertia, por meio de
garfagem lateral é a técnica mais utilizada, mas a cultura também apresenta resultados viáveis
na propagação por mergulhia aérea e cultivo de tecidos. Este último, entretanto, precisa de
maiores estudos devido aos seus custos, ainda elevados.

Palavras-chave: Cajueíro. Cajucultura. Planta.

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ABSTRACT

Publications on genetic resources of cashew are scarce or do not include information of


practical use by users. This work is of the utmost importance because it gathers data on the
collection, conservation and characterization. It is unnecessary to talk about the importance of
this subject for the development of research, considering that the entire generation of new
genetic materials from cashew were the result of the use of germplasm. However, the
activities of collecting and conserving plant genetic resources, although highly important for
genetic improvement programs and of a strategic nature for countries, are expensive and of
low economic return in the short term. Therefore, the dynamization of this activity is a serious
commitment of this generation to society in general and, mainly, to future generations, given
the speed with which the depredation of the environment has been occurring.

The cashew tree, a fruit tree of Brazilian origin, the cashew tree is known mainly due to its
chestnut and the liquid of the nut shell (LCC), used in the industry. Of great food importance,
the pseudofruit also present economic activity in several countries, therefore, multi-purpose
cultivation. With great variability, a culture has recently started improvement work, with the
selection of new clones, more productive and with specifics. In this way, somniferous
propagation, commonly used to produce new orchards, has been replaced by vegetative
propagation, using only rootstock production as seeds. Grafting by means of side forks is the
most used technique, but the culture also shows viable results in aerial plunge propagation and
tissue cultivation. The latter, however, needs further studies due to its high costs.

Keywords: Cashew. Cajuculture. Plant.

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SUMÁRIO

DEDICATÓRIA........................................................................................................................iii

AGRADECIMENTOS............................................................................................................iv

RESUMO....................................................................................................................................v

ABSTRACT...............................................................................................................................vi

SÍMBOLOS E ABREVIATURAS..........................................................................................viii

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................1

2.1. Origem..............................................................................................................................2

2.1.1. Histórico da planta.....................................................................................................3

2.2. Classificação.....................................................................................................................4

2.2.1. Classificação Científica.............................................................................................4

2.3. Descrição..........................................................................................................................5

2.3.1. Constituição Química do Fruto..................................................................................8

2.3.2. Importância da Planta..............................................................................................10

3. METODO DE COLHEITA..................................................................................................11

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................................................................12

5. CONCLUSÃO......................................................................................................................13

5.1 Recomendações...............................................................................................................13

6. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................14

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SÍMBOLOS E ABREVIATURAS

Líquido da Casca da Castanha (LCC),

Clone de Cajueiro de Pacajus (CCP)

Vitamina Niacina (PP)

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1. INTRODUÇÃO

O Cajueiro, Anacardiumoccidentale , é uma Anacardiaceae cuja família inclui árvores e


arbustos que se desenvolvem nas regiões tropicais e subtropicais das Américas, África e Ásia,
embora a espécie A. occidentale seja originária do Brasil, especialmente do Nordeste
( BARROS et al. ., 2002 ). Apesar de ser uma safra brasileira, segundo a FAO (2017) , em
2014 o Brasil ocupava a décima posição na produção mundial de castanha de caju, sendo
Nigéria, Índia, Costa do Marfim, Vietname e Benim os maiores produtores. Na produção de
frutas frescas (caju), o Brasil ocupa o primeiro lugar, representando mais de 90% da produção
mundial.

Por ser polivalente, o cajueiro representa um fruto de especial importância para o cultivo.

Paiva, Crisóstomo e Barros (2003) afirmam que o cajueiro é uma espécie predominantemente


halogénica, com alto grau de heterozigose, de forma que, quando se deseja variabilidade, é
necessária uma grande amostra, o que se torna muito caro.

Só na década de 1950 se iniciaram os estudos de melhoramento, visando estabelecer clones


produtivos e pomares uniformes, e até então a produção de castanha era essencialmente
extractiva. A partir desses estudos, alguns clones são obtidos na Estação Experimental de
Pacajus, que se tornou a base dos plantios comerciais, principalmente o clone CCP 76. Hoje,
mais de uma dezena de clones já estão disponíveis comercialmente, com selecções para uso
como frutas frescas, castanhas e polivalentes além de diversos tipos de ambiente, com e sem o
uso de irrigação.

É necessário formar mudas a partir de processos vegetativos para a manutenção das


características, com a obtenção de clones, mudando todo o sistema, visto que até então a
propagação era essencialmente por semente, porém, este tipo de propagação continua sendo
importante tanto para novos estudos de melhoramento quanto para obter rootstocks.

É importante ressaltar que de acordo com as normas técnicas específicas para produção
integrada de caju, é obrigatório o uso de mudas enxertadas ou seleccionadas em pomares
novos, para posterior reposição de o dossel. A multiplicação do cajueiro começa com a
escolha da semente para a formação dos porta-enxertos. As sementes (frutos reais) devem ser
colhidas em plantas-mãe sãs, vigorosas, produtivas e bem nutridas, das quais se seleccionam
frutos sãos e com as características da variedade.

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2.1. Origem

O cajueiro (Anacardium occidentale L.) é uma planta de origem brasileira do litoral


nordestino, mas é encontrada em todo o mundo tropical, do sul da Florida a África do Sul
(LIMA; GARCIA; LIMA, 2004). Do cajueiro pode ser aproveitado o verdadeiro fruto (a
castanha) e o pedúnculo (pseudofruto), sendo este o mais consumido, pois além de exibir
fontes de vitaminas C, é uma fruta excelente para colorir, perfumar, enriquecer e diversificar
pratos da culinária tropical. Existem duas variedades do cajueiro, o anão precoce e o comum
(AGOSTINI-COSTA; VIEIRA; NAVES, 2005).

Anacardium occidentale L. é um arbusto que pode medir de cinco a oito metros e diâmetro
médio (envergadura) entre 12 e 14 metros e, em alguns casos, pode atingir até 15 m de
altura, com diâmetro superior a 20 m. Suas folhas são simples, inteiras, alternas, de aspecto
subcoriáceo, glabras e curto pecioladas, medindo de 10 a 20 cm de comprimento e de 6 a 12
cm de largura. Com um ano de idade começam suas frutificações, mas a sua verdadeira
colheita é feita somente a partir do terceiro ano de vida, sendo durante os períodos de
Julho/Agosto a Dezembro/Janeiro nos tipos comum, e de seis a oito meses, sendo de
Junho/Julho a Janeiro/Fevereiro no tipo anão precoce. Em alguns genótipos, em condições
específicas de ambientes, o cajueiro pode florescer até o ano inteiro (BARROS et al., 1997).

O pedúnculo do caju é avolumado e possui um peso médio situado na faixa de 70 a 90 g,


com um comprimento de 6 a 10 cm. A qualidade do pedúnculo para o consumo in natura
aproxima aos seguintes aspectos: teor de açúcar da polpa, adstringência e coloração da casca
(vermelha ou amarela). A parte comestível, o pedúnculo do caju, é mais consumida do que
outros frutos tropicais cultivados tradicionalmente como o abacate, banana, manga, maracujá
e abacaxi (MENEZES, 1992). Uma das características mais importantes do cajueiro é a sua
resistência em diversas situações de solos e climas, principalmente em regiões de cerrado
(BARROS et al., 1997).

Possui em seu pedúnculo, ácidos orgânicos importantes como o ácido cítrico, é rico em
vitamina C, fibras e compostos fenólicos, e ainda apresenta em sua estrutura compostos
químico como zinco, magnésio e as gorduras insaturadas que abaixam o nível de colesterol
no sangue, e actuam no combate à prevenção de doenças crónico degenerativas, câncer e
diabetes e também os problemas cardiovasculares (AGOSTINI; VIEIRA; NAVES, 2005).

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Existe uma tradição no aproveitamento do pedúnculo do cajueiro transformando-o em vários
produtos, e seu consumo vem aumentando consideravelmente a cada safra obtida, com alta
porção na abertura de novos mercados e pela consolidação de mercados tradicionais (PAIVA
et al., 1988).

O termo caju, a exemplo de boa parte dos nomes populares de frutas e plantas brasileiras,
deriva da cultura indígena. Neste caso, do tupi-guarani. E Acayu ou Aça-iu, para eles, tinha o
seguinte significado: definia o período entre uma safra e outra. Ou seja, a passagem do tempo
era marcada pelas épocas do caju.

O caju é citado desde o século 16, quando o frade franciscano, cosmógrafo e escritor francês
André Thevet, em 1558, já descrevia esta pequena árvore de frutos abundantes.

Mas além de iguaria gastronómica, o caju é mais que um alimento. De sua castanha extrai-se
um óleo viscoso, cáustico e inflamável, estratégico desde a II Guerra Mundial, por suas
qualidades isolantes e protectoras. Tanto que há mais de 200 patentes que o utilizam. Soma-se
a isso, tem as suas aplicações na indústria farmacêutica. Da tal resina-de-cajueiro (que brota
de seu tronco), a goma é purificada e usada como agregante de comprimidos (no lugar da
goma-arábica, produzida na África).

É conhecido também pelos nomes de acajaíba, acaju, acajuíba, caju-manso, caju-banana,


caju-manteiga, caju-da-praia e caju-de-casa.

2.1.1. Histórico da planta

O cajueiro (Anacardium occidentale L.) pertence à família Anacardiaceae, a qual possui em


torno de 76 géneros e 600 espécies, subdivididos em cinco tribos sendo (Anacardieae,
Dobineae, Rhoeae, Semecarpeae e Spondiadeae) (CORREIA et al., 2006; PAIVA et al.,
2003). É uma planta xerófila, rústica e típica incluindo árvores e arbustos de climas tropicais
e subtropicais. Maior parte das vezes, o cajueiro é definido como elemento da cultura
brasileira onde suas árvores apresentam pequeno e médio porte podendo chegar a 20 metros
de altura (LIMA; GARCIA; LIMA, 2004).

Apesar de possuir significado tradicional para os indígenas brasileiros, a exploração do caju


no Brasil passou a ter finalidades económicas somente em meados do século XX
(CRISÓSTOMO et al., 1995). Mesmo sendo divulgado para diversos países da África e para
a Índia, e sendo encontrado em todo o mundo tropical, do sul da Florida a África do Sul, sua

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distribuição natural e maior diversidade ocorrem principalmente no Brasil, onde é plantada
ou encontrada naturalmente em quase todo o extenso território (PAIVA et al., 2003).

Do cajueiro podem ser aproveitados mais de 30 subprodutos, dentre eles é possível destacar
o suco concentrado, hoje o mais vendido no país, doces, tipos de refrigerante gaseificado e a
famosa cajuína, um suco puro e clarificado muito consumido no estado do Ceará (PAIVA;
BARROS, 2004).

Com uma aparência exótica, um delicioso aroma e sabor diferente, é um fruto excelente para
colorir, perfumar, enriquecer e diversificar pratos da culinária tropical e a referência
sensorial e nutricional da amêndoa e da polpa suculenta faz do caju uma das frutas nativas de
grande potencial para uma sustentada exploração em todo o território brasileiro (AGOSTINI-
COSTA; VIEIRA; NAVES, 2005).

2.2. Classificação

2.2.1. Classificação Científica

 Reino: Plantae
 Divisão: Magnoliophyta
 Classe: Magnoliopsida
 Ordem: Sapindales
 Família: Anacardiaceae
 Género: Anacardium
 Espécie: A. Occidentale
 Nome binomial: Anacardiumoccidentale L.

A posição sistemática do género Anacardium, de acordo com Bailey (1942), é:

 IV divisão: Spermatophyta

 II sub-divisão: Angiospermae

 I sub-classe: Archichlamidae

 39ª ordem: Sapindales

 Família: Anacardiaceae

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 Género: Anacardium
2.3. Descrição

O cajueiro é uma planta perene, com ramificação baixa e de médio porte naturalmente
identificados, apresentando-se em dois tipos bem definidos de planta com relação ao porte,
denominado cajueiro comum (Figura 1) e cajueiro tipo anão precoce (Figura 2). Os dois tipos
produzem diferentes qualidades de pseudofruto e apresentam especial interesse económico e
nutricional pela qualidade de sua castanha (o verdadeiro fruto) e pela riqueza em vitamina C
que a polpa do caju contém. O pseudofruto, que corresponde à polpa comestível, possui cores
como amarelo-canário ao vermelho-vinho, e seu fruto possui cinco estágios com base na cor
da castanha, sendo rosa, rosa/verde, verde, verde/cinza e cinza (LIMA; GARCIA; LIMA,
2004).

O cajueiro comum é o mais divulgado naturalmente e caracteriza-se em possuir um porte


mais elevado, com troncos tortuosos. É uma planta perene, de ramificação baixa e porte
médio, e sua copa atinge altura média de cinco a oito metros e diâmetro médio (envergadura)
entre 12 e 14 m e, em alguns casos, pode atingir até 15 m de altura, com diâmetro superior a
20 m. Possui folhas simples, inteiras, alternas, de aspecto subcoriáceo, glabras e curto
pecioladas medindo de 10 a 20 cm de comprimento e de 6 a 12 cm de largura
(CRISÓSTOMO et al., 1996).

Figura 1 – Imagem do cajueiro comum

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Fonte: Arquivo do autor

Figura 2 – Imagem do cajueiro anão


Fonte: Arquivo do autor

O sistema radicular de uma planta adulta é constituído de uma raiz pivotante, na maioria das
vezes bifurcada, com grande profundidade e de diversas raízes laterais, sendo que 91%
delas se encontram em profundidade de 15 a 32 cm da superfície. Nas plantas de um a seis
anos de idade foram encontrados valores que sugeriram um modelo de dois para um na
relação raízes laterais/envergadura da copa, o que afirma que o sistema lateral em plantas
jovens chega a duas vezes a projecção da copa. Já em plantas adultas, foi confirmado que as
raízes laterais chegam a quase 20 metros do caule e que a partir delas ocorrem os
lançamentos das raízes verticais (BARROS et al., 1997).

Com uma capacidade produtiva individual e variável, a cultura do caju tem carácter sazonal
e mesmo apresentando frutificações com um ano de idade, sua colheita é economicamente
viável somente a partir do terceiro ano de vida. O período de desenvolvimento do fruto varia
de 52 a 75 dias após a fecundação. O fruto é um aquênio reniforme, apresenta uma forma
semelhante a um rim humano que se prende ao pedúnculo hipertrofiado e seu período de
crescimento é idêntico nos tipos comum e anão precoce (GAZZOLA et al., 2006). No início
apresentam um processo lento até obter a etapa do seu desenvolvimento e depois seu

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crescimento se torna acelerado, até atingir o tamanho definitivo antes de completar a etapa
de maturação (MENEZES; ALVES, 1995).

Quando o fruto chega ao processo de maturação ele apresenta uma visível redução de
tamanho, em relação ao ponto máximo de crescimento. O desenvolvimento do pedúnculo
também apresenta uma etapa inicial mais lenta, seguido por uma fase de taxa mais acelerada
a partir de certo período. Mas diferentemente do fruto, o pedúnculo do cajueiro não sofre
redução de crescimento após atingir o seu tamanho adequado, até o ponto de maturação e
queda. Em casos como o do cajueiro anão precoce pode-se observar visivelmente a alteração
do tamanho e cor do ovário, ocorrendo o mesmo com o tamanho e coloração (de verde para
arroxeada) da extremidade do pedicelo e da base das sépalas (BARROS et al., 1997).

A capacidade produtiva individual do cajueiro comum é muito variável, com dados de


plantas que produzem apenas poucos frutos àquelas com produções em torno de 100 kg de
castanha por safra que são distribuídos para consumo às indústrias (PAIVA;
CRISÓSTOMO; BARROS, 2003).

A partir de 1950 foi introduzida no Brasil a variedade do cajueiro tipo anão precoce, que
pode também ser conhecido por cajueiro de seis meses. Se diferencia por possuir baixo
porte, copa homogénea, diâmetro de caule e envergadura inferiores aos do tipo comum. O
seu florescimento tem início habitualmente aos seis meses, podendo se estender por seis a
oito meses. O peso do fruto, nas populações naturais, varia de 3 a 10 g e o do pedúnculo de
20 a 160 g, indicando que seu fruto possui menor variabilidade em relação ao tipo comum. A
capacidade de produção individual também é menor, com produção máxima registada de 63
kg de castanhas (BARROS, 1988).

Pedúnculo (pseudofruto) do caju Fruto (castanha) do caju

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Figura 3 – Imagem do fruto e pedúnculo do caju

Fonte: Arquivo do autor

A estrutura física do cajueiro apresenta grande variação na distribuição de ramos e formato


de copa, que vai desde erecta e compacta até espraiada). Normalmente sua fase vegetativa e
outra reprodutiva alternam por ciclo. Essas fases de crescimento são reguladas tanto pelas
características genéticas da planta como pelas condições ambientais. As ramificações do
cajueiro foram classificadas em intensivas e extensivas, que correspondem às fases de
crescimento da planta. Na ramificação intensiva os ramos crescem de 25 a 30 cm dando
origem a uma panícula na extremidade, além de três a oito novos ramos laterais, que crescem
de 10 a 15 cm da extremidade, onde esses ramos laterais também resultam em panículas. Nas
ramificações extensivas o ramo cresce de 20 a 30 cm e repousa desse ramo nasce outro, de
cinco a oito centímetros do ápice, com as mesmas características. Somente de dois a três
anos depois alguns desses ramos dão origem a uma nova panícula (BARROS, 1988).

A distribuição e quantidade nos dois tipos de ramificações influenciam muito o formato da


copa e o potencial de produção da planta. A ramificação predominante do tipo intensivo é
desejável porque confere homogeneidade à copa, dando-lhe o formato característico de
guarda-chuva. E a ramificação predominante do tipo extensivo faz com que a copa seja
aberta e esgalhada, demonstrando quantidade menor de panículas por unidade de superfície
da copa e, em decorrência, menor potencial produtivo que o das plantas com maior
quantidade de ramificações extensivas (BARROS et al., 1997).

2.3.1. Constituição Química do Fruto

O pedúnculo possui um peso médio situado na faixa de 70 a 90 g, com um comprimento de


6 a 10 cm. A qualidade do pedúnculo para o consumo in natura aproxima aos seguintes
aspectos: teor de açúcar da polpa, adstringência e coloração da casca (vermelha ou amarela).
Além disso, o seu pedúnculo é um fruto rico em ácido ascórbico, apresentando teor de
vitamina C de quatro a cinco vezes maior que o dos frutos cítricos (cerca de 50mg/100mL)
(MENEZES; ALVES, 1995). O bagaço do caju apresenta alto teor de fibras, uma vez que
produtos feitos a base de fibras, obtidos a partir do resíduo deste fruto, podem ser formulados
para prevenir doenças, relacionados principalmente ao trato gastrointestinal e ao coração
(UCHOA et al., 2008).

Os principais aminoácidos presentes no pedúnculo do caju são os ácidos serina, aspártico,

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glicina, Ácido glutâmico, alanina, treonina, isoleucina, leucina e lisina. Possui também baixa
quantidade de carotenóides e ainda apresenta elevado conteúdo de taninos e se destaca por
obter barreira química contra infecção por microrganismos em seu pseudofruto. Os
principais açúcares encontrados no pedúnculo do caju são as maltoses, sacarose, glicose,
rafinose e celobiose, sendo que a glicose representa o principal açúcar presente no
pseudofruto seguido depois da frutose (MENEZES; ALVES, 1995).

Na pós-colheita, a vida do fruto se divide em cinco estádios fisiológicos, sendo


desenvolvimento, pré-maturação, maturação, amadurecimento e envelhecimento. No período
de desenvolvimento o fruto sofre várias alterações em sua composição química, levando-o a
um desejável equilíbrio de suas características, sabor e aroma (CHITARRA; CHITARRA,
1990).

As amêndoas do caju (fruto) são ricas em proteínas e lipídeos; dentre eles estão relacionados
os ácidos graxos oleico e linoléico (gorduras insaturadas), vitaminas B1, B2, PP (vitamina
niacina), fósforo e ferro. Em indústrias químicas, o líquido da casca da castanha do caju é
muito utilizado na produção de materiais plásticos, isolantes e vernizes (AGOSTINI-
COSTA; VIEIRA; NAVES, 2005).

O cajueiro é uma planta que se destaca pela hipótese de ser a única espécie do género em que
o fruto chega a um peso de 30 g, pois nas demais não ultrapassa 4 g, com variação de 2 a 3 g.
Observa-se também que no pseudofruto, o peso da espécie cultivada alcança 500 g enquanto
das demais espécies varia de 15 a 20 g (BARROS; PAIVA; CAVALCANTI., 1987.

O pedúnculo do cajueiro anão é carnoso, suculento, com grande variação de tamanho, pode
medir de 3 a 20 cm de comprimento por 3 a 12 cm de largura, com um peso entre 15 e 200 g,
apresenta diversos formatos e variação de cor entre o amarelo-canário e o vermelho-vinho
(BARROS et al., 1984).

Em alguns países, existe uma tradição no aproveitamento do pedúnculo do cajueiro que


consiste em transformá-lo em variados produtos como sucos, doces, sorvetes, licor, mel,
cajuína, geleia, aguardentes e refrigerantes gaseificados. Segundo pesquisas, esse
aproveitamento não chega a atingir mais de 6% da produção, mas seu consumo como fruta
de mesa vem aumentando consideravelmente, com uma elevada porção na abertura de novos
mercados. (PAIVA et al., 1988)

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A castanha do caju é muito comercializada a nível mundial e sua popularidade é muito
concentrada na Austrália, Europa, Japão, Hong Kong e América do Norte. É um aquênio
reniforme pesando de 3 a 32 g, com tegumento liso, coriáceo, cinzento ou verde acinzentado;
o mesocarpo é espesso, alveolado, cheio de um líquido viscoso, vermelho, acre, cáustico e
inflamável, comummente chamado líquido da casca da castanha (LCC). Seu
desenvolvimento ocorre entre seis a oito semanas após a polinização, desenvolvendo seu
pedúnculo (maçã ou pseudofruto) com maior intensidade durante as duas últimas semanas.
Caso não seja feita a colheita, o fruto e o pedúnculo caem espontaneamente juntos logo após
sete a oito semanas (MENEZES; ALVES, 1995).

2.3.2. Importância da Planta

O cajueiro (Anacardium occidentale L.) é uma planta que possui uma importância
económica grande, devido a sua diversidade de produtos que o fruto e pedúnculo
proporcionam (ANDRADE et al., 2006).

Com a ampla geração de empregos apresentados durante o período de sua safra, a agro-
indústria do caju passou a ter um importante papel económico e social, pois além de
empregar grande contingente de mão-de-obra, apresenta também renda e impostos, em
decorrência das exportações proporcionalizadas pelos produtos industrializados, e está
sempre participando de forma expressiva na geração de divisas externas, o que segundo
Paula, Leite e Pimentel, (1995) e Sancho et al., (2007) estimula actualmente uma quantidade
próxima de 150 milhões de dólares por ano.

O caju, além de ser uma fruta natural, possui dois predicados importantes: o de consciência
histórica que é uma das frutas mais conhecida desde os primórdios da colonização até hoje e
o da diversidade de usos e de produtos que derivam dessa fruta (PEREIRA; MESSIAS,
2010). O aspecto tecnológico mais vantajoso do pedúnculo é o aproveitamento da polpa na
forma de suco, sendo considerado de maior importância na industrialização com grande
potencial no mercado, (MENEZES; ALVES, 1995; SANCHO et al., 2007).

O pseudofruto do caju, além de possuir ácido orgânico de importância denominado ácido


cítrico, é rico em vitamina C, apresenta também em sua estrutura compostos químicos como
o zinco, magnésio e as gorduras insaturadas que ajudam a baixar o nível de colesterol no
sangue e actuam no combate à prevenção de doenças crónico degenerativas, câncer e
diabetes e também os problemas cardiovasculares, que estão com um índice elevado a cada

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ano, superando estatísticas e deixando as lideranças governamentais da área de saúde
preocupadas (AGOSTINI-COSTA; VIEIRA; NAVES, 2005; GAZZOLA et al., 2006).

3. METODO DE COLHEITA

Este trabalho tratou-se de um estudo quali-quantitativo com ênfase na análise qualitativa dos
dados colectados. A necessidade de ampliar a actividade de colecta de germoplasma do
cajueiro, origina-se na expansão do cultivo de clones em diferentes agro-ecossistemas que, em
decorrência, aumenta a procura por materiais mais adaptados, reduzindo-se a probabilidade de
frustrações dos produtores que ingressem na cajucultura, motivados pelas perspectivas
económicas da actividade. Para que os programas de melhoramento sejam bem sucedidos na
tarefa de produzirem clones adaptados aos novos ambientes onde o cajueiro for testado, há
necessidade de diversidade genética, quantificada e disponível aos melhoristas, o que é
possível de ser feito por meio de um programa de recursos genéticos abrangente e com
objectivos bem definidos.

Os primeiros colectores de caju tinham como objectivo seleccionar plantas matrizes com
características favoráveis do pedúnculo, visando principalmente a sua utilização para o
preparo de bebidas e doces. Com isso, o carácter tamanho da castanha só foi objecto de
selecção a partir de 1965. A metodologia de colecta consistia na amostragem de sementes de
plantas seleccionadas ao acaso nas populações nativas, sendo as mesmas mantidas
separadamente.

Normalmente, quando a colecta de recursos genéticos é feita por melhorista ocorre


parcialidade, ou seja, a colecta é direccionada para plantas com atributos desejáveis. Com esse
procedimento, primeiro selecciona-se, depois se multiplica assexuadamente e, em seguida,
avaliam-se os novos clones, visando identificar aquele que reúna características favoráveis,
passíveis de recomendação, para o plantio comercial. É admissível esse procedimento, desde
que seja adoptado, também, como prioridade, o futuro cruzamento entre clones primários de
origem distinta, para explorarão em maior intensidade do vigor híbrido provocado pela
divergência genética existente entre esses conjuntos gênicos.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O cajueiro planta pertencente à família Anacardiaceae, havendo mais 12 espécies


relacionadas ao género Anacardium, também conhecido por acajuba, acajaíba, caju-manso,
cacaju, oacaju e anacardo. É uma árvore popular na América do Sul, tendo seu principal
endemismo encontrado nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, representando para essa
última, grande importância económica, sendo responsável pela geração de emprego, renda e
impostos, em decorrência dos produtos industrializados oriundos do seu fruto e pseudofruto.

A espécie apresenta diversas aplicações em várias áreas, dentre elas podemos destacar na
medicina tradicional sendo utilizada como anti-diabética; cicatrizante de feridas,
antimicrobiana, inibidor da enzima acetilcolinesterase, alivia os sintomas de dores de
dentes, bronquites, artrites, anti-inflamatório para gengiva e garganta, cólicas intestinais,
icterícia, asma e até mesmo usado como afrodisíaco.

O exsudado (resina do cajueiro) vem tomando grande impulso por múltiplas e lucrativas
possibilidades de industrialização, tendo potencial de uso para as indústrias farmacêutica,
cosmética e alimentícia, representando um uso alternativo e não-convencional, aos produtos
normalmente empregados por esses seguimentos industriais. Pode ser encontrada no tronco e
galhos do cajueiro, apresentando-se de cor amarelada e solúvel em água. A extracção desse
exsudado pode ser realizada naturalmente, por incisões no tronco e ramos da árvore ou por
introdução de agentes químicos no tronco apresentando-se como resina de coloração âmbar e
solúvel em água.

12
5. CONCLUSÃO

Desdobra-se da análise realizada nesse estudo, actualmente, a grande maioria dos pomares
explorados racionalmente (cerca de 95%) está localizada em pequenas e médias
propriedades, por produtores isolados ou em pequenas associações, O restante é
representado por grandes plantações, as mesmas das décadas de 1960 e 1980 com
cajueiros-comuns de pé-franco, com altas taxas de heterogeneidade entre as plantas e de
falhas nos estandes, facto que, aliado à idade elevada, resulta quase sempre em baixa
produtividade (PESSOA; LEITE, 2004).

Conclui-se que o cajueiro constitui uma cultura de elevada importância económica e social.
A cultura é explorada na quase totalidade em regime de sequeiro, e em grande parte, por
pequenos produtores. A produção ocorre no período seco, portanto, na entres safra das
demais espécies cultivadas, o que confere uma relevância estratégica na redução da
flutuação na ocupação de mão-de-obra, principalmente, no campo. Não obstante apresentar
amplas possibilidades de gerar benefícios económicos e sociais, pois podem ser obtidos
mais de vinte e quatro derivados do caju, esse agro-negócio ainda está alicerçado
basicamente na produção e processamento da castanha. (PESSOA; LEITE, 2004).

5.1 Recomendações

A produção de cajueiro deve-se, a aumentos de produtividade provocados pela adopção, em


algumas regiões, de novas tecnologias como caju anão, irrigação, adubação, melhores tratos
culturais dentre outros, desse modo são destacados alguns elementos julgados como
essenciais para que se eleve a produtividade e também por consequência se eleve os ganhos
na actividade da cajucultura.

Para estudos futuros recomenda-se a análise de possíveis rotas alternativas para maior
produção do cajueiro em território angolano, frente a este novo e ainda pouco explorado
cenário competitivo contemporâneo. Esses estudos seriam relacionados aos factores internos,
tais como políticas públicas, incentivos governamentais ou privados, que poderão ser
factores geradores ou possíveis barreiras para a competitividade angolana no mercado

13
internacional.

6. BIBLIOGRAFIA

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