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TRABALHO DE HISTÓRIA
Classe: 11ª
Sala: 23
Turma: EJG
Turno: Noite
Destinatário
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Prof. Alexandre Mateus Mavungo
Luanda, 2021
RELAÇÃO NOMINAL DOS INTEGRANTES DO GRUPO
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................1
2. REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................2
3. CONCLUSÃO........................................................................................................7
4. BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................8
1. INTRODUÇÃO
Enquanto isso a II Guerra Mundial teve um impacto muito grande nas colónias
africanas, mas desta vez, só no Norte de África se fizeram sentir combates entre
tropas alemãs e norte-americanas e britânicas. A batalha mais importante foi a de El
Alamein, no Egipto, em que as tropas alemãs sofreram uma pesada derrota e que
ditou a sua retirada do Norte de África, particularmente do Egipto, Líbia e Tunísia.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
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ideia básica aprovada já no Congresso da II Internacional Socialista, realizado em
Londres, em 1896.
Por sua vez, por força das circunstâncias, a Inglaterra e a França assinaram, em
Novembro de 1918, uma declaração conjunta por meio da qual reconheciam a
importância da emancipação dos povos oprimidos pelos turcos. Destruiu-se o
Império Otomano, com o reconhecimento da independência a um grupo de países
árabes da África Setentrional (Egipto, Líbia, Tunísia), enquanto nos demais
territórios governados pelas mesmas potências europeias a independência era
recusada. Essa contradição da colonização levou a um inequívoco crescimento dos
movimentos nacionalistas. O fim da I Guerra Mundial frustrou a expectativa de
reconhecimento do esforço de guerra, que incluía o cumprimento de promessas da
burocracia colonial de resolver necessidades materiais básicas dos africanos com
reformas sociais e políticas. O adiamento na solução dos problemas sociais
aumentou a oposição à administração colonial.
Por outro lado, a guerra colocou os povos africanos em contacto com o carácter
instrumental da técnica, sobretudo militar, que actuou violentamente sobre os povos
europeus. O mais importante legado dessa experiência militar terá sido o de ter
posto a nu o carácter desumano dos chamados civilizados. Ora, não havia razão
para acreditar que o sistema colonial fosse necessário ou mesmo inevitável para que
os indígenas evoluíssem segundo padrões ocidentais. Gradualmente, os africanos
tomaram consciência da necessidade de assegurarem os seus próprios destinos e
de traçar um melhor rumo das suas sociedades, segundo os seus padrões culturais.
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manufacturados e no facto de as colónias não possuírem indústrias, para
satisfazerem as suas necessidades.,
Houve uma queda dos preços dos produtos básicos e elevação dos preços dos
artigos importados. A estrutura do intercâmbio comercial entre a África e a Europa
foi duramente afectada. O Estado não cessou de intervir na economia das colónias,
nomeadamente com o controlo dos preços, requisição das colheitas, cultivo
obrigatório de certos produtos agrícolas para satisfazer o esforço de guerra, o que
obrigou as administrações a recorrer constantemente ao recrutamento de mão-de-
obra para os trabalhos da agricultura, da construção de infra-estruturas militares e
para as fileiras do exército. Isso favoreceu também as casas importadoras e
exportadoras das potências coloniais.
Com efeito, o esforço africano na guerra foi enorme. Pelas estatísticas avançadas
compreende-se que não houve, da parte das administrações coloniais, o merecido
reconhecimento do esforço dos africanos.
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A Revolução de Outubro de 1917, na Rússia, cujo Estado se tomou modelo para os
países africanos, inscreveu a libertação dos povos colonizados como o pilar da sua
política externa. Ali Mazrui (1998: 590) enfatiza o papel da França de Charles de
Gaulle na transferência gradual do poder aos africanos. Na realidade, Ioga após a II
Guerra Mundial, a França decidiu a participação dos africanos na vida política,
mesmo que essa participação fosse feita nos partidos políticos da metrópole, é
assim que, em Novembro de 1945, Leopold Sedar Senghor e Lamine Guéye
(Senegal), Félix Houphouet-Boigny (Costa do Marfim), Apithy Sourou Migan
(Daomé), Fily Dabo Cissoko (Sudão Francês) e Yacine Diallo (Guíné-Conakri), foram
eleitos para a Assembleia constituinte, a fim de representarem a África Ocidental
Francesa. Nas colónias sob tutela, no caso, os Camarões, também foram eleitos
Alexandre Douala-Manga Bell e LP Anjoulet, Ficou de fora a colónia da Argélia
porque os nacionalistas gostariam de ver aprovado um projecto de federação entre a
França e uma futura República argelina, o que não foi aceite. Os deputados
africanos e a Constituição da IV República introduziram mudanças na legislação
sobre as colónias.
tornaram a sério a guerra anti-fascista: esperavam da vitória sobre Hitler, não uma
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nova modificação das relações de forças entre as grandes potências, mas uma
verdadeira libertação dos métodos de governos, arbitrários e racistas (que
consideravam, com razão semelhante ao fascismo) libertação da miséria e da
exploração. Não consideravam simples papéis a Carta do Atlântico e a proclamação
por Roosevelt das quatro liberdades fundamentais (entre a quais, a libertação da
miséria e a libertação do medo, sendo outras duas a liberdade de expressão e a
liberdade de pensamento).
Na África Negra, a guerra foi vivida e sentida de formas muito diversas do Cabo ao
Senegal. A União Sul-africana, se bem que o governo se tenha visto obrigado a
declarar guerra à Alemanha hitleriana, não deixou de tomar precauções
significativas, nem de pensar em mobilizar tropa negra; porque se temia as
consequências do regresso dos antigos combatentes. O próprio contingente branco
enviado para o teatro de operações no exterior era limitado tinha de se manter no
país as forças necessárias para controlar a massa dos escravos negros. Além disso,
havia entre os brancos um certo número de simpatizantes confessos do hitlerismo e
entre eles um futuro primeiro-ministro Verwoerd. Mais a norte, no Congo sob a
dominação belga, também não se pôs a questão da mobilização dos africanos pelas
mesmas razões. Em contrapartida, os trabalhadores das minas de cobalto, urânio e
de cobre vão guardar da guerra a lembrança de anos de exploração e de uma
aceleração de produtividade atrozmente intensificada.
Por outro lado, na África sob dominação francesa sentem-se os ricochetes brutais
dos conflitos internos da própria França ao reforço do racismo operado pelas
autoridades de Vichy vai suceder, com as autoridades gaulistas, o esforço da guerra,
em que os africanos foram convidados a participar intensivamente.
3. CONCLUSÃO
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Conclui-se assim que, o período entre Guerras é uma fase da História do século XX
que vai do início da Primeira Guerra Mundial até o final da Segunda Guerra Mundial,
ou seja, entre 1914 à 1945. Este período é marcado por vários acontecimentos
mundiais de extrema importância para entendermos a História mundial dos anos
seguintes.
4. BIBLIOGRAFIA
Ali A. Mazrui, História Geral de África. África desde 1935, Vol. VIII, Brasília,
UNESCO, 2010;
7
Elikia M’bokolo, África Negra. História e Civilizações. Do Século XIX aos Nossos
Dias, Lisboa, Edições Colibri, 2007;
Gordon Kerr, Uma Breve História de África, Lisboa, Bertrand Editora, 2013;
Joseph Ki-Zerbo, História da África Negra, vol. II, Mem Martins, Publicações Europa-
América, 1979.
Robert Thompson, A Guerra no Mundo: Guerras e Guerrilhas desde 1945, Lisboa, Editorial
Verbo, 1983.