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EXTERNATO CANTINHO DO CÉU

Dia da África
Namíbia

10ªA

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1. Introdução

Ao longo dos tempos, o continente africano sofreu vários flagetos, quer a nível político, econômico e social
que mudaram para sempre o rumo da sua história. Foi com objectivo de encontrar melhores soluções para
os seus problemas, que em 25 de maio de 1963, em Addis Abeba, na Etiópia, 30 dos 32 líderes dos estados
africanos independentes assinaram uma carta de fundação da Organização de Unidade Africana (OUA),
a partir daí essa data passou ser considerada Dia da África.

No presente trabalho iremos descrever um dos pais que faz parte desta organização, que é Namíbia.

1.1. Objectivos do trabalho.

O presente trabalho tem como objectivos:

1.1.1. Objectivo Geral


 Falar da Namíbia.
1.1.2. Objectivos Específicos
 Descrever a localização geográfica de Namíbia
 Falar do historial de Namíbia.
 Identificar a densidade populacional de Namíbia
 Descrever o funcionamento da economia em Namíbia
 Identificar a cultura do país.

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2. DIA DA ÁFRICA 'NAMÍBIA'

2.1. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA NAMÍBIA.


A Namíbia é um país localizado no sul da África, fazendo fronteira com Angola, África de sul, Botsuana e
Zâmbia. A sua porção oeste é banhada pelo oceano atlântico.

Já o interior do território namibiano é formado por grandes planaltos áridos, com a presença de dois
desertos:

O deserto da Namíbia: esta região desértica é constituída por uma área plana, seca e estéril onde não existiu
mais vida depois dela ter sido abandonada pela agua, que foi bloqueada pelas dunas. Esse vale morto e
esbranquiçado fica entre as dunas se areias vermelhas. O contraste das cores forma um cenário surreal,
somado ao azul do céu e as arvores mortas. Estima-se que as arvores deste deserto tenham
aproximadamente 900 anos, e não sofreram decomposição devido ao clima seco.
O deserto do Kalahari.

Figura 1: Localização de Namíbia no mapa

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Figura 2: Deserto da Namíbia

Figura 3: Deserto da Kalahari.

2.2. DENSIDADE POPULACIONAL DE NAMÍBIA


O território da Namíbia é habitado por cerca de 2,5 milhões de habitantes. O pais é pouco populoso e
muito pouco povoado. A única cidade com mais de 100 mil habitantes é a capital nacional, chamada de
Vinduque. A maior arte dos namibianos são descendentes de tribos locais, além de povos europeus, como
alemães e holandeses.

Em termos demográficos, a Namíbia apresenta uma pequena população, que possui taxas constantes de
crescimento, mas bem abaixo das medias africanas. A sociedade namibiana, quando comparada aos

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demais países da África, apresenta indicadores sociais positivos, com a população local desfrutando de um
índice de desenvolvimento humano mediano.

Figura 4: Capital da Namíbia (Vinduque).

2.3. A ECONOMIA DA NAMÍBIA


A economia da Namíbia tem uma forte base primaria. Logo, o país é um importante actor regional na
agropecuária, com destaque para o cultivo de grãos, a criação de animais, como o gado de corte e a
actividades de pesca. Também se destaca na mineração, por meio da exploração de uranio, diamante, zinco,
cobre, prata e ouro. O sector secundário é muito pequeno e basicamente concentrado no beneficiamento
de produtos primários. Já o sector terciário tem como pontos importantes as actividades comercias nos
centros urbanos e o turismo.

A economia do país possui fortes laços com a África do Sul, e o dólar da Namíbia tem taxa de câmbio fixa 1 para
1 com o rand.

2.3.1. Infraestrutura da Namíbia

A Namíbia apresenta boa infraestrutura de transportes e telecomunicações, assumindo lugar de destaque


na porção centro sul-africana, especialmente por meio de equipamentos voltados para transações
comerciais.

Há na Namíbia uma grande rede de rodovias, que conectam o ais internamente e as nações vizinhas, porém
grande arte ainda não pavimentadas. Além disso, a Namíbia possuí dois grandes portos marítimos, Walvis
Bay e Lüderitz, que são os principais escoadores no comercio exterior do país. No entanto, em nível de
serviços, o país possuí infraestruturas urbanas muito deficientes, com dificuldade de acesso populacional

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s actividades como o abastecimento de água e coleta de esgoto. Há em Namíbia inúmeras ocupações
urbanas irregulares, as quais ocorrem também no brasil (conhecidas popularmente aqui como favelas).

A educação e a suade possuem grande abrangência em termos de espacialidade. O governo namibiano tem
investido bastante na educação afim de formar mão de obra para o desenvolvimento das actividades
econômicas do país.

2.4. HISTORIAL DO PAÍS

Os primeiros habitantes da Namíbia foram tribos nômades de origem africana que praticam actividades
como caçadores-coletores. Entretanto, a partir do século XV, iniciou-se o processo exploratório o ressoas
vindas da Europa na costa namibiana, com destaque para portugueses, ingleses e alemães.

A Alemanha foi a nação europeia que dominou o território da Namíbia, mais especificamente a partir de
1880, por meio da instalação de uma colônia de exploração. Os alemães, diante da resistência empreendida
ela população nativa, praticaram diversos actos de violentos de repressão, em que dezenas de milhares de
pessoas morreram.

Por sua vez, com o enfraquecimento da Alemanha aos a primeira guerra mundial (1914-1918), a Namíbia
foi invadida por forças militares sul-africanas. A África de sul ocupou a Namíbia por grande parte do século
XX, tendo inclusive implementado políticas como o apartheid na sociedade namibiana.

A partir da década de 1950, começaram a surgir movimentos nacionalistas que defendiam a independência
do Sudoeste Africano. A principal organização era a Organização do Povo do Sudoeste Africano, que surgiu
entre os ovambos do norte da Namíbia. A Organização do Povo do Sudoeste Africano começou uma guerra
de guerrilhas contra as tropas sul-africanas. Em 1972, a Organização das Nações Unidas declarou a
Organização do Povo do Sudoeste Africano como sendo a legítima representante do povo da África do
Sudoeste.

Em 1975, Angola tornou-se independente de Portugal e passou a abrigar militantes da Organização do


Povo do Sudoeste Africano. Em represália, o exército sul-africano passou a invadir constantemente o
território angolano para capturar membros da Organização do Povo do Sudoeste Africano.

Em 1968, a ONU foi a organização internacional reconhecedora da denominação Namíbia que designa
o país até hoje. Anos depois, o Conselho de Segurança da ONU e o Tribunal Internacional de Justiça da ONU
fizeram uma declaração de ilegalidade à África do Sul presente na Namíbia; entretanto, o poder executivo
da África do Sul, pelo qual foi englobado o território como província do país a que pertencia, ignorou a

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resolução. Na metade dos anos 70, a África do Sul fez uma proposta de divisão da Namíbia, mas não foi
aceita pela Swapo.

Depois de guerrear por uma grande quantidade de anos, em 1988, a África do Sul entrou em acordo com
Angola para tornar independente a Namíbia, esta última deixada pelos sul-africanos em 1989, depois de
concordarem com o surgimento do novo país desértico. Um ano depois, pela Swapo foi conseguida força
majoritária na nova Assembleia Constituinte e, em 21 de março de 1990, a Namíbia finalmente declarou-
se totalmente independente, durante a eleição do presidente Sam Nujoma, líder da Swapo.

Em 1994, a África do Sul faz uma devolução à Namíbia do porto principal de Walvis Bay. Nujoma reelegeu-se
em 1994 e em 1999.

Em 1999, houve uma tentativa separatista da região da Faixa de Caprivi, que foi reprimida pelo governo. Nujoma
permaneceu no poder por meio de eleições até 2005, quando cedeu o poder para o também membro da
Organização do Povo do Sudoeste Africano Hifikepunye Pohamba, também escolhido por via eleitoral. Pohamba
foi reeleito em 2009.

2.4.1. PRESIDENTES DA NAMÍBIA


Esta lista menciona os presidentes da República da Namíbia desde sua independência da África do Sul em
21 de março de 1990. O presidente namibiano é eleito por um primeiro trono de dois tronos após o cargo
para um mandato de cinco anos, renovável apenas uma vez desde a revisão constitucional de 1999.

Retrato Presidente Eleição Início do mandato Fim do mandato

1989
1 Sam Nujoma 1994 21 de março de 1990 21 de março de 2005
1999

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Hifikepunye 2004
2 21 de março de 2005 21 de março de 2015
Pohamba 2009

2014 21 de março de 2015 18 de março de 2020

3 Hage Geingob
2019 18 de março de 2020 Actual presidente

Tabela 1: Presidentes da Namíbia

Figura 5: Bandeira presidencial da Namíbia

2.4.2. HINO NACIONAL DA NAMÍBIA


Namibia land of the brave Namibia our country

Freedom fight we he won Beloved land of savannahs

Glory to their bravery Hold high the banner of liberty

Whose blood waters our freedom Namibia our Country

We give our love and loyalty Namibia Motherland

Together in unity We love thee

Contrasting beautiful Namibia

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Figura 6: Bandeira oficial da Namíbia

2.5. CULTURA DA NAMÍBIA


A cultura namibiana atual é influenciada por três fontes:

A cultura khoisan, que é a cultura dos povos mais antigos do país;


a cultura banto, composta pelo legado cultural dos hereros, ovambos e demais povos de línguas
bantas;
a cultura dos colonizadores brancos (alemães e sul-africanos).

A língua mais falada é o africâner (herança dos colonizadores sul-africanos), porém o oshiwambo, o
damara, o herero, o nama, o kavango, o alemão e outras línguas tribais também são falados. A língua oficial,
no entanto, é o inglês, que foi adotado pelo governo na tentativa de unificar linguística e culturalmente o
país.

Até 1990, o alemão e africâner também eram línguas oficiais. Muito antes da independência da Namíbia
da África do Sul, a Organização do Povo do Sudoeste Africano (SWAPO) defendia que o país devia se tornar
oficialmente monolíngue, em contraste com a de sua vizinha África do Sul, que concedeu a todas as suas
11 principais línguas o estatuto oficial, o que era visto como "uma política deliberada de fragmentação
etnolinguística". Por conseguinte, SWAPO instituiu o inglês como a única língua oficial da Namíbia.

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O alemão e o africâner foram estigmatizados como tendo conotação coloniais, enquanto a subida da Liga
da Juventude de Mandela em 1951 e a Campanha de Desafio passou a espalhar o inglês entre as massas
como a língua da luta de libertação.

A proximidade geográfica com Angola explica o número relativamente elevado de falantes de português;
estimativas de 2011, apontavam que existiam mais de 100 mil lusófonos no país, ou seja cerca 4-5% da
população total.

Entre 80% a 90% da população da Namíbia segue o cristianismo, sendo que pelo menos 50% destes são
luteranos. Entre 10% e 20% da população têm crenças tradicionais.

O trabalho missionário durante os anos de 1800 atraiu muitos namibianos ao cristianismo. Embora a
maioria dos cristãos do país sejam luteranos, também há católicos, metodista, anglicana, neerlandeses
reformados, os cristãos da Renânia e mórmons (Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias).

O país é o lar de uma pequena comunidade judaica de cerca de 100 membros

DESORTO NA NAMIBIA

Os esportes mais populares sao o rúgbi , Futebol e o críquete, também são herança dos colonizadores
sul-africanos. A religião mais praticada é o cristianismo (oitenta por cento da população). Também são
praticadas religiões tribais. O Islamismo é popular dentro da população nama. As mulheres da etnia himba,
no norte do país, possuem um interessante costume: elas untam a pele e os cabelos com uma mistura de
manteiga rançosa, cinzas e pó de pedra vermelha chamada otjize, protegendo-se desta forma dos raios
solares, da secura do ar e dos mosquitos.

Os povos de línguas khoisan, por habitarem há mais tempo a Namíbia, possuem um grande conhecimento
da natureza local. Uma planta dos desertos namibianos que é utilizada tradicionalmente por eles para
alimentação, por exemplo, é o mongongo (Schinziophyton rautanenii), uma planta da família das
euforbiáceas (a mesma família da mandioca) cujas sementes são comestíveis.

A maior tribo namibiana é a dos ovambos, tribo de língua banta que representa metade da população do
país. Eles se concentram no norte do país. A base da alimentação dos ovambos é o milhete (conjunto de
várias espécies de cereais que se caracterizam pelos pequenos grãos), com o qual preparam um mingau
chamado ofishima e uma bebida, alcoólica ou não, chamada oshikundu. Também costumam ser
consumidas lagartas de mariposa típicas chamadas mopane que vivem nas árvores de mesmo nome.

GASTRONOMIA DA NAMIBIA

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Cozinha namibiana é a culinária influenciada por duas principais vertentes culturais:

Culinária praticada por povos indígenas da Namíbia, como os grupos Himba, Herero e San.
Culinária de colonos introduzida durante o período colonial por pessoas de descendência alemã,
africâner e britânica.

Ao vistar a Namíbia, você constatará que a culinária é muito diferente e variada. Algumas especialidades
que são dignas de degustação são os aspargos verdes de Swakopmund (entre setembro e abril), as ostras
de Lüderitz (o ano inteiro), as trufas do Kalahari (entre maio e junho, se aparecerem) e os "omajowa",
grandes e suculentos cogumelos que aparecem por um curto período aos pés dos cupinzeiros, ao norte de
Okahandja, logo após as chuvas de fevereiro. Próximo a Otjiwarongo, Danis Kuche à uma fabrica com uma
ampla seleção de queijos caseiros. A produção de azeitonas namibianas (com as variedades calamata, preta,
e a verde) tem sido bem sucedida.

Para os namíbios, o alimento básico na mesa é milho e mingau junto com carne e peixe. Mesmo que o
alimento básico seja comum, a culinária namíbia é conhecida por seus pratos exóticos e pratos pesados
recheados com toneladas de massas, batatas e legumes. Como o país é famoso por sua carne, a culinária
namíbiana é fiel aos seus próprios produtos. Há refeições variadas que incluem a carne no cardápio.
Cordeiro, frango, carne suína e carne bovina sao as carnes favoritas consumidas pelo povo. O peixe tambem
e popular na mesa de jantar, uma vez que a Namíbia e um dos principais exportadores de peixes nas naçoes
sul-africanas.

Como o gado da Namíbia se nutre exclusivamente de capim e arbustos da savana, as carnes bovina e de
cordeiro deste país são completamente isentas de resíduos, hormônios e antibióticos prejudiciais. A carne
de caça está se tornando cada vez mais apreciada, especialmente a de avestruz, cabra-de-leque e órix,
enquanto as aves, crocodilo e frutos do mar como "kabeljou", cavaquinhas e ostras são muito valorizados.
Cozinhar ao ar livre faz parte do estilo de vida da Namíbia.

Sabores mais tradicionais ficam dispersos em pratos típicos de diferentes tribos e dificilmente são
encontrados nos restaurantes locais. Os mais fáceis de serem degustados são o potjiekos (uma espécie de
ensopado de carne com legumes bem temperado) e o braaivleis (um churrasco de carnes, periferia de
Windhoek).

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Em Swakopmund, Lüderitz e Windhoek, experimente os tradicionais itens de confeitaria alemã, como as
clássicas tortas schwarzwälder, de cerejas e apfelstrudel, além dos famosos chocolates Springer,
produzidos em Windhoek. Uma das especialidades favoritas no café da manhã e em almoços leves são
pãezinhos crocantes, denominados "brötchen", recheados com ovos mexidos com queijo, carnes ou
saladas. Os petiscos incluem especialidades do sul da África, como "biltong" (carne condimentada seca),
"droewors" (salsicha seca condimentada) e "landjäger", uma salsicha defumada de carne bovina, com vinho
do porto, típico aperitivo alemão.

Namíbia possui uma reputação na sua cerveja local, fabricada pela Nambrew de acordo com a tradicional
lei de pureza "Reinheitsgebot", decretada na Baviera em 1516. As cervejas ganharam diversos prêmios
internacionais. Desde o "chopp", leve e refrescante, até diversas cervejas mais fortes, todas acompanham
muito bem uma refeição.

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