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Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionai Discussão 0.5
s 0.5
Conclusão
Bibliografia 0.5
Contextualização 1.0
(indicação clara do
problema)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia 2.0
adequada ao objecto
do trabalho
Articulação e 2.0
domínio do discurso
académico
Conteúdo (expressão escrita
cuidada,
coerência/coesão
Análise e textual)
discussão Revisão 2.0
bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área de
estudo
Exploração dos 2.0
dados
Conclusão Contributos teóricos 2.0
e práticos
Paginação, tipo e 1.0
Aspectos tamanho de letra,
gerais Formatação parágrafos,
espaçamento entre
as linhas
Normas APA Rigor e coerência 4.0
Referências 6ª edição em das
bibliográfic citação e citações/Referencias
a bibliografia bibliográficas
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Folha de Observações
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Indice
Introdução..........................................................................................................................5
2. A resistência em Moçambique......................................................................................8
4. Resistência na Namíbia...............................................................................................12
Conclusão........................................................................................................................14
Referência Bibliográfica..................................................................................................15
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Introdução
Esta atitude criou uma relação de continua hostilidade entre os dois povos (africanos e
europeus). Em consequência disso, os europeus investem pesado e os africanos perdem
o domínio das suas terras para os europeus. A chefatura fica sequestrada pelo império
colonizador; os britânicos e portugueses implantam um sistema administrativo
fortemente centralizado na mão de colonos brancos ou representantes da coroa europeia.
Portanto, neste presente trabalho cujo tema é “A resistência colonial na Africa Austral”,
pretendemos fazer a pesquisa em torno da seguinte questão: “Como foi o processo de
dominação nesta parcela de África?”, com objectivo de “analisar a resistência colonial
na África Austral”. Para alcançar o objectivo traçado, usaremos o método de revisão
bibliográfica que consiste em leitura e interpretação de obras de vários autores que
falam a respeito da temática em análise neste trabalho, que citaremos ao longo do
decurso e apresentaremos na bibliografia no fim do trabalho.
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1. Breve compreensão da Resistência ao colonialismo
De facto, em alguns reinos, como é o caso dos reinos Haúças, ao contrário, imaginava-
se que os brancos tinham poderes sobrenaturais e as pessoas doentes e as mulheres
estéreis as vezes iam ao seu encontro pedir-lhes amuletos. “No Zambeze, os brancos
eram tidos como selvagens e eram olhados com espanto. Os reis, por preconceito nem
se quer os queriam ver” (Newitt, 1997, p. 35).
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Entende Macedo (2013), que este comportamento de hospitalidade fez com que alguns
historiadores falseassem o espírito de unidade africana e a luta pela preservação da sua
soberania. Afirmavam que os africanas demonstravam ausência total do sentimento
nacional entre eles e que apenas alguns régulos os oprimiram, mas na sua maioria
tinham sido de facto receptivos.
De acordo com Crowder (2010, p. 65), existiram várias formas de resistência contra a
presença colonial em África. Dentre elas destaca-se as seguintes:
Enquanto maior parte dessas formas de oposição tinham a base rural, os intelectuais e
jornalistas assimilados, denunciavam os abusos do colonialismo e reafirmavam a sua
identidade africana. De facto, desde meados do século XIX, existia uma tradição de
oposição literária muito rica.
Era quase sempre difundida pelos imperialistas europeus que África era uma espécie de
vazio político onde tinha livre curso a anarquia e selvajaria sangrenta e gratuita a
escravidão, a ignorância, miséria e ainda ausência total do nacionalismo entre os
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africanos. A atitude dos africanos aquando da chegada dos europeus no século XIX foi
muito variada.
2. A resistência em Moçambique
Moçambique, tal como diversos países não ficaram de braços cruzados diante da
dominação estrangeira. A história da nossa pátria é repleta de exemplos de guerreiros
que resistiram heroicamente contra a conquista e dominação coloniais: Nwamantibjana,
Mahazule, Ngungunhane, Maguiguane, Kanyemba, Matakenya, etc.
No cento de Moçambique a resistência foi liderada pelos prazeiros ou pelos seus antigos
guerreiros, os A-chicundas. Estes estados tinham o nome de prazos e devido a sua forte
militarização foram também chamados estados militares do Vale do Zambeze.
Inicialmente, “os prazeiros aliaram-se aos portugueses, servindo os seus interesses mas,
mais tarde, recusaram-se a pagar impostos a Coroa portuguesa e lutaram contra a
penetração colonial portuguesa” (Conceição, 2006, p. 63).
Podemos destacar também a dinastia dos Matacas, do povo Yão, reinou nos territórios
que hoje pertencem a província de Niassa. Os membros desta dinastia enriqueceram
com a venda de escravos aos comerciantes europeus. Nos finais do século XIX, os
portugueses entregam o território da dinastia dos Matacas a companhia do Niassa, para
desenvolver as suas actividades agrícolas com recurso a mão-de- obra local.
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2.1. Revolta de Bárué
De acordo com Newitt (1997), no início de do século XX, a região foi dominado pelos
Portugueses e os seus chefes Ndogwe-Ndongwe e Makossa estavam divididos,
enfraquecidos e sem forças e moral para lutarem contra os portugueses. “Ndongwe-
Ndongwe, mobilizou os achicundas, os Senas, Torwa e Nsenga, a formarem uma grande
coligação anti-colonial Zambeziana que a 27 de Março de 1917 iniciou a revolta com a
tomada de Chemba, Tambara e Chiramba” (Newitt, 1997, p. 88).
Newitt (1997), escreve que nas vésperas da rebelião em virtude das guerras de 1902,
esta importante comunidade do Zambeze estava dividida em duas chefaturas: Ndogwe-
Ndongwe, com a capital em Mungari e Matrosa, primo de Nongue, que governava os
territórios do sul do interior de Gorongosa.
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Massangane, Cheringoma, Gorongosa e Inhaminga. Instalaram-se na companhia de
Moçambique. Os Barue cercaram Tete, Zumbo estimulando outros povos ainda
oprimidos (sobretudo os do sul).
Os Zulu eram um povo numeroso que vivia na região Norte da África do Sul. Este povo
resistiu contra a dominação dos ingleses que pretendiam submete-lo e usar os seus
filhos como mão-de-obra barata nas plantações agrícolas e nas minas.
De acordo com Diamond (2001), a resistência dos Zulu foi liderada por Cetswayo e teve
inicio em Dezembro de 1878, quando os ingleses enviaram um ultimato para que este
dês mantelasse o seu exercito.
O cerne do conflito está na gradual expansão britânica pelo sul do continente africano,
em territórios previamente ocupados por descendentes de antigos colonos holandeses.
Ao contrário da maioria dos outros entrepostos da Companhia das Índias Orientais
Holandesa, colonos estabeleceram-se naquela parte do globo (holandeses em maioria,
mas não a totalidade do grupo, que incluía ainda franceses, alemães e outros grupos
étnicos).
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Tais colonos tinham como objetivo real ocupar e habitar as áreas em que residiam,
diferentemente de muitos outros pontos do império holandês, e mesmo da colônia do
Cabo, que eram praticamente meros entrepostos onde os indivíduos passavam
determinado tempo antes de migrarem para outro ponto e continuar a atividade
mercantil.
A Segunda Guerra Bóer deu-se entre 1899-1902, nessa fase os borés resistiram com
tácitas de guerrilha, usando o seu conhecimento superior da terra, mas os britânicos
venceram-nos pela força do número e pela possibilidade de organizar mais facilmente
os abastecimentos.
Na segunda metade do século XIX, porém, com a corrida colonialista entre as potências
europeias a pleno vapor, os planos de colonização do interior do continente africano são
postos em prática pelos britânicos, culminando na anexação, em 1877, da República da
África do Sul (Transval). Com tal situação, os bóeres protestam, e em dezembro de
1880 estoura a guerra com a declaração formal de independência do Transval. Neste
primeiro confronto os bóeres foram vitoriosos e conseguiram o reconhecimento do
Transval como estado independente em março de 1881.
De acordo com Crowder (2010), em 1887 é descoberta a maior jazida de ouro do mundo
próximo a Pretória, então capital do Transval. Assim, milhares de colonos britânicos
passam a fronteira para buscar a riqueza em território boer. Os líderes britânicos
sentem-se cada vez mais propensos a tentar a anexação das repúblicas bóeres. Tal ideia
torna-se cada vez mais forte com a política bôer de taxar pesadamente a indústria do
ouro.
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ouro. O presidente do Transval, Paul Kruger, na certeza de que a guerra era inevitável,
lança em contrapartida seu próprio ultimato, para que os britânicos retirem em 48 horas
suas tropas da fronteira do Transval, caso contrário, este entraria em guerra com os
britânicos aliados ao Estado Livre de Orange.
4. Resistência na Namíbia
Na verdade os chefes africanos estavam relutantes em assinar tratados que pouco depois
revogavam. Os chefes Hereros aliavam-se aos alemães na perspectiva de limitar a
penetração colonial Britânica e a dos africânderes, mas porém, nada sabiam das
pretensões alemãs em dominar a região.
Enquanto Samuel Maherero optava por realizar tratados de protecção, primeiro com a
colónia do cabo e depois com a Alemanha, Hendrik Witbooi chefe dos Namas opunha-
se a assinar tratados de protecção pois para ele “todos os protegidos são súbditos de
quem os protege” (Macedo, 2013, p. 97).
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Com a presença alemã, os africanos viram expropriadas as suas terras, sendo forçados a
aceitar trabalhos a troco de baixos salários nas fazendas ou minas de ouro. Em 1903, o
governador alemão temendo uma possível rebelião por parte dos africanos pela perda
das terras, decidiu criar reservas para ao Namas e os Hereros.
Porém, essa atitude foi mal interpretada pelos nativos pois temiam a expropriação
definitiva das suas terras. Devido a interferência colonial crescente, desencadeou-se
uma resistência sucessivamente mais coesa em toda a Namíbia.
Em conformidade com Santos (2015), face a essa situação, o general Von Trotha
apoiado pelos soldados vindos da Alemanha, comandou uma acção de extermínio, onde
todos os Hereros que caíssem nas mãos das tropas eram mortos. Temendo a morte,
maior parte destes refugiou-se no deserto oriental.
Segundo Crowder (2010), Jacob Murenga foi um dos últimos chefes da resistência a
dominação colonial alemã na Namíbia. Foi o mais forte e duradouro dos principais
comandantes do sul. Na guerra de guerrilha era efectivamente o mestre, abastecendo as
suas forças nas fazendas com armas. Foi preso e assassinado em coordenação com as
autoridades do Cabo. Fracassada a resistência, os alemães dominaram o território do
sudoeste africano (Namíbia).
Em Junho de 1915, a última guarnição alemã teve que se render e a partir desse
momento a Namíbia ficou sob ocupação militar sul-africana e na sequência do tratado
de Versalhes e da SDN a Namíbia passou sob sistema de mandatos, sob administração
da Inglaterra.
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Conclusão
Quando se fala da resistencia na Africa austral, ficou claro que os povos zulo (Africa do
Sul), Barue (Mocambique) e Herero e Nama (Namibia), ganham grande destaque. Este
povos foram os que causaram maiores problemas a dominacao europeia e ofereceram
maior resistencia a maquina governativa estrangeira.
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Referência Bibliográfica
Crowder, M. (2010). História geral de África: África sob dominação colonial, 1880-
1935. (2ª ed.). Brasília: UNESCO.
Diamond, J. (2001). Armas, Germes e Aço: o destino das sociedades humanas. Rio de
Janeiro: Record.
Santos, A. B. dos. (2015). África: nossa história, nossa gente. São Paulo, Brasil:
Mirante.
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