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HISTÓRIA

AULA 6
Objeto de conhecimento: O Iluminismo nas Américas
Habilidade: (GO-EF08HI05) Explicar os movimentos e as rebeliões da América portuguesa, articulando as temáticas
locais e suas interfaces com processos ocorridos na Europa e nas Américas. (GO-EF08HI05-A) Perceber como as ideias
iluministas influenciaram o sentimento anticolonial e as rebeliões da América Portuguesa, em especial as Conjurações
Mineira, Baiana e a Insurreição Pernambucana.

https://www.youtube.com/watch?v=BWqvSfyupNo

Os ideais iluministas promoveram intensas transformações sociais e científicas. O homem passou a ter
uma nova alternativa de entender o mundo através da ciência. Assim sendo, o Iluminismo influenciou na
construção dos regimes políticos de várias civilizações, o slogan Igualdade, Liberdade e Fraternidade
influenciou diferentes movimentos populares pelo mundo, inclusive no Brasil.
Vamos ver como essas ideias desse slogan chegaram nas Américas e mais especificamente no Brasil!

Leia o texto a seguir visando identificar os significados de liberdade e comparando a liberdade dos ideais
iluministas com a liberdade dos movimentos de emancipação política nas Américas.

O ILUMINISMO NAS AMÉRICAS

https://pt.slideshare.net/josizanettecanto/o-iluminismo-chega-amrica

A partir dos fins do século XVIII, a Revolução Francesa não apenas concebeu uma transformação das
estruturas políticas que regulamentavam tal nação, como bem sabemos, os ideais dessa revolução foram de
suma importância para que o combate ao Antigo Regime acontecesse e as antigas estruturas de pensamento
político, social e cultural da Europa sofressem grande transformação. Sob tal aspecto, devemos grifar o
iluminismo como o mais importante ideário empregado nessas inéditas reivindicações.

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Não se restringindo ao ambiente europeu, os ideais iluministas propagados pela Revolução Francesa
reverberaram no continente americano, onde as lutas por autonomia romperam com as amarras do pacto
colonial. Mesmo tendo a busca por igualdade e liberdade como ponto em comum, não podemos simplesmente
achar que as populações americanas se deram ao simples trabalho de copiar um ideário estrangeiro. Afinal de
contas, os agentes políticos e sociais das Américas eram outros.
Em primeiro plano, é importante destacar que os europeus abraçam as bandeiras iluministas por meio da
ação política burguesa e que tal classe social se volta contra entraves de origem feudal em busca de uma
economia baseada na livre concorrência e a organização de um Estado que coloca todos os seus integrantes
sob a vigência da mesma lei. Na prática, essa igualdade se mostra bastante questionável no momento em que
os novos governos e a burguesia vetam a participação dos populares.
Nas Américas, esse tipo de contradição se mostra bastante próximo, já que a formação de uma elite
privilegiada e a exploração do trabalho são traços típicos da experiência colonial deste espaço. De fato, são os
próprios membros dessa elite que, mediante as mudanças vividas no capitalismo, capitaneiam os movimentos
de emancipação política nas Américas defendendo os ideais de liberdade do iluminismo, tendo somente em
vista o reforço de seu elo econômico com as grandes potências capitalistas.
Com isso, vemos que a antiga dependência de fundo colonial se aprofunda ainda mais com a
implementação de políticas econômicas visivelmente ligadas ao reforço de uma economia agroexportadora e
dependente dos produtos industrializados dos grandes centros urbanos estrangeiros. Sustentando tal projeto de
ordem burguesa, vemos que a América continuava a ser palco das lutas históricas de camponeses,
trabalhadores urbanos e ex-escravos ainda atormentados pela chaga da exclusão.
Analisando a repercussão do iluminismo na experiência americana, vemos que a sua efetivação não pode
fundamentar transformações que de fato transformassem a liberdade e a igualdade em condições amplamente
partilhadas. Pelo contrário, alguns dos problemas de idade colonial ainda se mostram vivos na debilidade de
nossas instituições políticas, nos vários entraves econômicos que nos aflige e no ainda vivo interesse em buscar
modelos de resolução pensados em outras civilizações.

SOUSA, Rainer Gonçalves. "O Iluminismo nas Américas"; Brasil Escola.


Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america/o-iluminismo-nas-americas.htm. Acesso em 27 de abr. 2020.

ATIVIDADES
1. Dê seu ponto de vista! Você acha que estes movimentos estavam preocupados com uma liberdade e
igualdade plena para todos os sujeitos? Por quê?

2. Com a leitura deste texto você identificou o significado de liberdade dos ideais iluminista e liberdade dos
movimentos de emancipação nas Américas. Com suas palavras escreva o que cada uma consiste.
a) Liberdade burguesia europeia.
b) Liberdade das elites americanas.

3. Dessa forma, qual é a semelhança que você consegue identificar entre os interesses de liberdade da burguesia
europeia e das elites americanas?

Vamos conhecer alguns movimentos no Brasil que foram inspirados nas ideias iluministas! Então
começaremos pela Inconfidência Mineira! Para isso leia as informações do folhetinho a seguir!

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Disponível em: http://ptdocz.com/doc/866055/inconfid%C3%AAncia-mineira Acesso em 23 de abr. 2020.

4. Agora responda aos seguintes questionamentos:


a) Qual a tradução da inscrição da bandeira da inconfidência?
b) Qual ideia é transmitida pela bandeira do Estado?
c) A qual tipo de liberdade a bandeira possivelmente se refere ao pensarmos no contexto do século XVIII?
d) Quais motivos estariam envolvidos na defesa da liberdade em relação à metrópole neste período?

5. Na leitura você foi capaz de identificar as especificidades da Inconfidência Mineira então escreva nas
colunas correspondentes do quadro a seguir:
a) O que foi esse movimento? b) Quando e onde aconteceu c) Quais as principais causas?
(contexto histórico)

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Agora leia o trecho do livro História do Brasil, de Boris Fausto:
(...) Nas últimas décadas do século XVIII, a sociedade mineira entrará em uma fase de declínio, marcada
pela queda contínua da produção de ouro e pelas medidas da Coroa no sentido de garantir a arrecadação do
quinto. Se examinarmos um pouco a história pessoal dos inconfidentes, veremos que tinham também razões
específicas de descontentamento. Em sua grande maioria, eles constituíam um grupo da elite colonial, formado
por mineradores, fazendeiros, padres envolvidos em negócios, funcionários, advogados de prestígio e uma alta
patente militar, o comandante dos Dragões, Francisco de Paula Freire de Andrade. Todos eles tinham vínculos
com as autoridades coloniais na capitania e, em alguns casos (...) ocupavam cargos na magistratura. José
Joaquim da Silva Xavier constituía, em parte, uma exceção. Desfavorecido pela morte prematura dos pais, que
deixaram sete filhos, perderá suas propriedades por dívidas e tentara sem êxito o comércio. Em 1775, entrou
na carreira militar, no posto de alferes, no grau inicial do quadro de oficiais. Nas horas vagas, exercia o ofício
de dentista, de onde veio o apelido de algo depreciativo de Tiradentes.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2001. p. 115.

Glossário:
Quinto: Imposto cobrado pela Coroa portuguesa durante o período colonial, recebeu este nome pois
correspondia à quinta parte do ouro extraído, ou seja, 20%.
Dragões: Tropas militares de grandes prestígios durante o período colonial que cuidavam tanto da defesa
interna quanto externa do território.
Magistratura: Cargo do magistrado, aquele que exerce uma função política no governo, detendo autoridade.
Alferes: Oficial de baixa patente nas forças militares no Brasil.

6. De acordo com trecho do texto do historiador Boris Fausto e das informações da capa do jornal responda
aos questionamentos a seguir:
a) Como era a situação da sociedade mineira no fim do século XVIII?
b) Quais os motivos teriam motivado o grupo descrito por Boris Fausto a se revoltar contra a Coroa? Quais
seriam suas “razões específicas de descontentamento”?
c) Como Tiradentes se diferenciava dos demais inconfidentes?
d) Algum trecho do texto dá a entender que o grupo defendia interesses de outros segmentos da população,
como a população escravizada? (Não há nenhuma referência a ideias de emancipação dos escravizados.)
Disponível em: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/BdYBaq7NYjHuJrvdPxyaUGcPd5Nap6NdmbyDQRf6DJ8gpQGMGjCB97GsbCvr/trecho-do-
livro-historia-do-brasil-de-boris-fausto.pdf Acesso em: 23 de abr. 2020. (Adaptado)

Você já conhece um pouco sobre o contexto histórico do Brasil no final do século XVIII, e já compreendeu
como os ideais iluministas atuaram no movimento da Inconfidência Mineira. Agora é hora de conhecermos
outro movimento no Brasil contemporâneo a ela. Estamos falando da Conjuração Baiana! Vamos lá!
VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM CONJURAÇÃO BAIANA?

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A conjuração Baiana (1798) é também conhecida como Revolta dos Búzios, tipo de
concha utilizada em religiões de matrizes africanas, que foi um elemento de identificação
dos seus integrantes.
Disponível em: https://beduka.com/blog/materias/historia/resumo-da-conjuracao-baiana/Acesso em: 27 de abr. 2020. (Adaptada)

7. Só com as informações contidas no quadro anterior vamos fazer um levantamento preliminar da conjuração
Baiana?
a) Que outros nomes esse movimento tem?
b) De acordo com a imagem, quem são as pessoas referidas como heróis?
c) O que podemos entender com o enunciado: “Heróis de Búzios”?
d) Qual seria a causa defendida por estes heróis?
e) A Conjuração Baiana, também chamada de Inconfidência Baiana ou Revolta dos Búzios, não é tão
conhecida como outros movimentos de revolta como a Inconfidência Mineira. Baseados na observação da
imagem, respondam qual fator pode ter levado a este “esquecimento”?
Para aprofundar um pouco mais, leia o resumo a seguir:
CONJURAÇÃO BAIANA
A Conjuração Baiana foi uma revolta de caráter separatista e popular, que ocorreu na Bahia em 1798.
Seus principais objetivos eram: o fim do pacto colonial com Portugal, a implantação da República, a liberdade
comercial no mercado interno e externo e a liberdade e igualdade entre as pessoas (eram favoráveis à abolição
da escravidão).
A Conjuração Baiana, também chamada Inconfidência Baiana, foi um movimento de caráter separatista
ocorrido no ano de 1798, na então Capitania da Bahia. Este movimento ficou conhecido também como a
Revolta dos Alfaiates pois a grande maioria dos membros que participaram da revolta exerciam essa profissão.
Diferente da Inconfidência Mineira, ocorrida em 1789, o movimento baiano possuía caráter popular,
sendo composto, em sua maioria, por escravos, negros livres, mulatos, brancos pobres e mestiços que exerciam
as mais diferentes profissões, como alfaiates, sapateiros, pedreiros, entre outras ocupações.
CAUSAS
Em 1763, a capital do Brasil foi transferida para o Rio de Janeiro. Com tal mudança, Salvador, antiga
capital, sofreu com a diminuição dos recursos designados à cidade. Juntamente, o aumento da taxa de impostos
e exigências pioraram radicalmente as condições de vida da população local. Com isso, a população de
Salvador começou a sofrer com a falta de certos mantimentos, que consequentemente elevaram os preços dos
produtos e alimentos fundamentais para a sobrevivência que estavam disponíveis. A população estava cada

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vez mais inconformada. Além disso, o povo também não estava satisfeito com o governo de Portugal e a ideia
do Brasil se tornar independente ganhava cada dia mais força na população.
Eventos como a independência dos Estados Unidos, a independência do Haiti e a Revolução Francesa
acabaram ocasionando na capitania baiana a disseminação dos ideais de liberdade e igualdade, causando
euforia em uma pequena parcela de toda a população que residia em Salvador.
As ruas de Salvador foram tomadas pelos inconfidentes que distribuíram folhetos informativos a fim de
obter mais apoio popular e incitar a revolução. Os panfletos traziam pequenos textos e palavras de ordem, com
base no que as autoridades portuguesas chamavam de “abomináveis princípios franceses”.

Os principais líderes da Conjuração Baiana foram:


• Os alfaiates João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino dos Santos Lira;
• O médico Cipriano Barata, conhecido como médico dos pobres e revolucionário de todas as revoluções;
• Os soldados Lucas Dantas de Amorim Torres, Luiz Gonzaga das Virgens;
• O farmacêutico João Ladislau de Figueiredo;
• O professor Francisco Barreto.
O Fim da Conjuração Baiana
O governador da Bahia D. Fernando José de Portugal e Castro, recebeu a denúncia, feita por Carlos
Baltasar da Silveira, de que os conspiradores estariam reunidos em Campo de Dique, no dia 25 de agosto. O
coronel Teotônio de Souza foi encarregado pela Coroa portuguesa de flagrá-los. Muitas pessoas conseguiram
fugir, mas 49 pessoas foram presas, entre elas três mulheres, nove escravos, porém a grande maioria era
composta de alfaiates, barbeiros, soldados e pequenos comerciantes. Os envolvidos na Conjuração Baiana que
eram de classes sociais mais baixas tiveram condenações mais duras. Manuel Faustino, João de Deus
Nascimento, Luís Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas foram executados e esquartejados. As partes de seus
corpos foram espalhados pela cidade de Salvador, com o intuito de demonstrar autoridade e reprimir outros
possíveis movimentos de conspiração.
Disponível em: https://beduka.com/blog/materias/historia/resumo-da-conjuracao-baiana/ Acesso em: 27 de abr. 2020.

8. Vamos ver se você compreendeu direitinho a Conjuração Baiana. Para isso responda aos questionamentos
a seguir.
a) De acordo com o texto, quais foram as causas que motivaram este movimento?
b) Qual a origem social dos membros da revolta?
c) Qual foi o destino de seus líderes?
d) Qual era um dos principais recursos utilizados pelos inconfidentes para divulgação das ideias do movimento
e obter mais apoio popular e incitar a revolução?

9. Os panfletos traziam pequenos textos e palavras de ordem, com base no que as autoridades portuguesas
chamavam de “abomináveis princípios franceses”. O trecho em destaque está se referindo a qual princípio
iluminista?

10. Para encerrar essa atividade observe a bandeira da Revolta dos Búzios e a bandeira da França:

Bandeira da Conjuração Baiana Bandeira de França

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A inscrição em latim "surge, nec mergitur" A bandeira azul, branca e vermelha foi criada em
significa "apareça e não se esconda" 1794, no contexto da Revolução Francesa, que
tinha por lema “Liberdade, igualdade e
fraternidade”.
Disponível em:
https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/bandeira-em-homenagem-a-revolta-dos-buzios-e-hasteada-na-praca-da-piedade/ Acesso em 27 de abr. 2020.
Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/France#/media/File:Flag_of_France.svg Acesso em: 27 de abr. 2020.

a) Há semelhanças entre a bandeira da Conjuração Baiana e da França. Vocês sabem quais são? Acham que
isso pode indicar uma influência da Revolução Francesa no movimento baiano? Se sim, qual?
b) A quem poderia estar se referindo a expressão em latim "surge, nec mergitur" ("apareça e não se esconda")
no contexto da Revolta de Búzios?
c) Esta expressão pode ser inspiradora ainda nos dias atuais? A quem?
Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5452/a-conjuracao-baiana-e-suas-relacoes-com-a-revolucao-francesa Acesso em: 27 de abr. 2020.
(Adaptada)

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Respostas Aula 6

1. Resposta pessoal
2. Espera-se que o estudante identifique que os europeus abraçam as bandeiras iluministas por meio da ação
política burguesa e que tal classe social se volta contra entraves de origem feudal em busca de uma
economia baseada na livre concorrência e a organização de um Estado que coloca todos os seus integrantes
sob a vigência da mesma lei e que as elites americanas, mediante as mudanças vividas no capitalismo,
capitaneiam os movimentos de emancipação política nas Américas defendendo os ideais de liberdade do
iluminismo, tendo somente em vista o reforço de seu elo econômico com as grandes potências capitalistas.
3. Espera-se que o estudante identifique que a maior semelhança é que ambos tinham interesses econômicos
comuns a seu contexto e não visavam uma liberdade plena.
4. a) Liberdade ainda que tardia.
b) Espera-se que os alunos respondam que a bandeira de Minas Gerais transmite a ideia de que a liberdade
é importante e deve ser alcançada mesmo que isso leve tempo.
c) Espera-se que os estudantes pensem em ideais de liberdade política para o país e para todos as pessoas.
d) Os estudantes podem responder que a liberdade desejada expressa na bandeira é o desejo da colônia
brasileira de ser independente da metrópole. Este desejo de liberdade é alimentado, uma vez que a
colônia não possuía liberdade econômica e política, o que atrapalhava os comerciantes e produtores do
território.
5. a) Foi um dos mais importantes movimentos sociais da história do Brasil, retratava a luta do povo brasileiro
por liberdade contra a opressão do governo português.
b) Brasil/ Minas Gerais - No final do século XVIII, o Brasil ainda era colônia de Portugal e sofria com os
abusos políticos e com cobrança de altos impostos.
c) Cobrança de altos impostos: Quinto e derrama. Decreto de Leis que prejudicavam o desenvolvimento
industrial e comercial do Brasil
6. a) A situação era de muita exploração econômica de Portugal sobre o Brasil.
b) A origem elitista de seus membros nos leva a crer que entre os objetivos do movimento não estava um
objetivo geral de liberdade para todos, mas que seus membros desejavam com esta liberdade mais
independência e prosperidade econômica.
c) Tiradentes possuía, dentre todos no grupo dos inconfidentes, uma origem relativamente mais humilde
do que o restante do grupo. Era uma exceção.
d) Não há nenhuma referência a ideias de emancipação dos escravizados.
7. a) Revolta dos Búzios
b) São quatro homens negros, representados com gravuras. Seus nomes são: Lucas Dantas, Manuel
Faustino, Luís Gonzaga e João de Deus.
c) Estes líderes atuaram em uma causa que é reconhecida como importante e este movimento do qual
participaram está associado a população negra do período colonial, que se identificava, por exemplo,
por meio de referências culturais de matriz africana, como o Búzio.
d) Os estudantes podem levantar a hipótese de que a causa deles tinha alguma relação com reivindicações
da população negra africana e afro-brasileira no Brasil colonial, como o fim do sistema escravista e dos
preconceitos
e) Os alunos podem apontar que o esquecimento do movimento, se deu pelo fato de ter sido liderado por
uma camada marginalizada da sociedade, os negros, que buscavam liberdade e direitos no contexto em
que estavam inseridos.

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8. a) A transferência da capital a diminuição dos recursos designados à cidade, o aumento da taxa de impostos
a elevação do preço dos mantimentos e a falta deles, insatisfação com o governo de Portugal e a ideia do
Brasil se tornar independente ganhava cada dia mais força na população.
b) Os líderes da Conjuração eram homens negros pobres que exerciam funções como alfaiates e soldados.
c) Os líderes do movimento acabaram sendo denunciados e receberam pena de morte a mando da Coroa.
d) folhetos informativos
9. Espera-se que o estudante consiga relacionar com o slogan Igualdade, Liberdade e Fraternidade.
10. a) Espera-se que o estudante identifique que as cores são as mesmas e ambas foram criadas para identificar
movimentos de contestação à ordem estabelecida, reivindicando liberdade e direitos iguais a população.
b) A expressão se referia a população africana e afro-brasileira do período colonial, solicitando que
participassem da causa empreendida, especialmente, a luta contra o sistema escravista e preconceitos.
c) Sim, a expressão motiva a participação popular nas questões que envolvem a sociedade. Ela é
especialmente inspiradora para a população negra da atualidade, motivando o seu protagonismo.

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AULA 7
Objeto de conhecimento: Os processos de independência nas Américas- Independência dos Estados Unidos da
América- Independência na América Espanhola.
Habilidade: (EF08HI07) Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência nas
Américas, seus aspectos populacionais e suas conformações territoriais;

INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS


Declarada em 4 de julho de 1776

https://www.estudopratico.com.br/independencia-dos-estados-unidos-resumo/

A Independência dos Estados Unidos foi fortemente influenciada pelas ideias do Iluminismo,
principalmente o conceito de que todo povo possui o direito sagrado de lutar pela sua liberdade. O país que
hoje se conhece como Estados Unidos da América, na época colonial, era chamado de as Treze Colônias. Elas
eram colonizadas pela Inglaterra, que até então estava preocupada apenas com os seus assuntos internos. Os
colonos dessas treze regiões tinham liberdade de atuação comercial, bem como para estabelecer relações com
as outras partes do mundo e ter suas próprias leis. Isso durou até 1756, quando começou a Guerra dos Sete
Anos, envolvendo vários países europeus.
Nessa guerra a Inglaterra enfrentou a França, Espanha, entre outros. Por fim, conquistou a vitória, porém,
para isso, foi necessário investir muito dinheiro em armamentos. Esse fato refletiu diretamente na sua relação
com as Treze Colônias, pois ao mesmo tempo em que houve a vitória na guerra, as regiões foram enriquecendo.
Disponível:<https://www.estudopratico.com.br/ > acesso 06de mai.2020.

CONTEXTO HISTÓRICO DA INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS


Com a crise na Inglaterra e o crescimento econômico das Treze Colônias, em 1763, o Rei George III,
considerado autoritário e centralizador, começou a criar diversas leis de impostos para essas colônias. A
primeira delas foi a Lei do Açúcar, que taxava vários produtos, entre eles o café, o vinho, o tecido e o próprio
açúcar. O que foi recebido por muitos protestos pelos colonos. Em seguida, em 1765, a Inglaterra criou a Lei
do Selo, em que todas publicações, cartas, jornais etc., feitas em algumas das Treze Colônias precisariam
receber o selo britânico, que era obviamente cobrado como imposto.
Com isso, os colonos reagiram com boicotes, criando comitês para impedir os impostos britânicos, entre
outras coisas. Tudo isso levou a Inglaterra, ainda em 1765, a criar a Lei do Aquartelamento, que definia como
obrigatório a hospedagem do exército britânico no território colonial. Apesar da lei intimidar os colonos, não
acabou com os boicotes, o que fez com que a Inglaterra voltasse atrás em relação a Lei do Selo. Mesmo assim,
o confronto entre ambos continuou motivando a criação de uma nova ordem, a Lei de Townshend, que
aumentava ainda mais as taxas criadas na Lei do Açúcar.
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Em resposta, vários colonos norte americanos começaram a fazer manifestos contra os aumentos. O
primeiro e mais famoso foi “A carta de um Seareiro da Pensilvânia”, escrito por John Dickson, no qual ele
colocava o princípio de que nenhum imposto deveria ser pago para a Inglaterra porque os colonos não tinham
representantes no Parlamento inglês. Em 1773, a Inglaterra criou a Lei do Chá, que foi o ápice da revolta dos
colonos, afinal, ela os proibia tanto de produzir o chá quanto os obrigava a comprar o material oriundo da
Índia, que era outra colônia inglesa.
Com isso, revoltados, alguns colonos se disfarçaram de índio, invadiram o porto de Boston e jogaram todo
o carregamento de chá no mar. Esse evento foi chamado de Festa do Chá de Boston. Em resposta, a Inglaterra
criou as Leis Intoleráveis, em 1774, que tinha entre as medidas o fechamento do porto de Boston, além da
cobrança aos colonos de todo o prejuízo que tiveram com a perda do carregamento lançado ao mar.
Resultantes diante dessa nova arbitrariedade, os colonos criaram então o Primeiro Congresso Continental
da Filadélfia, que reuniu algumas das Treze Colônias no combate as duras medidas tomadas pelo rei da
Inglaterra e em busca de um representante no Parlamento. A princípio, ainda não visavam na Independência
dos Estados Unidos.
Porém, a Inglaterra enxergou a ata como uma afronta à sua autoridade e decidiu enviar tropas do exército
para tentar acabar com todos os rebeldes. Isso levou, em 1775, a formação do Segundo Congresso Continental
de Filadélfia. Nesse encontro ficou definido a necessidade da separação e instauração da independência das
Treze Colônias. Foi então que se iniciaram os confrontos entre os colonos e os britânicos. O exército dos
colonos foi liderado por George Washington, que, futuramente, viria a se tornar o primeiro presidente da
história dos Estados Unidos.

GUERRA PELA INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS

https://escolakids.uol.com.br/historia/independencia-dos-estados-unidos.htm

O primeiro confronto aconteceu no dia 17 de junho de 1775 e ficou conhecido como a Batalha de Bunker
Hill. A equipe de George Washington foi derrotada pelas tropas britânicas, porém foi uma disputa bastante
acirrada, o que despertou nos britânicos um alerta, afinal, ficou claro que as colônias eram capazes de resistir
a qualquer tentativa de punição.
Dois fatos ajudaram Washington a unir um exército ainda maior. O primeiro deles foi a divulgação de
uma carta, chamada de Senso Comum, escrita por Thomas Paine, traduzindo ideias iluministas, de liberdade
e de república para uma linguagem mais popular. Carta essa que teve grande divulgação entre a população das
colônias.
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Outro fato muito importante que favoreceu o exército colono foi a declaração feita por Thomas Jefferson,
em 4 de julho de 1776, instituindo a Independência dos Estados Unidos. Nela, constavam os motivos pelo qual
os colonos desejavam essa separação do Império Britânico. Essa data foi um marco histórico para as Treze
Colônias e é lembrada até os dias atuais. O conflito decisivo, que fez com que os ingleses se rendessem à
vitória dos EUA, foi a Batalha de Yorktown, no dia 19 de outubro de 1781. Em seguida, em 1783, foi assinado
o Tratado de País, no qual a Inglaterra reconheceu a independência das colônias.
Disponível em: < https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/independencia-dos-estados-unidos> acesso em 06 de maio de 2020.

1. A Independência dos Estados Unidos teve forte influência de uma corrente filosófica da época, marque a
alternativa correta.
(A) Corrente filosófica Escolástica.
(B) Corrente filosófica Iluminismo.
(C) Corrente filosófica Patrística.
(D) Corrente filosófica Humanismo.

2. Como era chamado os Estados Unidos na época colonial?


(A) Colônia Americana .
(B) Colônia Inglesa.
(C) Treze Colônias.
(D) Treze Américas.

3. Em 1765, a Inglaterra criou a Lei do Selo, defina o que foi esta lei e o qual reação ela provocou?

4. Em 1773, a Inglaterra criou a Lei do Chá, defina o que foi essa lei e o que ela provocou?

5. Sobre a Independência dos Estados Unidos da América, assinale a alternativa correta:


(A) A origem do movimento da independência deve ser encontrada no desenvolvimento uniforme das Treze
Colônias Inglesas.
(B) O crescimento do comércio triangular, praticado pelas colônias de povoamento situadas no Sul, gerou atritos
com a metrópole.
(C) O Segundo Congresso Continental de Filadélfia definiu a necessidade de separação dos Estados Unidos,
através da Declaração de Independência e instauração da independência das Treze Colônias.
(D) A política de conciliação adotada pela Inglaterra retardou o processo de independência da Treze Colônias
Inglesas.
Disponível em:< https://www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-de-historia/a-independencia-dos-eua> Acesso em 06 de mai.
2020 [adaptado]

Independência da América Espanhola

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https://www.todamateria.com.br/independencia-da-america-espanhola/

O termo “independência da América Espanhola” diz respeito ao processo de crescente ganho de


autonomia das colônias espanholas em relação à metrópole europeia, ocorrido durante o início do século XIX.

AS PRIMEIRAS TENTATIVAS DA INDEPENDÊNCIA


Nas décadas finais do século XVIII, ocorreram as primeiras tentativas por parte das colônias em se libertar
da Espanha. No Peru, por exemplo, se iniciaria uma grande revolta liderada pelo indígena conhecido como
Túpac Amaru II contra a exploração brutal ocorrida nas minas. Eventualmente, a rebelião foi sufocada, mas
isso não impediu a continuação da crise colonial nas Américas, motivada pela relação desigual que
caracterizava a política mercantilista colonial.
Ao final do século, porém, a ascensão do general Napoleão Bonaparte ao poder modificou todo o
panorama político com o início de suas investidas militares para expandir o poder francês na Europa. Após a
invasão da Espanha e a deposição do rei da Casa Bourbon, Fernando VII, criaram-se as chamadas juntas nas
colônias para se resistir a qualquer possível iniciativa francesa nas Américas. Entretanto, os descendentes de
espanhóis nascidos no continente americano (conhecidos como criollos) aproveitaram a oportunidade para
enfraquecer algumas medidas mercantilistas.

OS LIBERTADORES DA AMÉRICA ESPANHOLA: SIMÓN BOLIVAR E JOSÉ DE SAN


MARTIN

https://www.youtube.com/watch?v=XlyK52dQGjg

Com a derrota definitiva de Napoleão Bonaparte em 1815 e à restituição do poder das monarquias
absolutistas, a Espanha tentou controlar novamente suas colônias nas Américas. Embora tenha conseguido
sucesso inicialmente com vitórias contra movimentos menores nas cidades de Bogotá e Caracas, a eventual
reunião de massivo apoio popular por parte de líderes político-militares como Simón Bolívar e José de San
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Martin gerou um forte processo que, em poucas décadas, levaria à libertação de todas as colônias espanholas
nas Américas.
SIMÓN BOLIVAR

http://www.simonbolivar.com.br/

Simón Bolívar nasceu em 24 de julho de 1783, no então vice-reino de Nova Granada, em uma família
nobre de origem espanhola. Após estudar na Europa e ser influenciado pelos pensamentos revolucionários de
origem iluminista, retornou ao país natal e juntou-se à luta contra a dominação colonial da Espanha, onde
rapidamente assumiria um papel de liderança. Em 1811, um movimento de mestiços e escravos libertos com
o apoio essencial da Inglaterra conseguiria a independência da Venezuela. Nos anos seguintes, também seriam
libertados os territórios equivalentes aos atuais países de Bolívia, Colômbia, Equador e Panamá, que criaram
uma união política nomeada de Grã-Colômbia. Ela duraria até 1829.

JOSÉ DE SAN MARTIN

https://maestrovirtuale.com/o-que-foi-a-conferencia-de-miraflores/

Já José de San Martin nasceu em 25 de fevereiro de 1778, no então vice-reino da Prata, também em uma
família de origem espanhola. Quando ele ainda era uma criança, sua família retornou à Espanha, onde José
iniciou sua educação militar. Poucos anos depois da deposição de Fernando VII, ele retornou às Américas,
onde se uniu à resistência do vice-reino do Peru contra os franceses. Ali, ele se distinguiu como líder militar,
estando depois à frente de uma campanha nos Andes que levaria à libertação do Chile em 1817, seguido em
pouco tempo pelo Peru.

INDEPENDÊNCIA DO MÉXICO
O México, especificamente, não dependeu de nenhum destes dois homens para alcançar a sua
independência, que foi feita pelo próprio exército no início da década de 1820.

18
DEPENDÊNCIA ECONÔMICA
De qualquer forma, as ambições de uma América unida não foram realizadas; logo nos anos seguintes,
conflitos entre oligarquias locais fragmentaram toda a Grã-Colômbia. Além disso, o apoio da Inglaterra à
independência da América espanhola local não fora desinteressado, uma vez que esse país já via o potencial
do grande mercado consumidor que o fim do pacto colonial poderia trazer. Por consequência, mesmo composta
agora de países independentes, a América espanhola ainda estaria unida economicamente à Europa pelas
décadas que se seguiriam, continuando a ser importadora de industrializados e exportadora de matérias-primas.
Politicamente, os governos dos países independentes se apressaram a excluir qualquer participação popular
maior, ficando retido às elites sociais. Esse processo abriria caminho para o surgimento, mais tarde, das
ditaduras latino-americanas.
LIMA, Lizânias de Souza; PEDRO, Antonio. “Rebeliões e revoluções na América”. In: História da civilização ocidental. São Paulo: FTD, 2005. pp. 268-
270.
Disponível em:< https://www.infoescola.com/historia/independencia-da-america-espanhola/> acesso em: 06 de mai. 2020 [adaptado].

6. O grupo “Criollos” foi importante para as tentativas da independência Espanhola. Quem eram
respectivamente esse grupo:
(A) Os espanhóis e os mestiços.
(B) Descendentes de espanhóis nascidos no continente americano.
(C) Os mestiços e os precursores da independência.
(D) Nenhuma delas é correta.

7. Defina com suas palavras o que foi a Independência Espanhola?

8. Quem foram os libertadores da américa Espanhola?


(A) Dom Pedro I e Dom Pedro II
(B) Simón Bolívar e José de San Martin
(C) José Simon e Bolívar
(D) Simon Martin e José Bolívar

19
Respostas Aula 7

1. Letra B – resposta pode ser encontrada no 1º parágrafo do texto 1. (A Independência dos Estados Unidos foi
fortemente influenciada pelas ideias do Iluminismo, principalmente o conceito de que todo povo possui o
direito sagrado de lutar pela sua liberdade.)
2. Letra C - resposta pode ser encontrada no 1º parágrafo do texto 1. (O país que hoje se conhece como Estados
Unidos da América, na época colonial, era chamado de as Treze Colônias)
3. Resposta pessoal com base no texto 1; resposta no parágrafo 3 e 4. (Em seguida, em 1765, a Inglaterra criou
a Lei do Selo, em que todas publicações, cartas, jornais etc., feitas em algumas das Treze Colônias
precisariam receber o selo britânico, que era obviamente cobrado como imposto. Com isso, os colonos
reagiram com boicotes, criando comitês para impedir os impostos britânicos, entre outras coisas.)
4. Resposta pessoal com base no texto 1; resposta no parágrafo 5 e 6. (Em 1773, a Inglaterra criou a Lei do
Chá, que foi o ápice da revolta dos colonos, afinal, ela os proibia tanto de produzir o chá quanto os obrigava
a comprar o material oriundo da Índia, que era outra colônia inglesa. Com isso, revoltados, alguns colonos
se disfarçaram de índio, invadiram o porto de Boston e jogaram todo o carregamento de chá no mar. Esse
evento foi chamado de Festa do Chá de Boston. Em resposta, a Inglaterra criou as Leis Intoleráveis, em 1774,
que tinha entre as medidas o fechamento do porto de Boston, além da cobrança aos colonos de todo o prejuízo
que tiveram com a perda do carregamento lançado ao mar.)
5. Letra C- resposta pode ser encontrada no 8º parágrafo do texto 1 (O Segundo Congresso Continental de
Filadélfia definiu a necessidade de separação dos Estados Unidos, através da Declaração de Independência
e instauração da independência das Treze Colônias.)
6. Resposta encontrada no parágrafo do texto 2. (Entretanto, os descendentes de espanhóis nascidos no
continente americano (melhor conhecidos como criollos) aproveitaram a oportunidade para enfraquecer
algumas medidas mercantilistas.)
7. Resposta pessoal com base no texto 2 - pode ser encontrada também no parágrafo 1. (O termo “independência
da América Espanhola” diz respeito ao processo de crescente ganho de autonomia das colônias espanholas
em relação à metrópole europeia, ocorrido durante o início do século XIX.)
8. Letra B - Simón Bolívar e José de San Martin - resposta pode ser encontrada no parágrafo 4, 5 e 6 do texto
2.

20
AULA 8
Objeto de conhecimento: A revolução de São Domingo e seus múltiplos significados e desdobramentos
Habilidade: (EF08HI10) Identificar a Revolução de São Domingo como evento singular e desdobramento da Revolução
Francesa e avaliar suas implicações.

REVOLUÇÃO HAITIANA

https://infoenem.com.br/a-revolucao-haitiana/

A Revolução Haitiana foi uma grande rebelião de escravos que levou São Domingos à independência
sob a liderança de Toussaint Louverture e Jean-Jacques Dessalines.
A Revolução Haitiana foi uma grande rebelião de escravos e negros libertos que aconteceu na colônia
francesa de São Domingos a partir de 1791. Essa rebelião conduziu a colônia francesa de São Domingos à
independência e foi motivada pela grande exploração e violência do sistema colonial escravista francês
naquela região.
Antecedentes: No final do século XVIII, a região que corresponde atualmente ao Haiti era colonizada
pelos franceses e conhecida como São Domingos. A presença francesa ocorreu de maneira gradativa a partir
do século XVI, quando a região – ainda conhecida como Hispaniola e sob posse dos espanhóis – passou a ser
ocupada por corsários franceses que usavam a ilha de Tortuga como refúgio.
A posse da região foi transmitida para os franceses oficialmente a partir do século XVII, quando Espanha
e França assinaram o Tratado de Ryswick, que cedia de maneira oficial a parte oeste de Hispaniola para os
franceses. O sistema colonial imposto pelos franceses transformou São Domingos em uma das colônias mais
prósperas do mundo, sendo inclusive conhecida como “pérola das Antilhas”.
Revolução Haitiana: No final do século XVIII, o sistema escravista imposto pelos franceses em São
Domingos fez com que cerca de 40 mil franceses controlassem violentamente uma população de cerca de
450 mil escravos. A violência com a qual os franceses tratavam os escravos em São Domingos é citada em
diversos relatos, como no caso de Jean-Baptiste de Caradeux, o qual permitia que seus visitantes atirassem
laranjas na cabeça de seus escravos.
Esse sistema escravista extremamente violento havia motivado inúmeras rebeliões em outros momentos
em São Domingos, como no caso de François Mackandal, que fugiu e passou a realizar pequenos ataques
21
contra franceses na região. A Revolução Haitiana iniciou-se de fato em 1791, quando os escravos se rebelaram
contra os franceses. Em poucas semanas, cerca de 100 mil escravos já haviam se rebelado.
Os escravos e os negros libertos da região foram fortemente influenciados pelos acontecimentos que se
passavam durante a Revolução Francesa. Os ideais de igualdade entre os homens inspiraram-nos a lutar pela
sua liberdade e por seus direitos. Os escravos lutavam pelo fim do sistema escravista, e os negros libertos
lutavam pela equiparação dos direitos entre brancos e negros.
Com a rebelião, os escravos passaram a organizar-se e a lutar contra as tropas francesas que estavam
instaladas na região. A força do movimento em São Domingos e os desdobramentos da Revolução Francesa
resultaram na abolição da escravidão em todas as colônias francesas, incluindo São Domingos em 1794.
No decorrer dos acontecimentos no Haiti, todo o ódio que havia sido represado durante anos pelos
escravos e negros libertos levou os escravos a cometerem atos de violência contra franceses. Foram comuns
nesse período ataques de escravos e negros libertos contra propriedades de franceses, em que os donos e sua
família eram mortos. Durante esse período de lutas, os haitianos foram liderados por Toussaint Louverture.
O movimento em São Domingos seguiu sob a liderança de Toussaint Louverture até 1802. Pouco
antes, em 1801, sob o comando de Napoleão Bonaparte, foi enviada uma expedição para São Domingos para
controlar a situação e restabelecer o sistema escravista que havia sido abolido em 1794.
As tropas francesas foram lideradas por Charles Leclerc, que, além de ter retomado o controle sobre a
situação em São Domingos, também conseguiu aprisionar Toussaint Louverture. O líder haitiano foi enviado
para a França em 1802 e permaneceu em uma prisão até a sua morte em 1803. Toussaint Louverture foi
vítima de má nutrição e tuberculose.
Com a prisão e morte de Toussaint Louverture, a liderança da Revolução Haitiana foi ocupada por Jean-
Jacques Dessalines, que reiniciou a luta contra os franceses e derrotou-os de maneira definitiva em novembro
de 1803. Pouco tempo depois, em 1º de janeiro de 1804, foi declarada a independência de São Domingos.
Após a declaração de independência, Jean-Jacques Dessalines escolheu o nome de Haiti para o novo
país que havia surgido. O nome foi escolhido em homenagem às populações indígenas que habitavam a região
antes da chegada dos europeus. O governo do Haiti foi ocupado pelo próprio Dessalines. Após a
independência, o Haiti tornou-se o único país das Américas que conquistou sua independência a partir de uma
rebelião de escravos.
Disponível em: < https://mundoeducacao.uol.com.br/historia-america/revolucao-haitiana.htm> Acesso em 15 de maio de 2020.

ATIVIDADES

1. A Revolução Haitiana foi realizada pelos escravos explorados pelos franceses na colônia de São Domingos.
Um dos grandes nomes da Revolução Haitiana liderou tropas na luta contra os franceses, sendo capturado e
enviado para a França, local onde morreu vítima de má nutrição e tuberculose. Estamos falando de:
(A) Charles Leclerc
(B) Maximilien de Robespierre
(C)Toussaint Louverture
(D) Dutty Boukman

2. Após o sucesso da Revolução Haitiana e declaração de independência Haitiana o novo país surgido passou
a ser liderado por
(A) François Mackandal
(B) Dutty Boukman
(C) Toussaint Louverture
(D) Jean-Jacques Dessalines

22
3. Descreva o que foi a Revolução Haitiana e qual sua importância?

4. Qual era o nome do Haiti antes da Revolução e da declaração da independência?

5. Os escravos e os negros libertos da região, que promoveram a Revolução haitiana, foram fortemente
influenciados por acontecimentos no continente europeu. Qual o principal acontecimento que gerou essa
influência?
(A) Revolução Russa
(B) Revolução Francesa
(C) Revolução Industrial
(D) Revolução Gloriosa

6. Identifique quem eram os protagonistas e quais eram as principais reivindicações da Revolução Haitiana.

23
Respostas Aula 8
1. LETRA C- Espera-se que os estudantes compreendam que. (Um dos grandes nomes da Revolução Haitiana
foi Toussaint Louverture, um ex-escravo que passou a liderar tropas a partir de 1791. Foi capturado pelos
franceses em 1802 e enviado para uma prisão na França.
1. Letra D - Espera-se que os estudantes compreendam que:
(Após a morte de Toussaint Louverture, a liderança da Revolução Haitiana foi realizada por Jean-Jacques
Dessalines. Até o início da Revolução, em 1791, Dessalines era um escravo. Durante o percurso da
revolução, conquistou sua liberdade e ganhou importância entre os revolucionários ao longo da década de
1790. Foi o líder das tropas haitianas que lutaram contra os franceses na Batalha de Vertières, em 1803. No
ano seguinte, declarou a independência do Haiti. Foi nomeado presidente do país, em 1804, mas logo se
autoproclamou imperador do país. Em 1806, foi vítima de uma conspiração e assassinado.)
2. Espera-se que os estudantes respondam que:
(A Revolução Haitiana foi uma grande rebelião de escravos e negros libertos que aconteceu na colônia
francesa de São Domingos a partir de 1791. Essa rebelião conduziu a colônia francesa de São Domingos
à independência e foi motivada pela grande exploração e violência do sistema colonial escravista francês
naquela região.)
3. Espera-se que os estudantes respondam que:
(Que o Haiti era uma colônia denomina de São Domingos antes de sua independência. Conforme encontra-
se no texto: “A Revolução Haitiana foi uma grande rebelião de escravos e negros libertos que aconteceu na
colônia francesa de São Domingos a partir de 1791”)
4. Letra B- Espera-se que os estudantes compreendam que:
(Os escravos e os negros libertos da região foram fortemente influenciados pelos acontecimentos que se
passavam durante a Revolução Francesa.)
5. Os escravos e os negros libertos da região foram fortemente influenciados pelos acontecimentos que se
passavam durante a Revolução Francesa. Os ideais de igualdade entre os homens inspiraram-nos a lutar
pela sua liberdade e por seus direitos. Os escravos lutavam pelo fim do sistema escravista, e os negros
libertos lutavam pela equiparação dos direitos entre brancos e negros.

24
AULA 9
Objeto de conhecimento: Os caminhos até a independência do Brasil: Brasil Colônia: 1808 a 1822
Habilidade: (EF08HI12) Caracterizar a organização política e social no Brasil desde a chegada da Corte portuguesa, em
1808, até 1822 e seus desdobramentos para a história política brasileira;

ACONTECIMENTOS IMPORTANTES PARA O BRASIL SE TORNAR INDEPENDENTE

https://www.f5news.com.br/brasil-e-mundo/cinco-pontos-para-entender-a-independencia-do-brasil-e-seus-desdobramentos.html

Muitas foram as causas da Independência do Brasil que antecederam a declaração que, de fato, declarou
o Brasil independente. A Proclamação da Independência do Brasil ocorreu no dia 07 de setembro de 1822,
através do príncipe regente Dom Pedro I, que era filho de Dom João VI (1767 – 1826).
Entre os fatores que causaram a Independência do Brasil podemos destacar a crise do sistema colonial,
as ideias iluministas e as independências ocorridas na América Inglesa e na América Espanhola. Além disso,
a própria elite agrária brasileira se beneficiaria de uma separação entre Portugal e Brasil.
No Brasil, a superação do pacto colonial interessava a aristocracia agrária, classe dominante da colônia.
Ela via nisso a possibilidade de se ver livre definitivamente dos monopólios metropolitanos e da submissão
aos comerciantes portugueses.
A família real chegou no Brasil durante o Período Napoleônico e após o fim dessa era, no ano de 1815
nos países da Europa, os portugueses fizeram pressão para que o imperador voltasse para casa. Por esse
motivo, D. João VI transformou o Brasil em um Reino Unido de Portugal e Algarves, deixando de ser
um Brasil Colônia, posição que desacordava com os interesses de Portugal.
No Brasil existia dois movimentos políticos importantes, um era a favor de que houvesse a Revolução
Republicana Liberal Abolicionista, o outro era formado por uma elite agrária muito conservadora. As
movimentações se tornavam causas da Independência do Brasil, colocando a proclamação de soberania como
única alternativa, apesar do intuito de manter o sistema tradicional.
O movimento Republicano e Abolicionista ganhou força por causa da insistência de D. João VI em
permanecer no Brasil. A Revolução Pernambucana de 1817, surgiu a favor da República e contra o governo
português. O movimento foi influenciado pela ideologia do Iluminismo e também foi incentivado pela
econômica da época.

Família Real Portuguesa no Brasil


Um dos fatos que ajudou a desencadear as causas da Independência do Brasil foi a transferência da Corte
Portuguesa para o Brasil. Esse foi um evento importante tanto da História de Portugal quanto da História
do Brasil. A família real portuguesa e toda a sua corte, composta por nobres, servos e muitos empregados,

25
além de uma grande biblioteca que possuía mais de 60.000 livros, se estabeleceram no Brasil, entre os anos
de 1808 e 1821.

Fim do Período Napoleônico


O período Napoleônico ocorreu entre 09 de
novembro de 1799 até 28 de junho de 1815 e o
seu fim também foi uma das importantes causas
da independência do Brasil. O Era
Napoleônica foi o período que ocorreu entre a
chegada de Napoleão Bonaparte ao poder
no Consulado, no ano de 1799 e o seu fim, que
aconteceu por causa da derrota na Batalha de
Waterloo, que findou com o exílio de Napoleão,
na Ilha de Santa Helena, no ano de 1815.
https://conhecimentocientifico.com/era-napoleonica-historia-
É possível ressaltar duas características principais-fases-e-como-terminou/
importantes para esse período da história
mundial, foram eles: a consolidação das instituições burguesas nos Estados Nacionais e a expansão
do Império Napoleônico para outros países da Europa, esse evento representou uma ameaça ao Antigo
Regime Absolutista do continente europeu.

Pressão para recolonizar o Brasil novamnete e o retorno de D. João VI para Portugal


A Revolução Liberal do Porto foi o movimento mais importante dentre as causas da independência do
Brasil. Trata-se de um movimento militar que começou em agosto de 1820, na cidade do Porto, que fica ao
norte de Portugal. O movimento se espalhou muito rápido pelo país e atingiu Lisboa, capital de Portugal.
No decorrer dos acontecimentos, o movimento conseguiu apoio da burguesia, do clero, do exército e da
nobreza, atingindo todas as esferas sociais portuguesas mais importantes. Essa revolução está diretamente
ligada com a História do Brasil no século XIX.
No ano de 1820, Portugal estava enfrentando grave crise econômica, política e social, primeiro porque a
família real não habitava mais no país desde 1808, quando fugiu da invasão das tropas francesas comandadas
por Napoleão Bonaparte. A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil trouxe desafios novos para o rei e
provocou consequências para Portugal.
A situação mais importante foi a abertura dos portos brasileiros, que finalizou o monopólio comercial de
Portugal sobre o Brasil, monopólio esse que durou quase três séculos. Isso atingiu a economia lusitana,
principalmente a burguesia comercial, que foi totalmente favorável por restabelecer a ordem anterior.

Divergência de interesses entre brasileiros e portugueses


A insatisfação com a permanência de D. João VI no Brasil, fizeram com que os portugueses liderassem
a Revolução Liberal do Porto no ano de 1820. Toda a burguesia liberal de Portugal reivindicava a instauração
de uma Monarquia Constitucional, além do retorno da família real e que o Brasil fosse recolonizado
novamente. Seu filho dom Pedro foi deixado no Brasil, na condição de príncipe regente, para conduzir uma
eventual a separação política.
Em seguida, várias medidas vindas de Portugal pressionaram o governo de D. Pedro, na tentativa de anular
seus poderes político, administrativo, militar e judicial e forçá-lo a regressar a Portugal. As notícias
repercutiram como uma declaração de guerra, provocando tumultos e manifestações de desagrado.

26
D. Pedro foi convidado para ficar, pois sua partida representaria o esfacelamento do Brasil. O Dia do Fico
(1822) era mais um passo para o rompimento definitivo com Portugal.
Os acontecimentos desencadearam uma crise no governo e os ministros fiéis às Cortes, demitiram-se. O
príncipe formou um novo ministério, sob a liderança de José Bonifácio, um dos principais partidários da
emancipação política brasileira.
Ficou estabelecido que qualquer determinação vinda de Portugal só deveria ser acatada com o cumpra-se
de D. Pedro. Este, então, dirige-se a província de São Paulo em busca de apoio para sua causa. Ao voltar de
Santos para a capital paulista recebe um correio de Portugal exigindo seu retorno imediata a Lisboa. Também
recebe duas cartas, uma de José Bonifácio e outra de Dona Leopoldina aconselhando que não aceitasse esta
ordem. Dom Pedro acata o conselho e corta os vínculos políticos que ainda restavam com Portugal.
O príncipe deu sua resposta a Portugal no dia 9 de janeiro de 1822 (dia do Fico), com a célebre frase "Se
é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, diga ao povo que fico".... –
Assim, iniciou-se um esforço político por parte dos ministros e conselheiros de dom Pedro, pela
permanência dos vínculos com Portugal, mantendo um pouco de autonomia para o Brasil. Queriam uma
independência sem traumas, mas as críticas ao colonialismo ficaram insustentáveis. Dom Pedro, então, se viu
pressionado a oficializar o rompimento.
Os conflitos de interesses entre os dois países eram muitos, provocando várias das causas da
independência do Brasil e após a proclamação da mesma, não mudou muita coisa, já que o primeiro imperador
do Brasil era português, os ministros, os principais burocratas do governo, os militares e os mercadores
também eram de Portugal.
Isso significa que, mesmo com a declaração da independência do Brasil em 07 de setembro de 1822,
houve mais uma continuidade do que uma ruptura, fato que só começou a mudar no ano de 1831, quando D.
Pedro I abdicou do trono.
O imperador estava diretamente envolvido com as questões políticas de Portugal, a exemplo de toda a
discordância em volta da sucessão portuguesa no ano de 1826, depois que D. João VI faleceu. Existiu alguma
desconfiança de que D. Pedro I tentasse de alguma maneira unificar Brasil e Portugal novamente,
possivelmente como um Reino Unido igual no ano de 1815.
Disponível em: < https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/causas-da-independencia-do-brasil> Acesso em 21 de mai. 2020. [Adaptado]

ATIVIDADES

1. A transferência do governo português para o Brasil, em 1808, teve ligação estreita com o processo de
emancipação política da colônia porque
(A) introduziu as ideias liberais na colônia, incentivando várias rebeliões.
(B) reforçou os laços de dependência e monopólio do sistema colonial, aumentando a insatisfação dos colonos.
(C) incentivou as atividades mercantis, contrariando os interesses da grande lavoura.
(D) instalou no Brasil a estrutura do Estado português, reforçando a unidade e a autonomia da colônia.
Disponível em: https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-historia-do-brasil/exercicios-sobre-regencia-d-pedro-i.htm#questao-2 Acesso em 21de mai.
2020. [Adaptada]

2. Quais foram as causas que levaram a independência do Brasil?

3. O período Napoleônico ou Era Napoleônica ocorreu entre 09 de novembro de 1799 até 28 de junho de 1815
e o seu fim também foi uma das importantes causas da independência do Brasil. Descreva com suas palavras
o que foi o período Napoleônico?
Disponível em: https://www.infoescola.com/historia/guerras-napoleonicas/ Acesso em: 03 de mai. de 2021.
4. A Revolução Liberal do Porto foi um dos movimentos mais importantes dentre as causas da independência
do Brasil. Sobre a Revolução Liberal é correto afirmar que se trata de um movimento de
27
(A) índios que aconteceu em 1820 no Brasil Colonial.
(B) militar que começou em agosto de 1820, na cidade do Porto, que fica ao norte de Portugal.
(C) escravos que começou em agosto de 1820, na cidade do Porto ao norte de Portugal.
(D) portugueses que começou em agosto de 1820, no Brasil Colonial.

5. A célebre frase "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, diga ao povo que fico." foi dita por
quem e está relacionada a qual momento ou fase da proclamação da independência do Brasil?

6. Os conflitos de interesses entre os dois países eram muitos,


provocando várias das causas da independência do Brasil. No
entanto, após a proclamação da independência, não mudou
muita coisa, por quê?

Disponível em: https://moraremportugal.com/parceria-entre-portugal-e-brasil-conheca-as-cidades-portuguesas-com-mais-concursos-publicos/ Acesso em: 03 de


maio 2021.

7. Sobre a característica da política pré-independência, no quadro a seguir preencha os espaços em branco com
os nomes dos movimentos políticos atuantes neste período.
No Brasil existia dois movimentos políticos importantes, um era a favor de que houvesse
a ____________________________-, o outro era formado por uma __________________ muito
conservadora. As movimentações se tornavam causas da Independência do Brasil, colocando a proclamação
de soberania como única alternativa, apesar do intuito de manter o sistema tradicional.

8. O Pacto Colonial, pode ser entendido como um conjunto


de regras, leis e normas que as metrópoles impunham a as
suas colônias durante o período colonial. Estas leis tinham
como objetivo principal fazer com que as colônias só
comprassem e vendessem produtos de sua metrópole.
Conforme representado na imagem ao lado. No Brasil, a
superação do pacto colonial interessava a aristocracia
agrária, classe dominante da colônia. Por quê?
Disponível em: https://brainly.com.br/tarefa/23849051Acesso em 06 de maio de 2021.

9. O movimento Republicano e Abolicionista ganhou força por causa da insistência de D. João VI em


permanecer no Brasil. de 1817, que movimento influenciado pela ideologia do Iluminismo e também foi
incentivado pela econômica da época. Qual era esse movimento?
(A) Revolução Pernambucana.
(B) Revolução francesa.
(C) Revolução do porto.
(D) Revolução baiana.

10. A família real chegou no Brasil durante o Período Napoleônico e após o fim dessa era, no ano de 1815 nos
países da Europa, os portugueses fizeram pressão para que o imperador voltasse para casa. Qual foi a atitude
de D. João VI em relação ao Brasil que desagradou ainda mais os interesses de Portugal?

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Respostas Aula 9
1. Alternativa D. A vinda da Família Real ao Brasil resultou na autonomia da colônia e na garantia da unidade
territorial, em virtude, principalmente, da melhoria dos negócios de latifundiários e comerciantes.
2. Espera-se que os estudantes respondam que:
Um dos fatos que ajudou a desencadear as causas da Independência do Brasil foi a transferência da Corte
Portuguesa para o Brasil. Os portugueses fizeram pressão para que o imperador voltasse para casa. Por esse
motivo, D. João VI transformou o Brasil em um Reino Unido de Portugal e Algarves, deixando de ser um
Brasil Colônia, posição que desacordava com os interesses de Portugal. No Brasil existia dois movimentos
políticos importantes, um era a favor de que houvesse a Revolução Republicana Liberal Abolicionista, o
outro era formado por uma elite agrária muito conservadora. As movimentações se tornavam causas da
Independência do Brasil, colocando a proclamação de soberania como única alternativa, apesar do intuito
de manter o sistema tradicional. A insatisfação com a permanência de D. João VI no Brasil, fizeram com
que os portugueses liderassem a Revolução Liberal do Porto no ano de 1820. Toda a burguesia liberal de
Portugal reivindicava a instauração de uma Monarquia Constitucional, além do retorno da família real e
que o Brasil fosse recolonizado novamente. Entre os fatores que causaram a Independência do
Brasil podemos destacar a crise do sistema colonial, as ideias iluministas e as independências ocorridas na
América Inglesa e na América Espanhola. Além disso, a própria elite agrária brasileira se beneficiaria de
uma separação entre Portugal e Brasil.
3. Espera-se que os estudantes respondam que:
O Era Napoleônica foi o período que ocorreu entre a chegada de Napoleão Bonaparte ao poder no
Consulado, no ano de 1799 e o seu fim, que aconteceu por causa da derrota na Batalha de Waterloo, que
findou com o exílio de Napoleão, na Ilha de Santa Helena, no ano de 1815.É possível ressaltar duas
características importantes para esse período da história mundial, foram eles: a consolidação das instituições
burguesas nos Estados Nacionais e a expansão do Império Napoleônico para outros países da Europa, esse
evento representou uma ameaça ao Antigo Regime Absolutista do continente europeu.
4. Alternativa B - Trata-se de um movimento militar que começou em agosto de 1820, na cidade do Porto, que
fica ao norte de Portugal
5. Esta frase foi pronunciada como resposta do príncipe D. Pedro, quando estava sendo pressionado para que
voltasse a Portugal e ele decide contrariar às ordens das Cortes Portuguesas e permanecer no Brasil. O evento
ficou conhecido como o “dia do fico” e foi considerado um importante passo para o processo de
independência do Brasil.
6. Espera-se que os estudantes respondam que:
Que era porque não mudou a origem das lideranças políticas, o primeiro imperador do Brasil era português,
os ministros, os principais burocratas do governo, os militares e os mercadores também eram de Portugal.
7. No Brasil existia dois movimentos políticos importantes, um era a favor de que houvesse a Revolução
Republicana Liberal Abolicionista, o outro era formado por uma elite agrária muito conservadora. As
movimentações se tornavam causas da Independência do Brasil, colocando a proclamação de soberania como
única alternativa, apesar do intuito de manter o sistema tradicional.
8. Ela via nisso a possibilidade de se ver livre definitivamente dos monopólios metropolitanos e da submissão
aos comerciantes portugueses. E assim ter liberdade de vender os seus produtos e matérias primas para quem
eles quisessem.
9. Alternativa A - A Revolução Pernambucana de 1817, surgiu a favor da República e contra o governo
português. O movimento foi influenciado pela ideologia do Iluminismo e também foi incentivado pela
econômica da época.
10. D. João VI transformou o Brasil em um Reino Unido de Portugal e Algarves, deixando de ser um Brasil
Colônia, posição que desacordava com os interesses de Portugal.
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AULA 10
Objeto de conhecimento: Capitania de Goyaz nos séculos XVIII e XIX.
Habilidade: (GO-EF08HI12-A) Conhecer a economia na Capitania de Goyaz nos séculos XVIII e XIX, com a ocupação
e o surgimento de arraiais, vilas, o posterior declínio da atividade aurífera e a transição para a atividade agrícola e
pecuária.

https://pt.slideshare.net/profrogerio1/histria-de-gois

A História de Goiás iniciou quando o Anhanguera encontrou ouro às margens do Rio Vermelho e fundou
o Arraial de Sant’Anna no século XVIII.
Com o movimento das Bandeiras acentuado no século XVIII, a região do interior do Brasil, mais
conhecido como Sertão ou Hinterland, passou a ser ocupada pelos bandeirantes. As Bandeiras tinham como
principais objetivos tanto a procura de povos indígenas para escravizar quanto a busca por metais preciosos
(ouro, prata).
Na década de 1690 os Bandeirantes conseguiram encontrar ouro na região que posteriormente foi
chamada de Minas Gerais, outra localidade onde o ouro foi explorado, no ano de 1719, foi no povoado de
Cuiabá (capital do atual Mato Grosso), sendo assim, os Bandeirantes logo pensaram no território que se
encontrava entre Minas Gerais e Cuiabá (futuro Goiás). Os Bandeirantes também conseguiram encontrar e
explorar esse valioso metal preciso na região entre as duas minas de ouro.
No ano de 1682, o sertanista (bandeirante) Bartolomeu Bueno organizou uma Bandeira rumo ao sertão
brasileiro; com seu filho de 12 anos de idade rompeu mato adentro e chegou ao interior do Brasil.Com a morte
de Bartolomeu Bueno (tanto a data quanto os motivos da morte do bandeirante são imprecisos), seu filho
Bartolomeu Bueno da Silva tentou refazer a expedição de seu pai cerca de 40 anos depois, em 1722.
O Anhanguera, como ficou conhecido Bartolomeu Bueno da Silva, conseguiu encontrar e explorar ouro
nas margens do Rio Vermelho em 1725. Primeiramente fundou o povoado da Barra e depois o Arraial de
Sant’Anna, com a grande quantidade de ouro que foi extraído das minas, o Arraial, por sua importância
econômica para a Coroa Portuguesa, foi elevado à categoria de Vila, e em meados de 1750 foi denominado de
Vila Boa de Goiás.
Até o ano de 1749, Goiás não existia, o território pertencia à capitania de São Paulo, somente a partir
dessa data que surgiu a capitania de Goiás. Os principais povoados e arraiais surgiram no momento da
mineração, no século XVII, constituíam-se de núcleos urbanos instáveis e irregulares, o primeiro governante
enviado à nova capitania foi Dom Marcos de Noronha (Conde dos Arcos).
A mineração em Goiás teve o seu ápice em 1750, de 1751 a 1770 a extração e exploração do ouro foi
diminuindo drasticamente, do ano de 1770 adiante a mineração entrou em decadência, o que provocou o
abandono de muitos povoados goianos.

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O movimento de Independência do Brasil no século XIX não alterou o quadro social e econômico de
Goiás, alguns grupos oligárquicos se destacaram durante o período imperial e permaneceram no poder até as
primeiras décadas do século XX, como os Bulhões, os Fleury e os Caiado. No ano de 1818, por carta régia de
Dom João VI, a Vila tornou-se Cidade de Goiás.
Após a Mineração, a economia goiana no século XVIII e XIX passou a se dedicar mais às atividades
ligadas à pecuária e agricultura. No século XX, Goiás desenvolveu a agricultura como principal atividade
econômica. Porém, durante as três primeiras décadas desse século Goiás continuou atrelado à política
oligárquica da Primeira República.
A Abolição da escravidão, em 1888, não alterou as condições de trabalho e de moradia dos escravos que
viviam em Goiás. Aliás, a população de Goiás era constituída por uma maioria negra e uma minoria branca.
No século XX, a oligarquia dos Caiado tomou o poder político do Estado até a Revolução de 1930.
Getúlio Vargas, que havia instalado a Revolução, monopolizou o poder e nomeou o interventor Pedro
Ludovico Teixeira, que fazia oposição aos Caiado.
Um dos primeiros atos políticos de Pedro Ludovico foi executar a política de transferência da capital.
Primeiro realizou um levantamento para escolha do local onde seria construída a nova capital, a região
escolhida era próxima à cidade de Campinas (Campininha das Flores). Depois iniciou as obras da construção
da nova capital, Goiânia, em 1933. A capital foi transferida por decreto no ano de 1937, selando o fim de mais
de 200 anos da Cidade de Goiás como capital do Estado.

Imagem: Cidade de Goiás, primeira capital do Estado de Goiás, e Goiânia, construída para ser a nova capital em 1937
Disponível em: < https://brasilescola.uol.com.br/historiab/historia-goias.htm> Acesso em: 22 de mai. 2020.

ATIVIDADES

1. O ano de 1749 marcou o momento em que Goiás deixou de ser uma extensão da Capitania de São Paulo e
passou a ser uma capitania independente, a Capitania de Goiás. Nessa ocasião, o responsável por governar a
Capitania de Goiás foi
A) Bartolomeu Bueno da Silva.
B) Dom Marcos de Noronha (Conde dos Arcos).
C) Pedro Ludovico.
D) Mauro Borges.
2. Observe a imagem:
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O Anhanguera, como ficou conhecido Bartolomeu Bueno
da Silva, conseguiu encontrar e explorar ouro nas margens do
Rio Vermelho em 1725. Fundou o primeiro povoado na
capitania de Goyaz que por sua importância econômica para a
Coroa Portuguesa, foi elevado à categoria de vila.
Marque qual foi o primeiro povoado fundado por
Anhanguera:
A) Povoado de Arraial de Santana que se tornou Vila Boa de
Goiás.
B) Povoado de Arraial d´Ajuda que se tornou de Vila Velha de
Goiás.
C) Povoado de Santa Bárbara que se tornou Vila Bárbara de
Goiás.
D) Povoado de Buenolândia que se tornou Vila Anhanguera.

https://www.preparaenem.com/historia-do-brasil/anhanguera-bandeirante.htm

3. A mineração em Goiás teve o seu ápice em 1750, de 1751 a 1770 a extração e exploração do ouro foi
diminuindo drasticamente, do ano de 1770 adiante a mineração entrou em decadência, o que provocou o
abandono de muitos povoados goianos. Após a decadência da mineração em Goiás, o que movimentou a
encomia da capitania de Goyaz?

4. Quais eram os objetivos das Bandeiras, os movimentos dos bandeirantes pelas capitanias do Brasil?

5. A partir de que ano Goiás passou a existir como capitania e a qual capitania o território goiano pertencia?

6. O movimento de Independência do Brasil no século XIX não alterou o quadro social e econômico de
Goiás, alguns grupos oligárquicos se destacaram durante o período imperial e permaneceram no poder até as
primeiras décadas do século XX, como os:

7. A Abolição da escravidão, em 1888, não alterou as condições de trabalho e de moradia dos escravos que
viviam em Goiás. De acordo com o texto como era constituída a população de Goiás neste período?

8. No século XX, como era o cenário político de Goiás e quais foram as intervenções de Getúlio Vargas na
política goiana?

9. Um dos primeiros atos políticos de Pedro Ludovico foi executar a política de transferência da capital. Sobre
a transferência da capital do Estado, coloque (V) para as alternativas verdadeiras e (F) para as falsas.
a) ( ) Primeiro realizou um levantamento para escolha do local onde seria construída a nova capital.
b) ( ) A região escolhida era próxima à cidade de Trindade.
c) ( ) O início das obras da construção da capital foi em 1943.
d) ( ) A capital foi transferida por decreto no ano de 1947.
e) ( ) A Cidade de Goiás foi a capital do Estado por mais de 200 anos.

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A construção da identidade cultural goiana foi sendo construída historicamente. O povo goiano foi muitas
vezes rotulado, pejorativamente de atrasados, matutos, sertanejos, caipiras e outras coisas mais. Quando você
tiver oportunidade, ouça as músicas que estão disponíveis nos links a seguir:
✓ Quando eu quero mais, eu vou pra GOIÁS!!
https://www.youtube.com/watch?v=fSW9vPs0Riw
✓ Frutos da terra
https://www.youtube.com/watch?v=YEwVnNpsJ-
g&list=PLZXQeP879CVlNRMwWAoEoLA_V5uAXUm6c
✓ Hino de Goiás
https://www.youtube.com/watch?v=nftXu-yXy4c

10. Leia o texto a seguir.

GOIANIDADE

Constituição histórica da identidade cultural do povo goiano


no espaço geográfico que habita – o cerrado
com suas origens, crenças, lutas,
religiosidades, produção artística e seu trabalho.
Ser goiano é
trazer consigo o cultivo do solo,
o fazer do artesão com a fibra e o barro,
a caça e a pesca,
a expressão da dança,
a crença na espiritualidade - a cultura indígena
Somos Goyazes.
É a fé, a religiosidade,
as danças, a música e seus instrumentos,
os folguedos, as festas dos santos,
as cavalhadas, as congadas, as vaquejadas,
a folia de reis, o teatro folclórico,
a arquitetura, os doces – a cultura do branco europeu.
A musicalidade,
a dança aos sons dos tambores,
os cheiros e sabores da comida,
o artesanato de fibras vegetais,
o cultivo das plantas, das frutas,
as lendas e mitos – a cultura quilombola.
Na beira dos córregos e rios, surgiram os povoados,
as vilas, as cidades, as capitais.
A construção da estrada de ferro e de rodovias,
a “Marcha para Oeste”,
os movimentos migratórios,
pessoas de toda parte do mundo.
E de toda essa mistura nasceu o povo goiano,

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da exploração do garimpo, das fazendas,
do cultivo do arroz, da cana de açúcar,
- garapa, cachaça, rapadura,
da criação do gado de leite e de corte,
dos temperos e sabores da culinária, da doceria,
das histórias contadas e cantadas, das cantigas de roda,
dos jogos sonoros, dos jogos de palavras,
das folias, dos tropeiros, das romarias.
O povo goiano traz em sua origem sertaneja o som do berrante,
do carro de boi, o galope do cavalo,
o manejo do gado, o calor do fogão a lenha,
o plantio do solo, o tecer no fiar,
o som da viola, a catira.
Com o tempo...
A exploração do cerrado,
os cuidados com a fauna e a flora...
As matas, chapadas, veredas,
serras, cachoeiras, mananciais,
águas hidrotermais - o ecoturismo.
O desmatamento, o florestamento, o reflorestamento,
o agronegócio, a agroindústria,
as fábricas, as indústrias, as usinas,
o comércio internacional.
Nas rodovias cavalos, carroças,
carros e motocicletas dividem os espaços.
A caminhada ecológica, o rally dos sertões,
as corridas de mountain bike e motocross.
Nas cidades o show sertanejo, a festa de rodeio,
o funk, o rock, o hip hop, a folia, o carnaval
são marcas de identidade.
Nas memórias marcadas...
Pelos causos, contos,
pelas histórias dos escritores,
pela rima dos poetas e poetisas,
pelas pinturas e esculturas dos artistas,
pelas mãos do artesão
e do grafiteiro
A riqueza musical
diversos estilos,
inúmeros compositores
na apresentação das bandas, da orquestra sinfônica,
no tocar dos violeiros, na dupla sertaneja,
no canto de cada intérprete.
Fonte: (GOIÁS, 2017, p. 48) Disponível em: https://cee.go.gov.br/wp-content/uploads/2019/08/Documento-
Curricular-para-Goi%C3%A1s.pdf acesso em: 11 de mai. 2021.

As músicas e o texto eram só para te inspirar. Agora escreva o seu texto sobre a sua visão do que é “ser goiano”.
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Respostas Aula 10

1. Alternativa B - Dom Marcos de Noronha, que também era conhecido pelo seu título de nobre “Conde dos
Arcos”. Até o ano de 1749, Goiás não existia, o território pertencia à capitania de São Paulo, somente a
partir dessa data que surgiu a capitania de Goiás. Os principais povoados e arraiais surgiram no momento
da mineração, no século XVII, constituíam-se de núcleos urbanos instáveis e irregulares, o primeiro
governante enviado à nova capitania foi Dom Marcos de Noronha (Conde dos Arcos).
2. Alternativa A - O Anhanguera, como ficou conhecido Bartolomeu Bueno da Silva, conseguiu encontrar e
explorar ouro nas margens do Rio Vermelho em 1725. Primeiramente fundou o povoado da Barra e depois
o Arraial de Sant’Anna, com a grande quantidade de ouro que foi extraído das minas, o Arraial, por sua
importância econômica para a Coroa Portuguesa, foi elevado à categoria de Vila, e em meados de 1750 foi
denominado de Vila Boa de Goiás.
3. Espera-se que os estudantes respondam que: Após a Mineração, a economia goiana no século XVIII e
XIX passou a se dedicar mais às atividades ligadas à pecuária e agricultura. No século XX, Goiás
desenvolveu a agricultura como principal atividade econômica. Porém, durante as três primeiras décadas
desse século Goiás continuou atrelado à política oligárquica da Primeira República.
4. Espera-se que os estudantes respondam que: As Bandeiras tinham como principais objetivos tanto a
procura de povos indígenas para escravizar quanto a busca por metais preciosos (ouro, prata).
5. Até o ano de 1749, Goiás não existia, o território pertencia à capitania de São Paulo, somente a partir dessa
data que surgiu a capitania de Goiás.
6. O movimento de Independência do Brasil no século XIX não alterou o quadro social e econômico de
Goiás, alguns grupos oligárquicos se destacaram durante o período imperial e permaneceram no poder até
as primeiras décadas do século XX, como os Bulhões, os Fleury e os Caiado.
7. Segundo o texto a população de Goiás era constituída por uma maioria negra e uma minoria branca.
8. Foi um momento de instabilidade política. A oligarquia dos Caiado tomou o poder político do Estado até a
Revolução de 1930. Getúlio Vargas, que havia instalado a Revolução, monopolizou o poder e nomeou o
interventor Pedro Ludovico Teixeira, que fazia oposição aos Caiado.
9. a) V – Primeiro foi feito o levantamento de onde seria construída a capital.
b) F - A região escolhida era próxima à cidade de Campinas (Campininha das Flores).
c) F - O início das obras da construção da capital foi em 1933.
d) F - A capital foi transferida por decreto no ano de 1937.
e) V – A cidade de Goiás foi capital do Estado por mais de 200 anos.
10. Resposta pessoal – Espera-se que o estudante perceba que o mais importante é a sua visão de fazer parte
de uma riqueza cultural como a de Goiás, do que o olhar do outro carregado de estereótipos e preconceitos.

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