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Turma: G
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Índice
1. Introdução................................................................................................................................ 3
1.1.Objectivos.............................................................................................................................. 3
3. Conclusão .............................................................................................................................. 10
4. Bibliografia............................................................................................................................ 11
1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de história das sociedades, este constituído pelo seguinte tema: o
colonialismo e estruturação da África-.
Foi diante desse cenário que os continentes africanos e asiático passaram a fazer parte dos interesses
dos países europeus industrializados. No caso da África, por exemplo, as disputas pelo seu controle
partiram de três nações: Bélgica, Portugal e França. O primeiro passo foi dado pelos belgas, quando
o rei Leopoldo II conseguiu dominar o Congo. Ele foi o responsável pelo assassinato de milhões de
nativos.
Esta Conferência foi uma das mais importantes realizadas na segunda metade do século XIX,
visando, entre outras questões, regular o Direito Internacional Colonial, sendo que na conferência,
entre outros temas, foram discutidos e estabelecidos princípios relativos à navegação de rios
internacionais, a liberdade de comércio ao longo da bacia do Zaire, e também o estabelecimento de
“regras uniformes nas relações internacionais relativamente às ocupações que poderão realizar-se
no futuro nas costas do continente africano”. Adicionalmente, o tráfico de escravos, e a escravatura
no geral constituíram pontos importantes na agenda da conferência.
Estruturalmente, o trabalho tem três partes a saber: primeira de introdução constituído por:
objectivos e metodologia, segunda parte da revisão bibliográfica discussão das questões
relacionadas ao estudo da arte da área da pesquisa e última parte que traz conclusão da pesquisa
bem com as referências bibliográficas dos autores citados ao longo da pesquisa.
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1.1.Objectivos
1.1.1 Geral
1.1.2 Específicos
Segundo Rudio (2015) a metodologia é entendida como sendo “um conjunto de actividades
orientadas para a busca de um determinado conhecimento, a fim de merecer o qualificativo de
científica a pesquisa deve ser feita de modo sistematizado, utilizando para isto método próprio e
técnicas específicas e procurando um conhecimento que se refira a realidade empírica”(p. 9).
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2. Fundamentação teórica
A Conferência de Berlim, proposta pelo Chanceler alemão Otto von Bismarck (1815-1898), foi
uma reunião entre países para dividir o continente africano. Estiveram presentes as nações
imperialistas do século XIX: Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, Dinamarca, Portugal, Espanha,
França, Bélgica, Holanda, Itália, Império Alemão, Suécia, Noruega, Império Austro-Húngaro e
Império Turco-Otomano. Note que alguns países participantes não possuíam colónias na África,
como o império Alemão, Império Turco-Otomano e Estados Unidos. No entanto, cada um deles
tinha interesse em obterem pedaço do território africano ou garantir tratados de comércio.
A Conferência de Berlim foi realizada entre Novembro de 1884 e Fevereiro de 1885, na Alemanha.
Presidida pelo chanceler do Império Alemão Otto von Bismarck, o evento durou três meses e todas
as negociações eram secretas, como era habitual naqueles tempos.
Esta Conferência foi uma das mais importantes realizadas na segunda metade do século XIX,
visando, entre outras questões, regular o Direito Internacional Colonial, sendo que na conferência,
entre outros temas, foram discutidos e estabelecidos princípios relativos à navegação de rios
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internacionais, a liberdade de comércio ao longo da bacia do Zaire, e também o estabelecimento de
“regras uniformes nas relações internacionais relativamente às ocupações que poderão realizar-se
no futuro nas costas do continente africano”. Adicionalmente, o tráfico de escravos, e a escravatura
no geral constituíram pontos importantes na agenda da conferência.
Uma conferência anterior (Conferência geográfica de Bruxelas, em 1876) iniciou o debate sobre a
partição da região do Congo, que foi dividido em três partes: Congo-Léopoldville, que coube aos
belgas; Congo-Brazzaville, atribuída aos franceses; e Angola, que historicamente já pertencia a
Portugal. Todas essas regiões formavam o antigo Reino do Kongo. O principal resultado da
conferência de Berlim foi o estabelecimento de regras oficiais de colonização, mas, além disso, a
conferência gerou uma onda de assinaturas de tratados entre os vários países europeus
A Conferência deve ser encarada como uma etapa de um longo processo de conquista do controle
colonial da África pelas potências europeias, que conheceu diferentes fases de intensidade e que
assumiu o seu momento culminante nas duas últimas décadas do século XIX, e só alcançou maior
solidez ao longo da segunda década do século XX.
Alguns autores amenizam a tese de cunho económico afirmando que, em seu conjunto, o continente
africano foi o que menos recebeu investimento estrangeiro até a Primeira Guerra.
Para Mackenzie (199, p. 63), um desses historiadores, “a partilha da África parece ter emergido de
uma combinação de esperanças exageradas com preocupações excessivas”. Philippe Lamy Para o
avanço da partilha, a elite europeia teve um papel importante, bem como a passagem da primeira
revolução industrial – carvão e ferro – para a segunda – energia eléctrica e aço, propiciando
ambições e condições económicas novas, além do contexto político das disputas entre africanos e
entre europeus
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A assinatura do tratado do Zaire permitiu que a comunidade internacional se opusesse à sua
ratificação. Sobretudo a França, a Alemanha constataram este tratado, pois prejudicava os seus
interesses. Esta contestação levou à realização da Conferencia de Berlim.
As principais potências europeias lançaram-se, nas últimas décadas do século XIX, numa corrida
pela exploração de África, que permanecia, até essa altura, um continente desconhecido e
inexplorado. Essa corrida era feita de forma caótica, mediante a ocupação da linha de costa e o
envio de missões ditas “civilizadoras” pelo interior do continente.
A realização de uma conferência foi sugerida pela Inglaterra e por Portugal como forma de resolver
os problemas e de elaborar uma partilha de África por meio da diplomacia e do consenso entre as
diversas potências envolvidas.
A conferência de Berlim, realizada entre Novembro de 1884 e Fevereiro de 1885, foi convocada
com o objectivo de organizar os projectos de exploração e ocupação do continente africano pelas
grandes potências europeias
Para Devés-Valdés (2008) destaca os objectivos que levaram à realização da Conferencia foram:
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Definição de novos critérios a serem observados futuramente em matéria de ocupação dos
territórios africanos
2.5. Explicar as Consequências da conferência de Berlim;
Para Azevedo (2007 p. 592). A principal consequência, obviamente, foi a divisão do território
africano entre os países integrantes. A liberdade comercial na bacia do Congo e no rio Níger foi
conquistada, bem assim a proibição da escravidão e do tráfico de pessoas.
Trata-se de uma conquista diplomática do Chanceler, que demonstrava, com esta reunião, que o
Império Alemão era tão importante quanto à França e o Reino Unido. Não solucionou, entretanto,
os litígios de fronteiras que eram disputados pelas potências imperialistas na África, levando à
ocorrência da Primeira Guerra Mundial.
A África era considerada a extensão dos países envolvidos na guerra, sendo, portanto, também
envolvida, com os nativos passando a integrar os exércitos nacionais. Foi somente ao fim da
Segunda Guerra Mundial que a configuração do continente africano, elaborada pelas potências
mundiais, chegou ao fim. Após, surgiram diversos movimentos de independência entre os países
africanos
Apesar da pacífica no início, a partilha da África foi alvo de desentendimentos entre os países
europeus, e assim, tornou-se uma das causas relacionadas ao início da Primeira Guerra Mundial
(1914 – 1918). Enquanto França e Inglaterra garantiram um vasto território, repleto de matéria-
prima para exploração, Alemanha e Itália amargaram pequenas áreas, sem muito o que extrair para
gerar lucros.
Por estes, e outros motivos, como o sentimento nacionalista de muitos países e o acirramento da
disputa pelo mercado, formaram-se os dois blocos que protagonizaram a guerra.
De um lado, a Tríplice Aliança (Itália, Alemanha e Áustria), de outro, a Tríplice Entente (França,
Rússia e Inglaterra). A África, que por sua vez, estava repleta de colónias desse país, se viu em
meio às disputas, inclusive, com integração entre nativos e exércitos nacionais nas frontes de
batalha. Ao final dos conflitos, França e seus aliados saíram vencedores, assim, a divisão da África
nos moldes da Conferência de Berlim, durou até o final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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A partir daí, os movimentos de independência começaram a ganhar espaço, reconfigurando todo
território.
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3. Conclusão
Importa esclarecer que essa região esteve sob controlo otomano até final da Primeira Guerra, o que
dificultava a acção dos agentes económicos. Até o final do século XIX, os militares franceses
trataram directamente com os chefes locais. Entre os britânicos, vão primeiro os comerciantes,
depois a Coroa para socorrer os primeiros. Leopold II passou directivas gerais a Stanley para
assinar tratados com os régulos das margens do Congo.
Foi diante desse cenário que os continentes africanos e asiático passaram a fazer parte dos interesses
dos países europeus industrializados. No caso da África, por exemplo, as disputas pelo seu controle
partiram de três nações: Bélgica, Portugal e França. O primeiro passo foi dado pelos belgas, quando
o rei Leopoldo II conseguiu dominar o Congo. Ele foi o responsável pelo assassinato de milhões de
nativos.
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4. Bibliografia
Marconi, M. & Lakatos E. M. (2013). Metodológica do trabalho cientifico. (7ª ed.). São Paulo:
Atlas
Magnoli, D. (2008). História da Paz. São Paulo: Editora Contexto, p 448. Isbn 85-7244-396-7-32
Azevedo, G. & Seriacopi, R. (2007). A Conferência de Berlim. Todo Estudo.Editora Ática, São
Paulo-SP, 1ª edição., 592 p.
Boahen, A. Adu [coord.] (1991). História geral da África sob dominação colonial. Vol. VII. 1880 –
1935. São Paulo: Ática/ Unesco.
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